-Parece que você sempre vai ser a que acorda depois! – gritou Alice assim que me viu chegar na campina ao lado de Edward. Ele me carregou durante boa parte da trilha, depois só para tentar ser engraçada eu tentei carrega-lo, bom, eu caí, ele caiu...Eu ri, ele riu.

Ele era bem fofo na verdade, ele estava sendo ótimo para mim, eu realmente queria muito que...

-E você? – disse, olhando para ela, sentada em um puf, sozinha, lendo uma revista de fofoca. – Sozinha? Onde está o Jasper, o Emmett, a Rose?

Ela bufou.

-Eles foram para a cachoeira.

Para tudo.

Aqui tem uma cachoeira. E ninguém me fala nada.

-Sua vadia, por que não me falou que tinha uma cachoeira aqui? – olhei com raiva para a Ali que deu de ombros, sorrindo besta. Edward me olhava pelo canto do olho, entrou em uma barraca e ficou por lá. – E porque você não foi? Queria me ver chegar em segurança?

Ele rolou os olhos.

-Claro que não, dã! Eu perdi no zero e ou um.

Eu bufei irritada.

-Ah, mas já que vocês estão aqui! – ela disse se levantando e pegando uma bolsa ao lado da barraca. – Eles me explicaram como chegar lá!

Olhei-a incrédula, não acreditava no que via, não mesmo!

-Vai me deixar, Ali? – perguntei já com a voz em um tom alto, elas andava bem rápido.

-Não posso perder a oportunidade de ver o Jasper sem camisa!

Suspirei vendo-a desaparecer pela linha horizontal eterna na minha frente.

Sentei-me no puf e olhei ao redor.... O que eu iria fazer?

Vi Edward sair da barraca e me olhar.

-Vem cá. – ele disse com os braços abertos. Espera! Ele estava me convidando para um abraço?

Sorri mentalmente, ele era tão fofo!

Me levantei e fiquei na sua frente, olhando em seus olhos, logo depois para a sua boca, que claro, estava em um formato perfeito de um sorriso torto de tirar o folego de qualquer pessoa.

Suas mãos foram para a minha cintura, puxando-me para mais perto.

Fiquei na ponta dos meus pés e agarrei seu pescoço.

Ficamos ali, não sei por quanto tempo, mas eu sei que foi muito.

Ele tinha um cheiro viciante, tudo nele me atraia, era como se nós dois fossemos imas gigantes que... Precisavam ser postos juntos, nos mesmo lugares.

Nenhum dos dois queria sair daquele abraço.

Edward beijou o alto da minha cabeça, depois s inclinou mais um pouco para sussurrar no meu ouvido:

-Obrigado.

Eu ri e me afastei um pouco para ver o seu rosto.

-Você está fazendo isso rápido demais... – disse, olhando para seus olhos agora azuis.

-O que? – ele perguntou, tirando uma de suas mãos da minha cintura e colocando-a em meu rosto.

-Fazer com que eu goste de você! – assim que eu disse isso ele sorriu abertamente. – E isso é terrível, eu nunca fui tão fácil assim...

Ele sorriu ainda mais e voltou a me abraçar forte...

Ouvi-o suspirar e beijar o alto da minha cabeça de novo.

Ele saiu do abraço e se sentou no puf, depois fez sinal para eu me sentar eu seu colo.

Olhei para ele desconfiada.

-Juro que não vou fazer nada de impuro! – sorri com suas palavras, andei até ele, e me sentei em seu colo, de costas para ele. Senti seus braços envolverem minha cintura e me puxar para mais perto dele, colando minhas costas eu seu peito.

Suspirei e joguei minha cabeça para trás, deitando em seu ombro.

Ele beijou minha bochecha e ficou me olhando, sorrindo.

-Para de me olhar, sério! – eu disse e ele começou a rir.

-Você é linda!

Corei violentamente o que fez ele rir ainda mais.

-Sério, obrigado mesmo! – ele disse, virei minha cabeça para olhar-lo.

Dei de ombros.

-Pelo? – perguntei, fechando meus olhos, sentindo aquele frio gostoso.

-Por isso, por ter dito que estava gostando de mim... Isso fez com que eu me sentisse especial! – sorri ainda de olhos fechados. – Eu realmente gosto muito de você, o jeito como você morde os lábios ou cora quando está com vergonha, o jeito que sorri, o jeito que você mexe as mãos enquanto fala, o jeito que sorri para mim, que me desafia, que não está nem aí por tu ter sido a pior coisa do mundo para você quando éramos mais novos...Isso tudo me faz gostar mais de você!

Sorri feliz, abri meus olhos e levei minha mão até seu rosto.

-Você é lindo!

Ele sorriu abertamente e beijou meu pescoço.

-Você quer dá uma volta? – ele me perguntou, virando-me para olha-lo.

Fiz que não com a cabeça.

-Está tão bom aqui...

Ele bufou e riu ao mesmo tempo, me abraçando apertado, colando nossos corpos.

Ele colocou as duas mãos no meu rosto e colou nossas testas.

-Você ficaria muito chateada se eu te beijasse agora...

Suspirei pesadamente.

-Não sei.

Ele sorriu, descendo suas mãos até a minha cintura, fazendo carinho lá.

-Eu não mordo... Só se você quiser! – eu sorri de leve.

Coloquei minhas mãos em seus ombros e o olhei.

-O que está rolando aqui? – ele me olhou curioso. – Nós estamos ficando, estamos quase, eu estou confusa...

Ele sorriu.

-Você é a menina que eu gosto. Que eu quero para mim. Não importa o que você escolha, desde que esteja ao meu lado está ótimo!

Inclinei-me até ele decidida que iria beija-lo.

Segurei seus ombros com mais força e encostei meu nariz no dele.

-Se eu te beijar, você promete que vai tentar me conquistar? – ele sorriu.

-Você gosta? – eu suspirei, olhando nos seus olhos.

Eles eram tão maravilhosos.

Ele era tão maravilhoso!

-Eu me sinto especial! – repeti o que ele havia dito, fazendo-o sorrir timidamente.

Ele me puxou para mais perto – se é que aquilo fosse possível - , e beijou minha testa.

-Então que seja assim...

Eu sorri,

Me inclinei um pouco até nossos rostos ficarem na mesma altura.

Olhei seus olhos lindos e sorri, vendo-o sorrir também.

Ainda sorrindo, rocei nossos lábios.

Foi uma sensação completamente... Paranormal.

Ele tinha um gosto muito bom.

Colei nossos lábios de novo, demorando um pouco mais.

Ele abriu um pouco sua boca, fazendo com que sua língua pedisse passagem para entra na minha boca. Abri um pouco mais a minha boca, cedendo, assim que sua língua tocou a minha, uma corrente elétrica passou pelo meu corpo.

Eu nunca tinha sentido algo assim... Não sei se era melhor do que eu sentia com o Adam, era apenas...Diferente!

Suas mãos estavam em minha cintura com um pouco mais de força.

Nossas línguas deram um nó uma na outra.

Suspirou contra os meus lábios e passeou sua língua por toda minha boca.

Nós já estávamos ofegantes, o que fez com que nós afastássemos procurando por ar. Ele se inclinou um pouco e beijo meu pescoço várias vezes até nossas respirações voltarem ao normal.

-Esse...Foi o melhor beijo que alguém já me deu! – ele disse, ainda com o rosto no meu pescoço e eu sorri.

Agarrei seus cabelos e ele beijou meus pescoço de novo.

-Você também não foi nada mal.

Ele sorriu, e voltou a apoiar as costas no puf.

-Vamos para a cachoeira.