Between Good And Evil escrita por Hoppe


Capítulo 18
The Long-awaited Moment


Notas iniciais do capítulo

OIOI *o* desculpa pela demora....fiquei respondendo os reviews e acreditem.,....não respondi nem a metade *o* enfim....O TAUM ESPERADO MOMENTO \o/ primeiro....qria agardecer a Buuh-Potter *-* minha diva, q indicou a fic...

Tipo....alguem quer ler outra fic de Theodore Nott.....*o* entaum...leiem Who Says da Buuh-Potter....eh tipo....Lilá e Theo *o* a coisa mais surreal e fofa q já li \o/ leem lá, eh serio *o*

Enfim....espero q gostem *o* e a musica do capitulo eh essa: http://www.youtube.com/watch?v=Fd9yaC1ebU4


Beeeijoo =*



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A detenção daquela noite havia sido cancelada.A Prof.McGonagall havia tido um problema e ficou responsável pela detenção de outros alunos.

Aquela era uma oportunidade para não ter que ver Theodore.

Era tão...patético estar me escondendo dele! Uma hora ele descobriria o meu motivo por causa daquilo.

Bem...para quem ainda não entendeu...o meu motivo era minha mãe.Havia prometido a ela que não me aproximaria de nenhum filho de Comensal.

Eu me aproximei de Theodore Nott, me aproximei até demais.Tinha medo de me envolver com ele, me envolver cada vez mais e aquela situação sair do controle.

Eu tinha raiva de muitas coisas naquela hora.

Primeiro...minha raiva ia para a minha mãe.Sentia raiva por ela ter me forçado a aquilo, me forçado a se afastar de pessoas que ela nem sequer conhecia.

Claro...filhos de Comensais são previsíveis! Mas...Theodore Nott era diferente.

Sentia raiva dela por ter medo de tudo.Sentia raiva por ela simplesmente não deixar eu viver minha vida.

Sabia que ela fazia aquilo para a minha segurança mas chegava a um ponto de que tudo aquilo era....sufocante.

Sentia raiva também da minha mente que não conseguia se decidir logo se eu ia ou não ia ao “encontro” marcado com ele.

E por último e não menos importante, sentia raiva do meu coração, dos meus sentimentos....de tudo! Não conseguia esconder a verdade! Eu estava apaixonada por Theodore Nott e o meu coração não tinha poder sobre isso.

Desde pequena eu ouvia muitas vezes: “Não se controla o amor” e desde então meu lema se tornou: “Vou provar que sim”.

Tentei provar de que se controla o amor e até aquele dia na Estação de Hogwarts eu havia conseguido, mas então....quando eu o vi, o gelo que permanecia em meu coração....pareceu derreter.Derreteu aos poucos e naquela hora....ele havia derretido por completo....e me permitiu dizer que....Eu estava insanamente, completamente e inexplicavelmente apaixonada por Theodore Nott.

Claro....minha “explicação” soou muito clichê.

Andava de um lado para o outro no meio do quarto, nervosa.Olhei pela décima vez o relógio, vendo que faltava apenas uma hora.

Tinha que decidir logo.

Tudo bem....Eu iria ao “encontro”, explicaria a ele o meu motivo e sairia correndo como eu fiz na semana passada....

Que grande estupidez! Então...era assim? Sair correndo? Fugir dos problemas?

A briga interna na minha mente se iniciou e eu deitei na cama, fechando os olhos, tentando bloquear o turbilhão de vozes que ecoavam por ela.

Minha mãe teria que entender aquilo!

Sim...eu havia me decidido.Eu iria ao “encontro” e deixaria as coisas....rolarem.

Minha mãe teria que entender....ou ela não precisava saber...

Suspirei e me levantei da cama.Peguei meu casaco e o vesti.Saí do quarto e passei silenciosamente pelo Salão Comunal.

Andei pelos corredores como uma fugitiva.Olhava para trás e para os lados a cada minuto, sentia que estava sendo observada.

Subi as escadas tomando cuidado para não acordar os retratos com os meus passos.Cheguei ao sétimo andar e respirei fundo.

Eu ainda tinha a chance de sair correndo e voltar para o dormitório....mas sabia que a minha mente e o meu corpo não permitiriam isso.

Respirei fundo novamente e recomecei a andar.Passei três vezes pela tapeçaria e a conhecida porta de ferro se abriu.

Adentrei na sala, hesitante ainda tendo a chance de poder correr para fora e voltar para o meu dormitório.

Logo que entrei na sala, a porta atrás de mim se fechou e eu observei Theodore deitado no sofá, brincando com faíscas de fogo que cortavam a escuridão.

Por fim, ele abaixou a varinha e se levantou do sofá.Meu coração voltou a disparar e de repente ficou difícil de se respirar.

Seus olhos pararam em mim.

- Você veio... – ele murmurou abrindo um sorriso fraco.

- É... – respondi – eu vim....

Ele deu outro passo, silencioso e rápido.

Mais um passo.....

Meu coração voltou a bater de forma absurda....

E mais um passo.....

Logo ele já estava de frente para mim, me encarando.A manga da sua camisa estava dobrado até o cotovelo, deixando a mostra a Marca Negra no seu antebraço esquerdo.

- Por que esta fazendo isso? – ele cortou aquele silêncio, com um sussurro.

Sua mão delicadamente tocou meu rosto e eu fechei os olhos, ignorando aqueles choques elétricos que perpassavam pelo meu corpo.

- Me responda, Elizabeth... – ele continuou a sussurrar, porém, seu tom era de desespero.

Por fim, abri os olhos e levantei o rosto.

- Na Estação de Hogwarts...- comecei em um murmúrio – prometi a minha mãe que não me aproximaria de nenhum filho de Comensal....

O silêncio era tão profundo que até mesmo o murmúrio causava eco na imensa sala.

- Me envolvi demais com você, Theodore... – continuei – Sei que estou colocando minha vida em risco vindo até aqui....mas.....

- Mas.... – ele sussurrou e eu voltei a fechar os olhos.

- Eu...também estou apaixonada por você – completei.

- Isso...é bom? – ele perguntou.

- Depende do seu ponto de vista – falei com um semi-sorriso.

- Esperei por muito tempo a hora em que você falaria essas simples palavras – ele continuou a sussurras – Eu...eu não deveria amá-la, Elizabeth.....Fui criado para não demonstrar meus sentimentos, para não ser fraco....não chorar por coisas inúteis....e viver praticamente carregando o fardo de ser filho de um Comensal.

Novamente, seus olhos começaram a mudar de cor, do azul profundo para o cinza até atingir o negro.

- Não sabia que eu...eu me apaixonaria por você – ele falou enquanto tocava meu rosto – Mas....se estou colocando sua vida em risco....eu devia...

- Theodore... – eu o interrompi.

- O que? – ele sussurrou a pergunta.

- Cale a boca – murmurei e abri um sorriso – e me beije....

Dei mais um passo em sua direção e toquei seus lábios nos meus de forma rápida.Ignorei novamente o choque elétrico que continuou a perpassar pelo meu corpo.

Seus lábios se mexiam de forma provocante, porém sutil, e eu novamente me senti sendo empurrada contra a parede.

Nossas respirações estavam aceleradas mas não ousei separar nossos lábios.Aquele momento seria único.

Ele abandonou meus lábios e eles desceram para o meu pescoço.Eu arfei sentindo novamente aquelas reações.

Voltei a tocar meus lábios nos seus enquanto suas mãos tentavam tirar o meu casaco.Segurei suas mãos e o empurrei.

Caramba.....eu estava.....ofegante?

- Hm....não acho que....seja uma boa hora – murmurei olhando para o chão.

Ouvi sua risada e ele voltou a se aproximar de mim, me pegando em um abraço.Deitei minha cabeça em seu peito.

- Tem certeza de que quer continuar comigo? – ele perguntou – Sua mãe...hm....ela não iria gostar disso....

- Ela....não precisa saber, certo? – perguntei levantando meu rosto para ele.

- Claro que não... – murmurou dando uma risada em seguida.

Me sentia errada por isso.Esconder uma coisa como aquela para a pessoa que mais confiei.Para a pessoa que ainda confio cegamente.

Não queria ter que fazer isso.....mas....os meus sentimentos pareciam ser mais fortes.Tinha certeza de que se minha mãe soubesse disso....ela me mandaria direto para Beauxbatons.

 - Elizabeth.... – murmurou Theodore, vendo a minha tristeza.

 Eu voltei a encará-lo.

- Me distraia – ele falou e novamente não pude controlar a vontade de rir.

Eu o abracei fortemente.

 - É por isso que eu te amo, Theodore Nott – sussurrei.


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