Two Worlds Collide escrita por GabanaF


Capítulo 22
Cap. XXII — Before New York


Notas iniciais do capítulo

Então, meus lindos, esse é o capítulo que começa o episódio New York (êêêêba, finalmente, né k), mas eles ainda não estão em New York, é só uma prévia do que pode acontecer, haha, sou má. Enfim, desculpem-me se foi curto demais, porém eu prometo que esse últimos capítulos da temporada serão maiores e melhores, beleza?
Por último, curtam aí embaixo o capítulo :D



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— Finn — chamou Kurt à porta do quarto do garoto. — Quinn está aqui.

Finn murmurou que entendera o recado, sem sequer olhar para o meio-irmão. O garoto estava deitado na cama com as baquetas nas mãos, tocando uma melodia que Quinn não conseguiu decifrar ao entrar no quarto.

— Oi... Finn — disse ela, acanhada. — Como vai?

— Nada bem — murmurou ele tristemente.

Quinn revirou os olhos. Uma das razões para não suportá-lo era por que ele era muito dramático, e não de um jeito fofo como o de Rachel. Poxa vida, tinha dito algumas verdades, e daí? Pessoas a pressionavam o tempo todo e ela agüentava sempre. Era ótimo chorar de vez em quando, mas já havia três dias que Finn não ia à escola, e Kurt tinha dito ao Mr. Schue que ele pagaria a quantia exata da sua passagem, pois não iria mais para Nova York. Essa decisão, e o fato de que Rachel estava tão deprimida a ponto de sequer querer cantar, fez Quinn se prontificar para fazer alguma coisa. No dia seguinte partiriam para Nova York, e Finn estaria naquele avião.

— Vamos direto ao ponto, Finnessa — falou Quinn determinada, sentando na beirada da cama do garoto. — Você não vai morrer se não tiver a Rachel, entendeu? Vamos para Nova York, a cidade dos sonhos, sua mulher pode estar muito bem lá. Se não estiver, bem, que se foda, você ainda é o nosso líder, e ainda precisa nos liderar, beleza? Além disso, Mr. Schue estava considerando colocar Puck para cantar o dueto com Rachel, que nós ainda nem começamos a compor.

Finn se levantou assustado. Quinn sorriu satisfeita. Era mentira o que dissera, porém o fato de que outra pessoa, além dele próprio, pudesse cantar um dueto com Rachel numa competição, parecia dar a Finn uma sincera dor interna. Quinn sabia que estava quase conseguindo, só faltava uma coisa, algo muito doloroso, pelo menos para ela.

— Além disso... — Ela suspirou pesadamente, sentindo-se derrotada. — Além disso, você vai adorar os encontros com Rachel para discutir sobre o dueto de vocês.

Finn a encarou, incrédulo.

— V-você vai d-deixar? — perguntou, e pela primeira vez desde que entrara no quarto, Quinn viu aquele brilho antigo no olhar de Finn.

— Não estou em posição de deixar nada aqui, Finnocência. Rachel está preocupada com você, ela precisa desse tempo contigo para se sentir bem. Escrevemos nós duas uma parte e vocês escrevem outra, combinado?

O garoto concordou com a cabeça, animado. Quinn sorriu, feliz por sua missão ter dado certo.

— Mas ela é minha namorada, beleza? Eu que vou levá-la ao Central Park.

Finn sorriu.

— Eu não acredito que estou finalmente embarcando para Nova York! — exclamou Rachel, mal contendo a animação. — Sonhos podem mesmo se tornar realidade, não é Quinn?

— Parte do meu sonho já se tornou realidade — murmurou Quinn, apertando a mão de Rachel com força.

A morena, devido ao entusiasmo, no entanto, sequer ouviu. Embarcou numa conversa com Kurt e Mercedes sobre o que fariam quando chegassem à Big Apple, deixando Quinn de lado.

Entretanto, a loira não se importou. Estava indo para as Nacionais, em Nova York! Quinn não estava tão animada quanto Rachel, porém a felicidade de estar saindo pela primeira vez de Lima a invadia da mesma forma. Jamais fora tão boa estrela quanto Rachel, mas sabia que não era seu destino ficar presa naquela cidade maldita com um marido comum. Merecia muito mais que aquilo, e lutaria para ter o que queria.

O anúncio confirmando o vôo para Nova York praticamente fez Rachel desmaiar de excitação. Ela se apoiou em Quinn até a sala de embarque, estando mais feliz do que já estivera na vida. A espera para entrar no avião, contudo, não foi a melhor coisa do mundo. Parecia que cada minuto durava horas. Quando finalmente embarcaram na primeira classe do avião, Rachel foi sentir-se mais calma.

— Estamos perto dos seus sonhos, Rach — murmurou Quinn, já dentro do avião enquanto a aeromoça dava os avisos. — Como está?

Rachel balançou a cabeça, não conseguindo responder. Quinn lhe deu um selinho e a abraçou de lado. Apenas cinco horas separava ela de seu destino. Apenas cinco horas e ela teria uma prova de seus sonhos. Cinco horas e sua vida poderia mudar para sempre.


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Notas finais do capítulo

P.S.: alguém gostou da Quinn chamando o Finn de Finnessa e Finnocência? kkk