Forks: Here I Am escrita por LunyDreamer


Capítulo 12
You will carry me next time!


Notas iniciais do capítulo

Vocês não fazem ideia do quanto eu estou mal por ter passado tanto tempo sem postar, mas eu quero dizer que NÃO abandonei nem vou abandonar a fic, é que as provas começaram e tals, sabe... Deixem reviews! Beijos para vocês!



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Acordei-me com a claridade que entrava pelas janelas abertas do Volvo, pisquei algumas vezes até me acostumar com a claridade.

Quando abri totalmente os meus olhos encontrei um par de olhos –hoje, esmeraldas – grudado no meu rosto.

-Bom dia Bella Adormecida! – deu ênfase ao meu nome, inclinou-se um pouco e beijou minha testa. – Dormiu demais, hein?

Ainda estava deitada no colo de Edward, tinha dormido como pedra nesta noite, sem sonhos, uma das noites mais bem dormidas da minha vida.

-Que horas são? – cocei meu olho e olhei fixo em seus olhos.

Ergui o cobertor que estava na altura da minha cintura e o puxei até o meus pescoço, estava morrendo de frio.

-Vai dar 11 horas! – sua voz aveludada fez com que todo o sangue do meu corpo fosse até minha cabeça.

Nossa, tinha dormido muito mesmo!

-Onde está Emmett, Rose, Ali...? – ainda estava sem forças para mudar de posição.

-Foram fazer a trilha já faz algumas horas, vão nos esperar por lá! – pegou seu celular e deu uma olhada na tela. – Os celulares não funcionam aqui!

Assenti e entendi minha mão.

-Me ajuda a levantar? – fiz biquinho.

Ele sorriu um pouco e se inclinou até mim, ficando a milímetros do me rosto.

-Bella, você não está ajudando muito. – colocou a mão de leve em minha nuca. –Pare de fazer biquinho se não, é muito provável que eu te beije.

Meu coração acelerou do nada, ainda não acreditava que ele gostava de mim.

-É o segundo dia Edward. Você ainda tem tempo! – o afastei um pouco e peguei sua mão estendida, que me serviu de apoio para me sentar.

Edward entrelaçou minha cintura, puxando-me mais para perto dele.

-Você está com a pontinha do nariz vermelha. – coloquei minha mão de leve em cima de seu nariz, depois sua mão livre a pegou, deu um beijo leve na palma e as entrelaçou, colocando-as sobre seu peito e fechando os olhos.

-Estou com frio. – disse, ficando um pouco parado por alguns minutos.

-Por que você não me acordou, poderíamos ter ido com eles! – disse, abraçando minhas penas e deitando um pouco sobre o ombro de Edward.

Sabe, eu estava gostando de clima que estava começando a rolar aqui, Edward é ótimo, ele já tinha me pedido desculpas e estava sendo tão fofo comigo, tudo para eu me apaixonar por ele.

Olhei-o por um momento, os traços de seu rosto perfeito, seus lábios muito convidativos...

-Se você está com pensamentos pervertidos ao meu respeito pode parar. Minha mãe me ensinou a ser puritano! – disse, interrompendo minha análise sobre ele.

Sorri alto.

-Pensamentos pervertidos? – ele assentiu. Ergui uma sobrancelha. – Puritano?

Ele abriu os olhos e olhou e me olhou, depois seu olhar foi até minha boca.

-Você é linda. – disse, me fazendo corar violentamente.

Sorri, me afastei dele, abri a porta do carro e saí do veículo.

Ainda usava seu casaco, o fechei sobre meu corpo, nossa como estava frio.

-Você pode abrir a mala por favor? – disse, quando ele saiu do carro. – Quero pegar minhas luvas.

Ele assentiu, abrindo a mala do Volvo e tirando minha bagagem da mesma, me entregando.

-Pegue-as e vamos andar, não é muito longe, vai demorar uma hora no máximo!

Assenti, coloquei minha mala no chão, fiquei de joelho, abri um dos pequenos bolsos procurando minhas luvas.

Assim que as achei, coloquei-as em minhas mãos e a bolsa em minhas costas.

Edward estava com uma bolsa de sacola um pouco maior do que as usáveis no dia-a-dia em suas costas, e pegou uma bolsa bem grande e a segurou pelas alças.

O olhei se movimentando, ele parecia ter o controle de todos os seus músculos e saber como se mexer e onde pisar, diferente de mim, claro, que mal sabia como pular corda, imagina andar em uma trilha.

Edward percebeu que eu o observava e sorriu largamente.

-Pensamentos pervertidos de novo, Isabella? – rolei meus olhos, fazendo careta para ele, fazendo-o rir.

-Claro... – disse, mostrando minha língua para ele.

Ele sorriu.

-Vem... – ficou de joelhos, abriu a bolsa que estava em sua mão e  tirou uma sacola plástica e uma garrafa térmica. – Isso aqui, é chocolate quente, está muito bom, o Jasper quem fez... – me entregou a garrafa e pegou um saquinho de papel e me entregou. – Isso é um pão de queijo! Está bom também... Mas esse a gente comprou.

Ele pegou um para ele também.

Veio até mim, tirou a garrafa das minhas mãos e deu um gole rápido, e depois a devolveu.

-Vamos? – assenti, andando em seu lado.

A mata era muito estreita, tinha muitas pedras e buracos pelo caminho, e estava supermolhada por conta das chuvas que andavam tendo por aqui.

Inúmeras vezes escorreguei e fui salva pelos braços fortes e ágeis do Edward, que sempre ria de mim.

Quando estávamos a 20 minutos andando eu sentia minhas pernas tremerem, estava muito fraca.

-Ei, Edward... – ele se virou para me olhar, já que estava um pouco mais a frente. – Podemos para... Estou me sentindo mal.

Assim que terminei de falar, ele veio correndo até mim e me ajudou a sentar em cima de uma pedra e se sentou em minha frente, no chão.

Coloquei minha mala no chão e Edward fez o mesmo com suas bolsas.

-Está com fome? Quer água? – assenti.

Ele abriu a bolsa que carregava e pegou uma lata de Coca-Cola e um pacote de biscoitos de chocolate.

Abriu a lata com uma elegância que deu inveja, sorriu para mim.

-Está servida? – gargalhei de leve e peguei a lata que estava em sua mão, deu um gole.

A bebida meio gelada desceu pela minha garganta e me senti tão aliviada em segundos.

Oh, eu amo Coca-Cola!

Edward me observava vendo todos os movimentos que eu fazia.

-Pensamentos pervertidos, Edward? – perguntei o fazendo rir.

-Você sabe que sim!

Sua resposta me pegou de surpresa, me fazendo rir e tossir ao mesmo tempo.

Ele ergueu as sobrancelhas e riu comigo.

-Você é linda, sabia? – corei violentamente com o que ele disse.

Sorri de leve e voltei a atenção na bebida que estava na minha mão.

Ele segurou um biscoite e olhou para mim, debochando!

-Bebê, abre a boquinha, olha o aviãozinho!

Como ele podia ser tão lindo?

Sua boca estava formando um biquinho – lindo – de dar dó.

Ri e abri a boca.

Ele sorriu, ficou de joelhos, dividiu o biscoito em dois e colocou um pedaço na minha boca. Fechei-a sorrindo, sentindo o gosto de baunilha com chocolate!

Ele me olhava fixo.

-Como está o Adam?

Não estava esperando pela pergunta, e de repente tudo veio a tona, todos os nossos momentos não mais existiam em sua mente...

Eu não existia mais para ele!

-Oh, desculpe! Eu não devia ter falado... – sorri para ele, sentindo a vergonha em sua voz. – Juro, eu não tenho nada haver com isso e...

Assenti.

-Eu sei! – sussurrei fraco. – E sim, ele está bem... Mas eu não!

-Hum?

Dei de ombros.

-Sabe, acho que não vai rolar mais nada entre a gente, fora amizade e...Bom...

Fiz muita força para não começar a chorar, eu não queria e não devia chorar!

-Ei... – ele disse, vindo mais para perto de mim, se ajoelhando na minha frente, perto dos meus pés. – Ele te ama!

Sorri para ele.

-Eu sei!

Ele sorriu, se levantou e estendeu sua mão para mim.

-Vamos, temos que continuar a nossa jornada! – ele disse.

Fiz uma careta e um sinal negativo com a cabeça.

-Ainda não, espera mais um  pouco!

Ele assentiu e se sentou de novo perto de mim.

-Posso falar contigo, agora sério? – ele disse, depois de um tempo olhando para a paisagem.

Assenti.

-Eu tenho chances com você, mesmo? – ele me perguntou. Olhei-o fixo, realmente pensando em uma resposta. – Eu não quero te deixar confusa nem nada, mas eu realmente gosto muito mesmo de você, e eu não conseguiria te ver sofrer, talvez, eu tentando te conquistar... De um jeito tal...- ele suspirou, jogando sua cabeça para trás. – Eu te quero para mim, mas também quero ver você feliz, então de verdade, olhe nos meus olhos e diga a verdade. Eu tenho chances ou não?

Olhei-o fixo. Seus olhos –hoje azuis esverdeados- estavam olhando para os meus olhos, e comecei a pensar em nós dois como um... Casal. Assistindo um filme romântico no cinema, comendo brigadeiro de panela nos feriados, o abraçando quando estava triste... E gostei do que pensei. Não sei, estava confusa, não estava pronta para um novo relacionamento, mas ao mesmo tempo, queria tanto estar com ele...

Ele ainda olhava para mim.

Fiz que sim com a cabeça.

-Sim, você tem... Muitas chances! – ele sorriu esperançoso e seus olhos brilharam. – Mas não esqueça que, ainda faltam alguns dias até o fim do acampamento...

Ele sorriu.

-Temos que ir? – perguntei, olhando-o guardar o pacote de biscoitos de novo na bolsa.

Ele ainda sorria esperançoso e seus olhos ainda brilhavam.

Ele se levantou e estendeu a bolsa para mim.

-Segure, por favor...

Peguei a bolça, olhando curiosa para ele.

-Vem cá! – ele disse, se inclinando para frente. – Suba nas minhas costas.

-Como? – eu ri.

Ele iria mesmo fazer isso?

-Não é tão longe assim, acho que consigo te carregar até lá!

Minha boca se abriu em um ‘o’ e eu sorri.

Me levantei, com sua bolsa pendurada pelas alças em meu antebraço esquerdo.

Segurei seus ombros, dei um pulo e entrelacei sua cintura com as minhas pernas.

-Tudo bem aí? – ele perguntou, colocando as mãos em minhas pernas, para fazer apoio para ele.

-Sim, mas quando você cansar...

-Tudo bem... – ele disse, me interrompendo. – Quando eu casar, é sua vez de me carregar!  - eu ri alto.

Parece que esse acampamento vai ser bem divertido!


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