Between Good And Evil escrita por Hoppe


Capítulo 6
Provocative Reality


Notas iniciais do capítulo

OIOI *-* como vaum? hehehhehe ^^ qria agradecer pelos reviews recebidos no capitulo anterior *-* fikei super feliz hehehehhe ^^

Fikei feliz tbm pra qm gostou das cenas quentes do cap.anterior hehehehe ^^ esse aki tm mais um poko :P nada pesado, ok?

Boa leitura e espero q gostem :D


A musika do capitulo eh essa: http://www.youtube.com/watch?v=a3TbpajRJlA


KISSES S2



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Confesso que aquele sonho com Theodore Nott, um tanto erótico, havia sido....bom.

Ainda não entendia por que havia tido aquele sonho....bem...eu não gostava de Theodore....por que eu sonharia com aquilo?

Novamente, ele não apareceu na Ala Hospitalar e eu fui obrigada a ir entregar a poção pessoalmente.Sim...eu estava com...medo....

Medo de que alguma maneira aquele sonho se tornasse realidade.Mas... por que diabos eu sentia medo se há alguns segundos atrás eu havia dito que o maldito sonho havia sido bom?

Continuei meu caminho incerto e silencioso.Subi as escadas e cheguei ao corredor escuro do sétimo andar.

Voltei a andar com passos hesitantes e silenciosos, e passei três vezes pela tapeçaria.Uma porta de ferro se abriu e eu parei em frente a ela.

Fiquei a encarando por uns longos minutos, tentando me forçar a não ter medo.

Era apenas eu entrar, entregar a poção e ir embora.

Respirei fundo e girei a maçaneta.Empurrei a porta e adentrei na sala.

Minhas mãos continuaram presas na maçaneta enquanto eu observava o local escuro.Larguei a maçaneta e fechei a porta.

Adentrei mais na sala e pude perceber que a única janela estava maior e por ela, entrava uma luz prateada, que iluminava apenas o fundo da sala, onde encostado na parede estava um sofá.

E lá estava ele, deitado no sofá, de olhos fechados.Me aproximei mais dele, não sabendo onde estava a minha sanidade.

Me agachei perto dele e encarei o seu rosto suave e bonito.Sua pele parecia mais macia naquela hora e uma vontade de tocá-la me ocorreu.

Lentamente, acariciei seu rosto com as costas das mãos e senti a maciez da sua pele.Então, ele abriu os olhos e me fitou.

Demorou alguns minutos, para ele se tocar.Rapidamente ele se levantou, se sentando no sofá e me encarando assustado.

- O que faz aqui, Dolohov? – perguntou.

- Vim...trazer sua poção... – murmurei trêmula e estendi a ele a poção azul neon que brilhava no escuro.

Ele pegou a poção da minha mão, tomando cuidado para não me tocar, e a bebeu em um gole só.

Me levantei e recuei um passo.

- Eu...vou indo... – falei.

- Espere... – ele falou e eu o encarei – você...você poderia ficar aqui?

Arqueei as sobrancelhas.

- Esta com medo de ficar sozinho, Nott? – perguntei em deboche.

- Não... – ele falou – só quero que...alguém me distraia....

- O que você acha que eu sou? – perguntei irritada – um bobo da corte? Ou um brinquedo?

- Ei! Fique calma...- ele falou – não é disso que estou falando...quero dizer...eu tive um sonho ontem à noite e bem...não consegui dormir...

- Que tipo de sonho? – perguntei com certo interesse.Bem...e se ele tivesse tido o mesmo sonho que eu? Ah! Que loucura!

- Hm...bem...não me lembro – ele olhou nervoso para o chão – mas...você poderia ficar aqui?

Eu o encarei por um tempo.Eu parecia pensativa, quando na verdade queria saber o que ele havia sonhado.

- Certo... – falei andando lentamente e me sentando ao seu lado, com uma certa distância.

Por um tempo o silêncio se instalou entre nós, onde só se ouvia o ruído irritante que o vento fazia.

- Por que me acha mesquinho? – perguntou de repente e eu o encarei assustado.

- Você se comporta como um infeliz, Theodore... – respondi depois de um tempo – se comporta como se todos fossem forçados a ter pena de você!

- Eu não faço isso por querer! – ele retrucou – Eu sou um infeliz! E nunca mandei as pessoas terem pena de mim!

- Você é um estúpido... – murmurei e olhei para as minhas mãos.

- Então...me diga o que faz a sua vida mais infeliz que a minha! – ele exclamou.

- Eu nunca disse que a vida é mais infeliz que a sua! – me defendi – E...por que aceitei ficar aqui para te “distrair”?

Me levantei do sofá e o encarei quando ele agarrou meu pulso.

- Você fica... – falou firme e eu cerrei os olhos.

- Você não manda em mim! – falei e ele riu sem humor.

- Nesse momento, eu mando – falou com uma voz rouca e que em outro momento, eu acharia sexy.Não...ok....aquela voz, naquele momento, havia saído sexy.

- Nenhum estúpido, idiota, mesquinho, otário e egocêntrico manda em mim! – rosnei – Você, Theodore Nott, é tudo isso e muito mais! Seu filhinho de Comensal!

E, então, sem esperar, senti sendo empurrada contra a parede.

- Vamos...me distraia – Theodore comandou.

E antes que eu pudesse responder, ou até mesmo reagir, ele se aproximou mais de mim.Eu não tinha nenhuma opção de escapatória.As mãos macias e hábeis dele me acariciavam de forma provocante, porém sutil, deslizando pela lateral do meu corpo e apertando minhas costas, me puxando para mais perto.

- Faça alguma coisa, Dolohov... – sussurrou em meu ouvido – me distraia.

- Se afaste, Nott.... – murmurou tentando fazer minha voz não sair trêmula.

- Você quer mesmo que eu faça isso? – perguntou.

Não gema! – uma voz gritante soou em minha mente e eu com muito esforço, tentei obedecer.

- Vamos...me distraia, Elizabeth... – ele falou meu nome de forma sensual e eu arfei.

Tive certeza de que aquilo não era um sonho, quando ele acariciou minhas costas por baixo da camisa.

Fechei os olhos.

- Ninguém ira ouvir seus gemidos... – ele sussurrou e eu prendi a respiração.

Suas mãos desciam e subiam pelas minhas costas, fazendo uma trilha de formigamentos.

- Faça algo, Lizzie.... – dessa vez ele pronunciou meu apelido, mas o que me surpreendeu que o som não saiu irritante, e sim provocante – me distraia....

Seus lábios tocaram o meu pescoço e eu fechei os olhos, me forçando a não gemer.Ele levantou o rosto e tocou o canto da minha boca.

- Isso nunca aconteceu – sussurrou em meu ouvido e por fim se afastou.

Andou calmamente até a porta da sala e saiu.Meu corpo cedeu e eu escorreguei minhas costas na parede, sentando no chão.

Arfei e fechei os olhos.

Me distraia – aquela frase ficou na minha cabeça a noite toda.


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