POV Rosalie
Depois de termos passado a noite em Mystic Falls, porque Elena, Bonnie, Stefan, Damon e os lobos precisavam dormir, finalmente estávamos a caminho de Forks. Passar a noite na casa dos Salvatore fez-me pensar nos bons e nos maus momentos que passei lá. Eu precisava de me acertar com Damon! Só que parece que ele anda me ignorando.
Agora no carro com Edward, Carlisle e Jasper, eu pensava na reação de Júnior quando me visse. Será que ele vai ficar feliz por me ver? Ou vai odiar-me por ter abandonado ele?
Edward: Ele não vai odiar você Rosalie, pare com esses pensamentos ridículos.
Rosalie: Pare de ler meus pensamentos, idiota.
Carlisle: A paz era muito boa pra ser verdade. Crianças, será que vocês podem se comportar?
Bufei. Jasper que estava ao meu lado no banco de trás, apoio a minha cabeça no ombro dele. Como eu adoro Jasper! Ele sempre me faz sentir melhor. Viu Edward, você deveria ser mais como Jasper.
Edward bufou, juntamente com Carlisle que percebeu que mesmo em silêncio nós continuávamos discutindo.
Então Carlisle entrou na nossa floresta, enquanto que o carro com os lobos mudou de direcção, indo para La Push.
Comecei a ficar mais nervosa. O momento estava chegando. Eu ia rever o meu filhinho, o meu amado filho.
Carlisle e Stefan estacionaram ao pé da nossa mansão. Sai do carro, mas encostei-me nele, sem coragem para entrar em casa. Lá dentro podia-se ouvir alguns corações, mas havia um que destacava, um pequenino, o do meu filho Carlisle.
Foi então que ele apareceu em pijamas, correndo na minha direcção e eu também corri até ele, em uma velocidade humana. Agarrei-o no meu colo e abracei-o com cuidado para não o machucar. Júnior chorava no meu colo, e eu também chorava, lágrimas que teimavam em não cair.
Júnior: Mãe…
Mãe… Aquela palavra era música para os meus ouvidos.
Rosalie: Filho…
Júnior: Nunca mais faça isso mãe. Nunca mais me deixe sozinho.
Rosalie: Eu prometo que nunca mais deixo você sozinho.
Esme: E além do mais, você não estava sozinho, estava com agente.
Desviei meu olhar de Júnior e olhei para minha mãe Esme. Júnior saiu do meu colo e correu em direcção a Damon.
Júnior: Damon pegou em Júnior como eu tinha pegado e despenteou os cabelos dele.
Damon: E aí campeão?
Abracei Esme. Era um abraço tão maternal, que eu sentia-me tão confortável. Esme, que também “chorava”, desfez o nosso abraço e beijou minha testa.
Alice: ÀÀÀÀÀÀÀÀÀ!
Alice correu até mim para me abraçar e nós as duas caímos no chão. A fadinha é baixinha, mas é fortinha.
Rosalie: Alice!
Alice: Eu tinha tantas saudades suas.
Rosalie: E é preciso me atira no chão?
Alice: Não se faça de forte, que eu sei que você estava cheiinha de saudades minhas.
Lá isso era verdade. Essa maluca por moda faz-me muita falta, e eu amo muito ela. Abracei-a com fiz com Esme. Que abraço bom esse!
Depois de receber um abraço de todos, fiquei observando Júnior ainda no colo de Damon. Era uma imagem do paraíso.
Cheguei perto deles e beijei a testa de Júnior.
Júnior: Nunca mais sima por favor. Vocês são os meus pais, eu não posso ficar sem vocês.
Olhei Damon assustada. Ele disse que Damon era pai dele. Damon ficou desconfortável e passou Júnior para o meu colo.
Damon: Vou ver se Elena precisa de alguma coisa.
Olhei Damon afastando-se e senti-me mal. Eu o amo tanto, mas ele não me quer.
Júnior: E que tal você me fazer o café da manhã, enquanto me conta o que se passou.
Rosalie: Claro filho, vamos.
POV Damon
Pai, eu? Fiquei desconfortável com a conversa de Júnior, que tive que inventar uma desculpa para me escapulir. Acho que Rose percebeu o meu desconforto, mas não disse nada.
Pai... Tenho 165 anos, e nuncatinha pensado em ter filhos. Nunca! E agora Júnior diz isso...
Além de não saber como vou conversar com Rose, agora vou ter dificuldades em falar com Júnior? Eu não posso fazer ele sofrer, já basta o que estou fazendo com Rosalie.
Quem, algum dia, diria que a minha vida iria dar uma volta tão grande?
POV Rosalie
Acabei de fazer a comida pra Júnior e sentei-me na mesa com ele.
Júnior: Tem a certeza que não quer comer?
Rosalie: Sim tenho filho, eu já comi.
É tão engraçado ver Júnior comendo. É tão inocente.
Júnior: Então mãe, vai me contar o porquê de você, Elena e Damon terem fugido?
Eu não posso contar a verdade a meu filho. Mas eu também não posso mentir pra ele. Que tipo de mãe seria se mentisse ao meu próprio filho?
Rosalie: Júnior, eu não posso contar pra você o que aconteceu. Eu prometo que quando você for mais velho, eu contarei tudo pra você. Por favor filho, compreenda.
Júnior: Se você diz que vai me contar no futuro, ok. Só não me deixe outra vez.
Rosalie: Claro filho.
Carlisle: apareceu na cozinha e eu dirigi-me até ele. Falei pra Carlisle sussurrando, porque não queria que Júnior ouvisse.
Rosalie: Preciso caçar.
Carlisle: Todos nós caçamos antes de ir para Mystic Falls, mes eu vou com você, não vou deixar você ir sozinha.
Rosalie: Eu também caçei ontem, só que estive próxima de sangue humano e não me quero descontrolar.
Carlisle: Como assim?
Rosalie: Klaus queria que eu me alimentasse de sangue humano, e então levou uma menina com os pulsos cortados para o quarto que eu estava. Fiquei horas resistindo ao sangue dela. Klaus viu que estava deseperada e deu-me dois cervos.
Carlisle: Filha, você resistiu horas ao sangue humano? Estou tão orgulhoso, você é uma recém- criada e consegui controlar-se. Isso é espantoso!Acho que nem eu conseguiria aguentar tanto tempo quando era recém criado. Eu já tinha ficado espantado quando você vingou-se lá do King e dos amigos, e ter resistido ao sangue deles. Mas agora... Me sinto o pai mais orgulhoso do mundo.
Rosalie: Mas não fique muito feliz pai. A menina mesmo assim morreu, Klaus matou ela.
Carlisle abraçou-me confortando-me.
Rosalie: E quanto à caçada posso muito bem ir sozinha. Prefiro que fiquem com Júnior.
Damon: Na verdade, eu vou caçar com você, por isso não precisa se preocupar Carlisle.
Sorri para Damon, satisfeita com a sua atitude.
Rosalie: Desde quando você caça?
Damon: Desde hoje. Vou experimentar, e se gostar fico por essa dieta.
Voltei para a mesa e sentei-me na cadeira ao lado de Júnior.
Rosalie: Júnior, eu e Damon precisamos sair.
Júnior olhou-me assutado e abraçou-me.
Júnior: Eu não quero.
Desfiz-me do abraço de Júnior. Eu tinha que sair por ele, se eu não caçasse, podia-o atacar.
Damon: Campeão, tenha calma que eu tomo cuidado com sua mãe.
Rosalie: Mamãe não vai demorar muito filho. E você nã vai ficar sozinho, tem muita gente nessa casa.
Júnior: Tá, mas volte logo.
Beijei a bochecha de meu filho, e depois a de meu pai e sai com Damon.
Corri com Damon na nossa velocidade vampiresca até ao riacho. Quando chegamos lá, sentei-me perto de uma árvore.
Damon: Então, não ia caçar?
Rosalie: Eu irei caçar sim. Mas sente-se aqui um pouco.
Damon o fez, e eu deitei a minha cabeça nas pernas dela.
Rosalie: Desde quando você caça?
Damon: Só vou eperimentar uma vez. Ainda vou continuar com as bolsas de sangue. Fico mais forte para proteger você.
Rosalie: Então vamos.
Damon: Só se for agora.
Levantei-me e fechei os olhos. Concentrei-me num som de qualquer animal. Ouvi um cervo e corri até ele agarrando-o.
Rosalie: Damon!
Damon apareceu e ajoelhou-se a mim e ao cervo.
Rosalie: Este é todo seu. Sirva-se.
Ele pareceu desconfiado, mas logo provou o cervo. Fez uma cara de desaprovação, e eu ri da careta dele.
Damon: Isto é horrível. Do que está rindo?
Rosalie: A sua cara ficou hilária.
Bebi o resto do sangue do cervo, o que me deixou saciada.
Damon fez outra careta.
Damon: Não sei com vocês conseguem. Isso é horrível.
Damon correu até ao riacho para beber àgua, e eu corri por detrás dele e atirei-o para dentro do riacho.
Ri com aminha atitude e ele olhou-me indignado.
Damon: Rose!?
Rosalie: Peço desculpa, não resisti.
Damon: Pelo menos me ajude a sair daqui.
Damon estendeu-me a mão, e quando fui puxar ele, ele puxou-me, e eu caí dentro do riacho.
Rosalie: Damon!
Damon: Me vinguei!
Começamos a brincar como duas crianças, que nem demos pelo tempo passar. Realmente, era muito bom passar o resto do dia ali com Damon, mas eu precisava de ir pra casa ter com Júnior.
Rosalie: Precisamos ir. Júnior pode ficar preocupado.
Quando ia a sair do riacho, Damon agarrou meu pulso e olhou-me nos olhos. Perdi-me completamente quando olhei naqueles lindos olhos azuis.
Damon: Quero que saiba que eu adorei este dia.
Rosalie: Eu também.
Saímos do riacho e corremos em direção a casa. Esme e Júnior esperavam-nos.
Júnior: Porque vocês estão molhados?
Damon: Caímos no riacho.
Alice também apareceu. Sorri ao ver a minha menina.
Alice: Rose, venha ao quarto, preciso mostrar uma coisa a você.
Júnior: Quando é que eu vou ter minha mãe só pra mim.
Ri com o comentário dele. O meu menino é tão lindo!
Alice: Logo, logo lindo. Só preciso de uns minutos de atenção de sua mãe.
Segui Alice até ao seu quarto.
Rosalie: O que você quer?
Alice: Que me conte!
Rosalie: A experiência com Klaus? Não sei por onde começar, foi horrível…
Alice: Não é isso que eu quero saber. Eu quero que me conte outra coisa.
Rosalie: Contar o quê?
Alice: Não se faça de desentendida. Aconteceu alguma coisa entre você e Damon?
Rosalie: Porque diz isso?
Alice: Porque eu não vi nada. E porque foram “caçar” juntos.
Quando disse caçar, utilizou os dedos para fazer aspas.
Rosalie: Nós realmente fomos caçar. Só que Damon não gostou. Eu cacei um cervo.
Alice: E caçou mais alguma coisa?
Rosalie: Alice!
Alice: Rosalie! Eu apenas quero que me conte o que se passou entre você e Damon.
Rosalie: Nada.
Alice: E porque vocês chegaram todos molhados em casa.
Rosalie: Quer acredite, quer não acredite, eu e Damon estivemos brincando. Alice, eu tomei uma decisão. Não vou tomar nenhuma atitude, vou esperar que Damon tome a sua própria decisã, sem nenhuma interferência da minha parte.
Alice: Rosalie isso pode demorar muito.
Rosalie: Não me importo. Tenho a eternidade para esperar por Damon.
POV Klaus
Meus capangas tinha encontrado o primeiro lobisomem. Esse ia ser meu cobaia, e comprovar se realmente a lenda é verdadeira.
Richard: Chefe, foi díficil encontrar um lobo. Mas encontramos Ryan e injetamo-lhe wolfsbane.
Klaus: Bom trabalho.
Richard e Oliver amarraram Ryan, e eu esperei ele acordar.
Demorou muito tempo, para Ryan dar sinal de vida. Ele acordou confuso, sem saber o que se passava e começou a lutar para se solra das correntes.
Klaus: Oi Ryan.
Ryan: Quem é você? O que é que eu estou fazendo aqui?
Klaus: Tenha calma Ryan. GLORIA!
Chamei Gloria, e não demorou muito até ela aparecer.
Klaus: Pode trazer alguma coisa para o nosso convidado beber?
Gloria: Claro Klaus.
Gloria saiu da sala, de onde, eu e Ryan nos encontrávamos, mas logo voltou com um copo com o sangue de Elena. Entregou-me o copo, e saiu da sala.
Ryan: O que é isso? Eu não quero isso.
Klaus: Porque não quer?
Ryan: Porque eu não sei o que é isso.
Klaus: Mas isso é pra seu bem meu caro.
Cheguei perto de Ryan e olhei-o nos olhos.
Kluas: Ryan você vai beber este sangue até à última boca.
Levei o copo até à sua boca, e ele bebeu o sangue todo.
Klaus: Lindo menino. Só espero que resulte.
Ao dizer isto, parti o pescoço dele.
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Fiquei esperando Ryan acordar. Já se tinham passado horas, e eu já estava ficando sem esperanças.
Foi então que Ryan acordou revoltado. Fez uma enorme força, que rebentou as correntes.
Ryan: O que você fez comigo?
Klaus: Pelo que sei, você é um híbrido, e você nunca maisprecisará se transformar se não quiser.
Ryan: Quer dizer que eu não preciso de passar mais pela dor da transformação na noite de lua cheia?
Klaus: Sim.
Ryan: Então me diga no que eu posso ser útil pra você? Tenho uma dívida pra consigo.
Brilhante! Além de poder criar híbrios, eles são fiéis a mim.
Klaus: Ryan, por enquanto não quero que faça nada. Apenas venha comigo tomar alguma coisa.
POV Leah
Eu e Seth estávamos indo em direção à casa dos Cullen. Eu finalmente havia me decidido, e então iria contar sobre o impriting pra Rosalie e para a família Cullen.
Seth: Nervosa?
Leah: Sim. Imagine que algum dos sanguessugas, quer dizer Cullens me ataca.
Seth: É por isso que tou indo com você. Mas não se preocupe, que os Cullen são do bem.
Finalmente havíamos chegado à mansão dos Cullen. O meu coração começou a bater mais rapidamente que o normal. Seth percebeu e acalmou-me.
Carlisle apareceu na porta de entrada, mesmo antes de termos tocado, o que aumentou o meu nervosismo. Será que eles já sabiam do impriting?
Carlisle: Entrem por favor.
Entramos, e na sala de estar estava num sofá Esme, Jasper e Alice, atrás deles estava Edward e em outro sofá estavam Rosalie e Damon que brincavam com Júnior. Sorri ao ver o meu menino.
Carlisle posicionou-se ao lado de Edward, que me olhava estranho. Todos, sem exceção, deram as boas vindas a mim e a Seth.
Carlisle: Quero agradecer em nome de toda a minha família, o que vocês e os outros lobos fizeram pela nossa família. Estamos muito gratos por isso.
Ótimo! Carlisle sendo super bacana com agente, e eu chego aqui pra contar que tive um impriting pelo neto dele. Boa Leah! Edward olhou-me aterrorizado. Ups, esqueci-me do leitor de mentes.
Edward: Júnior, que tal vir com o tio. Vou tocar piano.
Júnior: Que bom tio, eu vou sim com você.
Edward saiu da sala com Júnior no colo. Não pude deixar de sorrir por ver a felicidade de Júnior.
Seth tocou meu ombro, fazendo sinal pra mim prosseguir.
Respirei fundo e finalmente ganhei coragem.
Leah: Bom, o que eu tenho pra dizer pode não ser a melhor notícia que vocês já tiveram, mas foi uma coisa que aconteceu. Eu… eu tive um impriting por Júnior.
Rosalie: O quê? E você ainda diz isso com a maior carade pau? Eu vou matar você cachorra.