A Primeira Vista Segunda Temporada escrita por Eveebaby


Capítulo 4
Mudanças - Parte 2


Notas iniciais do capítulo

Ta ai gente, espero que gostem.



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 O tempo parecia não passar pra mim, embora já tivesse passado dois meses.

Só mais quatro e eu estaria livre do meu exílio. Toda semana eu ligava pra minha mãe e pra Magali. Magá nunca falava sobre Cebola, e nem eu. Eu gostava dos meus amigos novos, embora tentasse não criar muitos laços com eles. Eu sabia que também teria que mês despedir deles e sentiria falta de todos. Luke, bem... Luke continuava jogando indiretas pra mim. Sim, ele estava afim de mim, e eu não entendia isso, eu era tão sem graça. Eu sempre fingia que não entendia, e isso o deixava triste, mas eu sei que era melhor ser sincera do que iludir ele e eu. Patricia era uma boa amiga também, ela vivia me chamando pra sair com ela, e eu, educadamente me esquivava do convite. Eu estava fazendo exatamente o que um dia, logo quando cheguei, o meu pai disse. Eu não estava vivendo, estava tão obcecada por voltar ao Limoeiro, rever os velhos amigos e principalmente rever o Cebola, que não estava aproveitando absolutamente nada. Eu não fui a única a perceber isso. Patricia sabia de tudo sobre Cebola e eu, e como eu me sentia.

-Mô, sabe o que eu acho? Acho que você devia esquecer o passado, eu sei que é difícil, mas é o melhor que você tem que fazer. Dê uma chance ao Luke, ele realmente gosta de você amiga.

-Eu sei Paty, mas é tão complicado, o Cebola toma todos os meus pensamentos, sempre me lembro das partes boas... As conversas, conselhos e os beijos... Isso é o que me faz sorrir quando eu quero chorar.

-Nossa você gostava muito dele mesmo.

-Ainda gosto, e eu não quero magoar Luke, porque eu gosto dele.

-Eu acho que você tem medo de amar de novo.

-Talvez.

-Mas francamente Mô, o que você acha que esse Cebola está fazendo? Você tem noticias dele?

-Sempre ligo pra Magá, mas ela nunca fala dele e nem eu.

-Está vendo? Pergunta pra ela sobre ele, descubra se vale a pena ficar presa nele.

-Eu tenho medo do que vou ouvir Paty.

-Você é forte e determinada Mônica, vai conseguir, acredite.

-Obrigada Paty, eu não sei o que seria de mim, nesse lugar, sem vocês pra me ajudar.

-Conta sempre amiga, vou sentir sua falta quando você se mudar.

- E não é só ela. – Disse Luke, chegando derrepente.

-Oi Luke! – Eu disse, simpaticamente.

-Oi linda, estava mal humorada na aula de física hoje hein.

-Desculpe, é só... – Então Marta chegou e eu me despedi e fui pra casa.

No caminho todo Marta não falou, nem eu. Estava pensando no que Patricia me dissera.

Estava nervosa, mas ela tinha razão... Eu tinha que tentar.

Peguei o telefone, tremendo e disquei o número.

-Alô?

-Magá?

-Sim, quem fala?

-É a Mônica.

-Oi Mô, tudo bem?

-Tudo sim Magá e com você?

-Tudo ótimo. – respondeu ela... Ótimo, isso era prova que ela estava vivendo e eu não. Eu queria perguntar logo e não ficar rodeando.

-Magá, eu quero notícias do Cê.

- Ahn...É...E-ele esta bem. – ela gaguejou nesse momento eu descobri, não estava nada bem, não pra mim.

-Magá, não me esconde nada, conta tudo sobre o Cebola, desde que eu fui embora.

-Tem Certez....

-Vai logo Magá! – Eu a interrompi, irritada.

-Bom, depois de uma semana que você foi embora, Cebola começou a namorar a Irene, mas não se preocupe, não é nada sério, mesmo porque, ela se forma este ano e nós ainda estamos no segundo. - Um nó formou-se na minha garganta. Patricia estava completamente certa, sobre tudo.

-Obrigada Magá, era tudo o que eu precisava saber. – e desliguei o telefone.

As lágrimas corriam pelo meu rosto violentamente, e eu senti ódio, o maior ódio que eu senti na minha vida toda. Joguei um vaso na parede, e logo Marta assustada, entrou no meu quarto.

-Mônica, o que ta acontecendo aqui?

Eu estava nervosa demais, Nem dei muita importância pra ela, simplesmente peguei o meu diário, arranquei a foto de dentro dele e a piquei em pedaçinhos e joguei pela janela.

-Mônica, o que houve?

-Fica quieta! – Eu gritei com toda força.

Lembrei-me que a maioria das páginas do meu diário falava sobre ele, era esse o fim. Acabaria com o passado imediatamente e começaria a viver.

-Joga essa droga fora. – eu gritei pra Marta e joguei o diário em cima dela. – Agora sai do meu quarto. Sai agora. – Eu gritava como louca e ela obedeceu.

Eu queria muito chorar, empurrei uma única lágrima que tentava escapar de volta pros meus olhos e a impedi de cair. Meu celular tocava constantemente, era Magali, obviamente preocupada comigo. Desliguei o celular e guardei no criado mudo.

Fiquei no meu quarto, pensando, até a hora do jantar, onde eu conversaria com meu pai, um assunto, uma decisão importante. Não demorou muito e ele chegou, desci e ele não me disse absolutamente nada. Talvez Marta não tivesse comentado meu segundo surto com ele.

Meu pai sabia tudo sobre Luke, e certa vez me disse que faria muito gosto se namorássemos. Mas ele entendia que eu não estava pronta pra outro namoro. O último tinha sido desastroso.

-Pai... – Puxei assunto.

-Sim? – Respondeu ele, calmamente.

-Papai, eu tomei uma decisão.

-Diga filha. – disse ele, apreensivo.

-Eu não quero mais voltar ao limoeiro quando se passarem os seis meses. Quero continuar morando com você e... E decidi dar uma chance ao Luke.

Seus olhos brilharam. Ele estava feliz.

-Sério filha? O que te fez tomar essa decisão?

-Segui seus conselhos e quero deixar o passado para trás.

-Ótimo filha, nós comunicaremos sua mãe na ultima audiência.

-Claro. – Minha mãe, eu já tinha pensando o quanto a deixaria magoada, mas eu não podia voltar, não enquanto eu não apagasse completamente o Cebola da minha vida.

Terminei o jantar e subi. Meu pai estava radiante. Era bom deixá-lo feliz, pra variar. Sei que não estava sendo uma boa filha e companhia ultimamente.

Amanhã eu conversaria com Luke, e agora estava disposta a ter uma nova vida.

              Bom, minha noite não foi uma das melhores, mas hoje, com certeza seria um dia de mudanças, tinha que colocar alguma coisa nessa minha vidinha que estava levando aqui!

Vou começar me levantando desta cama, a Marta já estava surtando, eu estava atrasada pra escola!! Mas se eu quero mesmo mudar, por que não começo assim? Sendo diferente de eu  mesma, sendo alguém que  eu gostaria ou tinha medo de ser!!! 

          Ao levantar, não tive coragem para olhar na cara da Marta depois de ter gritado com ela ontem, mas uma hora me desculparia com ela, mas não seria agora. Fui tomar um banho rápido, me troquei e desci para tomar café.

-Bom dia pai! – disse sentando-me a mesa.

-Bom dia Mônica, dormiu bem? – Ele tava bem animado pra mim, deve ser porque eu escolhi morar com ele, espero que ele nem queira que EU diga isso a mamãe.

-Bem, hoje vou tentar me esquecer do limoeiro e sair um pouco com a Paty, não tive coragem ate agora! – Que dó da Patrícia, ela é tão boazinha e eu hajo como uma tapada com ela, vou chegar à escola e dar um MEGA SUPER abraço nela!

-Isso é ótimo, que bom que você resolveu me ouvir e aproveitar o Rio! - O sorriso dele me animou, mas pensando bem, como eu o esqueço? Tanta coisa vem a minha cabeça, tenho medo de me magoar, ou magoar os meus amigos daqui, e os do limoeiro. Espero que o           eu esteja fazendo seja o certo. ESQUECÊ-LO.

     Despedi-me do meu pai, e fui com Marta até a escola. Não conversamos o caminho todo! Será que ela esta triste comigo? Ai eu fui uma idiota em agir assim com ela né? Não tinha nada a ver com o que eu estava passando, poderia até me ajudar na parte emocional! Mas vou esperar até chegar em casa e falo com ela com mais calma.

Sai do carro e fui em direção a sala onde eu tinha a primeira aula de Quimica, Com a Paty e o Luke. Cheguei à sala e fui correndo falar com Paty que já havia chego!

-Heeeey Paty! Eu queria dizer uma coisa! – Nossa porque esse nervosismo todo...

-Fala amiga! – Nossa, ela ta bem feliz espero que minha noticia à alegre mais ainda!

-Eu não vou mais embora do Rio! – Adivinhem o que ela fez? Isso mesmo gritou, mas EU FIQUEI SURDAA!

-AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH- Tipo a sala toda e eu disse TODA, estava nos olhando. – Monica eu não acredito, você vai ficar aqui! Não vai mais embora, nossa, não sabe como fiquei feliz – E dizendo isso ela me deu o mega abraço que eu queria dar, e é claro que eu retribui.

- Que bom que gostou da noticia, achei que não fosse ficar tão animada assim! – Ela me deu um olhar mortal, daqueles que te dão arrepios.

-COMO? VOCÊ ACHA QUE EU IA FICAR TRISTE COM UMA NOTICIA DESSAS? SE EU TE QUISESSE LONGE TE JOGAVA NUM JATO E TEMANDAVA PRA ILHA DE LOST! –Eu olhei pra ela com medo,as vezes era difícil entender a Patricia, então era melhor eu desistir.– MAS NÃO PENSE QUE É SO ISSO NÃO, tem de dizer ao Luke... Sei que você ainda pensa no Cebola, mas ... –  Estranhei a mudança abrupta de assunto e o receio em falar no Cebola.

-Eu vou esquecê-lo Paty, e vou começar a partir de agora, não quero mais ficar presa em uma história passada e que não vai ter nenhum futuro.

-Ótimo amiga, eu sei que você vai superar. –Disse ela sorrindo calmamente. Então do nada, ela pega o celular, me senti uma idiota, mas a única coisa que veio a minha cabeça era que ela estava ligando pra um assassino de aluguel pra matar o Cebola.

-Ér, P-Paty, pra q-quem você está ligando?

-Pro Luke né amiga. – Ufa, ela só quer falar com o Luke. Derrepente surtei... O Luke Manolo, como assim?  Eu não entendia absolutamente nada dos planos da Patricia.

-Pra que você está ligando pra ele Paty?

-Pra você e ele finalmente se resolverem Mô, já ta passando da hora não acha?- Patricia era meio bipolar, isso me assustava um pouco.

-Paty, não quero que se ofenda, mas eu acho que isso é uma coisa que eu tenho que resolver... – Eu disse me sentindo uma idiota por agir assim com ela, mas tem coisas que eu não posso deixar uma amiga resolver.

-É o que eu to dizendo amiga, vou chamar ele pra vocês dois se resolverem tipo...AGORA. – olhar mortal de novo. –Vê se não vacila amiga, porque o Luke...

- Eu o que Patricia? – Interrompeu Luke, eu obviamente fiquei da cor de um tomate. Mas eu precisava falar com ele.

- Ãhn... É... Eu tava dizendo que você acabou de chegar e eu to saindo. Beijinhos meus amores. – Eu mataria Patricia mais tarde pela sua saída nem um pouco sutil.

-Então... -Eu disse puxando assunto.

-Você quer falar sobre algo especifico Mônica?

-Bem... Sim Luke, eu quero.

-Então diz linda.

-Luke, eu quero conversar sobre nós dois e o que rola entre agente. Eu vou ser bem sincera com você... É tudo muito novo pra mim, essa mudança e tudo, eu sei que já faz dois meses mas ainda é complicado pra mim. – Eu disse, tentando me expressar, e ele esperou pra ver se eu continuaria. - O que eu quero dizer Luke é que ontem, eu decidi que vou morar com meu pai não vou mais embora, mas não foi somente isso... Eu gosto de você Luke, mas não vou mentir e dizer que te amo, mas você sabe me fazer sorrir e com você eu me sinto bem... Sinto-me segura, e eu decidi dar uma chance pra nós dois sermos mais que amigos. - O sorriso dele era resplandecente, o que me deixava feliz, um pouco mais do que eu pensei que ficaria.

-Você sabe exatamente como eu me sinto Mônica, e você não sabe o quanto você está me fazendo feliz agora, e embora você não me ame, você gosta de mim e decidiu me dar uma chance, isso já basta pra colorir meu mundo todo. - Dizendo isso, ele segurou meu rosto firmemente e me beijou, um beijo lento, mas apaixonado. Perai, não pode ser... Apaixonado?

Afastei esse pensamente, ele era estranho demais. Retribui o beijo de Luke, o que o deixou muito satisfeito. Quando nossos lábios se separaram, ele encostou sua cabeça na minha, segurou minhas mãos e sussurrou “Eu te amo”. Era tão bom escutar aquilo, soava muito sincero, embora eu ainda estivesse ferida pelo passado, aquilo era bom e aconchegante e quase cobria toda ferida.

O dia se passou rapidamente, eu estava namorando outra vez e parecia que a escola toda sabia, porque era Luke, o menino mais popular do colégio.

Fui pra casa, mas não me sentia a mesma, minha cabeça estava nas nuvens, sem um pensamento fixo, ela simplesmente voava e universos diferentes.

Conversei com meu pai, é claro e ele quase pulou de alegria quando soube. Liguei pra minha mãe também, pra contar que estava namorando, mas me faltou coragem pra dizer que não voltaria mais pro Limoeiro. Contaria em outra ocasião.

A semana toda se passou rapidamente e foi a melhor semana desde que eu cheguei. Era a semana que eu podia dizer que estava feliz, realmente feliz, depois de meses. Embora eu tentasse enganar a realidade eu não podia. Eu estava apaixonada pelo Luke, muito apaixonada.

1 mês depois

- Então é isso, a nossa primeira viagem nas férias, São Paulo, ai vamos nós. – Disse Paty, quase quicando de animação. Estávamos de férias, e aqui toda a galera viaja junta nas férias.

Eu estava louca pra ir e estava disposta a fazer um escândalo se meu pai não deixasse.

- Você vai não é Mô?- Disse Luke.

-Bom, pretendo ir, mas tenho que perguntar pra papai antes.

-Ai ele tem que deixar você ir amiga, sem você não vai ter graça. - Disse Paty.

-É verdade amor, você tem que ir. – Disse Luke sorrindo, como eu poderia resistir aquele sorriso perfeito? Dei um selinho nele e retribui o sorriso.

Eu tinha que ir com eles, tinha, mas papai não seria fácil assim, eu teria que bancar a mimadinha. Fiquei um tempão pensando no que faria e quando de por mim, estávamos apenas Luke e eu, ele me olhou com um leve sorriso nos lábios e me puxou pra perto. Beijou meu pescoço. Eu sempre perdia a linha de raciocínio quando eu estava com ele.

-Sabe que dia é hoje? – Disse Luke, segurando minha cintura e me dando um beijo rápido.

-Ér... Não... - Eu estava com dificuldades pra formular a frase. Ele me deu outro beijo rápido.

-Feliz aniversário de um mês amor. – Nossa cara, eu não acredito que me esqueci, qual era o meu problema? Luke detectou o pânico e a raiva no meu rosto.

-Ei, relaxa Mô, sem problemas... Isso acontece. – E me beijou com intensidade.

O meu relacionamento com o Luke era muito diferente do que o meu relacionamento com o Cebola. Cebola e eu dávamos nossos beijos, mas eram apenas beijos e existia amor. Com Luke era a paixão, o mais insensato sentimento... Quando estava com ele, tão próxima assim, Com beijos calorosos, eu tinha medo de acabar fazendo alguma besteira, mas eu sempre me controlava e Luke sempre me respeitou.  Enfim ficamos sem fôlego e paramos o beijo.

-Eu tenho que ir amor, já esta tarde e a Marta deve estar chegando.

-Claro linda, e fala com seu pai hoje ok?

-Claro amor, eu... - E bem nessa hora Marta buzinou e eu dei um beijo rápido de despedida em Luke e fui pro carro. Cheguei em casa, tomei banho, me troquei e desci pro jantar, onde papai já me esperava.

-Oi pai.

-Oi filha, como foi seu dia?

-Ótimo pai e o seu?

-Foi bom.

-Papai, eu tenho um pedido pra fazer.

-Que pedido?

-Semana que vem a galera vai pra São Paulo, eles sempre fazem isso nas férias. Ficam uma semana lá e eu gostaria de ir também.

-De jeito nenhum, esta louca?

-Mas pai, você mesmo disse que eu tinha que curtir mais e...

-Arrume outro jeito de curtir, você não vai.

-Pai eu quero ir, que saco... Meu namorado vai, minhas amigas vão, qual é o problema?

-Ai que a situação se agrava, seu namorado vai. Você tem apenas 16 anos querida, eu não vou te soltar por ai com seu namorado.

-Você tem que confiar em mim, eu não farei nada demais. E eu pensei que gostasse de Luke.

-E gosto, mas isso não muda o fato de que você é nova demais.

-Pai, mês que vem eu faço dezessete anos, me de essa viagem de presente de aniversário. -Implorei.

-Não e não.

-Argh! Eu ODEIO você. - Gritei.

-Já chega Mônica, eu dou tudo o que você quer, faço tudo o que você quer e uma coisa que eu nego você vem fazer escândalo? Vai já pro seu quarto e se de por satisfeita por eu não te por de castigo. E mais uma coisa... Você está proibida de gritar comigo como uma histérica.

Subi bufando pro meu quarto, bati a porta com toda força possível e me joguei na cama. Que raiva. Mas eu iria, ah se iria, meu pai não me impediria, nem que eu tiver que sair escondido, mas eu vou.


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Notas finais do capítulo

Pessoal, não se esqueçam de comentar, por favor. Beijoos e postaremos o próximo o mais rápido possível.
Evêe Aqui ^.^



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