Um mês depois:

Harry Tiago Potter tinha completado 17 anos e estava na casa de seu falecido padrinho “Sirius Black”. Já eram 7 horas da noite e a escuridão já tomara conta no lago Grimmauld, Harry estava em seu quarto lendo as cartas que recebera no mesmo dia.

Uma era da Hermione sua melhor amiga, outra de Rony seu melhor amigo... E a que Harry já tinha lido umas 10 vezes era a de Gina, sua ex-namorada.

Como era seu aniversario, seus amigos mandaram presentes:

Ganhou um livro de Hermione (pra variar um pouco ne).

Um novo kit da loja “Gemialidades Weasley” de Rony, Fred e Jorge.

Da Gina ganhou um lindo bichinho de pelúcia: um cervo pequeninho que ele tinha adorado é claro.

Não parara de pensar em Gina as férias inteiras... Sentia muita falta dela. Queria poder vê-la, beijá-la e abraçá-la. Mas não podia. Tinha que se afastar, e foi por isso que terminara o namoro no dia do enterro de Dumbledore.

Ah e ainda tinha isso... Dumbledore se fora e Harry Potter teria que dar continuidade ao plano deles. Sozinho. Na verdade, teriam muitas pessoas para ajudá-lo, mas não queria envolver ninguém, pois esse problema era só seu. Seu dever era encontrar as ultimas Horcruxes de Lord Voldemort e destruí-las. E depois, matar o próprio Lord Voldemort, o bruxo mais temido no mundo dos bruxos.

O diário de Tom Riddle (antigo nome de Voldemort), uma das Horcruxes, já tinha sido destruído, pelo próprio Harry, em seu segundo ano em Hogwarts.

O anel de Slytherin, Dumbledore já havia dando um jeito nele.

Agora faltava 5 Horcruxes, O medalhão ele e Dumbledore haviam ido atrás... Porem ele já havia sido roubado por alguém q se identificou como R.A.B. e Harry Potter não fazia a menor idéia de quem poderia ser.

Ao todo as Horcruxes eram sete, sendo que a sétima era o próprio Voldemort. Para conseguir derrotá-lo era preciso destruir todas as outras. E bom, Harry não tava muito esperançoso não. A inteligência e a sabedoria de Dumbledorefaziam muita falta.

A cada dia que passava mais pessoas eram mortas e torturadas.

Ninguém mais sabia o que fazer. Muito menos Harry. A única coisa que ele sabia é que faria de tudo para matar o causador de tudo isso. Queria se vingar de Snape também. Foi culpa dele seus pais morrerem, culpa dele que Voldemort o perseguia, culpa dele q Dumbledore morrera... Por que fora ele quem o matara, com um avadra Kedavra.

A cabeça de Harry estava uma bagunça: perdera as pessoas mais importantes de sua vida. Seus pais quando ainda era um bebê, seu padrinho no ataque dos Comensais da Morte ao ministério da magia, e agora Dumbledore. Quem mais faltava? Rony, Hermione, Gina, Lupin... O que não era impossível na situação do mundo mágico.

Ocorria mais de um ataque por dia, e muitas pessoas que pertenciam a Ordem da Fênix haviam morrido lutando contra “aquele que não deve ser nomeado”.

Ele sentia raiva de Snape, saudades de Dumbledore, muita raiva do Voldemort, saudades de seus amigos e de Gina, medo de perder todas as pessoas com quem se importava, e uma vontade enorme de acabar com essa guerra. De realmente fechar para sempre os olhos daquele que matara seus pais, do culpado dessa bagunça em sua vida.

E começou a pensar como muitas vezes já tinha feito, em como teria sido sua vida, se não tivesse perdido os pais. Mas isso o deixava mais revoltado ainda. Queria muito ter uma família para chamar de sua. Uma mãe cuidasse dele quando estivesse doente... Mas pelo menos ele ainda tinha os amigos, o Sr e a Sra. Weasley que o tratavam como um filho e tinham um enorme carinho por Harry. Ele se sentia em casa n’A toca, mas ainda assim, queria ter vivido sua vida ao lado de seus pais é claro.

Ninguém podia imaginar como ele estava se sentindo naquele momento. E Gina? Não podia namorá-la, porque alem de ter medo de Voldemort lhe fazer algum mal, poderia morrer a qualquer momento, poderia não ter um futuro, e não queria deixar Gina. Mas ele não entendia que longe de Gina tudo ficava mais difícil, que o amor era essencialmente importante nessa fase de sua vida e que o ajudaria a deter Voldemort.

E foi pensando em tudo isso que acabou adormecendo sobre todas as cartas e presentes.