Depois de algumas horas, todos notam que Synder não está por perto. Zuko vai até o lugar onde tinha certeza que ela estaria... Na ponta da sereia do barco.

- Synder! Você sumiu por horas, o que houve?

- Zuko, não estamos prontos...

- Como assim?

- Não temos nem sequer um plano para invadir a ilha, nem uma forma de ataque e nem um exército armado! O que temos são alguns adolescentes, um adulto, e um canhão! Você acha que assim venceremos? Sem pelo menos um plano de ataque? Zuko, aquela ilha é infestada de monstros só na entrada! O que será no interior?!

- Synder... Você... Tem razão. Mas o que faremos então? Pedimos ajuda?

- Para quem? Quem terá armas fortes e um exército reforçado, para pelo menos acabar com os monstros na entrada da ilha?

- O meu exército de piratas e meu barco! – disse Tetra.

- E meus irmãos e amigos do fundo do mar, que têm peixes que cospem bolas ácidas que queimam! – disse Shayru.

- Pessoal! – exclamou Synder feliz. Bem, não temos tempo a perder... É hora de bolar um plano!

Na cabine...

- Bem, preparação nós temos, o que falta agora é a estratégia de ataque – disse Tetra.

- É. Podemos alguns de nós, distrair os monstros da entrada para um só lugar e acabar com todos de uma vez só. Assim nos sobra força e munição para os monstros de dentro da ilha – disse Synder.

- Mas e depois que acabarmos com os monstros de dentro? – perguntou Thomas.

- Aí então, eu prossigo sozinha – disse Synder séria.

- Sozinha? Synder tem certeza?! – perguntou Shayru.

- Sim. Apenas eu posso derrotar aquele monstro fedorento.

- Synder... Eu tenho poderes, de luz. Minha luz pode ferir qualquer força maligna. Eu uso uma espécie de arco e flecha que disparam luz. Posso ajuda-la? O monstro é da escuridão, um dos pontos fracos dele é a luz – disse Shayru.

- Shayru, tem certeza de que quer enfrentar o monstro comigo?

- Tenho sim. Na profecia, aquela que vem das águas, descendente do rei dos mares, que sou eu, devia guiar a escolhida e ajuda-la em sua batalha.

- Ah, tudo bem. Será uma honra lutar ao seu lado Shayru, muito obrigada – disse Synder sorrindo.

- Será uma honra também!

***

- Tio, quando chegarmos à ilha, nosso primeiro ataque será de atrair todos para um só ponto não é? – perguntou Synder.

- Sim. Assim teremos mais munição para os monstros de dentro – disse Ganon.

- Mas Syndi, e se o monstro não morrer? E se ele for forte demais? – perguntou Thomas.

- Ele não será...

- Synder, por favor, deixe-me ir com você! Eu quero ajudar você! Por favor?! – insistiu Zuko.

- Mas Zuko, eu...

- Por favor, Synder! Eu quero ajudar você até o fim! Não vou abandonar você!

- Zuko, eu... Amm... Tá. Tudo bem, mas me prometa uma coisa...

- Qualquer coisa.

- Quando a coisa ficar feia, só eu poderei impedir o monstro. Então quando a situação realmente ficar ruim... Deixe comigo, tá?

- Synder, eu...

- Prometa pra mim Zuko!

- Sim. Eu prometo. Mas farei o que for preciso para evitar coisas ruins, tá?

- Certo – disse Synder piscando.

- Galera! – gritou Gary. Estamos á duas horas da ilha.

- Obrigado Gary. Bem vamos preparar o material – disse Ganon.

- E chutar alguns traseiros, hahaha – disse Thomas.

- É. Exatamente, Hahaha – riu Ganon.

***

- Sabe tio, eu estive pensando... Mesmo que eu mate esse monstro, não irei ter algum feito na história. Pois ele é um ser mitológico, mesmo nesta era. O que irão arquivar nos livros, é alguma história de vitória, descobrimento ou algo marcante – disse Synder.

- Synder... Acho que tem razão. Seres malignos não são bem, algo que as pessoas possam realmente acreditar no futuro – disse Ganon. Espere... Deixe-me ver a foto que vocês trouxeram.

***

- Puxa... Eu sabia! – exclamou Ganon.

- O que? O que?

- Veja Synder, debaixo de seu pé. Onde você está se apoiando...

- Puxa... Isso é...

- Um tesouro! – disse Ganon.

- Um tesouro?! Mas de que? De quem? – perguntou Synder.

- Não tenho certeza, mas conheço alguém que possa conhecer.

- Quem?

- Seu pai.

- MEU PAI?! Eu tenho pai aqui?! – exclamou Synder surpresa.

- Sim. Mas ele estava servindo como soldado na guerra entre os polos.

- Guerra entre os polos? O que é isso?

- É uma guerra que duas tribos, uma de cada polo da terra, criaram por que acreditavam que os dois polos deveriam pertencer a só uma tribo. E sua avó é descendente de umas das tribos, e seu pai entrou na guerra para ajudar.

- Mas ele está bem?

- Sim, na verdade ele não foi lutar. Ele foi resolver essa guerra ridícula – disse Ganon rindo. Ele conseguiu e agora está na Ilha próxima á Ilha da Morte, na Ilha de Nayru. Se a capitã quiser, podemos passar ali antes da batalha na Ilha da Morte. A senhorita quer?

- Bem... Se ele pode ajudar, eu quero sim – disse ela sorrindo.

- Bem, vamos para lá então. Rapazes! Virem rumo á oeste. Precisamos fazer outra coisa antes de ir para a Ilha da Morte, entendido?

- Sim senhor!

E então seguiram rumo ao oeste, para encontrar o pai de Synder e Thomas. Ele pode ter a resposta para o que Synder deve fazer para voltar para casa.