Say When... escrita por EllahJackson, Héracles


Capítulo 16
Deer In The Headlights


Notas iniciais do capítulo

Oii, voltei depois de um mês e pouco longe. Vamos as novidades... Eu tenho um beta agora: Héracles. Ele vai me ajudar nos capitulos e por isso provavelmente eu vou postar com mais frequencia. Aproveitem o capitulo e olha lá nas nostas finais.
Musica do capitulo: Deer In The Headlights - Owl City



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P.D.V. Gabriela Hawkins


Como eu não tinha nada para fazer, fui junto com a Sophie comprar roupas para eles.

-Sophie! Me espere – gritei quando sai do beco, já que ela estava quase na esquina.

-Gabriela?! Por que veio? – ela perguntou um pouco confusa.

-Eu é que não iria ficar lá com aqueles dois. Percy que me desculpe, mas que ele cuide deles sozinho. Além do mais eu fui a única que não tinha nada para fazer.

-Uhm. Tomara que o Pers não fique muito ressentido comigo, ele gosta muito daquele carro. A ultima vez que Apolo arranhou o carro dele, Percy mandou ele pra enfermaria. Olha que irônico, o deus da medicina internado.

-Então aquele seu pequeno escândalo não foi a toa?

-Não. Ele é o meu melhor amigo e confio que ele tem a capacidade incrível de me perdoar pelas maiores besteiras, mas aquele olhar me disse muita coisa, ele estava realmente com raiva. Acho que se vocês não estivessem por perto, ele não teria se controlado.

-Você diz que ele bateria em você? – perguntei assustada. Afinal, ele parecia um cara tão doce.

-Não. Que isso. Claro que não. Ele, apesar de tudo, é um cavalheiro e nunca bateria em uma mulher, por outro lado ele gritaria comigo até não poder mais e provavelmente não falaria comigo por um bom tempo.

-Ele gosta mesmo do carro – falei – Para dar tanta importância para ele.

-Ele tem um motivo. Olha, não conta pra ninguém, mas tem coisa por trás dessa história. Esse carro foi o ultimo presente da mãe dele antes dela... você sabe.

- Ah, ele era bem apegado à mãe, né?

-Uhum. Mas ele teve que se afastar dela por ser um deus. Posso te contar a historia depois, mas tenho que falar com ele.

-Entendo. Sophie, só me diz, da onde você tirou forças para arrebentar o câmbio do carro daquele jeito? – perguntei confusa.

-Disso aqui – ela parou de andar e ergueu um pouco a barra de sua calça. – Essa tornozeleira aumenta a força do meu chute, é bem útil, mas às vezes eu perco um pouco o controle – Sophie sorriu sem graça.

-Onde arranjou isso? – perguntei e voltamos a andar.

-Presente do meu padrasto, sabe, às vezes é muito bom ser afilhada de Hefesto, apesar de ele não ir muito com a cara de meu pai, ele gosta de mim. Mas você já deve ter enchido de falar disso. Diga-me sobre o que quer falar agora? – ela falou sorrindo.

-Bem, que tal sobre como vamos juntar a Ashley e o Nico. E você já conseguiu a ajuda da Annabeth?

-Sim, já. Custou um pouco pra isso, mas consegui.

-Ela não queria?

-Annabeth no começo achou loucura e, você ache o que quiser, mas ela tem ciúme de mim. Ela pode negar com todas as suas forças, mas está obvio para mim que ela nutre sentimentos pelo Percy. Acho que agora nós podemos nos aproximar mais e ela pode perceber que eu não tenho nada com ele.

-Sophie, por acaso se esqueceu que Annabeth é uma caçadora? – comecei a olhar em volta e percebi que chegamos a uma parte mais comercial da cidade.

-Isso não muda nem um pouco como ela se sente, só aumenta o drama – ela respondeu entrando em uma loja qualquer.

-Olha, não é como se todas nós nos apaixonemos por qualquer bonitinho que aparece – falei irritada.

-Sei que não, mas ele não é qualquer um, é a alma gêmea dela. Eles, mesmo que não tenham percebido, esperam um pelo outro há muito tempo. Seus corações anseiam pela companhia do outro, da para perceber isso em um único olhar que eles trocam – nós andamos até a seção masculina. – E não sei se você percebeu, mas acabou de confessar que acha o Percy bonito. Mas se eu fosse você tirava o olho, ele e Annabeth nasceram para ficarem juntos.

-Você fala como se eu estivesse interessada nele.

Ela parou de olhar uma camisa para me encarar.

-E está?

-Dentre todas as caçadoras você vem suspeitar de mim Sophie? Eu esperava mais confiança.

-Eu sei. Mas sabe como eu sou. É difícil pra mim.

-E você acha que para mim também não é? Como acha que as garotas irão reagir quando descobrirem?

-Acredite, quando você estiver pronta suas amigas serão o seu menor problema. Se forem amigas de verdade, vão ficar surpresas no começo, mas depois vão ser sua fortaleza.

Eu andei até algumas calças que haviam ali perto.

-Você já falou com sua mãe? – perguntei.

-Tento criar coragem, até agora os únicos que sabem são você e o Percy.

-Você sabe o numero do Nico?

-G. Pegue uma preta, vai combinar com essa – ela me mostrou uma camiseta branca. – Agora uma jaqueta de couro.

-Ele vai parecer um bad boy. E a conversa não acabou.

-Essa é a intenção. Por mais que eu queira que seja mentira, eu sei.

-Pra que essa camisa? – perguntei vendo que ela também pegou uma camisa cinza.

-É pro Percy. Já que estamos aqui, por que não comprar para todos? Mas Pers já está bravo comigo pelo carro, então só um conjunto por pessoa. Talvez um relógio o agrade – ela refletiu consigo mesma.

-Isso mostra o seu lado filha de Afrodite, e, sinceramente, eu tenho medo dele.

Sophie riu.

-Fazer o que se está no sangue.

E foi a minha vez de rir.

-Vamos logo, temos que descobrir o estilo de roupas das garotas – ela pegou o meu braço e praticamente me arrastou até o outro lado da loja, na sessão feminina.

-Acho melhor começar pela Thalia, o gosto dela é direto – disse.

-Certo, eu vou olhando os shorts.

-E eu as camisetas – falei indo olhar o cabide com as camisetas (nossa, isso foi tão obvio).

Fiquei olhando até que achei uma perfeita para a Thalia.

-O que acha dessa? – perguntei mostrando a T-shirt com estampa de caveira para ela.

-É a cara dela. Agora me responda uma coisa, acha que tem problema caçadoras usarem shorts assim? – Sophie apontou uma pilha com uns 5 shorts bem curtos.

-Ter problema, tem. Mas a gente já fudeu nossa imagem com Ártemis na ultima missão, então não acho que vai ser um problema – dei de ombros.

-Ótimo, por que eu achei essa meia calça que ficaria perfeita com esse short – ela me mostrou os dois – que por acaso combina com a camiseta.

-Thalia, já foi. Faltam duas.

-Três. Achou que iríamos às compras e não comprar nada para você? Há, faça-me rir Gabbe – eu sorri para ela.

-É bom saber que alguém se lembra de mim.

-Como se fosse possível te esquecer – Sophie sorriu também.


P.D.V. Thalia Grace

Rodei a cidade procurando um hotel, mas estava tendo dificuldades. Continuei por mais alguns minutos e, como não achei nada, resolvi parar para pedir informação. Olhei em volta procurando por alguém que não fosse muito suspeito.

Sim, é um saco ser uma semideusa, ainda mais filha de um dos Três Grandes, mas ainda assim eu adoro ser quem sou, ainda mais a caçada.

Avistei uma senhora aparentemente amigável em frente a uma sorveteria e falei para ela.

-Com licença, senhora.

-Sim minha jovem?

-É que eu e alguns amigos estamos de passagem pela cidade, e precisamos de um lugar para ficar. A senhora poderia me indicar algum hotel? – perguntei educadamente.

-Ah, claro – ela sorriu. – Vire a esquerda na próxima esquina e siga por algumas poucas quadras e achará o que procura – a velhinha ficou séria de repente. – Mas tome cuidado, existem muitos perigos nessa cidade. Olhem por onde andam, ou alguém pode ser perder – e voltou a sorrir. – Espero ter ajudado.

-Ahn... É claro Obrigada a ajuda – tentei sorrir naturalmente e sai caminhando. Tem algo muito estranho com essa mulher, e eu não gostei nada disso.

Segui o caminho que ela me indicou e quando cheguei ao hotel entrei para que pudesse fazer a reserva dos quartos.

Já dentro do hotel, percebi que não era uma coisa muito sofisticada, mas era bem aconchegante. Fui para o balcão e encarei o atendente totalmente desinteressado.

-Com licença – falei, mas ele não demonstrou reação. – Com licença – disse um pouco mais alto, mas o cara nem ligou, continuou com os olhos no computador. – Dá pra me escutar?

Fiquei irritada por ele não prestar atenção no que eu dizia. Olhei ao redor. Não havia ninguém importante por perto. Ótimo.

Me apoiei no balcão e segurei o cara pelo colarinho, o forçando a me olhar.

-Escuta aqui, eu to a fim de fazer uma reserva nessa porcaria que você chama de hotel, então vê se pelo menos finge que presta atenção em mim se não quiser que a sua cueca chegue na cabeça, entendeu? – soltei o atendente totalmente espantado com minha atitude.

-Cla-cla-claro, senhorita. Gostaria de ficar por quantos dias?

-Apenas hoje. Estou com alguns amigos e preciso de quartos separados, estamos em sete.

-Posso providenciar três quartos. Dois com duas camas e um com três. Está bom?

-Está sim. Iremos acertar o dinheiro pela manhã.

-Claro, senhorita...

-Thalia.

-Desculpe-me, mas precisarei de seu sobrenome.

-Não, você não precisa – estalei os dedos e fiz com que a Névoa o convence-se.

-É, eu não preciso. Apenas o primeiro nome serve – ele falou meio em transe. – Srt. Thalia poderia assinar aqui? – me estendeu uma folha, como um contrato, para garantir minha estadia aqui e, claro, o pagamento.

-É só isso? – perguntei logo depois de assinar.

-Sim. Aqui estão as chaves – me estendeu três chaves com plaquetas contendo o numero dos quartos.

-Não. Irei pegá-los mais tarde. Voltarei em pouco tempo com meus amigos – respondi para ele dando as costas e caminhando de volta ao beco em que pousamos.


P.D.V Annabeth Chase

Não demorei muito para achar uma farmácia. Comprei o necessário para primeiros socorros e estava voltando para o beco quando percebi que estava sendo seguida. Decidi que era melhor desviar o caminho e tentar despistar quem quer que esteja atrás de mim antes de voltar.

Passaram-se alguns poucos minutos e ele passou a caminhar mais rápido, tive que acelerar o passo também. Até que tive a sensação de que ele tinha sumido. Cautelosamente me virei e eu estava certa, ele desapareceu, e não dava sinal em lugar algum. Me virei para voltar, mas fui impedida quando subitamente uma mão me puxou para um pequeno beco (são muitos becos por aqui, não?).

Fui jogada contra a parede e bati a cabeça. Fiquei tonta por um instante, porém, ainda pude olhar meu agressor. Ele era um homem alto, moreno com a pele muito pálida. Olhos quase negros horripilantes, e sorriso psicótico. Estava vestindo uma calça jeans e all star, camisa social branca e por cima um agasalho preto desbotado com um capuz.

Peguei minha faca pronta para atacá-lo, mas ele me impediu.

-Acalme-se filha de Atena, não estou aqui para matá-la.

-O que você quer? – perguntei deixando a faca levantada e em posição de batalha.

-Não seja tão petulante garota. Estou aqui para ajudar. É o seguinte, não siga a profecia ao pé da letra, vocês irão se perder se continuarem assim.

-O que quer dizer? – abaixei minha adaga, mas fiquei com a guarda alta.

-Pense bem. Onde procurar? Onde está? Você sabe tudo isso. Não procure por ai aleatoriamente. Vai acabar levando o Olimpo à destruição.

-Eu sei? – sei que soou meio idiota, mas eu estava um pouco em choque, sem falar que aquela pancada realmente doeu.

-Meu irmão tem razão, vocês semideuses são todos mentecaptos. Enfim, disse o que vim dizer – ele me deu as costas.

-Espere!

-O que foi? – o homem se virou novamente para mim.

-Quem é você? – perguntei, no fundo, temendo a resposta, mas não pude evitar, havia algo no homem que me amedrontava.

-Quem eu sou? – me dirigiu outro de seus sinistros sorrisos. – Sou seu pior pesadelo, seus medos mais escondidos, o que te faz tremer a ponto de não conseguir segurar sua espada, ficar paralisada diante do menor dos inimigos. Sou Phobos, o deus do medo.

-Por que nos ajudou?

-Tem uma pessoa no seu grupo que tem o meu sangue, e se ela falha-se, ficaria mal para mim – e depois ele explodiu em dezenas de corvos que sumiram no céu.

Fiquei alguns segundos parada, apenas encarando o lugar onde Phobos estava. Depois fui recolher os itens da sacola que haviam caído quando fui empurrada para o beco.

Comecei a pensar no que ele disse. Sobre eu saber onde está o que procuramos. Ele estava se referindo ao cristal, certo? Esse era o motivo da missão. Não, esse era o objetivo. O motivo, bem, nessa missão cada um tem seu objetivo, mas no fim era a mesma coisa: adquirir uma nova arma para proteger sua família, o Olimpo.

Vou pensar sobre isso mais tarde, já demorei demais e tenho que voltar.

No meio do caminho encontrei Sophie e Gabriela e gritei para elas me esperarem.

-O que fazem com tantas sacolas? – perguntei ao me aproximar delas.

-Roupas. Não pegamos apenas para o Nico e a Ash – disse-me Gabriela.

-Pegamos para todo mundo, e Anna achei um brinco a sua cara. Você vai adorar.

-Meus deuses! Annabeth o que aconteceu com você? – Gabriela perguntou ao ver o ferimento em minha cabeça.

-Ah, isso. Vou explicar quando todos estivermos juntos.

-Tem certeza? – perguntou Sophie. – Parece grave.

-Tenho, é só um pequeno corte.

-Você que sabe. Mas vamos logo pra você poder limpar isso.

Fomos conversando sobre coisas simples e bobas. Estávamos quase na entrada do beco e eu comecei a sentir uma tontura.

-Garotas, acho que eu não estou muito bem – me apoiei na parede.

-Annabeth – ouvi Percy gritar.

-Percy, cadê o Nico e a Ashley? – Sophie.

-Não se preocupem, eles passaram a simplesmente se ignorar agora. Mas o que aconteceu?

-Não sabemos. Nós a encontramos no meio do caminha pra cá com um ferimento, mas Annabeth disse que só contaria quando estivéssemos todos juntos – Gabriela disse, eu acho, minha cabeça está meio confusa.

-Annabeth, olha pra mim – Percy pegou meu rosto entre suas mãos. Senti um arrepio atravessar todo meu corpo. – Você está bem? O que aconteceu?

-Estou. É que... Eu me encontrei com alguém... No caminho pra cá – tentava dizer, porém, a vertigem me dominava.

-O que ele fez? Quem?

-Ele me jogou contra uma... parede. Ele é... - falei. – Percy, acho que...

-Annabeth? Sabidinha? Ta me escutando? – e foi a ultima coisa que eu ouvi.


...


Abri os olhos e vi apenas o branco a minha frente. Pisquei algumas vezes e percebi que o branco era um teto. Olhei para os lados me encontrando em um quarto simples de hotel. Uma cama de casal, na qual eu estou deitada, um sofá branco de dois lugares, um frigobar, uma janela, por ela pude ver que estava anoitecendo, ou amanhecendo.

Ouvi a porta se abrir e Gabriela andar até mim com uma bandeja com comida na mão.

-Bom dia Bela Adormecida – ela sorriu.

-Nem vem com essa piada pra cima de mim.

-Como se sente?

-Minha cabeça dói um pouco. O que aconteceu?

-Você desmaiou por perder muito sangue, mas nada muito preocupante. Sophie é uma ótima curandeira, sabia?

-Por quanto tempo eu apaguei?

-Apenas algumas horas. Nos deixou muito preocupados, por que não disse que não se sentia bem?

-Desculpe-me, foi imprudente da minha parte.

-Foi mesmo. Agora coma bem e depois nos conte o que aconteceu exatamente, certo?

-Claro.

Tomei uma sopa e um copo de suco que Gabbe me trouxe. Depois ela chamou a todos, que estavam super preocupados, principalmente Percy (não sei muito bem por que, mas gostei muito dessa ultima parte). Contei sobre Phobos e o aviso dele.

-Acho que devemos seguir seu conselho – disse Nico. – Um deus não sairia do Olimpo pra dar um conselho falso para nós, não é?

-Não sei, não. Phobos é muito traiçoeiro. Ele e Deimos vivem aprontando – Percy falou.

-Tem razão. É difícil confiar nele, mas acho que dessa vez ele quis realmente ajudar. Ele disse por que fazia isso? – Sophie.

-Phobos falou que era por que alguém aqui tinha o sangue dele.

-Sabia, ele não quer sua imagem arruinada por algum descendente dele. Só podia ser por isso – ela disse com raiva.

-Espera! Onde está o mapa?

-Aqui - Nico o entregou a mim. – Mas por quê?

-Phobos disse que eu sei onde os cristais estão. Mas isso nunca passou pela minha cabeça. Então isso me fez pensar, e se o mapa funciona assim? Se ele te mostra o que você deseja encontrar? Mas isso não faria sentido, por que se ele fosse assim teria mostrado o local desde o começo.

-Acho que eu entendi. Você diz que por causa de Phobos agora o mapa nos dirá, certo? - Nico falou.

-Sim, contudo, talvez o mapa nos mostre apenas opções.

-Acha que Phobos fez algo ao mapa? – perguntou Ashley.

-Não exatamente, acho que tem mais a ver comigo. Isso tudo é confuso, mas é uma maneira de resolver tudo. Parece meio irreal, mas se há possibilidade, então por que não?

Olhei o mapa e sorri. Era verdade, Phobos nos ajudou.

-Já sei.

-Pra onde? – perguntou Thalia.

-Bonners Ferry, em Idaho.

-É quase no Canadá. É perigoso ficar fora do território dos deuses – disse Nico.

-As esperanças de acharmos o tal Cristal são mínimas – começo Gabriela.

-E as chances de voltarmos vivos também são muito pequenas – terminou Ashley.

-Tem certeza que podemos fazer isso? – Nico perguntou para ninguém em especifico.

-Ah, não. Sem essa. Vamos parando com isso. Não quero nem saber desse “não sou capaz” ou “É difícil demais para simples semideuses”. O Acampamento e o Olimpo estão botando todas as suas esperanças na gente, vamos fazer com que eles não se arrependam!

-Percy está certo. E daí que parece impossível? São meio-sangues, não são?

-O que quer dizer Sophie? – perguntei.

-Uma vez, quando Percy estava me contando uma de suas histórias de Acampamento, ele me disse algo que nunca vou esquecer: “Um herói pode ir aonde quiser, desde que tenha coragem”. Isso foi o que Quíron disse pra ele. E o que aconteceu depois? Ele enfrentou Dionisio, esqueletos zumbis, um dragão mortal, duelou com um titã e segurou o céu. E isso foi só em um verão, com quatorze anos. Então por que nós, que somos adultos, inteligentes e contamos com a ajuda de dois deuses, não podemos?

-Você acabou de me chamar de burro?


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Notas finais do capítulo

Gostaram?? É, eu sei, sou demais!! kkk, mentira, sou uma piada. Quero fazer uma pergunta: algum de voces aee tem tumblr?? Se tiver me segue lá
baterista-de-panela.tumblr.com (que baixaria, pedindo +follow pros seus leitores!!)
Até a proxima. Detalhe: o próximo capitulo é do Héracles!!



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