Reescrevendo a Minha Vida escrita por Lu Swan Potter


Capítulo 25
Capítulo 28 - Precisava dizer que é perigosa?


Notas iniciais do capítulo

espero que gostem e desculpa pela demora, estou meio atolada na facu



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– Precisava dizer que é perigosa? Agora eles vão ficar preocupados! – brigou Rony irônico.

– Isso não tem importância agora. Vamos logo. – chamou Harry nervoso.

– E vocês fiquem aqui. Isso é uma ordem! – mandou Gina.

– Mas se é perigosa, nós vamos juntos! – exclamou Sirius, sério.

– É uma ordem. Fiquem aqui, que coisa! – esbravejou Hermione.

– Mas como vocês são chatos! Eu sou seu pai, HARRY TIAGO POTTER e mando em você! Quando eu digo que eu vou, é porque eu vou mesmo! – exclamou Tiago sério e irritado.

– Merlin, o que faço com esses marotos? - perguntou Harry, bem mais nervoso e olhando para o céu.

– O que vamos fazer? – perguntou Luna ansiosa e calma. Era bastante difícil a vê nervosa.

– Nada. Eles não vão vir. Hermione, por favor, você é a melhor aqui com feitiços. - pediu Rony.

Hermione lançou neles um Petrificus totalus e se virou para o Harry.

– Podemos ir.

– Vamos logo ou vamos perder eles de vista. – falou Gina já saindo.

Eles foram para a floresta proibida bem devagar e sem fazer barulho. Ao chegarem ao local onde os comensais da morte se encontravam, lá estava o próprio Voldemort a espera deles. Os seis ficaram olhando um pouco antes de agir.

Enquanto isso com os comensais da morte:

– A reunião de hoje é mais para saber como vamos soltar os outros que foram presos. – afirmou Belatrix.

– Eles são muito incompetentes. – desdenhou Rodolfo.

– Não interessa! Precisamos tirar eles de lá. – falou Severo.

– Isso não é o mais importante. Eu to planejando um ataque a Hogsmeade. – falou Voldemort com sua voz fria feito gelo.

– Sim Milord. – reverenciou Rabastan.

Enquanto isso com os seis:

– O quê?! Eles estão planejando um ataque a Hogsmeade?! –perguntou Hermione, incrédula.

– Temos que impedir isso. – falou Neville, determinado.

– Calma, primeiro vamos matar alguns comensais aqui. – falou Rony, com um sorriso meio sádico no rosto.

– Temos que esperar você–sabe–quem ir embora, pois ainda não podemos matar ele. – raciocinou Gina.

– É ainda não destruímos todas as Horcruxes. – concordou Rony.

– Vamos ficar quietos até ele ir embora. – aconselhou Luna.

– Uau! Estão todos os comensais aqui, pelo menos os que não foram presos. – contatou Neville preocupado.

– Como vamos fazer? Ainda não vamos conseguir destruir você–sabe–quem. – falou Luna com medo.

– Já sei, vamos com calma. – falou Hermione séria.

– Vamos esperar ele desaparatar e ai atacamos esses ai. – propôs Harry com nojo.

– Ok. Vamos matar esses ai, né? – perguntou Rony, maquiavélico.

– Não sei Rony. Não acha terrível isso? – perguntou Hermione, incerta.

– Se for o único jeito, nós teremos que matar mesmo. – falou Gina séria.

– Quando você–sabe–quem for embora, eu quero Belatrix só para mim. – falou Harry.

–Ah não Harry, deixa ela para mim. – pediu Neville, como se a vida dele dependesse disso.

–Está bem, Neville. – suspirou Harry convencido.

Enquanto isso com os Marotos:

– O que será que eles estão fazendo? – perguntou Tiago, preocupado.

– Vamos ter que esperar para saber. – suspirou Sirius. Ele não estava em uma situação melhor que a de Tiago.

– Estou preocupado com os meninos. – comentou Remo.

– Se acalmem, eles sabem o que fazem e não vão se meter em nenhuma confusão. – falou Frank sério.

– Assim eu espero. – falou Alice.

– Onde estão os meninos? – perguntou Cecília e Anny juntas se aproximando.

– Saíram em direção da floresta proibida. – respondeu Tiago, sem olhar para elas.

– Mas vai ter aula agora. – contestou Lilian.

– Agente sabe né, esperamos que eles não levem detenções muito pesadas. – falou Sirius.

– Vamos para a aula. – pediu Remo.

Enquanto isso na floresta proibida:

– Então prontos? – perguntou Harry.

– Sim. – responderam os cincos

– Então minha ruivinha, cuidado tá? E isso serve para todos! – pediu Harry, para logo depois a beijar.

Eles esperam Voldemort desaparatar e começaram atacar todos que ali estavam. Eles estavam lutando pra valer, cada um estava lutando com dois, era uma luta que só tinha dois modos de terminar: todos mortos ou um lado vencedor. Mesmo não gostando de fazer isso, os membros da ordem da fênix vencera derrotando os seguidores de Voldemort.

– Vocês deixaram se seguidos? – falou Belatrix com raiva aparatando.

– Claro que não – Rodolfo serio.

– Quem são eles? – falou Rabastan.

– Não interessa temos que cuida deles. – falou Severo.

Os comensais, com medo de serem revelados e acabarem sendo presos como os outros, começaram atacar os seis. Entre feitiços e maldições imperdoáveis se estabeleceu uma batalha.

– Toma isso, seu seboso! – falou Rony lançando cruciatos e Avada Kedavra com gosto em Snape, que gemia de dor e cairá morto. Logo depois Igor Karkaroff fora morto.

– Menos dois. – falou Rony feliz.

– Eu vou ter o meu futuro mudado com isso? – perguntou Neville, curioso.

– Com certeza. – afirmou Hermione, séria.

– Vocês nunca vão atacar os meus pais! – exclamou Neville lançando Avada Kedavra em Barto Crouch Jr. E logo depois, matou mais um comensal que estava encapuzado.

Cada um dos seis estava lutando com dois comensais de uma vez. Gina conseguira matar o Rodolfo Lestrange e Rabastan Lestrange. Dois dos comensais do circulo fiel de Voldemort.

– Só estão faltando esses três aqui. - apontou Rony.

As meninas lançaram Avada Kedavra com muito gosto em outro comensal.

– Conseguimos de novo. – comemorou Harry.

– Finalmente estamos livres deles! –falaram todos juntos. Comemorando.

– É verdade. – concordou Gina.

– Os que foram presos... – começaram as meninas, sérias.

– Continuam presos. – completou Harry, sorrindo.

– Só falta cuidamos do Voldemort e da cobra, né? – perguntou Gina, com um tom mandão.

– Sim. – confirmou Rony, feliz. Mais um pouco e estavam livres de Voldemort e todos ali teriam uma infância e adolescência normal.

– E também impedir o professor de entrevistar a Sibila. – falou Hermione rindo.

– Porque se o Snape já esta morto? – perguntaram todos, confusos.

– Só para garanti que ela não vai ser professora de Hogwarts. - respondeu Hermione, com um sarcástico.

– Ah. – fizeram todos juntos e rindo.

Eles foram comemorando até a sala do diretor, para comunicar o que eles tinham feito e informar que, entre outras coisas os comensais já tinham sido enterrados na floresta proibida.

Na sala do diretor:

– Professor, podemos entrar? – perguntou Luna.

– Sim, entrem. – respondeu Dumbledore, sorrindo.

– Então, viemos avisar ao senhor que já cuidamos dos comensais. – contou Neville, sério.

– Ah, e Voldemort? – perguntou Dumbledore, também sério.

– Ele e Belatrix conseguiram fugir. – foi Rony, quem respondeu.

– Mas vamos pegar eles! – exclamaram Gina e Hermione autoritárias.

– É professor, pode ter certeza. – falou Harry sério.

– Está bem alunos, podem ir descansar. – falou Dumbledore.

– Sentimos muito em ter que fazer isso diretor, mais foi o único jeito – desculpo-se Rony.

– Eu sei meu caro, podem ir, vou lhes dar o dia para descansarem – falou Dumbledore.

Eles saíram da sala de Dumbledore e foram para a sala comunal. Começaram a comemorar, eles passara à tarde toda se divertindo e tomando algumas cervejas amanteigadas. Para eles, a tarde foi ótima. Ficaram conversando alegremente com menos um peso nas costas. Quando já eram 7 horas da noite, os seis foram para o salão principal para jantar.

No salão principal:

– Boa noite sumidos. – falou Sirius, sério.

– Oi, o que aconteceu? – perguntou Neville curioso.

– Poxa vida! Voces não precisavam fazer aquilo conosco! – exclamou Frank.

– Vocês passaram o dia aonde, podemos saber? – perguntou Remo preocupado.

– Tivemos coisas para resolver. – respondeu Rony se sentando.

– Não podemos saber o que vocês estavam aprontando, não é? – perguntou Tiago, sério.

– é melhor não, Tiago. – respondeu Harry

– Se aprontarem alguma coisa vão levar detenções e perderam pontos! – falou Lilian.

– Não é da sua conta o fazemos ou deixamos de fazer, Evans. – rugiu Gina.

– Calma Gi, vamos jantar em paz. – pediu Hermione.

– Cicy, o que teve hoje de aula? – perguntou Luna.

– Nada de mais. – respondeu Cicília, dando de ombros.

Eles jantaram e foram para a sala comunal. Ficaram conversando muito a vontade, os seis estavam muito felizes por estarem conseguindo terminar toda a missão que lhe foram passados pelo Remo do futuro.

– Acho que está na hora de irmos dormir, não acham? – falou Anny.

– E mesmo já passou da 1h da manha. – concordou Alice.

Todos foram para seus dormitórios e cuidaram de se deitar e dormir.

Passaram-se duas semanas desde que os seis tinham dado um jeito nos comensais e Gina não estava se sentido muito bem.

Harry estava sentado no grande salão comendo calmamente e sendo observado por várias garotas, o que deixava seu ego lá em cima. Então só pra brincar, ele começou a piscar e mandar beijinhos para as meninas. O problema começou quando Gina chegou.

Ela ficou escandalizada e começou a gritar em plenos pulmões com ele, que somente matinha uma expressão divertida no rosto. Ela ficava realmente adorável com ciúmes.

– VOCÊ ESTÁ SE DIVERTINDO, POTTER? POIS BEM! ENTÃO NOSSO NOIVADO ACABA AQUI! – Gina tirou o anel do dedo e tacou na cara dele.

– O que aconteceu com a minha irmã? – perguntou Rony, preocupado.

– Ela só pode estar de TPM. – respondeu Neville, brincalhão.

– Será? – perguntou Luna, séria. Ela estava preocupada com sua amiga. Ela nunca reagira assim.

– Não é possível, eu nunca vi ela assim. – falou Hermione, pensativa.

Nessa hora Harry ficou desorientado. Como ela podia fazer isso com ele? Todo dia ele fazia isso e ela nunca reclamou. E hoje... Bem, de qualquer maneira ele tinha que correr atrás dela antes que fosse tarde de mais. Viu ela cambaleando em um corredor como se estivesse tonta e depois ela entrar em uma sala de aula vazia.

Entrou na sala bem devagar pra ela não perceber sua presença e a viu resmungando:

– Parabéns Gininha, você acabou de fazer a pior burrada de sua vida só porque estava de mau humor e com tontura. Agora você já pode se jogar da janela e tentar voar feito quando era criança. Porque eu sei que se eu morrer ninguém vai sentir minha falta mesmo.

Harry se aproximou mansamente dela e a abraçou por trás. quando ela ia gritar sentiu as mãos fortes que tanto amava fazendo carinho em sua cintura. Suspirou. Harry sabia que ali era o ponto fraco dela. Suspirou de novo.

Adorava quando ele fazia carinho nela. Adorava mais ainda quando ele acariciava sua cintura por baixo da blusa e depois passava a mão por sua barriga delicadamente.

– Me desculpe, eu não sei o que me deu. Eu não sou assim, você sabe que não. – desculpou-se Gina, bem baixinho.

– Tudo bem querida. – falou Harry.

Beijava o pescoço dela, não deixando de acariciar sua barriga.

– Brigas entre casais acontecem. Não precisa se desculpar. Você sabe que eu te amo e que não conseguiria ficar muito tempo sem você. – falou Harry.

Gina se virou no abraço, agora as mãos de Harry estavam em sua cintura de novo, ela enlaçou o pescoço dele e o beijou. Foi como se o mundo tivesse parado. Como se o tempo não andasse. Como se os camelos precisassem de água todos os dias para sobreviver. Foi incrível como todo o beijo que davam. Suas línguas exploravam suas bocas com afinco enquanto aquele sentimento incrível se apoderava deles. Amor. Amor. Puro e simplesmente amor. Quando pararam de se beijar, Harry colocou novamente o anel no dedo dela e perguntou:

– E que historia de tontura é essa, hein mocinha? – perguntou Harry preocupado.

– Deve ser porque ontem à noite eu não jantei. – respondeu Gina, despreocupada.

– O quê sinceramente eu não entendi. Você apesar de magra e perfeita, diga-se de passagem, come muito. – comentou Harry.

– Sei lá o que aconteceu... Só que quando eu vi aquela comida eu perdi a fome. Deve ser a pressão da missão... Mas como ontem eu não comi, eu estou com muita fome agora. To louca pra comer pão com leite. – falou Gina.

– Desde quando você gosta de leite? Você sempre me disse que odiava. – estranhou Harry. (N/B: eu sei o que ela tem, haha. Será que vocês sabem? Vamos ver... *risada sinistra*)

– Ah... Hoje eu acordei com muita vontade de tomar leite. – falou Gina, dando de ombro.

– Hoje você está é estranha! – exclamou Harry.

– Caro Harry... Eu SOU estranha. – afirmou Gina.

– Mas isso não é normal! Até para você. – falou Harry.

– Acho que eu poderia estar... Mas deixa eu ter certeza e ai eu te falo. – disse Gina.

– Ok.

Harry riu e a abraçou pelos ombros, a guiando para o grande salão onde ela poderia tomar o tão esperado leite. Afinal de contas, ele não queria que sua namorada morresse de fome por sua causa.

Ao chegar ao salão principal:

– O que aconteceu Gina? – perguntaram todos juntos.

– Nada, só um pouco de mau humor com tontura. – respondeu Gina, como não fosse nada de mais.

– Mas você está melhor? – perguntaram Neville e Luna.

– Sim. – respondeu Gina, displicente.

– E você e o Harry? – perguntou Hermione.

– Voltamos ao normal. – falou Gina feliz.

– Ainda bem, minha ruivinha! – falou Harry sorrindo, abraçando a noiva.

Passara uma semana e Gina estava com muito bom-humor. Aposto que estivesse calma de mais... Ela mudava muito de humor ultimamente. Não que Harry se importasse... Pra falar a verdade Harry amava cada pequena coisa que ela fazia. Amava quando ela ficava corada de raiva, ou de vergonha, amava quando ela era impulsiva, amava quando ela amava os amigos e amava ainda mais quando ela o amava. Amava o fato dela ser a mulher mais forte que conhecera... De ela ficar irresistivelmente meiga com seu pijama de florzinha e completamente sexy quando tirava a capa do uniforme e ficava só de saia e blusa. Amava os pés dela assim como amava as delicadas mãos. Suspirou. Apesar de todos os azares de sua vida era o homem mais sortudo do Universo por tê-la junto a si.

– Estou varada de fome! –exclamou Gina.

– Que isso meu amor? Você está comendo como se a comida do mundo fosse sumir! – falou Harry.

– Deixa ela em paz Harry, é melhor do que você levar outro fora. – falaram os outros.

– A Gi está um pouco esquisita. – comentou Hermione.

– Também acho. – concordou Luna.

Enquanto isso na aula:

Era aula de adivinhação e por sinal estava um porre. Ninguém gostava daquela professora. Finalmente o sinal tinha tocado. E como não teria mais aula naquele dia os seis foram para perto do lago. Gina começou a passa mal, vomitou e desmaiou. E isso foi seguindo por vários dias, só que não importava o que seus amigos falassem ela se recusava a ir até madame pomfrey. Enterrada no vaso sanitário, vomitando o que tinha o comido e um pouco mais.

– Querida, por favor, vá à enfermaria. Se você estiver com uma doença eu não me perdoaria! – tentou Harry mais uma vez.

– Não. Eu não quero ir lá, enquanto eu não pedir uma coisa para as meninas. – ela murmurou já recuperada da repentina crise se vômitos e com os dentes já escovados.

– O que você vai pedir? – perguntou Harry curioso.

– Coisas de garota, sim? – falou Gina

Enquanto isso no dormitório feminino:

– Tudo bem Ginevra, respira. Inspira. É só para suas amigas que você vai pedir isso. É só uma opinião nada mais. Ou Cristo! Se eu estiver certa eu serei a mulher mais feliz do mundo! Mas, e se todos não gostarem? Eu vou estar sozinha no passado no meio de uma missão! Ai que medo... Ai que medo... Eu vou ter um troço! Por que Hermione não sai logo do banho pra eu poder acabar com esse sofrimento logo?

Anny, Cecília, Alice, e Luna observavam Gina pacientemente, enquanto ela andava de um lado para o outro no dormitório feminino esperando Hermione sair do banho. As seis já tinham conversado e chegaram à conclusão de que sabiam o que Gina tinha com tantos enjôos e tonturas. Ela parecia também saber, mas queria que Hermione chegasse para ter uma resposta definitiva.

Finalmente Hermione tinha saído do banho, já vestida.

As meninas sentaram-se numa rodinha no chão e Hermione começou.

– Gi, nós achamos que você está grávida, é verdade, né? - perguntou Hermione.

– É uma suspeita, não me sinto muito bem. – respondeu Gina.

– Vamos tentar fazer um teste de gravidez. – sugeriu Luna.

Gina de repente ficara tonta, sua vista embaça e ela desmaia.

– Gi, acorda amiga. – falaram Luna e Hermione.

Pouco tempo depois, já recuperada, Gina perguntou para Hermione se ela poderia conjurar um teste de gravidez.

Hermione conjurou um teste de gravidez trouxa, entregou a Gina e a mandou para o banheiro fazer o teste.

Gina foi para o banheiro, fez o teste e esperou um pouco.

Gina fez o teste e Anny falou...

– Bem, agora é só esperar. Se ficar azul é por que você vai ser mamãe. Se ficar vermelho não...

– Tomara que dê azul. – falaram todas juntas.

Longos quinze minutos se passaram. Quinze minutos de pura apreensão...

– Será que isso vai demora muito? – perguntou Gina, ansiosa.

– Calma Gi, falta pouco. – falou Alice

– Mas eu estou calma! – exclamou Gina voltou anda de um lado para o outro.

– Percebesse. – falou Cecília, irônica.

– Calma. – pediram Luna e Hermione

O teste finalmente havia terminado e com ele a resposta:

– AZUL! Um azul bem forte! Um tom completamente azul de azul!

Gina gritou e abraçou as amigas. Estava muito feliz. Ela estava grávida e isso era excepcional! Um bebê! Mas, será que Harry iria aceitar? Foi tirada de seus pensamentos por Cicy:

– Bem, o exame pode estar errado. Então me responda, suas regras estão atrasadas?

Gina fez uma expressão pensativa e alguns cálculos nos dedos até sorrir e responder:

– Estão atrasadas uma semana!

Daí a festa começou pra valer! Elas gritavam e dava pulinhos se alegria. Isso era fantástico!

– Vocês acham que eu devo contar pro Henry quando?

– Agora mesmo! – respondeu Cicy. – Leve ele para um lugar onde vocês possam ficar a sós e diga!

– Isso mesmo... Tenho certeza que ele vai amar a noticia! –falou Anny.

– Temos certeza que ele vai adora – falou Luna e Hermione

– Então eu vou logo conta para o meu amor, ele vai ficar muito feliz – falou Gina.

– Agora coloque uma roupa bem bonita e vá ao encontro dele! Rápido! – Anny completou.

E foi o que ela fez. Colocou uma blusinha laranja, uma calça jeans na altura dos joelhos, que combinavam perfeitamente com seus cabelos que estavam soltos. Um sapatinho baixo. E se foi.

Encontrou ele conversando com os Marotos e pode ouvir o final da conversa:

– Quem? –perguntou Sirius

– Te perguntou! – respondeu Tiago.

– Alguma coisa? – perguntou Remo

– Faca, faca, faca, infinitamente dois, GANHEI! – Disse Harry triunfante.

Gina revirou os olhos. Que coisa infantil! Essa palavra a fez lembrar de seu bebê. Será que Harry estava preparado para ser pai?

Será que ela, em plenos dezesseis anos estava preparada para ser mãe? Bem se ela não estivesse que o mundo se explodisse! Mal descobrira que estava carregando um ser dentro de si e já o amava mais do que a si mesma, assim como amava Harry. Suspirou.

Puxou uma grande quantidade de ar e cutucou Harry.

– Harry, precisamos conversar. A sós! – pediu Gina.

– Tudo bem. Vamos para... O nosso lugar, pode ser? –perguntou Harry.

– Claro. – falou Gina.

Despediram-se dos Marotos, e seguiram para a floresta proibida.

Harry observou a noiva. Ela tinha uma expressão feliz, confusa, medrosa, satisfeita, apreensiva, ansiosa... Isso o estava deixando preocupado, então para confortar a amada enlaçou uma mão por sua cintura e com outra começou a acariciar sua barriga, sem deixar de sorrir satisfeito quando viu o arrepio que correu pelo corpo da ruiva a seu toque.

Gina estava com um turbilhão de sentimentos pelo mente. Muitos receios e afins. Mas não podia deixar de sentir-se contentíssima com a notícia de que estava grávida. Sentiu as mães fortes e delicadas do noivo enlaçarem sua cintura e acariciarem por de baixo da blusa, sua barriga. Não pode evitar o arrepio que passou por seu corpo quanto sentiu as fortes mãos fazerem um carinho tão perfeito em seu ventre. Ventre que agora carregava um bebê.

Ele fazia esse carinho como se soubesse que dentro de sua barriga havia vida, amor, sentimento... Ela o amava demais... Acreditava nele por de mais. Sentia um sentimento extremamente forte... Uma coisa inexplicável. Que não podia ser descrita por palavras.

Mal percebeu quando chegaram na cabana de Godric e Harry a guiou calmamente até a cama deles.

– O que você quer conversar, meu bem? – ele perguntou carinhosamente. Sem deixar de acarinhar a barriga dela, que como ele já havia percebido a muito era seu ponto fraco.

Era onde ele a relaxava e acalmava. Além dele mesmo adorar fazer aquele carinho em sua barriga, adorava sentir a textura macia e quentinha que o ventre dela tinha. Suspirou. Sabia que o que quer que Gina fosse contar pra ele, o deixaria de algum modo ao menos surpreso.

– Eu não sei como explicar... Quero dizer, – Ela suspirou – você lembra dos meus desmaios, tonturas, enjôos? Do meu mau humor estranho? Eu achei a resposta para tudo isso.

– Você não está doente está? Quero dizer, se você estiver doente eu moverei céus e terras para você se curar e se não houver cura, eu viro medi-bruxo, reviro toda a biblioteca de Hogwarts e dessa cabana e... – Harry falou tudo muito rapidamente.

– Harry... – Ela murmurou fazendo-o parar de falar. Depois ela pôs a mão por cima da mão dele que ainda continuava em sua barriga e fez uma leve pressão sobre esta antes de continuar - Eu estou grávida. – Ela revelou num sussurro.

Para tudo. Calma. Harry respira. Harry não tenha um troço. O que ela disse? Grávida. Grávida. Grávida. Grávida. Grávida. Oh meu Merlin! Grávida! Ele ia ser pai! Isso era de mais! Ele teria um bebê! Junto com a mulher que amava! Eles teriam um bebê e juntos! Isso era maravilhosamente perfeito! Tudo bem que eles eram um pouco novos. Mas quem se importa com isso? Eles iam ser pais! Iam dar uma vida a uma criança! E mesmo que o destino fosse incerto... Isso era um motivo a mais para viver!

– Oh Merlin! – Harry murmurou e Gina já estava de cabeça baixa esperando uma explosão que não veio – ISSO É MARAVILHOSO! – ele gritou a pegando no colo e a girando. – Nós teremos um bebê, meu amor! UM BEBÊ!

Gina riu enquanto sentia seu mundo girar. Oh Merlin, como estava aliviada... Agora a apreensão já não existia... Somente a felicidade!

– Fico muito aliviada de você ter aceitado isso tão facilmente! Oh Merlin, como eu te amo!

Harry não respondeu. Apenas a deitou na cama, levantou a blusa dela e começou a beijar sua barriga. Beijava todas as partes de seu ventre, enquanto ela ria...

– Você está ouvindo o papai, meu amor? – Ele se dirigiu à barriga como se esta fosse responder. – Saiba que ele sempre estará perto de você, ok baby?

Gina riu mais ainda. Sentou-se na cama e trouxe Harry com ela. Depois encarou suas lindas esmeraldas verdes. Elas brilhavam intensamente. Uma alegria aparente se estampava por seus olhos. Novamente estava quase se afogando naqueles olhos verdes.

Aproximou seus lábios dele enquanto sentia-se enlaçada pela cintura... O beijou. Um beijo carinhoso, terno, amoroso... Sentiu um arrepio quando ele voltou a acariciar sua barriga. Enlaçou-o pelo pescoço. Se continuasse sem nem um apoio ia cair... Suas pernas, mesmo que estando “sentadas” tremiam ao seu simples toque.

– Agora vamos! – Harry disse quando finalmente se soltaram. – Quero contar a novidade à Dumbledore, que mesmo sendo do passado tem um grande apresso por nós. E depois vamos contar pros Marotos...

– E sabe o que eu acho? Que nós devemos abrir o jogo pra Tiago, Sirius, Remo, e as garotas. – Gina falou determinada.

– Você quer dizer contar tudo, tudo? – perguntou Harry

– Será Harry, vamos falar com os outros? – pediu Gina

– Perfeito! Mas agora por que não aproveitamos mais o tempo? – Ele perguntou com um sorriso nem um pouco discreto.

– Aproveitar o tempo? Posso saber como? – Perguntou ela também nem um pouco discreta.

– Venha vou lhe mostrar uma coisa.

– E hoje é o ano em que Harry enche Gina com seus lugares misteriosos. – Ela disse, sarcástica.

– Eu garanto que você não vai se arrepender!

– Eu nunca me arrependo. Você tem métodos realmente persuasivos de me convencer a amar qualquer lugar em que eu estou com você.

Ele soltou uma gargalhada, e falou:

– Você também tem seus métodos, ruivinha. Ou você acha que eu não amo cada lugar em que você está também?

– Tudo bem, tudo bem. Eu vou com você. Agora, sem muita melação, sim?

– Claro.. – E a pegou no colo como se ela fosse a coisa mais leve do mundo.

– HARRY! – Ela gritou surpresa. – O que o senhor pensa que está fazendo?

– Te levando pro nosso castelo, princesinha! – Ele respondeu naturalmente. Como se ele não estive com ela no colo. Como se ninguém existisse além deles.

– Qual parte do “sem melação” você não entendeu?

Harry riu e falou:

– Primeiro: é quase impossível não ser meloso quando estou com você. Segundo? eu não menti quando disse que te levaria pro nosso castelo, princesinha...

– Ok. Deixa eu ver se eu entendi., você está querendo me dizer que nós – apontou para ela mesma e para ele. – dois, clandestinos no passado, temos um castelo? E que ainda por cima fica por aqui? Oh Merlin! Onde esse mundinho vai parar? – Ela murmurou divertida, não fazendo mais resistência quanto a Harry a levá-la no colo. - Hã, só por curiosidade. Não que eu não esteja gostando, mas... Por que está me levando no colo?

– É mais legal. Além de que não me causa esforço nem um.

– Vou desistir de entender sua mente.

Harry a levou até um murinho que havia perto do lago e chutou um tijolo.

– Agora feche os olhinhos por que é uma surpresa! – Ele falou dando um beijo nos olhos delas.

– Tá, tá.

Gina sentiu Harry a levando para um lugar que tinha um aroma muito bom... Parecia chocolate com canela. Depois sentiu Harry a colocar deitada delicadamente em um lugar muito fofo. Uma cama, com certeza!

– Posso abrir? – Ela perguntou curiosa.

– Pode. – falou Harry.

Quando abriu os olhos, não pode evitar a exclamação de admiração. Sentou-se delicadamente na enorme cama, e pôs-se a observar todo o aposento.

Era um quarto enorme. As paredes pintadas de vinho, duas enormes portas brancas. Um sofá branco e fofo, uma enorme lareira, várias estantes com livros, dois armários, duas mesinhas de cabaceira. Por todos os grandes Magos! Aquilo era fantástico. Por um momento se esqueceu que estava em uma missão no passado. Somente correu e abraçou Harry, que a girou no ar, enquanto os dois riam feitos dois bobos apaixonados (não que eles não fossem).

– Você é a pessoa mais surpreendente que eu conheço! Faz tudo parecer tão mais fácil. Faz parecer que estamos apenas curtindo a vida. Que não temos o peso de alterar o futuro com cada coisa que fazemos... – Gina murmurou.

– Não quero que nós deixemos de curtir a vida. Se o passado for feliz. Nosso futuro também será, amor. Não podemos deixar de sentir o que sentimos, não podemos reprimir o que queremos extravasar então, sejamos felizes. Isso bastará para nos dar forças para lutar...

Gina o olhou, admirada. Era por isso que o amava tanto. Era por isso que ela via em Harry um herói. Não o herói menino-que-sobreviveu, mas o herói que se importava mais com os outros do que com si mesmo, que é humilde, que vivia cada momento intensamente e que só queria ser feliz...

– Venha! Venha ver o resto do castelo, princesinha.

Harry a abraçou pela cintura e a levou para uma das enormes portas brancas. Quando abriu a porta quase teve um treco.

Era o banheiro mais lindo que ela já tinha visto em toda sua vida. Ele era todo azul bebê e tinha uma piscina-banheira enorme.

– Hem, hem... Vejo que hoje tirou o dia pra me deixar estupefata não é?

Ele riu e respondeu.

– Bem... Digamos que a sua surpresa foi melhor do que a minha... Afinal de contas descobrir que eu vou ter um filho (ou filha) da mulher que eu amo é uma graaaande surpresa.

– Realmente. Mas o que eu posso fazer se eu sou melhor do que você nisso?

Harry riu enquanto a levava para a segunda porta. Era uma grande sala toda decorada com cores claras, o que dava um ar de paz ao local.

– Como você descobriu isso aqui? – Gina perguntou enquanto se jogava num enorme sofá ali perto.

– Sorte. Chutei aquele tijolo sem querer. E deu no que deu. - Ele respondeu enquanto se jogava ao lado dela.

– Você e suas sortes! Nunca vi cara mais sortudo...

– E sabe a melhor parte? O porão daqui leva para uma passagem secreta em Hogwarts.

– Por que não está no mapa do Maroto?

– Ninguém nunca chegou a descobrir... Então não tinha como estar no mapa.

– Vai ser mais fácil com essa passagem. Se Hogwarts for atacada -, que isso não aconteça nunca, - poderemos trazer os alunos que não quiserem lutar pra cá. Vai ficar meio apertado, mas isso aqui é grande o bastante pra abrigar os alunos.

– Tem razão. – Murmurou ele enquanto deitava a cabeça no colo de Gina, apoiando os ouvidos em seu ventre.

– Não acho que vá ouvir algo além dos roncos de minha barriga. – ela disse divertida.

– Não custa nada tentar, não é? – Ele respondeu. – Como será que seus pais e seus irmãos reagirão?

– Sinceramente eu não tenho a mínima idéia. Mas nós ainda vamos ficar um tempo por aqui, minha barriga vai crescer, então quando nós voltarmos todos já saberão que eu estou grávida.

– Eu não tinha pensado nisso.

– Claro. Anda com a cabeça no mundo da lua...

– O que eu posso fazer se você me leva pra lua quando estou com você?

Gina corou, coisa que não fazia há tempos. Harry estava se tornando bem saidinho depois de vocês-sabem-o-que.

– Bem, eu não tenho culpa se tenho tantos “dotes”... – Ela murmurou já recomposta e com um sorrisinho maroto.

Harry soltou uma gargalhada antes de se debruçar sobre ela e prender com uma mão as duas mãos delas...

– Você não tem culpa. Nem eu. Por isso eu não preciso resistir. – Ele sussurrou provocante no ouvido dela, e sorriu satisfeito o ver o arrepio que percorreu o corpo de sua ruiva.

– Não é preciso resistir a que, Harry? – Ela sussurrou de volta sentindo um arrepio pela proximidade em que estavam.

– A FAZER CÓCEGAS! – ele gritou, antes de começar a fazer cócegas na barriga de Gina rindo muito. Riu mais ainda quando viu a cara indignada que ela fez antes de começar a gargalhar.

Gina tinha rolado do sofá para o chão e agora estava por cima de Harry, que tinha parado de fazer cócegas. Ia dar o troco.

Aproximou delicadamente seus lábios do lóbulo da orelha dele e mordeu. Viu quando o “loiro” se arrepiou todo. Depois beijou a cicatriz dele, sabia que ele amava quando ela fazia isso. Aproximou seus lábios docemente dos dele e quando suas bocas já iam se tocar, ela deu um beijo na bochecha e saiu correndo pelos outros cômodos do castelinho.

Harry riu e se pôs a correr atrás dela. Devia saber que a ruiva daria o troco.

Viu quando os cabelos ruivos de sua noiva esvoaçaram antes dela entrar num cômodo. Ela entrara a cozinha.

Entrou sorrateiramente e assim que entrou deu um sorrisinho malicioso.

Gina tinha empurrado tudo que havia em cima da enorme mesa da cozinha e se sentado sobre ela com as pernas cruzadas numa posição marotamente sexy.

– Por Merlin Gina! Você quer me deixar louco? – Ele perguntou, abobalhado com a visão da ruiva.

– Claro que não querido. Por que eu faria isso? – Ela usou seu tom de voz mais provocante.

Ele não respondeu. Apenas avançou pra ela, que riu. Eles iam se divertir. E muito.

Eles passaram momentos incríveis lá na cabana e voltaram para o castelo queriam contar para os marotos e conversar com o Dumbledore sobre o bebê.



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Notas finais do capítulo

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