Between Good And Evil escrita por Hoppe


Capítulo 19
You Will Always Be One of Them


Notas iniciais do capítulo

OIOI *-* heheheh ^^ tipo...eu havia prometido q eu postaria ainda ontem mas naum deu tempo, perdões *-*

Agora saum....01:06 *o* heheheheheh ^^ foi um pequeno atraso :P

Espero q gostem e boa leitura :D


A musica do capitulo é essa: http://www.youtube.com/watch?v=4HwlVKo_Z1E&feature=fvst

Beeijoo =*



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Ainda nevava em Hogwarts.O outono já devia ter começado na semana passada mas o tempo frio continuou igualmente ao Lago congelado e o Salgueiro Lutador lutando contra os flocos de neve.

O céu era coberto por nuvens negras e o Sol não ousava aparecer.Sabia que tudo aquilo não era por causa de uma confusão de estação....eram as trevas.

Os Comensais estavam mais ousados e não atacaram apenas as vilas bruxas como o mundo trouxa também e isso me assustava cada vez mais.

Minha mãe estava sozinha e eu temia pela sua segurança.Andava de um lado para o outro a passos curtos perto da margem do Lago Negro.

Minhas mãos mesmo com luvas estavam frias.Suspirei, fazendo com que uma lufada de névoa se formasse.

Esperava pacientemente a resposta de minha mãe e então, eu vi ao longe, no céu escuro a coruja negra voando em minha direção.

Era uma coruja mística ou seja, ela podia se locomover sem ser localizada e sem que interceptassem as cartas.

Ela pousou no meu braço e eu tirei rapidamente o pergaminho preso em sua perna.

Eu estou bem, Elizabeth.

Não se preocupe com isso....agora...se preocupe com a sua segurança.Soube que os Comensais estão tentando entrar em Hogwarts....portanto....se cuide.

Eu te amo,

                 Com amor, Kendra Masen.”

 Limpei as lágrimas que se acumulavam em meus olhos e guardei o pergaminho no bolso.Olhei para a coruja negra pousada em meu braço e acariciei suas penas.

- Cuide bem dela... – sussurrei antes de soltá-la.

Eu a assisti desaparecer no céu e novamente limpei as lágrimas.

Estava perdida em pensamentos, quando algo frio e molhado atacou meu braço esquerdo.Agarrei a varinha e me virei rapidamente.

Aos poucos abaixei a varinha e desviei da bola de neve que vinha em minha direção.

- Protego! – exclamei quando vi outra bola de neve vindo em minha direção.

Ouvi uma risada mínima atrás de mim e eu me virei.

- Você esta maluco? – perguntei me aproximando de Theodore – Eu pensei que fossem.....Comensais!

- Mas eu sou um Comensal – ele falou parando de rir me fazendo uma cara inocente.

Cruzei os braços e olhei para o chão, irritada.

- Me desculpe... – ele murmurou.

- Tudo bem – falei voltando a fitá-lo.

Ele voltou a rir e eu o acompanhei.Dei um passo em sua direção e aproximei meu rosto do seu.

- Theodore.... – sussurrei e comecei a rir – Me distraia....

Ele riu junto.

- Com todo prazer – falou e em seguida me puxou, selando nosso lábios.Me afastei dele, começando a rir novamente.

- Venha....esta muito frio aqui – falei pegando sua mão e o puxando.

- Espere... – ele falou e se soltou.

- O que você.....vai fazer? – perguntei enquanto o observava se afastar de volta para a margem do Lago Negro e desaparecer entre os arbustos.

Em seguida, uma bola de neve me atingiu e pude ouvir sua risada ao longe.Comecei a correr, tentando não escorregar na neve.

Me agachei e fiz uma bola de neve, me levantei e fui atingida novamente por outra bola de neve.

- Esta perdendo, Dolohov – Theodore falou me encarando.

Ele novamente jogou outra bola de neve e eu me abaixei.Comecei a rir enquanto corria em sua direção.

Me joguei sobre o seu corpo e caimos deitados na neve fria e fofa.Levantei minha mão esquerda, me lembrando que não havia jogado a bola de neve.Levei minha mão até o seu cabelo arrepiado e o baguncei.

- Quem ganhou? – perguntei.

- Obviamente....eu – ele falou com o sorriso vitorioso.

Toquei meus lábios nos seus e os separei rapidamente.

- E agora? – perguntei.

- Me subornar com beijos não vai adiantar – ele murmurou.

Sai de cima dele e me deitei ao seu lado, sentindo a neve fria contra o meu corpo me causando calafrios.

Olhei para o céu que continuava coberto por nuvens negras.

- Você....não tem noticias do seu pai? – perguntei.

A pergunta pareceu magoá-lo.

- Só uma – murmurou – Claro....todos sabem.....bem.....meu pai foi um dos Comensais que atacaram a ponte da Londres trouxa.E o seu pai...também.

- Não me surpreendo com isso – falei – Antonio faria de tudo para ser o mais devoto....o mais fiel do seu Lorde.

- Acho que o meu pai....faz a mesma coisa – ele falou – Cresci com essa insanidade dele...

- Meu pai não era assim antes..... – falei – bem....ele era um cara normal mas sempre se interessou por Artes das Trevas já que ele estudou em Durmstrang.Tudo mudou em uma visita a Travessa do Tranco....bem...o resto você já sabe.Ele perdeu a sanidade e começou a fazer de tudo para agradar a Você-Sabe-Quem.

Theodore deu uma risada sem humor.Uma risada fria e sem vida.

- Você....já recebeu alguma missão....dele? – sussurrei a ultima palavra e senti Theodore ficar tenso ao meu lado.

- Hm....já – respondeu.

- Qual era? – perguntei porém, ele permaneceu em silêncio – Tudo bem...

Me virei para ele.

- Não precisa contar – sussurrei – Sei o quanto essas missões são sufocantes e desesperadoras...

- Você nem sabe o quanto – sussurrou e passou o braço pela minha cintura, me puxando para mais perto do seu corpo.

- Sei que um dia....eles irão conseguir entrar aqui, em Hogwarts – murmurei deitando minha cabeça em seu peito – E quando eles conseguirem....

- Shh! – ele sibilou fechando os olhos.

- Não....- eu murmurei – Entenda.....quando eles entrarem....você terá que se juntar a eles, Theodore.Você é um deles.

- Posso fugir – ele falou e senti que ele sorria – e levar você junto....

- Isso seria uma traição – falei sentindo meu corpo começar a tremer.De medo e frio – Você-Sabe-Quem nunca perdoaria uma traição....

Ele me apertou mais contra o seu corpo.

- Eu darei um jeito – sussurrou – Acho que até lá....tenho muito tempo para pensar.

- Esse dia pode ser amanhã – falei.

- Nunca se saba – ele disse – Então....quero aproveitar ao seu lado o máximo possivel.

Eu sorri enquanto o abraçava mais forte.

- Do mesmo jeito que fugir, Theodore... – sussurrei depois de um tempo – Você sempre será um deles.


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