Behind Blue Eyes escrita por Nannah Andrade


Capítulo 7
Capítulo 6 - Entregas


Notas iniciais do capítulo

Não abandonei vocês, juro! Eu tenho uma bronca.... sim porque se vcs podem ficar bravas porque eu demoro eu tb posso ficar brava com a falta de reviews!!!
Olha só, BBE tem 15 leitores e 5 capitulos postados, então deveria ter pelo menos 75 reviews, certo? Um pra cada leitor em cada capitulo... Agora me digam porque só tem 30 reviews??????
E ainda tem mais bronca... Porque só 1 recomendação (que por sinal é da lindona da Binha. Te adoro flor!)???? Gente BBE já tem 1 ano! É isso mesmo postei ela dia 22 de julho do ano passado... tudo bem que ela ficou um bom tempo em hiatus e agora fiquei um bom tempo sem postar, mas como posso ter animação pra colocar ela aqui quando não tenho retorno????
Não precisa escrever um livro no review não gente, só um 'posta mais' já me deixa feliz, porque pelo menos eu sei que vocês gostaram e querem mais.... e quanto à recomendação... poxa, se a história deixa vocês felizes ao acompanharem ela, o que custa fazer uma recomendação pra eu também ficar feliz em ganhar mais leitores???
O problema é porque a fic não é Jake/Ness, Jake/Bella ou Beward???? Se for me desculpem, mas os dois primeiros shippers eu não consigo escrever.... Jake/Bella principalmente, não sai, sem chance.... Eu tenho uma fic Beward com a LilyX, Doce Inferno, mas só escrevo os POV's do Edward, não sei escrever Bella sorry mas é a verdade. Não gosto dela #prontofalei. Quem acompanha Crossroads sabe disso....
Mas hein, o assunto não é Bella e sim meus reviews... Onde eles estão???? Leitores fantasmas apareçam. Nós autores escrevemos por diversão e não por dinheiro, mas quando não temos um feedback fica dificil achar isso divertido... pra escrever pra mim mesma, eu nem me dou ao trabalho de sentar na frente do pc....
Bronca dada, então vamos ao capitulo né? Vou postar 2 hoje, o 6 e o 7. Mas já aviso que tenho até o capitulo 10 escrito e estou terminando o 11... e gente tem muuuuita emoção vindo por ai.... tem love entre Jake e Kay, entre Gabe e Liz.... tem casal novo aparecendo, tem vilão malvado surgindo, tem gente morrendo... opsss cala-te boca... to falando muito....
E ai vão comentar pra saber o que acontece ou eu posso parar de postar aqui e ficar só no blog????? A decisão está na ponta do dedo de vocês....
Aproveitem o capitulo, já aviso antes, separem o copo d'agua a toalhinha porque Gabe e Liz vão acender o fósforo que vai por fogo na história....
Pra quem quiser acompanhar interativo: http://nannahandrade.blogspot.com



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Algumas semanas depois

POV – Gabriel

Feliz era pouco pra caracterizar como eu me sentia. Tio Embry finalmente entendeu que eu e Liz nascemos um pro outro e parou de fazer caretas pro nosso namoro, tudo bem que ele não me deixava dormir no quarto de Liz, mas como dizia meu avô Charlie ‘Devagar se vai ao longe’ acho que com mais um tempinho as coisas voltam a ser como antes.

Só uma coisa ainda me perturbava, a garota misteriosa da minha festa. Eu nunca mais a vi, pessoalmente pelo menos, porque ela está nos meus sonhos todos os dias, quer dizer não todo dia, pode parecer loucura, mas ela aparece no meu sonho em toda lua cheia. Perguntei meu pai uma vez se a lua cheia afetava os lobos, mas ele disse que não, que nós éramos transmorfos, humanos que tomam a forma de um animal – no nosso caso o lobo – e não lobisomens, ou filhos da lua, como tio Julio. Seja lá o que for, os sonhos tem me perturbado.

Eles sempre começam com a Liz, linda, ela sempre está de costas pra mim, mas eu a reconheço, eu a reconheceria – mesmo de costas – em qualquer lugar, sob qualquer circunstancia. Eu vou me aproximando dela, pronto para abraçá-la e poder sentir o perfume do seu pescoço, mas quando eu chego perto e ela se vira pra mim, eu descubro que não é ela e sim a garota misteriosa. Ela sempre diz a mesma frase “A hora está chegando meu príncipe”. Eu não fico assustado ou triste em vê-la tomando o lugar de Liz, eu apenas fico surpreso.

Eu sinto meu lobo rejeitá-la, mas meu lado feiticeiro a chama, meu corpo pede por ela, mas eu sinto que meu coração pede por Liz. É uma coisa muito louca, mas nunca sei como resolver isso, nunca sei o por quê dela estar no meu sonho, pois sempre acordo quando chego perto dela.

- Gabe, acorda por que eu estou falando com você! – ouvi Sarah reclamar.

- O que é baixinha? – perguntei.

- Você vai me explicar a porcaria da matéria ou vai ficar ai sonhando com Liz? – ela fez um biquinho e cruzou os braços.

- Nem adianta baixinha, esse bico só cola com o papai e com o Seth –zoei ela – por falar em Seth, porque ele não está aqui te ensinado?

- Seth não é bom em biologia. Ele me ensina calculo, a mamãe me ajuda em literatura, e você gênio me ajuda em biologia. – ela sorriu no final do discurso.

- O pai ficou sem função, então pede ele. – falei me levantando – Eu vou ver a Liz.

- Papai sempre fala a mesma coisa, ‘Eu estava fazendo rondas quando tinha que estudar, então não dá pra te ajudar princesa, pede pro Gabe.’ – ela falou fazendo uma imitação engraçada da voz do pai.

- Eu não falo assim – papai falou entrando na sala e indo em direção à cozinha.

- Fala sim pai – Sarah retrucou.

- Ah sim e o seu namoradinho fala mais bonito que eu né?

- Paizinho, ninguém é mais bonito que você! Nem o Gabe com esses zoião azul – ela falou e riu – só a Lizzie pensa que ele é mais bonito.

- Há há há – falei – se ta me zoando é por que vai estudar sozinha né?

- Não briguem vocês dois – papai falou saindo da cozinha com um prato com dois sanduíches e um suco, provavelmente pra mamãe que de uns dias pra cá não anda se sentindo muito bem.

- Não mesmo irmãozinho – Sarah falou – é melhor você me ajudar ou – ela olhou pra escada onde o papai tinha acabado de subir – eu conto pro tio Embry, que a Liz anda fazendo umas visitinhas noturnas no seu quarto.

- Pirralha xereta! – me sentei na cadeira em frente a ela – como você sabe que a Liz vem aqui?

- Eu passei na porta do seu quarto um dia, estava indo na cozinha beber água e ouvi vocês dois conversando. – ela falou, mas eu sabia que era mentira, Sarah não sabia mentir, ela ficava com as bochechas vermelhas, o que não era difícil na pele clara dela, e também mexia descontroladamente as mãos.

- Tá mentindo – falei – você não sabe mentir Sarah. Anda fala a verdade.

Ela bufou e revirou os olhos e puxou o caderno.

‘Promete que não conta pra ninguém, principalmente pro papai?’ – ela escreveu, fiz que sim com a cabeça.

Mas não briga comigo também, não antes de ouvir ler tudo’

- Ta bom – falei começando a me irritar, nunca gostei de enrolações, se é pra falar fala logo de uma vez.

‘O Seth viu ela entrando pela janela do seu quarto quando estava saindo pela janela do meu...”

Comecei a ler o que ela escrevia antes mesmo dela terminar.

- O quê? – gritei. O Seth estava no quarto da Sarah? Que dizer que os dois... não, não pode ser. Se for eu faço questão de capar ele. Cara a Sarah é só uma menina. Ela praticamente jogou o caderno na minha cara.

‘Eu pedi pra ler tudo primeiro caramba! A gente não fez nada, mesmo porque NÃO está na hora. Ele só veio aqui porque tínhamos ficado o dia inteiro sem nos ver, eu liguei pra ele’.

‘Porra Sarah, você quase me matou de susto, eu já estava planejando levantar daqui e ir bater no Seth!’ escrevi de volta.

‘Você que é desesperado. Devia ter esperado eu terminar de escrever’.

‘Ta certo baixinha, eu não vou bater no Seth, mas também não quero saber dele pulando sua janela’ qual é o Seth é muito mais velho que Liz, ta esperando ela há dezesseis anos... hormônios em ação... eu não quero ele sozinho num quarto com minha irmã.

‘Vai a merda Gabe... você gosta que o tio Embry te proíba de pular a janela do quarto da Liz? Não né, então não me enche... o Seth vai continuar vindo aqui e você não vai reclamar!’

‘Ótimo, vamos ver o que o Sr. Black pensa disso...’

‘Vai contar pra ele? Ótimo eu conto pro tio Embry que a Liz vem aqui... ai ele tranca ela em casa e eu quero ver como vocês vão fazer!’

- Você quando quer é uma peste Sarah! – falei bufando e me levantando.

- Onde você vai?

- Vou ver a Liz.

- Hey e quem vai me ensinar biologia? – ela fez o bico de novo.

- Sei lá? – dei de ombros e sai porta a fora.

oOo

Encontrei Liz na praia, olhando os pescadores puxarem as redes. Ela estava linda – como sempre – o cabelo escuro solto ao vento que trazia o perfume dela pra mim. Ela deve ter percebido que eu me aproximava e se mexeu para olhar pra mim.

Uma sensação estranha tomou conta de mim, como um dejavù, de repente eu senti que quando Liz se virasse de frente pra mim, não seria ela e sim a garota misteriosa. Meu lobo ficou inquieto, mas meu lado feiticeiro desejou que isso realmente acontecesse.

Deixa de ser doido Gabe pensei é a Liz que você quer. Não existe parte de você que queira outra pessoa. Liz se virou de frente pra mim e eu vi que era ela mesmo, o sorriso que eu tanto amava nela se abriu me fazendo sorrir junto.

- Você não ia ajudar Sarah com o dever de biologia? – ela perguntou rodeando os braços no meu pescoço.

- Ela ta chata – falei antes de dar um selinho nela – acredita que ela estava me chantageando?

- Sério? – ela riu – isso não se parece com uma coisa que Sarah faria... com o que ela te chantageou?

- Disse que se eu não a ensinasse biologia ela ia contar pro seu pai que você ainda pula a minha janela.

- Então o que você esta fazendo aqui? Vai lá ensinar ela. Se meu pai souber que eu vou pro seu quarto ele me mata! – ela falou me empurrando na direção do centro da reserva.

- Calma mulher – falei voltando a abraçá-la – sem querer ela me deu uma arma contra ela.

- O que?                  

- Seu tio.

- Tio Seth? – ele arqueou uma sobrancelha – como o tio Seth pode ser uma arma contra Sarah?

- Não o seu tio, mas o fato dele andar pulando a janela de um certo quarto lá em casa... aposto que meu pai faria no Seth um estrago maior que o seu faria comigo.

- Então os dois...

- Não – falei rápido – pra saúde do seu tio, não. Ela disse que ele só foi lá porque estavam com saudade um do outro... ele que não pense em fazer isso com minha irmã.

- Um dia vai acontecer – ela falou me puxando para que sentássemos na areia – e isso não é algo que depende de você ou do seu pai. É algo que os dois vão decidir juntos, independente da opinião de vocês.

- Não quero pensar nisso – falei e nós ficamos em silencio, apenas observando os pescadores.

Eu e Liz namorávamos há um bom tempo, já nos conhecíamos há mais tempo ainda, mas nosso namoro não passou de alguns amassos. Apesar dela ser minha primeira namorada, eu tive alguns casinhos antes, e com 21 anos obviamente não sou mais virgem, mas a Liz é, e ela ainda se sente insegura em dar o próximo passo. Eu não me importo, eu a amo e não vou deixar de amá-la por que ela não quer transar comigo. Mas pra minha alegria ela não nega uns amassos bem dados, pelo contrário, ela os adora.

- Sua mãe melhorou? – Liz perguntou me tirando dos meus pensamentos. Ela estava comigo em casa quando minha mãe passou mal.

- Ainda está na cama, mas eu acho que é mais por insistência do meu pai que por ela ainda estar mal...

- Descobriram o que ela teve?

- Segundo Carlisle uma queda de pressão, aposto que é porque ela não está comendo direito. Eu não falei nada com meu pai pra ele não encher ainda mais a paciência dela, mas depois vou conversar com ela.

- Hum... – foi só o que ela disse.

- E então, quer ficar aqui a tarde toda ou quer fazer alguma coisa comigo? – perguntei

- Na verdade como eu achei que você iria ajudar a Sarah nos estudos, eu já combinei com minha mãe de ir até Port Angeles comprar algumas coisas.

- Não dá pra desmarcar?

- Não Gabe, você sabe como minha mãe é pra sair, nunca sai então tenho que aproveitar a oportunidade. Você devia ir ajudar sua irmã, você tinha prometido antes. – ela virou de frente pra mim – para de fazer esse biquinho – ela sorriu – prometo ir te ver à noite.

- No meu quarto?

- Você não tem jeito Gabe! – ela bateu no meu braço – é no seu quarto. – ela se levantou – agora vamos.

Fomos andando juntos até a casa dela, onde me despedi com um beijo longo, que deixou Liz de bochechas vermelhas e lábios inchados

- Até a noite – sussurrei no seu ouvido. Depois segui pra casa.

Entrei em casa e encontrei Sarah debruçada na mesa com a cara fechada e meia dúzia de livros abertos na sua frente.

- Vai ficar com rugas desse jeito – falei rindo enquanto sentava na frente dela.

- Não quero conversa com você Gabriel Ephraim Black. – ela falou sem desviar os olhos do livro – você é um irmão desalmado que prefere deixar a pobre e indefesa irmã perdida no meio de um monte de livros que só falam palavras muito estranhas pra se pegar com sua namorada.

- Deixa de drama – falei – me da aqui o livro e eu te ajudo.

- Agora eu não quero mais, Seth esta vindo me ajudar, mesmo não sendo bom em biologia, ao contrário de você ele se preocupa com meu futuro acadêmico.

- Caramba Sarah você é muito melodramática. Eu vou ver a mamãe.

- Ela ta dormindo – Sarah respondeu – papai acabou de sair para a oficina e a deixou dormindo, disse que não é pra deixar ninguém incomodá-la.

- E quem disse que eu vou incomodar a minha mãe? – deixei ela sozinha na sala e fui até o quarto da minha mãe. Ela estava deitada na cama dormindo tranquilamente, deixei-a lá e fui pro meu quarto, já que eu não tinha nada pra fazer, resolvi dormir um pouco. Às vezes eu acho que ir pra faculdade é uma idéia muito ruim, ficar sem ter o que fazer o dia todo era um saco na maioria das vezes, eu bem que queria adiantar os treinamentos com Klaus, mas como ele não pode vir pra cá agora, só no mês que vem e eu não vou nem cogitar a idéia de ir ficar com ele do Brasil e deixar a Liz sozinha aqui, só me resta esperar.

Me joguei na cama e fiquei lá, pensando em nada até que adormeci.

...

Não sabia exatamente onde estava, mas sabia que estava dormindo, pois a ultima coisa que me lembro era de ter deitado na minha cama com essa intenção. Mas o lugar até que era bonito, era uma floresta, que podia ser a de La Push, se eu não a conhecesse tão bem me arriscaria a dizer que era... minha análise do lugar foi interrompida quando um cheiro acre chegou ao meu nariz. Era o mesmo cheiro que eu senti dias atrás na praia, e como naquele dia, hoje meu lobo se despertou, comecei a sentir os tremores pelo corpo, sentia que ia me transformar em qualquer minuto, então ela apareceu.

A garota misteriosa do meu aniversário saiu de trás de uma árvore, linda. Meu lobo continuava inquieto por causa do cheiro, cheiro esse que não incomodava meu outro lado, o feiticeiro.

- Nos encontramos de novo, Gabriel – meu corpo estremeceu ao ouvir a voz dela, e meu lobo rosnou dentro de mim – vejo que eu deixo sua fera inquieta, não é mesmo?

- Um pouco – falei minha voz saiu meio rouca, como se eu não a usasse a muito tempo – quem é você?

- Meu nome é Meredith, e eu sou, digamos, sua prometida.

- Me desculpa, Meredith, mas minha prometida é a Liz... – tentei explicar, mas assim que mencionei o nome da minha namorada, vi seus olhos escurecerem.

- A filhote de lobo não é sua prometida, eu sou – ela quase gritou a ultima parte – eu espero você há quase 50 anos, você é meu por direito.

- Você disse quase 50 anos? – como era possível, ela aparentava ter no máximo vinte – você é vampira?

- Quase...

 - Como assim quase? Ou se é vampiro, ou não é.

- Eu sou um hibrido Gabe, como você.

- Mas eu não tenho nenhuma parte vampira... – falei, não tinha nada contra os vampiros, mas também não tinha a menor vontade de ser um.

- Eu sei, por isso nós fomos perfeitos um pro outro – ela se aproximou me fazendo afastar um passo. Não que eu estivesse com medo dela, mas meu lobo estava muito inquieto, estava sendo difícil controlar e não me transformar, e eu não queria, o meu lado feiticeiro pelo menos, machucá-la – você é meio lobo, meio feiticeiro. Eu sou meio vampira e meio... deixa pra lá, não é a hora ainda...

- Como assim não é a hora, você começou, agora termine.

- Escuta Gabe, eu não tenho muito tempo, estar aqui está me deixando bem desgastada, então vamos ao que interessa certo?

- Estar aqui? Espera ai, eu to sonhando ou isso é real?

- Digamos que é uma realidade implantada no seu sonho... – ta eu não entendi nada – mas isso não interessa agora, o que importa é que estamos aqui e... nós temos que fazer sua fera se acostumar comigo.

- Acho um pouco difícil, seu cheiro me repele, é natural.

- Nem tanto, afinal você convive com os Cullen e com outros vampiros... seu avô por exemplo é um vampiro, não é?

- Como você sabe tudo isso? – eu nem a conhecia e ela sabia tanto da minha vida e da minha família.

- Eu sei tudo sobre você Gabe, eu acompanho a sua vida desde que você nasceu. – ela se aproximou o suficiente para que nossos corpos se colassem eu não sabia o que fazer pra segurar meu lobo que estava prestes a entrar em fase – basta parar de me ver como inimigo – ela sussurrou no meu ouvido.

Tentei respirar fundo para controlar meu coração que estava disparado, os tremores no meu corpo e... uma ereção que estava se formando por eu tê-la tão perto de mim.

- É exatamente assim que eu te quero – ele falou agora com o rosto no meu pescoço enquanto suas mãos desciam pelo meu peito por cima da camisa – quero você me desejando insanamente. Quero você assim, quente, por mim e pra mim.

Meredith passou suas mãos pra debaixo da minha blusa arranhando meu peito enquanto distribuía beijos pelo meu pescoço. Meu lobo já não se manifestava mais, a excitação e o desejo que eu estavas entindo por ela sobrepuseram a aversão pelo seu cheiro. Meu lado feiticeiro venceu a batalha.

- Pelos céus como eu queria deixar você me possuir agora – ela ronronou no meu ouvido.

- Por que não deixa então – falei segurando-a pela cintura e a levantando, fazendo suas pernas entrelaçarem na minha cintura. Eu a imprensei contra uma árvore e tomei seus lábios nos meus. Nos beijávamos de forma intensa e insana, meu corpo inteiro reagia ao dela, mas meu coração permanecia quieto, talvez porque ele pertencesse apenas à Liz.

Liz... a imagem dela surgiu na minha mente, o que eu estava fazendo aqui? Como eu podia estar me atracando à essa estranha esquecendo da minha Liz? Me afastei de Meredith, soltando-a assim que seus pés tocaram o chão.

- Eu... não... posso – falei recuperando a respiração – eu não posso fazer isso com Liz.

- Que inferno! – ela gritou – Sempre esse filhote de cachorro! Eu devia acabar com ela logo de uma vez! Por fim nessa pedra que vive no meu caminho.

Meu lobo voltou a se agitar, aquela estranha que de alguma maneira desconhecida por mim mexia com meu lado feiticeiro, estava ameaçando a Liz, por mais que essa mulher me deixasse quente e excitado, eu não poderia admitir que ela fizesse qualquer mal à minha Liz.

- Fica longe da Liz – falei sentindo meu peito tremer – não ouse encostar um dedo nela.

- Fica tranqüilo meu príncipe... – ela falou manhosa se aproximando de mim – Eu bem que queria quebrar todos os ossos daquela vira-lata, mas eu sei que matar ela é o mesmo que matar você, então relaxa, eu não vou fazer nada a ela...

Fiquei mais tranqüilo, mas eu sentia meu lobo ainda inquieto, temeroso pelo que poderia acontecer à Liz.

- É hora de ir – ela suspirou – eu preciso das minhas energias pra fazer você se esquecer disso tudo...

- Esquecer?

- É, eu tenho que aparecer pra você apenas pra que seu lobo se acostume comigo... meu pai ficou uma fera quando soube que eu me descuidei nas ultimas vezes, não apagando o que acontecia por completo. – ela sorriu mordendo o lábio inferior – Sem contar também que se eu ficar aqui mais um minutinho sequer eu não vou resistir e vou ter que deixar você... – ela gemeu baixinho – deixa pra lá.

- Eu não ia me importar – falei esquecendo por um minuto que ela tinha ameaçado a Liz e a tomando nos braços pra mais um beijo ardente.

- Humm – ela gemia contra meus lábios – agora não é a hora Gabe...

- E quando vai ser? – falei me afastando dos lábios dela para provar de seu pescoço.

- Em breve – ela sussurrou no meu ouvido – Agora volte a dormir.

oOo

Acordei assustado, suado e digamos... animado demais da cintura pra baixo.

- Que diabo de sonho eu tive pra ficar assim? – perguntei pra mim mesmo enquanto me dirigia ao banheiro pra tomar um banho frio.

Terminei o banho e desci pra comer alguma coisa. Sarah ainda estava na sala, mas dessa vez sem livros e com Seth.

- Boa noite Bella Adormecida – Sarah falou quando me viu passar por eles – eu, mamãe, papai e até a Liz tentamos te acordar, mas você parecia uma pedra dormindo.

- Liz veio aqui? – falei colocando a cabeça pra fora da cozinha.

- Faz uma meia hora, eu falei pra ela esperar, mas ela disse que ia em casa arrumar as coisas que tinha comprado com a Tia Leah e depois voltava.

- E a mamãe? – perguntei voltando pra sala com um copo de suco e três sanduíches – como ela está?

- Bem melhor, ela saiu já tem um tempinho com Emily. – ela se levantou levando Seth com ela – e já que você resolveu se levantar, eu estou saindo com o Seth, nós vamos no cinema e antes que você pergunte, eu já falei com o papai e ele não se importou.

- Tchau então – falei me esticando no sofá e ligando a TV.

Um tempo depois ouvi o som de um motor de carro, era um som diferente dos que eu estava acostumado a ouvir, o que significava que não era nenhum dos meus amigos ou do pessoal de La Push,  e os Cullen também seria difícil de ser, eles não costumavam vir aqui.

Pelo motor o carro era bem potente, e eu podia ouvi-lo mesmo que ele ainda estivesse distante, os genes de lobo me deixavam com uma audição privilegiada. Talvez fosse de algum cliente do meu pai, sai até a porta para ver e quase cai pra trás quando meus olhos bateram na beleza preta reluzente do Camaro que meu padrinho Demetri estacionava na frente da minha casa.

- Hey Gabe – Demetri falou descendo do carro – ta difícil encontrar você em garoto?

- Oi – falei meio no automático uma vez que eu ainda estava hipnotizado pela máquina na minha frente?

- Gostou? – Demetri falou olhando para o carro.

- É incrível! – falei – De quantos cavalos é o motor?

- 406, e ele tem também tração traseira, e vai de 0 a 100 km/h em 4 segundos. Tudo isso segundo seu pai que já babou nesse carro o suficiente pra pintura ficar brilhando.

- Eu imagino como ele ficou, eu que não entendendo tanto de carros como ele estou besta só de olhar pra essa belezinha.

- Bom então para de olhar e vai dar uma volta nele – Demetri me esticou a chave.

- Vai me deixar dar uma volta no seu carro?

- Não vou deixar você dar uma volta no seu carro – ele sorriu – Feliz aniversário Gabe!

- O...o... – respirei fundo – o carro é meu?

- É. Eu queria ter te entregado ele antes, mas com a coisa toda de você se transformando em lobo, arrumando uma namorada, brigando com o pai da sua namorada que queria te matar, ai sua mãe passa mal... acabei ficando sem ter como te entregar.

- Puta.que.pariu – falei sem nem pensar nas palavras – esse carro é incrível e é meu?

- É menino pega logo essa chave e vai levar sua namorada pra dar uma volta.

- Obrigado tio! – falei abraçando Demetri – Não conta pra ninguém, mas esse foi o presente mais incrível de todos!

- Pode deixar eu não conto – ele riu – agora eu vou indo, Safira está me esperando impaciente porque não pode sair de casa...

- Obrigado de novo! – falei antes que ele saísse correndo pela floresta.

Entrei em casa e vesti uma camisa e calcei um tênis, eu iria até a casa de Liz buscá-la pra que déssemos uma volta no meu carro novo. Caraca eu tava feliz demais em falar isso. Meu carro.

Não tinha uma única cabeça que não se virava pra olhar a minha belezinha. Eu bem queria pisar no acelerador e colocar toda a potencia dessa máquina em funcionamento, mas La Push era pequena demais pra isso, com certeza minha mãe me mataria por chamar tanta atenção.

Parei na porta da casa de Liz e desci do carro, nem precisei bater, tio Embry abriu a porta antes que meus pés alcançassem a soleira.

- Oi tio – falei me aproximando.

- Você acha que vai funcionar esse negócio de você ficar me chamando de tio quando eu sou seu sogro? – ele riu.

- Você é meu tio, fazer o quê?

- Hum... – ele deu de ombros e voltou os olhos pro meu Camaro – mas que máquina é essa?

- Meu presente de aniversário – falei me sentindo orgulhoso do fato. Tio Embry me olhou de sobrancelhas arqueadas.

- É sério isso?

- Muito. – ele já estava ao lado do carro, olhando cada detalhe.

- Quem te deu essa jóia?

- Demetri. – falei – e eu vim aqui chamar a Liz pra dar uma volta comigo. Tem algum problema?

- Vai adiantar alguma coisa se eu disser que tem?

- Não. – Liz respondeu passando pela porta com um sorriso enorme no rosto – Oi meu amor, ela me deu um selinho.

- Oi, e ai, vamos dar uma volta?

- Claro. Pai e vou estar de volta antes do jantar, prometo.

- Ok. – tio Embry respondeu sério – Juizo os dois. E Gabriel, eu já tive sua idade, então comportem-se.

Liz e eu entramos no carro rindo, tio Embry ficou na porta até que nós sumíssemos de vista.

- Meu Deus, esse carro é lindo! – Liz sussurrou passando a mão pelo painel.

- Agora ele ficou perfeito, com você ai linda sentada me olhando...

- Bobo.

Nós demos várias voltas perto da reserva mesmo, parei o carro no acostamento de um lugar mais vazio na estrada.

- Por que você parou? – Liz perguntou olhando para o lado de fora, pela janela.

- Pra te namorar um pouquinho – falei puxando-a pra que se sentasse no meu colo e já atacando sua boca.

Nosso beijo como sempre colocava fogo em tudo. Minhas mãos apertavam cada pedacinho do corpo de Liz procurando memorizar cada curva. As mãos pequenas de Liz também estavam em mim, sob a minha pele, me deixando com o cheiro dela.

Quando chegou com as mãos na barra da minha camisa, Liz não se fez de rogada e a tirou com rapidez. Eu não me surpreendi com isso, nossos amassos sempre começavam com minha camisa voando para algum canto. O que me surpreendeu hoje foi a blusa dela ter ido fazer companhia à minha camisa.

Eu não era um ‘novato’ no quesito sexo, mas tinha que confessar, ver Liz só de sutiã na minha frente perturbou minhas idéias e me deixou meio besta, apenas olhando aquela renda branca sobre a pele dourada dela. Minhas mãos demoraram o que pareceu uma eternidade até chegar àquele tecido. Liz respirou fundo quando minhas mãos cobriram seus seios e eu segurei a minha pra não colocar força demais no meu aperto, com o desejo que eu estava era bem perigoso eu perder meu controle.

- Posso? – perguntei com a voz rouca, indicando o feixe frontal do sutiã dela.  Liz fechou os olhos e fez que sim com a cabeça.

Nossos amassos eram bem quentes, mas nunca chegamos ao ponto dela tirar a roupa toda. Por isso era indizível pra mim a sensação de vê-la sem nada cobrindo os bicos rosados dos seios dela.

Ela puxou meu rosto pra cima, colando nossos lábios e fazendo nossas peles se encostarem. Gememos em uníssono, eu senti uma corrente elétrica passar por meu corpo, e o desejo que eu sentia se transformou num átimo em um tesão descontrolado.

Liz parecia se sentir da mesma forma, porque de repente suas mãos ficaram afoitas para abrir o botão da calça dela. Foi ai que eu consegui enxergar, no meio na nuvem nebulosa de desejo que era a primeira vez de Liz, e eu não podia permitir que ela acontecesse no banco de um carro no meio da estrada.

- Liz – falei segurando as mãos dela – é melhor não.

- Por que? – ela falou entristecendo a expressão – você não me quer?

- Que isso, minha linda? Você tem noção do quanto eu te quero? – perguntei a apertando no meu colo para que ela sentisse o meu ‘grau de excitação’ – Mas eu não posso deixar que sua primeira vez aconteça dentro de um carro. Eu quero que seja especial pra você, perfeito, como você merece.

- Vai ser especial, por ser com você. – ela me beijou se esfregando mais no meu colo, me fazendo rosnar.

- Mesmo assim, eu quero ter você numa cama, num lugar confortável onde não haja risco de ninguém aparecer de repente.

- Você usa seus ouvidos de lobo pra saber se alguém está chegando – ela ronronou no meu ouvido. Mas que diabo, onde essa mulher tinha aprendido a ser tão sensual?

- Amor, quando eu estou assim com você eu não penso em nada, não vejo nada, não ouço nada. Pensa se eu estiver dentro de você? Eu vou estar muito fora do planeta pra perceber qualquer coisa. – ela me olhou fazendo bico – Não faz isso – mordi o lábio inferior dela – nós vamos ter nossa primeira vez, e vai ser mágico pra você.

- Humm – ela suspirou – mas eu não posso deixar você nessa situação – ela se esfregou mais uma vez no meu colo.

- Se você ficar fazendo isso a coisa só tende a piorar – falei trincando o maxilar, pois ela não parava de se esfregar em mim.

- Se a gente não pode chegar nos finalmentes – ela falou no meu ouvido – a gente podia pelo menos brincar um pouquinho.

Abri meus olhos pra olhar bem pra Liz. Será possível que essa era mesmo a minha namorada? Pra onde é que foi a Liz tímida que só conseguia ficar mais a vontade comigo com a luz apagada? Ela me sorriu sapeca e se levantou, passando para o banco de trás do carro e fazendo questão de empinar o bumbum na altura do meu rosto.

- Garota, você está brincando com fogo. – falei me espremendo entre os bancos para alcançá-la que ria deitada no banco traseiro.

Me debrucei em cima dela – da forma como era possível, uma vez que o banco era pequeno demais para meus dois metros de altura – e tomei seus lábios nos meus, descendo beijos por seu pescoço até alcançar seus seios.

Ela gemeu baixinho quando mordisquei o bico seio esquerdo, enquanto apertava o outro. As mãos dela desceram por meu peito até o cós da minha bermuda, onde ela abriu o zíper e segurou firme meu membro. Até nisso Liz estava diferente, era a primeira vez que ela me tocava, e ao contrario do que sempre imaginei, ela estava segura do que queria.

Deixei de pensar nisso, me entreguei às sensações do momento. A mão de Liz fazia movimentos precisos e eu já estava perdendo a razão. Me apoiei num braço só e com o outro abri a calça dela e alcancei a barra da sua calcinha. Sem deixar de beijá-la fui abaixando minha mão até senti-la quente e molhada. Tão molhada.

Passei meu dedo pela extensão dela, ela gemeu contra meus lábios. Forcei meu indicador de leve na sua entrada e ela apertou meu ombro. Fiquei com medo de a estar machucando e tirei rápido meu dedo de lá.

- Não... não pára – ela pediu ofegante, eu sorri e voltei ao que estava fazendo, dessa vez dando leves estocadas.

Não demorou muito e ela já estava incitando o quadril pra frente buscando por mais contato, pedindo que eu fosse mais rápido. Nós dois já havíamos encontrado um ritmo juntos, quando senti Liz apertando meus dedos eu vi que ela estava quase gozando, mas ainda faltava pra mim. Eu mudei minha posição, colocando meu peso sobre uma das pernas pra que pudesse ficar com as mãos livres. Diminui as estocadas em Liz, eu queria gozar junto com ela, ela gemeu em protesto, e repetiu quando eu me afastei dela, ficando de joelhos, estimulando ela com uma mão e a mim com a outra.

Ela me olhou com uma cara safada, que me fez rir, e levantou o tronco, apoiando o corpo nas duas mãos, facilitando para que eu voltasse a beijá-la. Quando senti que estava perto de gozar, eu voltei a acelerar as estocadas com meus dedos. Liz gemeu alto e jogou a cabeça pra trás e apertou os olhos. Senti ela molhar meus dedos com o prazer  dela e em seguida o meu veio, sujando o piso do carro e a parte de trás do banco do carona. Liz deixou o corpo cair sobre o banco, os cabelos se espalhando sobre o seu rosto e pescoço. Tirei meus dedos dela e os levei à boca, sentindo na língua o sabor incrível dela.

Ajeitei minha bermuda e limpei com minha camisa a sujeira que fiz no carro, depois me deitei ao lado de Liz, que se acomodou no meu peito.

- O que foi isso? – perguntei  e ela me olhou sem entender – Você estava diferente hoje.

- Eu conversei algumas coisas com minha mãe – ela respondeu sem me olhar – ela me disse que eu não precisava ter vergonha com você, que eu podia fazer o que quisesse que você não me acharia uma doida deprevada.

- Eu nunca pensaria isso de você – falei – e tenho que confessar que adorei essa Liz que você despertou hoje. – nós rimos.

- É melhor a gente ir -  ela se levantou procurando seu sutiã – antes que meu pai resolva entrar na forma de lobo e sair procurando a gente.

- Odeio isso, mas tenho que concordar com você. – falei a ajudando a se vestir.

- Vai sem camisa? – ela perguntou quando eu liguei o carro.

- Minha camisa não está, digamos, apresentável – falei.

- Como assim?

- Limpei a bagunça com ela. – Liz riu ficando com as bochechas vermelhas – Ta com vergonha agora?

- Não é vergonha – ela riu de novo – é só que eu nunca imaginei que tivesse coragem de fazer o que fiz hoje.

- Quer dizer que você já pensou em fazer isso antes?

- Várias vezes. – ela ficou ainda mais vermelha.

- Uau. – foi só o que falei.

Estávamos quase chegando em La Push, quando vimos um lobo cor de areia correndo ao lado do carro. Era Seth, provavelmente se voluntariou para nos procurar no lugar de Embry.

- Meu Deus me esqueci disso! – Liz falou de repente me olhando de olhos arregalados.

- Se esqueceu de que? – perguntei

- Que você compartilha seus pensamentos com os lobos!

- E daí?

- Como assim e daí? Eles vão ver o que aconteceu... meu pai vai ver o que aconteceu!

- Hey,calma, Liz. Eu não vou deixar isso passar, okay? Vou me concentrar em outra coisa. Relaxa, ninguém vai saber da nossa brincadeira...

- Jura?

- Juro.

- Olha lá Gabe, se alguém ficar sabendo nunca mais você vai no play. – ela riu sapeca.

- Ah pode deixar que com essa sua ultima informação eu garanto que nada vai passar dessa cabeça aqui – bati na minha testa – pra cabeça dos outros lobos.

- Então eu te vejo mais tarde – ela sussurrou me dando um selinho e desceu do carro.

Eu tinha que sair dali depressa, antes que tio Embry aparecesse com a idéia de revistar o carro, ai eu ia estar bem ferrado porque o cheiro meu e de Liz, misturado ali era muito mais intenso. E não era só no carro que o cheiro estava, era na minha pele e provavelmente na Liz também.

- Tome um banho antes de se encontrar com seu pai ­– falei nos pensamentos dela, pude ouvir um copo caindo dentro da casa.

- Que susto, Gabriel! ­– ela me respondeu também por pensamentos – não tem ninguém aqui – ela completou.

- Então aproveita, porque se seu pai chegar e sentir meu cheiro em você vou ser um lobo morto.

- Não quer entrar um pouquinho? – ela perguntou jogando lembranças do nosso momento no carro.

- Não provoca menina.­ – gemi ligando o carro e saindo logo dali.


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Notas finais do capítulo

Essa Liz hein??? Se revelando... Quem ficou com inveja e queria estar no lugar dela levanta a mão o/ o/
Dedinhos em ação??? Comentem e corram pro próximo.



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