Chapter Two-Mary had a lamb...

Capítulo Dois-Mary tinha uma carneirinho...

No cativeiro...

Aro foi para a sala ainda confuso.

Sentou-se entre James e Edward,que segurava a mão de Victoria sentada na poltrona desconfortável ao lado do sofá.

Victoria era namorada de James antes de deixá-lo para ficar com o seu atual noivo,de quem tinha perdido um bebê a alguns meses.

Ficou um pouco abalada,mas ela estava esperando todas as turbulênciaspassarem para marcar o casamento.

James volta e meia lançava um olhar irritado para eles.

-E então?

-Então o que?

-Quem é o tal Jones?-perguntou James,o que atraiu os olhares de Edward e Victoria,que estavam curiosos com esse fato também.

-Não sei.-disse Aro.

E então,explicou que um dia o telefone de sua casa ligou,e era alguém com um modificador de voz que se identificou apenas como "Jones" e ofereceu a ele muito dinheiro para realizar aquele trabalho.

Foi quando ele chamou James,que já tinha trabalhado para ele antes,e Edward,que tinha saído da cadeia por roubo e porte de armas a alguns meses.

Victoria veio no pacote.

-Então...Você não sabe quem é Jones,não é?

-Não.Ele me dá números diferentes a cada ligação,e me manda para um lugar público diferente para telefonar de orelhões.Eu tenho que ir amanhã ao museu,vocês acreditam?

Os outros deram uma risada,sabendo que Aro Volturi jamais iria a um museu por livre e espontânea vontade.

-Já ia esquecendo.Alguém aí leva comida para a pirralha.E faça o favor,tranque a porta!

-Mas nós trancamos!-reclamou James.

Enquanto isso,na mansão Swan...

-Por favor!-implorou Renée Swan-Por favor,salvem a minha filhinha!

-Senhora,nós vamos fazer o possível!-disse o investigador Carlisle Masen.-Tenha calma,vamos achar a sua filha.

-Minha Isabellinha é tão frágil!Deve estar passando por tantos horrores!-Choramingou ela.

Carlisle sabia que nada a faria se acalmar.

Nenhum mãe ficaria calma nessa situação.

De volta ao cativeiro...

Edward saiu um pouco,tentando tentando espairecer.

Aquele era seu último trabalho.

O último.

Só queria abrir seu restaurante,e ter uma vida ao lado da Vick.

Mas isso não o impedia de se sentir mal com essa situação.

A garota tinha quinze anos,era praticamente uma criança!

Ele acabou olhando sem querer para o balanço que ficava do lado de fora da casa.

Era um banco solitário e já apodrecido segurado por cordas.Era até arrepiante olhar para ele,ainda mais com aquele corvo estranho que estava em cima daquele naquele momento.

Corvo que olhava fixo para Edward de uma forma estranha.

Era quase...humana.

-Obrigada.-disse Bella a Victoria quando levou a comida para ela.

-De nada,Isabella.

-Bem...posso conversar com você?É chato ficar aqui sozinha.

-Claro.Sobre o que quer conversar?

-Você tem filhos?

Victoria ficou com o rosto pesaroso e triste,pensando no bebê que perdeu a poucos meses.

-Não.

-Que pena.Gosta de filmes?

-Sim.Principalmente comédia romântica.

-Eu adoro assistir thrillers psicológicos.

A boca de Victoria se curvou em um "O" surpreso.A pequena Bella não parecia nem um pouco alguém que vê filmes de terror.

-Sabia que o meu sonho é visitar um hospício?Acho esse tipo de lugar fascinante!

Victoria por um momento achou que a menina fosse louca.Quem em sã consciência gostaria de ir a um manicômio?

-Por que é tão fascinante assim?

Ela deu um sorrisinho para Victoria e explicou.

-Aqui fora,nesse mundo...As pessoas podem se valer do poder,do dinheiro,da força física e de artifícios para sobreviver...Já lá dentro é um lugar onde apenas a sua mente te torna mais forte.

Victoria olhou para a menina com estranheza.

Sim,ela estava certa,mas aquilo não deixava de ser estranho.

-Eu nunca pensei que você falaria algo do tipo.Não me parece uma pessoa fascinada por loucos.

Por um segundo,Bella não pareceu inocente,dando para si mesma um sorriso que assustou Victoria.

-Ninguém é o que parece.

Ficou um pouco afastado da casa,mesmo com uma nevasca caindo,cobrindo tudo com blocos de neve.

Quando voltou,tomou um susto.

Isabella estava se balançando no banco podre,que podia se quebrar a qualquer momento.

O memso corvo estranho estava agora no ombro dela,enquanto lobos com o mesmo olhar assustadoramente humanizado o fuzilavam e ameaçavam avançar em cima dele.

Bella estava cantando uma antiga cantiga de roda.

-Mary tinha um carneirinho,de pêlos brancos e macios.Mary tinha um carneirinho,fofo e bem branquinho.

Preocupado com os lobos que a rodeavam com os dentes para fora,Edward gritou.

-ISABELLA,SAI DAÍ!

Ela parou o balanço,olhando para ele com tristeza.

-Por que?

-Os lobos vão...

-Que lobos?

Foi então que ele notou que os lobos e o corvo que se apoiava no ombro dela haviam sumido do nada.

-Tinha lobos aqui agora mesmo!Estavam rodeando você.

Ela fez uma cara confusa.

-Lobos?Do que você está falando?Não tinha nenhum lobo!Eu hein!Acho que você está ficando doido,cara!

Ele balançou a cabeça sem entender nada.

-Posso continuar balançando ou vai me trancar de novo?

-Ãrgh...Pode continuar aí.

Ele entrou,ainda ouvindo a cantiga de roda dela.

-Mary tinha um carneirinho,de pêlos brancos e macios.Mary tinha um carneirinho,fofo e bem branquinho.Mary tinha um carneirinho,e eu o fiz em pedacinhos.

Ele ficou espantado,mas a vozinha infantil continuou cantando a canção normalmente,e Edward pensou que era apenas sua imaginação.

-Mary tinha um carneirinho...