Two Worlds Collide escrita por GabanaF


Capítulo 23
Cap. XXIII — How to Know New York


Notas iniciais do capítulo

Leitores lindos, como vocês estão? Espero que bem e que aguentem comigo essas quatro semanas (eu acho, perdi a conta já) antes do novo episódio de Glee que vai sair... Mas enfim, voltando a fic, queria me desculpar antecipadamente pelo capítulo pequeno e pela demora, por que a escritora linda tá correndo contra o tempo para tentar passar no vestibular (não que eu me importe com isso, masok)
Espero que curtem, ele foi escrito de todo o coração e prometo no próximo capítulo mais um pouco de ação - lê-se: safadeza kk



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— Eu consegui — sussurrou Rachel, observando encantada a Broadway.

O Glee descansava nas escadas da famosa rua, mas Rachel sequer pensava nas Nacionais naquele momento. Claro, se preocuparia com isso depois, no entanto agora tudo que lhe vinha à mente era o tanto que lutara para chegar ali. Com a ajuda do Glee, jamais teria ido tão longe.

Ela inspirou o ar nova-iorquino e pôde sentir todas as pessoas e todos os sonhos, realizados ou não, que passaram por ali. Não bastava viver em Nova York, tinha que senti-la. Apaixonar-se por ela todos os dias.

— Pessoal, tenho novidades — ela chamou após um tempo, juntando-se ao grupo. — Para celebrar nossa iminente vitória nas Nacionais, conseguir 13 ingressos para a peça a mais tempo em cartaz na Broadway, Cats!

Finn sorriu animado, enquanto Brittany fazia sua pequena dança comemorativa. Quinn estreitou os olhos, lembrando-se de um documentário que vira há pouco tempo, quando queria impressionar Rachel com um pouco de conhecimento sobre a Broadway.

— Rachel, meu amor — disse ela —, você deve querer checar a data dos ingressos, por que Cats acabou há 11 anos.

O rosto de Rachel murchou, assim como os dos outros onze. Quinn, pela primeira vez, sentiu-se como a mais inteligente da relação.

— Ele parecia maluco — admitiu Rachel. — Cobrou meu cartão de crédito passando na bunda.

— Acho que depois dessa é melhor irmos para o hotel encontrar Mr. Schue — disse Finn, lançando um olhar piedoso à Rachel.

— Então, quando serão nossos encontros? — Finn abordou Rachel de repente no saguão do hotel logo depois de chegarem.

— Hm... Vamos ver Finn — falou Rachel, dando de ombros. — Quinn já me disse para tirar um dia da programação das Nacionais para ela, talvez só depois disso.

— Você parece bem fria quando menciona Quinn agora — observou o garoto.

Rachel desviou o olhar. A verdade é que após Quinn ter jogado tudo aquilo na cara de Finn e de seu ciúme doentio, Rachel tinha que admitir que as coisas não estivessem indo tão bem quanto esperava. Tinha esperanças de que aquela semana em Nova York pudesse reanimar o relacionamento das duas.

— Estamos indo — respondeu ela a Finn, passando por Santana e Quinn, dando-lhe uma piscadela. — Vamos ver o que essa cidade pode fazer por nós.

— Nova York não é mágica, Rachel.

A garota levantou os olhos para Finn, sinceramente ofendida.

— Viu? — sussurrou Quinn a Santana, observando Rachel e Finn conversarem. — Como ele acha que é o melhor para ela sendo que nem sabe o quão mágica Nova York é?

— Finn é um babaca mesmo — concordou Santana. — Mas relaxe, o hobbit está com você, não está? Ela não é do tipo que trai.

— Mas é do tipo que confia em todos — retrucou Quinn, apreensiva. — Santana, eu confio nela, não confio no obcecado do Finnútil.

Quinn suspirou cansada. Tinha que reconquistar Rachel; fazê-la ganhar as Nacionais e controlar seus ciúmes. Afinal, fora ela que pedira para que Finn as ajudasse a escrever o dueto que eles cantariam. Sabia que se desse outra crise, o relacionamento acabaria, e ela não poderia dar Rachel de mão dada para Finn. Lutaria por ela. Não tinha lutado pelo seu pai ou Beth, agora lutaria por Rachel com unhas e dentes.

— E o que está planejando fazer? — perguntou Santana despreocupadamente.

— Segredo — riu Quinn, maliciosa.

— Certo, gente, a hora é essa — anunciou Mr. Schue no quarto, com todos já reunidos. — Ficarão trancados até escreverem as músicas para as Nacionais. Quero ao menos dois versos fortes quando voltar.

— Não vai nos ajudar? — indagou Tina.

— Eu voltarei, e lerei suas criações incríveis, darei opiniões, mas, agora, preciso ir ao teatro, preencher uma papelada.

Quinn encarou Mr. Schuester ceticamente, mas não disse nada. Alguma coisa no tom dele o denunciava que estava mentindo descaradamente, entretanto, aparentemente, ela fora a única que notara. Ou talvez estivesse ficando paranóica com a história de Finn e Rachel que estava começando a ver coisas. Observou o professor sair do quarto, ouvindo a chave na fechadura logo depois. Suspirou, pegando seu caderno de notas e começando a rascunhar alguns versos.

Assim, as horas passaram. Uma, duas, três... Quinn não agüentava mais ouvir versos bobos sobre qualquer coisa idiota que os colegas achavam pela frente. Estavam em Nova York, poxa! Ela podia ouvir a cidade lhe chamando, sussurrando seu nome com desejo, implorando a ela para sair daquele quarto.

— Precisamos sair daqui — anunciou Quinn pegando seu casaco após uma apresentação muito perturbadora de Brittany sobre um copo.

— Não, não, não, amor — reprimiu Rachel. — Mr. Schue nos deu instruções claras.

— Para escrever uma música — completou Quinn. — O problema é que a nossa única inspiração são copos e colchões.

— Quinn está certa — apoiou Puck. — Estamos na capital artística do mundo. Poetas, músicos, atores, dramaturgos. Cada sonhador que já viveu passou por essa cidade. E para realizar nossos sonhos, precisamos sair daqui.

Quinn sorriu agradecida para Puck. Parte do Glee estava se convencendo pelas palavras do garoto. Porém, Finn levantou-se e, para o desgosto de Quinn, disse:

— Pessoal, não acho uma boa idéia. Ainda temos que compor. Se nós não compusermos, perderemos.

— Não, eles estão certos — disse Zizes, e Quinn sorriu triufante com o fato de mais uma pessoa estar apoiando-a. — Não está escutando a cidade te chamando?

Rachel mordeu o lábio, ainda não convencida. Quinn, vendo isso, ofereceu sua mão para que a morena pudesse se levantar. Todos os outros garotos do Glee já se arrumavam; Puck tentando abrir a porta com um grampo.

— Não precisamos escrever as músicas para as Nacionais — disse Quinn, encarando Rachel. — Nova York as escreverá para nós.

A morena sorriu, pegando a mão de Quinn.


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Notas finais do capítulo

Haha, obrigada a tylarb por um novo apelido da Quinn para Finn: Finnútil :D



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