O Único Amor de Alice escrita por LaisaMiranda


Capítulo 14
Capítulo 13 - Desejos




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– Jasper, onde está me levando?

Ele parou passando uma das mãos por seus cabelos, nervoso. Deslizou a outra mão até a dela. Ele sorriu e apertou-a.

– Aqui está bom.

O lugar era meio isolado, não era tão pequeno, havia uma porta fechada mais à frente que parecia um quartinho de guardar coisas usadas, havia também um telhado por cima. Pelo menos os protegeriam da chuva. De onde estavam, não podiam ver a vista da festa, mas ainda escutavam a música.

– Porque me trouxe tão longe? - Jasper a olhou dos pés a cabeça, depois voltou a fitá-la.

– Você quer que todos vejam agente jogando?

– O que é? - perguntou Alice sem responder a pergunta dele.

– Eu não vou falar ainda.

Alice ficou sem entender. Porque ele a troxera tão longe?

– Eu estou começando a me arrepender de ter aceitado isso - disse olhando desconfiada, de baixo para cima.

– Calma, Alice. Relaxa.

– Como eu vou relaxar se você não me diz o que é? E o que eu vou ganhar com isso?

– Se você vencer. Pode escolher o que quiser.

– O que eu quiser? - perguntou ela, ainda mais desconfiada.

– É - Jasper abriu um sorriso radiante - É, claro. Se você vencer.

– E se eu perder? - Alice ficou preocupada com essa parte. Jasper estava aprontando alguma.

– Aí - ele deu uma pausa e depois falou - Você vai ter que me dar um beijo.

É claro. Um beijo. Alice sabia que ele estava armando.

Ela bufou.

– Jasper, eu não vou te beijar. Como pode me pedir isso? Eu pensei... Que agente tinha resolvido as coisas.

– Alice, eu só estou te pedindo um beijo.

Jasper estava inconformado como se estivesse pedindo algo tão facíl como pular no lago com a roupa do corpo nessa hora da noite.

– Não. Isso não. Pede outra coisa.

– Só um beijo, Alis. É só isso que eu te peço.

Ela não sabia o que fazer. Mas beijá-lo não dava. Era um risco muito grande a essa altura do campionato.

Alice respirou fundo.

– Você está tão certa que vai perder? Porque eu só estou pedindo isso se você não ganhar.

Alice nem sabia o que era ainda e Jasper já estava cheio de joguinhos. Ela já estava ficando irritada.

– Jasper, fala logo o que é, caramba.

– Então você aceita? - perguntou entusiasmado.

Ela não tinha certeza ainda. Mas Jasper estava lhe botando muita pressão. E se fosse só um jogo mesmo, e se ele não estivesse armando nada como ela pensava? Alice decidiu aceitar de uma vez.

– Tá bom.

Jasper sorriu satisfeito com a resposta. E depois disse:

– Está pronta?

– Sim - mentiu Alice. Não era o que ela teria dito.

Jasper soltou a mão dela. Alice olhou para as mãos dele, mas não viu nada. Ficou confusa.

– Jazz...

Antes que pudesse continuar Jasper deu um passo para frente, e outro. Alice olhou para ele sem entender. Quando percebeu estava contra parede.

Jasper continuou se aproximando. Ele se inclinou na direção dela. Alice não se mexeu. Ele pois as duas mãos na parede, fechando-a. Seus lábios estavam a centímetros do dela, só que ele não a beijou. Os dois se entreolharam por um segundo.

Alice não achava sua voz. Não saia. Só conseguia olhar para os olhos dele e para sua boca que estava muito próxima.

– O jogo é esse - começou ele sussurrando. Alice sentiu seu hálito quente - Se você resistir e não me beijar. Você ganha. Se não? Bom aí você já vai ter me dado o beijo mesmo.

Jasper riu baixo.

– Jasper isso não tem... Graça - Alice conseguiu dizer por fim.

Os olhos dele estavam escuros de desejo.

– Você quis jogar...

– Mas eu não sabia o que era.

– Agora sabe - ele deu aquele sorriso torto de novo.

– Sai, Jasper! Para com isso!

Alice tentou fugir mas não conseguiu. Jasper lhe empurrou para trás, até que encostasse na parede de novo. Pôs as mãos na cintura dela e a apertou ainda mais. Ele tinha chegado mais perto do que nunca agora.

Alice respirava alto. Jasper estava com a respiração lenta e profunda.

– Por que você está fazendo isso? A gente estava indo tão bem.

– Desculpa. Mas eu preciso disso, Alice. Será que você não percebe? Eu preciso de você - Jasper falava cada palavra devagar. Ele se aproximou mais. Alice continuou quieta, encarando-o atentamente. Mas sua vontade era de se jogar no braços dele - Eu quero você.

Enquanto ele falava Alice fechou seus olhos. Desejou imediatamente voltar no tempo. Por toda a eterninda, cada vez que este momento se repetisse, ficaria muda, calada. Não aceitaria. "Mas que droga! Por que eu nunca consigo ficar de boca fechada?"

Ela abriu seus olhos e encontrou os dele também abertos, fitando seu rosto.

– Se você queria tanto me beijar, então por que não pediu? Por que fingiu e me fez pensar que queria que voltassemos a ser apenas amigos?

– Porque eu sabia que você não aceitaria. Alice, eu te conheço.

– Jasper, isso não se faz.

– Eu não estou fazendo nada de errado. E eu sei... Que você também me quer.

Então era isso? Ele queria provar que Alice não conseguiria resistir a ele, que ela não conseguiria ficar sem ele. Pelo menos não com essa pressão toda sobre ela. Mas Alice era forte e ia provar isso.

– Se é um jogo de resitência, então tem que ter um limite para acabar - disse Alice fingindo entrar no joguinho.

– Você quer um limite? Está bem. Quando a festa terminar.

– O quê? - Alice gritou e quase se aproximou onde não devia. Jasper sorriu e ela voltou com a cabeça para trás. Continuou mais calma - Isso vai demorar horas.

– Você pediu um limite. Não pode ser fácil.

Facíl? Aquilo não estava sendo nem um pouquinho fácil. Na verdade, Alice estava tendo que ser muito forte, para não beijá-lo e acabar de uma vez com isso. Mas não podia. Tinha que resistir e provar para Jasper que conseguiria viver sem ele.

Alice não disse nada. Achou melhor ficar calada.


♪ Você pode procurar em todo o mundo para encontrar o amor verdadeiro
Procurando em todos os lugares errados
Quando todo esse tempo você esteve cego para o amor
Está plantado bem à sua frente...


Jasper cantava a música deles no pé do ouvido dela. Alice fechou os olhos "Não posso me arriscar outra vez" ela tentava plantar isso na sua cabeça.

Alice estava presa entre ele e a parede, seu coração acelerava à medida que ela tomava mais consciência do seu corpo e do seu perfume masculino que se desprendia da sua pele.

Jasper parou de cantar no seu ouvido e olhou para ela. Alice teve a impressão que o lugar ficara menor.

– Me beija - sussurrou Jasper.

– Cala a boca. Você não pode me incentivar, esqueceu? Faz parte do jogo - disse tentando parecer a mesma de sempre. Alice tentou se concentrar no jogo idiota.

Jasper ainda a olhava com desejos nos olhos.

Decididamente estava envergonhada por Jasper ainda saber do seu interesse por ele. Isso a colocava numa posição desconfortável de presa fácil.

Ele não falou mais nada. Então ficaram em silêncio por alguns minutos. Alice conseguiu escutar os pingos da chuva, já estava chovendo. Aquela anquietude toda fazia ficar mais dificil de resistir a Jasper, então ela decidiu falar:

– E a loura? Aposto que ela ficaria felicissima se estive no meu lugar.

Jasper olhou sem entender.

– Que loura? Do que você está falando?

– Ah, você nem lembra mais dela?

Ele parecia confuso.

– Você está tentando me distrair, Alice?

– Você parecia bem a vontade com ela ontem.

– Ah, tá! - disse ele se lembrando, depois de uma pausa - Primeiro, eu nem sei o nome dela. Segundo, ela era uma oferecida, não curto esse tipo de menina. E terceiro, ela que estava se jogando em cima de mim.

– Mas você parecia estar gostando, não tirava o sorriso do rosto.

– Estava com ciúmes, Alice? - perguntou ele, com um sorriso muito sedutor.

– Não! - afirmou em falso.

– Sei... - insinuou

– Vai se ferrar, Jasper.

Ele riu.

– Você mais do que ninguém deveria saber que eu prefiro as morenas. Alias você está linda nesse vestido - Jasper apertou sua cintura novamente,sabendo exatamente onde apertar, fazendo ela morder o lábio inferior enquanto fechava os olhos por um segundo. Sentindo que sua resistência começava a ceder.

Alice estava começando a ficar com raiva, irritada sentindo ódio de Jasper. Mas pelo menos assim seria mais fácil de segurar a vontande. Mas por outro lado isso era ruim, porque ele ficava ainda mais satisfeito com que estava fazendo.

– Você pode tentar resistir, tentar se esconder do meu beijo - Jasper foi se aproximando, encostando seu rosto tão perto do dela, mais do que já estava - Mas você sabe que não há como fugir. Não importa o que você pense, não irá demorar muito até que você esteja em meus braços. Eu a terei no fim, sabe disso.

Pronto, ela já estava hipnotizada, seduzida de novo. Agora só bastava um sorriso, só um daqueles sorrisos cínicos para ela cair de novo na armadilha.

– Se você acha que não vai ceder. Bem, apenas espere.

Alice fitava os seus lábios, Jasper não conseguia parar de sorrir. Por fim conseguiu desviar o olhar da sua boca e olhar para ele. Jasper estava satisfeito por conseguir o que queria.

Sem pensar, sem saber por quê, a voz dela saiu firme, como se soubesse o que estava dizendo.

– Eu acho que você vai ficar na vontade, de novo – Alice riu. Mais logo parou quando viu que tinha falado a coisa errada no momento errado.

– É o que você acha? Alice no seu olhar eu posso ver que você esta se segurando para não me agarrar - agora foi a vez dele rir.

Fugir da situação era a única coisa que ela poderia fazer, mesmo sabendo que seria um jogo perigoso. Os dois estavam sozinhos. Jasper já sabia dos sentimentos dela por ele.

Ela sorriu levemente enquanto sentia o sangue voltar a seu rosto. A insegurança a dominava, estava ansiosa para sentir seu gosto novamente, não conseguiria resistir por mais tempo.

Não queria fazer isso, mas não havia outra forma, quanto mais perto ele ficava mais dificil era se livrar dessa obsseção. Percebeu que Jasper também se segurava, mas ele queria vê-la implorando por ele. Mas quem seria o primeiro a ceder então? Alice decidiu entrar no joguinho. Mas não no mesmo jogo.

Ela ficou em silêncio por um bom tempo, decidindo como ia fazer aquilo.

Jasper tinha voltado a colocar suas mãos na parede. O que facilitou o plano de Alice.

– Alice quer falar alguma coisa. Você está me enlouquecendo - Jasper a observava atentamente, parecia ansioso.

– Pensei que você preferisse que eu não falasse - ela falou baixinho perto do ouvido dele. Tentou falar num jeito sedutor.

Alice sentiu Jasper tremer. Sorriu sem deixar ele ver. Seu plano estava funcionando.

Jasper começou a destribuir beijos pelo seu pescoço. Alice tinha que agir rápido, sem erros. Tentando controlar a vontade de tê-lo, respirou fundo, Jasper foi afrouxando os braços da parede.

Era a hora.

Alice afastou Jasper fitando-o, sorriu debilmente o empurrando e saiu correndo. Não demorou muito até seu vestido estar todo encharcado com a água da chuva, Jasper vinha correndo na direção dela logo atrás não muito diferente. Ambos estavam completamente molhados.

Alice escorregou na grama molhada e caiu no chão, certamente quebrara o salto. Jasper pulou em cima dela, ficando enclinado sobre ela sem tocá-la de fato. Os dois riam sem parar. Ele tentou sentar sobre seu quadril, mas Alice se debatia. Quando enfim conseguiu, colocou as mãos sobre seus braços e ombros a deixando imóvel.

Ela corou assim que percebeu a posição que eles estavam, percebeu que ele estava em cima dela por tempo demais.

– Olha o que você fez? Agora a gente está todo molhado - Jasper ainda ria.

– Eu disse que ia chover - foi a única coisa que ela conseguiu dizer.

Jasper parou de rir fitando-a sério. Alice também parou. Ele se aproximou e Alice o empurrou.

– Sai, Jasper!

– Você perdeu!

– Como? Eu não te beijei.

Jasper sorriu malicioso. E ficou pensativo.

– Você estava me seduzindo?

Alice riu.

– Funcionou?

– Muito - Jasper aproximou-se novamente - Poderia fazer isso mais vezes.

– Não se atreva! - gritou Alice - Jasper! Eu estou toda encharcada.

– Se você não percebeu eu não estou muito diferente de você - ele fez um gesto com a cabeça indicando o corpo dele também molhado, voltou a fita-la e sorriu - Foi você quem saiu correndo, esqueceu?

Alice foi apertada contra o corpo gelado e úmido dele.

– Jasper é serio! Eu estou congelando.

Ele olhou para ela e viu que Alice não estava mentindo. Pôs-se de pé e esticou a mão puxando-a fazendo-a se levantar também.

Notou que não era só ela que estava ensopada, os cabelos de Jasper pingavam, e a chuva ainda caia sem parar. A roupa dele estava coloca ao seu corpo. Ela realmente tentou prestar atenção em outra coisa que não fosse seu corpo molhado. Mas ficava dificil, Jasper parecia um modelo de comercial na chuva.

Ele passou a mão no rosto dela. O queixo de Alice tremeu, ela sentiu um arrepio com seu toque. A mão dele estava gelada. Jasper se aproximou mais uma vez, só que não a beijou. Ficou olhando em seus olhos.

Ela não conseguia se mexer nem virar o rosto. E desta vez Alice sabia da simples atração desenfreada que havia entre os dois. Era inútil negar isso, seu corpo reagia ao dele. Ela podia sentir a respiração de Jasper nos próprios lábios. De tão proximo que ele estava.

Alice não fez nada, só fechou os olhos e sentiu a boca dele pousar na dela.

Jasper tomou seus lábios e desta vez ela não o impediu, não poderia. Ficar todo aquele tempo aguentando aumentara mais a sua vontande. Ela não queria, ela precisava de um beijo. Somente um beijo.

Então correspondeu.

Não havia mais jogos. Só o beijo, quente, molhado com o gosto da chuva. Ele a puxou para mais perto o que a fez sentir um calafrio de prazer que atravessou todo seu corpo.

Alice não sentia mais frio, ao contrário, sentia calor - muito calor. Como se estivesse um dia lindo, quente como o da véspera, ou até mesmo o de mais cedo. Ele também não parecia se incomodar com os pingos que caiam e ensopavam suas roupas colocadas. Jasper aproveitava cada segundo como se fosse o último. As vezes achasse que a qualquer momento ela poderia interromper o beijo, como fizera muitas vezes, mas Alice não iria parar, só se ele o fizesse primeiro.

Os braços de Jasper a envolveram, segurando-a com uma intensidade que só á fez querer mergulhar mais profundamente nele. Ele chupou um pouco da chuva no seu lábio inferior e Alice sentiu seu sorriso contra o dela.

– Fica comigo - murmurou ele em seus lábios.

Jasper voltou a beijá-la, ele tentou aprofundar o beijo. Mil coisas passavam pela sua cabeça no intenso espaço de tempo entre o beijo. Ela questionava: Até que ponto a amizade é diferente do amor? Em que momento um se trasforma no outro? Pode uma pessoa, por medo de perder a amizade da outra, abdicar de tudo, até de seu amor?

– Eu preciso ir para meu quarto - afirmou Alice, conseguindo um tempo para respirar.

– Eu vou com você.

– Não! Jasper, eu sei o caminho.

– Eu vou com você - repitiu ele decidido depois encostou seus lábios nos dela. Alice lhe beijou com vontade, seria o último, ela tinha que parar. Com seu entusiasmo Jasper pensou que ela tivesse mudado de idéia. Alice afastou-se.

– Você sabe que não é assim... Tão fácil.

– Eu te conheço, você me conhece. Isso é tudo que importa - Ele se aproximou de novo, Alice o empurrou.

– Jasper! Não! - ela baixou a cabeça, não queria olhar para ele - Não posso desejar-lhe mais.

– Então é isso - isso não foi uma pergunta - Agora eu entendo, porque você não quer voltar atrás. Eu estou sofrendo o mesmo que você ou até muito mais - ele pegou seu queixo e puxou, de modo que os seus rostos ficassem próximos de novo - Eu sei que não posso apagar o que eu fiz. Eu sei que te decepcionei. Mas não é mais assim agora.

Ele suspirou e depois continuou:

– Você e eu estamos ligados. Nossa atração é inegável. Deixe-me ser o amor de sua vida.

Alice respirou fundo. Ver Jasper falando essas coisas não ajudava muito.

– Dessa vez é diferente.

– Não precisa ser. Eu te amo - ele deu uma pausa - Agora estou pedindo, por favor, faça isso por mim. Por nós. Por favor. Me perdoe.

– Cada vez que volto a te ver. Não vou negar ainda me dói, e muito. Mas sei que um dia eu vou ficar bem. E sei que você também.

Alice falava cada vez mais alto, não tinha muita alternativa a chuva piorava. E Jasper não lhe escutaria se sussurrasse, mesmo tão perto como estavam um do outro.

– Mas aí você aparece e faz isso, Jasper - ele fechou os olhos soltando o queixo dela - Com você por perto tudo fica mais difícil.

Jasper abriu os olhos e encontrou os dela.

– Então eu preciso que você me diga - ele se inclinou para frente deixando seus rostos a centímetros de distância - Você quer. Ficar comigo?

– Amar você, é algo que eu não deveria fazer. Eu não deveria passar meu tempo com você. Eu deveria tentar ser forte...

– Depois de tudo que passamos juntos, Alice - ele agora passava as mãos nos cabelos molhados dela tirando-os do rosto - Diz que nada significou para você? Diz que não me quer?

Alice sentia seu cheiro cada vez mais perto. Ela não ia resistir. Agora era diferente. Ela havia beijado-o e queria mais.

Ele tocou-a no braço. O toque delicado de seus dedos fez a pele dela eriçar-se na hora, Alice descobriu que não teria força para resistir.

– Eu não sei porque eu te quero tanto, eu não sei que efeito viciante você tem sobre mim, eu não consigo evitar.

– As vezes um homem tem que lutar pelo que é seu - ela ouviu ele sussurrar em seu ouvido com sua voz rouca, junto com os pingos de chuva que escorriam em seus corpos colados.

Jasper afastou seu cabelo e a beijou pouco acima da clavicula. Mordiscou sua orelha e afundou os dentes em seu ombro.

Alice poderia dormir sozinha, mas isso a queimaria viva, poderia encontrar outra pessoa mas não queria. A única pessoa que ela precisava era ele.

– Isso pode ser um erro... - Ela não continuou a frase, apenas fez que sim.

Jasper entendera. Soltou uma risada gostosa e a pegou no colo.

– Vamos sair daqui, já demos nosso beijo na chuva - Alice esticou os braços prendendo em seu pescoço. Jasper se abaixou lhe puxou para seus braços e depois lhe puxou mais para seu peito gelado, apertou-a contra seu peito e beijou sua bochecha.


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