Aquela conversa era um tanto inesperada e preocupante, mas necessária. Harry e Gina estavam ambos sentados em frente a Alvo Dumbledore. Eles tinham a face muito corada, quando disseram que Gina estava grávida. Dumbledore sorriu compreensivo. Não os criticou.

Momentos antes na sala do diretor:

– Então, em que eu posso servi–los, meus queridos? – perguntou Dumbledore, com afeto.

– Precisamos lhe contar uma coisa que está acontecendo conosco. – respondeu Harry.

– E o que está acontecendo? – perguntou Dumbledore, com sua tão conhecida calma.

– Eu estou grávida. – respondeu Gina para logo depois ficar corada, vermelha que nem seus cabelos.

– Entendo perfeitamente. Sabia que isso aconteceria e fico muito feliz por vocês. – falou Dumbledore, com um sorriso.

– Obrigado diretor, por compreender. – agradeceu Gina, ela estava realmente vermelha.

– Não tem problema, querida. – falou Dumbledore, sorrindo.

– Já vamos, professor. – avisou Harry, corado.

– Só mais coisa: já souberam de alguma coisa de Voldemort? – perguntou Dumbledore.

– Estamos investigando, professor. – respondeu Gina.

– Está bem, só mais uma coisa, mas agora vamos falar de um assunto grave. – falou Dumbledore, sério.

– O que houve? – perguntou Harry, preocupado com a expressão do diretor. Eram raras as vezes em que ele ficava sério.

– Por um acaso, vocês sabem o que acontece se alguém nasce no passado? – perguntou Dumbledore.

Os dois negaram.

– Bem, quem nasce no passado, é automaticamente do passado, entendem o que eu quero dizer? Vou ser mais claro. Se o bebê de vocês nascer enquanto vocês estão aqui, ele será do passado e não do futuro como vocês. Ele não poderá voltar com vocês. – esclareceu Dumbledore.

– O senhor está querendo dizer que nós temos de terminar o que quer que nós tenhamos que fazer aqui antes do bebê nascer? Por que senão vai ser como se ele tivesse nascido nesse ano mesmo? – perguntou Harry.

– Exato. – confirmou Dumbledore.

Movida pela emoção e pelos hormônios a flor da pele Gina começou a chorar muito e não tinha como parar.

– Leve ela para descansar um pouco. – sugeriu Dumbledore.

Eles foram para a sala comunal super tristes pelo que escutaram de Dumbledore.

Enquanto isso na sala comunal:

Estavam na sala às meninas, os marotos e o Frank.

– E ai Gina, já contou ao Harry? – perguntou Hermione curiosa.

– Sim, e também já conversamos com Dumbledore. – respondeu Gina triste e ainda tinha lagrimas escorrendo por seu rosto já vermelho pelo choro.

– O que está acontecendo aqui? – perguntou Rony, confuso e se sentindo passado para trás.

– Então queremos informar a todos duas coisas. Primeira: eu e a Gina estamos noivos e segunda: vamos ter um lindo bebê! – contou Harry, feliz. Ele estava feliz, ele se sentia feliz. Estava construindo uma família com sua amada! Não há felicidade maior que essa.

– Quê?! Grávida?! Ginerva Molly Weasley! O que a mamãe diria se te visse nessa situação? Me responde! – explodiu Rony.

– Ela me apoiaria, porque ela conhecer o Harry e sabe que ele me ama e me fará muito feliz. – respondeu Gina, orgulhosa.

– Mas você é muito nova... – resmungou Rony.

– E daí?! Eu amo o Harry e ele me ama. Vamos nos casar e ter o nosso primeiro filho. – falou Gina feliz.

– Rony não se preocupe, eu sempre vou esta ao lado da Gina e do nosso filho – falou Harry.

– Quem diria! Mais um Potter imundo no mundo. – falou Lilian, sarcástica.

– O que foi que você disse? – perguntou Luna pasma. Quem era aquela pessoa achava que era para falar de seu amigo e do próprio filho?!

– O que você ouviu querida. Mais uma coisa para esse mundo. Como uma Weasley pode se juntar com um Potter?! – falou Lilian com nojo.

– Já chega tá me ouvindo Lilian Evans?! Coisa imunda é você sua nojenta maldita, me perdoe Harry, me perdoe Tiago. – falou Gina partindo para cima de Lilian.

Primeiro a ruiva gestante deu apenas um tapa, mas sua raiva descontrolou-se. Gina, como boa menina que é, empurrou Lilian pro chão e sentou em cima dela. Lilian tentava revidar, mas era em vão. Não que Gina fosse mais forte, mas não tinha como; Gina estava sentada em cima de si e ainda lhe batendo, não havia como bater nela e se defender ao mesmo tempo.

A cada instante a raiva de Gina aumentava mais e mais. Ela se lembrava do que seu Harry sofreu desde que ouviram aquela maldita conversa das meninas. E com as lembranças, vinha junto, mais e mais raiva e ódio acumulados. Mais raiva, mais força. Mais força, mais dores na ruiva Evans. Ela estava começando a ficar toda rocha, mas com sorte um feitiço tira as marcas.

– Que isso Gi! – exclamou Alice.

– Eu já agüentei muito ela falando mal do meu sogro e do meu amor. Mas agora do meu filho, não! – falou Gina lhe dando outro tapa. A cara da ruiva que estava sendo estapeada já estava vermelha e inchada.

Estavam todos comemorando a felicidade do casal e os parabenizando pelo bebê, quando...

– Façam ela parar. – pediu Lilian.

– Ninguém se mete ou morre! – ameaçou Gina, lhe dando vários bofetadas e puxão de cabelo. Com certeza aquilo doeu mais em Lilian que em Gina. Ou seria em Gina, que estava batendo em sua sogra?

– Para com isso, Gina! – falou Lilian, exasperada.

– Eu to ouvindo algo, mas não sei da onde é. Deve ser algo insignificante. Você é pior que um comensal da morte, sua burra! – falou Gina lhe dando tapa em cima de tapa. Coitada, era o que o pessoal do futuro deveria estar pensando, mas não. Ela não merecia pena por estar sendo estapeada. Ela merecia pena por nao gostar do filho, por fazer o filho se auto-destruir pela idéia da mãe não gostar dele, por fazer o próprio filho sofrer.

– Eu não vou deixar ninguém me humilhar, não! – falou Lilian indo da um tapa na Gina.

– Escuta aqui, se você encostar um dedo nela, você morre! – ameaçou Hermione, com raiva.

– Meu amor, se acalme. Você não pode se estressar, temos que terminar essa missão para irmos o mais rápido possível para o futuro. – falou Harry.

– O que está acontecendo, Harry? – perguntaram Luna e Neville.

– Dumbledore falou algumas coisas. – explicou Gina. Ela saiu de cima de Lilian, que estava quase dando “Graças a Merlin”, e avisou: - Vou me deitar, não estou me sentindo muito bem.

– Eu vou com você. – falaram Hermione e Luna juntas.

– O que aconteceu, meu filho? – perguntou Tiago, preocupado.

– É que ficamos meios... Hãm... Chocados com a conversa que tivemos com Dumbledore.

– O que houve? – perguntou Neville.

– Se o bebê nascer no passado, ele não vai poder voltar conosco para o futuro. - respondeu Harry.

– Quê?! – perguntaram todos, incrédulos.

Enquanto isso no quarto:

– Eu não posso ficar sem o meu bebê. – choramingou Gina.

– O que está acontecendo? – perguntou Hermione, preocupada.

– Precisamos cuidar logo disso. – falou Luna.

– Meu filho não pode nascer aqui, nesse tempo. – respondeu Gina.

– Quanto tempo você está, amiga? – perguntou Hermione.

– Um mês. – respondeu Gina.

– Que bom, ainda temos tempo! – comemorou Luna.

Enquanto isso na sala comunal:

– O que nós faremos agora? – perguntou Alice.

– Meu Merlin! – exclamou Anny.

– O que podemos fazer para ajudar? – perguntou Cecília.

– Nos seis temos que terminar essa missão antes do neném nascer. – falou Harry.

– Ainda tem tempo. Não é muito, mas vai dar pra completar essa missão e irmos embora. – falou Rony.

– Pode conta conosco – falou Tiago.

– Tá. – confiou Harry.

Eles ficaram mais calmos e assim foram se passando os dias.

Era um sábado lindo e iria ter jogo. Gina já estava mais calma, sabia que Harry não ia deixar que ela tivesse o bebê no passado. Ela já estava pronta para jogar e foi para salão principal tomar café para depois irem para o campo junto. Quando o Tiago foi da um bom dia e um abraço em Lilian:

– Nunca mais faça isso Potter, entendeu? – gritou Lilian.

– Mas por quê? Foi só um abraço! – exclamaram todos.

– Eu não quero nada de você! – falou Lilian.

– Mas... Mas... – falou Tiago

– Mas nada! – falou Lilian

Tiago ficou triste, mas não demonstrou. Seu filho estava ali.

– Que isso Lilian, não precisa ser grossa! – falou Remo

Harry, que ouviu tudo aquilo quieto, ficou vermelho de tanta raiva e saiu correndo. Ele imediatamente foi seguido pelos amigos.

– Viu o que você fez? – perguntou Anny, triste e com reprovação.

– Não importa! – falou Lilian indiferente.

– Não importa para você, mas pra nós sim! – contestou Cicy.

E os outros foram atrás de Harry.

– Lilian, me escuta bem. Isso que você está fazendo vai magoa o Harry e se algum dia você precisar dele, ele não vai estar lá. – avisou Alice indo atrás de Harry.

A Lilian ficou pensando e depois foi até o lago.

Enquanto isso perto do lago:

Harry estava abraçado com a noiva, chorando.

– O que eu fiz para merecer isso? Ele só quis um abraço, será que isso é crime?! – choramingou Harry.

– Claro que não, meu amor. – respondeu Gina, também chorando. Seu amor estava sofrendo por causa de uma pessoa que nunca ninguém imaginaria que fosse uma cobra! Como não sofrer também?

– Calma, meu amigo. Ela vai mudar esse pensamento. – falou Neville.

– É. Harry não fique assim. – pediu Luna, também chorando.

Os oitos do passado estavam escondidos escutando a conversa. Lilian estava longe de Tiago.

– Como? – perguntou Harry, esperançoso.

– Dê um tempo pra ela. – respondeu Rony.

– É maninho, dê um tempo pra ela. – concordou Hermione, enxugando uma lagrima.

– O que não temos é tempo, esqueceram? Temos que terminar a missão e ainda voltar para o futuro antes da Gina ter o nosso bebê. – falou Harry

– Ainda tem tempo. – falou Gina

– Sim, temos. Mas eu quero garantir que você vai ter o nosso filho no futuro! – falou Harry.

– Mas é claro que vai dar tempo! Só falta acabar com Voldemort. – falou Neville.

– É, mas ainda temos que mudar o futuro do Harry. – falou Rony.

– Mas matando Voldemort já não mudaria? – perguntou Luna.

– Mudaria, só que... – começou Hermione.

– Como a Lilian está agindo assim, não sabemos se ela vai se casar com Tiago. – completou Gina.

– Oh Merlin! – ofegaram os outros.

– Então, só basta matar o bruxo das trevas mais poderoso. – falaram Neville e Luna.

– Não. – discordou Rony.

– Sabe Neville, eu tive inveja quando a sua mãe soube que você era filho dela. – falou Harry, tristemente.

– Sim Harry, mas por quê? – perguntou Neville.

– Ela adorou sabe e ainda te deu um abraço. – explicou Harry.

– Não fique assim! Você é Harry Tiago Potter, é um vencedor está me entendendo?! – falou Neville.

– Ainda bem que já conseguimos mudar o seu futuro, Neville. - falou Harry.

Enquanto isso com os oitos:

– O que será que aconteceu no futuro do meu filho? – perguntou Alice, curiosa e preocupada. O que era tão trágico que eles tiveram que voltar no tempo para corrigi-lo?

– Não se preocupe querida, vamos descobrir. – acalmou-a Frank.

– Cale a boca! Eu quero ouvir o que eles estão falando! – falou Sirius.

– Ta bem – falou todos.

Enquanto isso perto do lago:

– Sim, mais falta o seu meu amigo – falou Neville.

– Tá bem, o que vamos fazer primeiro? – perguntou Gina.

– Pêra ai Gina! – falaram todos.

– Pêra ai o que, hein? – perguntou Gina, confusa e irritada.

– Você esta grávida não vai fazer mais nada! – falou Harry.

– Quê?! Nem pensar! Eu vou ajudar sim! – falou Gina.

– Gina, é perigoso agora meu amor. Eu me mataria se acontecesse alguma coisa com você ou com nosso bebê. – falou Harry.

– Eu sei e se acontece alguma coisa com você, eu ia morrer também. – falou Gina.

– Será que dá para de falar que vai morrer? Ninguém vai morrer! – falou Luna.

– Concordo com a Luna. – falou Hermione.

– Tá, mas o que nós vamos fazer primeiro? – perguntou Rony.

– Matar aquele que destruiu os nossos futuros. – respondeu Neville

– Agora você falou bonito! – falou os outros.

– Obrigado. – agradeceu Neville, fazendo uma leve reverência, arrancando risos de todos.

Enquanto isso com os oito:

– Por que essa missão deles tem haver em matar aquele bruxo que estão falando tanto, hein? – perguntou Anny a ninguém específico.

– Acho que o nome dele é Voldemort, não é? – falou Cicy.

– Não sei. – respondeu Remo, dando de ombros.

– Temos que investigar! – falou Tiago.

– Isso deve ser uma coisa muito importante. – falou Sirius.

– Deve ser. – concordou Frank e Alice.

A Lilian só ficava olhando sem falar nada.

Enquanto isso perto do lago:

– E depois fazer a Lilian mudar o jeito de tratar você e o seu pai. – falou Rony.

– Isso mesmo! – concordaram as três meninas juntas.

– É, só que isso vai ser mais difícil que procurar e destruir as horcruxes e matar os comensais e o Voldemort juntos! – falou Harry.

– Ai, será? – perguntou Gina, temerosa.

– Acho que devíamos revelar toda a verdade pra eles. – falou Hermione.

– É mesmo, acho que só assim ela vai mudar. – falou Luna.

– Só que o Remo do futuro não vai gosta disso. – falou Neville.

– Só que o único jeito. – falou Rony.

– Esta bem, só que não agora, temos que ir treinar com Dumbledore. – falou Harry.

– Tá bem, vamos. – falou todos.

– Só espero que algum dia a minha mãe goste de mim nem que seja um pouquinho. – desejou Harry.

Os seis foram em direção do castelo para irem para a sala de Dumbledore treinar, como o professor tinha pedido.

Enquanto isso com os oito:

A gota d’água tinha chegado para o Tiago. Ouvir do próprio filho tudo que ele ouviu sobre Lilian o tinha deixado muito triste e magoado. O olhar dele tinha mudado naquele momento.

– Lilian ouviu o que ele falou, não ouviu? – perguntou Alice.

– Ele escutou a nossa conversa, Lilian! – alarmou-se Anny.

– Ouviu e não gostou nada. Ele está certo em não gostar. – falou Cicy.

– Por que você esta tratando o menino assim Lilian? Ele não tem culpa ele não pediu isso! - falaram Remo e Frank juntos.

– Parem! – pediu Lilian.

– É do meu afilhado que você está falando Lilian! – falou Sirius.

– Eu não quero falar nisso. – fugiu Lilian.

– Não ouse, Lilian Evans, falar mal do meu filho. Eu não dei permissão para você tratá–lo mal! – falou Tiago, com ódio no olhar, que assustou todos.

– Quê?! Tiago Potter brigando com o Seu Lírio?! – debochou Sirius.

– Não começe, Almofadinhas. – reclamou Remo.

– Você está bem, Tiago? Você nunca ficou desse jeito com a Lilian! – surpreendeu-se Frank.

– É claro que estou bem! Escuta Lilian, nunca te fiz nada para você me trata tão mal, eu agüentava tudo sem reclamar, mas agora é com o meu filho e eu não vou aceitar! – falou Tiago.

– Ui! – falaram as meninas.

– A única coisa que eu fiz, foi te mostrar o quanto sou apaixonado por você, e você nunca aceitou o meu amor. Só que, agora vem um garoto do futuro que diz ser o nosso filho e você o trata mal, só porque ele é seu filho comigo. Isso é imperdoável! – descarregou Tiago, tudo de uma vez que estava entalado em sua garganta há semanas.

– Quê?! – falou uma incrédula Lilian.

– Não fale comigo, Evans! – falou Tiago, frio.

– Vamos lá para a sala comunal. Eles já podem estar lá. – falou Cicy.

– Está bem. – falou Remo, dando de ombro.

Os oitos foram para a sala comunal esperar pelos seis.

Enquanto isso na sala do professor dumbledore:

– Podemos entrar, professor? – perguntou Rony

– Claro, entrem. Que bom que vocês chegaram. Podemos começar a treinar? Menos a senhorita, não é Gina? – falou Dumbledore.

– Por quê? – perguntou Gina.

– Porque você esta grávida – falou Dumbledore.

– Ela quer ajudar em tudo, diretor. – falou Luna.

– É mesmo. – falou Hermione.

– Só espero que você esteja sabendo o que está fazendo, Gi. – falou Neville.

– É claro que eu sei! – falou Gina.

– Mas, você está grávida! – protestou Rony.

– Você está certo. Eu estou grávida, não doente e posso fazer tudo! – falou Gina.

– Essa é a minha noiva. – falou Harry, todo orgulhoso.

Passara meia hora desde que tinha começado o jogo. Gina e Sirius já tinham feito 80 pontos e estava ganhando de 80 a 20. O jogo continuou decorrendo super bem para a Grifinória, que ia marcando pontos em cima de ponto. Quando chegando 160 a 90, Harry avistara o pomo de ouro, mas ele estava distraído pensando em tudo com que estava acontecendo com sua mãe, que não viu quando um balaço vinha com tudo. Mesmo Sirius e Frank tentando o livrar do balaço, não conseguiram, o que fez o atingir em cheio a cabeça de Harry, que estava a 10 metros e caia para desespero de todos. Mas Dumbledore fez aresto momentum e os levaram para a ala hospitalar.

Enquanto isso na ala hospitalar:

– Como ele está enfermeira? – perguntou Gina, chorando.

– Ele ainda está dormindo, mas já esta melhor. – respondeu a enfermeira.

– A culpa é sua, Lilian Evans! – acusou Tiago.

– Não é mesmo! – negou Lilian.

– Saia daqui agora, sua víbora! – falou Gina.

– O que vamos fazer enquanto ele está aqui? – perguntou Neville.

– Ir atrás de você–sabe–quem. – foi Rony quem respondeu.

Harry passara uma semana inteira na ala hospitalar, ainda melhorando do balaço que sofrera no jogo e tudo ia decorrendo normalmente. Tiago se mantia o tanto distante de Lilian. Logo Harry saíra da ala hospitalar e voltou a treinar para sua missão.

Na semana seguinte tiveram muitos treinos, afinal, o próximo jogo seria uma semana após as férias e teriam que estar bem preparados. Jogariam contra a Corvinal.

Um dia antes de irem embora, era um sábado. Todos acordaram lá por volta das 10 horas da manhã, foram tomar café na cozinha e foram muito bem recebidos pelos elfos. À tarde nos jardins, conversando.

Anny e Remo pareciam cada vez mais apaixonados. Mione e Rony sempre com aquele jeito engraçado e carinhoso. E Harry e Gina eram uns fofos, sempre fazendo coisas para agradar o outro. Luna e Neville estavam super grudados. Sirius vivia, para variar, atrás de Cecília.

No outro dia:

Finalmente chegará o dia que embarcariam. Porém, iriam passar uma semana cada um em sua casa, e depois que iriam para a casa de Tiago. Apenas Sirius que iria direto, afinal, não falava mais com sua mãe.

– Bom dia Cicy! – disse Lily, terminando de fechar seu malão para cicy que acabara de acordar.

– Bom dia Lily... - falou Cecília.

– É bom você levantar logo e se arrumar. Já estamos indo tomar café da manhã.

Cecília se arrumou rapidinho, elas deixaram os malões no salão comunal e foram tomar café. Depois do café, todos voltaram aos salões comunais, pegaram os malões para, então, irem para a estação embarcar no expresso de Hogwarts.

Lily e suas amigas, os marotos e Rony, Harry, Gina, Mione, Luna e Neville, se sentaram todos em uma só cabine, bem espremidos. Lily estava sentada ao lado de Sirius. E espremida ao lado de Tiago, e todo aquele contato, aquele cheiro do maroto, estava deixando ela louca.

Conversaram a viagem toda e Lily acabou adormecendo no ombro do garoto, que quando percebeu o que acontecia a ajeitou confortavelmente ali. Ao chegarem a Londres, todos saíram da cabine, deixando Tiago para acordar Lily.

– Evans... Chegamos. - falou Tiago.

– Quê? - perguntou Lilian, ainda entorpecida pelo sono e, por mais que nunca fosse admitir, pelo perfume do garoto.

– Chegamos a Londres, Evans. - repetiu Tiago.

– Cadê todo mundo?- perguntou Lilian.

– Ah, eles saíram correndo da cabine, vamos?- falou Tiago.

– Vamos sim. – respondeu Lilian.

Os dois se levantaram, e estavam muito perto. Tiago quase não conseguiu resistir, respirou fundo, pegou seu malão, e puxou Lily para o lado de fora da cabine. Os dois alcançaram o resto do grupo e saíram juntos do expresso. Logo que saiu pela porta, Lily reconheceu seus pais e foi correndo abraçá-los.

– Oi pai, oi mãe!- falou Lilian.

– Querida, que saudades!- falou srª Evans.

– A Petúnia resolveu ficar em casa?- perguntou Lilian.

– Ela foi passar o dia na casa do noivo dela, o Valter. - respondeu Sr Evans.

– Ah, que bom, pelo menos assim ela não me irrita hoje. - falou Lilian.

Os pais de Tiago estavam do lado e o maroto já os apresentou para os pais da sua amada. Harry, Gina, Mione e Rony, Neville e Luna, que não teriam onde ficar nessa primeira semana, receberam o convite de ir para a mansão Potter junto com Tiago e Sirius. Os pais de Anny, Cicy, Lily, Remo e Tiago ficaram conversando por um tempo, até que resolveram ir embora.

– Vamos, Lily? Deixei o almoço quase pronto. – falou a Sr ª Evans.

– Vamos sim. - falou Lilian. - Tchau, gente.

– Tchau, Lily - disseram todos.

No caminho de casa Lily foi contando as novidades da escola, e como estava se saindo bem em tudo. Contou dos marotos, e dos novos amigos.

– Esses seis vieram do futuro? – perguntou Sr Evans.

– Sim. Existe um objeto chamado vira-tempo, que é usado para viagens no tempo – explicou Lilian.

– Nossa. Interessante isso. - Falou Sr ª Evans.

Ela não disse mais nada sobre isso. Muito menos que Harry seria o filho que ela teria com o Potter.

A garota almoçou, e de tarde seus pais a levaram no shopping para fazer umas compras.

Comprou algumas roupas trouxas que ela adorava, comprou CD’s de cantores trouxas, tudo que ela gostava. Chegando em casa, sua irmã tinha chegado.

– Sua aberração, saia da minha frente. – falou Petúnia

– Ai Petúnia, não me enche. - falou Lilian

– Meninas, parem de brigar. – pediu a mãe.

Eles jantaram e Lílian foi direto para o seu quarto. Deitou em sua cama, lembrou de Tiago e de Harry, e adormeceu.

No outro dia Lily foi acordada pela sua mãe trazendo uma bandeja com o café da manhã.

Depois ela entregou para os pais presentes que ela havia trazido para eles. Trouxe também um "lembrol" para Petúnia que ficou muito brava e jogou o negocio longe.

Enquanto na mansão dos potter:

Na mansão Potter, tudo estava muito divertido. Harry estava adorando conviver com seus avós. A casa era imensa e muito bonita. Todos estavam tratando ele e seus amigos como se fossem da família. Tiago era muito mimado pelos pais, que eram mais velhos e estavam um pouco doentes. Mas ele também dava muito carinho para os dois. Eles formavam uma família muito unida que sempre acolhia as pessoas muito bem em sua casa.

O inicio da semana foi assim, todos curtindo um pouco com os pais. Todos estavam ansiosos para irem para a mansão Potter.

Na Mansão dos Potter tudo estava muito bom.

– Vamos jantar? – disse Sarah Potter.

– Vamos mamãe! – disse Sirius.

– Que isso almofadinhas? Menos né? – brigou Pontas.

– Que estresse Pontas, você sabe que tem que dividir tudo comigo! – falou Almofadinhas.

– Parem vocês dois, Henry, você e seus amigos gostam de strogonoff? - falou Sarah.

– Adoramos! É uma comida trouxa, não é? – falou Harry.

– É sim, e aqui sempre fazemos comida trouxa, vocês não ligam, não é? – falou Sarah.

– Claro que não. – disse Mione.

Tiago havia contado para os pais que Harry e seus amigos tinham vindo do futuro para resolver um assunto sério, mas não contou que ele era seu filho.

Eles se sentaram para janta e durante todo o janta eles ficaram conversando animadamente e logo todos tinha ido se deitar.

– Boa noite - falou Pontas...

– Boa noite – falou Almofadinhas.

– Boa noite – falou os seis

Harry, Gina, Mione, Rony, Luna e Neville conversavam no quarto das meninas.

– E ai Harry, o que você achou de conhecer seus avós? – perguntou o Neville.

– Muito bom, sabia? – falou Harry.

– Tá bem, sei que não é hora, mas o que falta nós fazermos da nossa missão? – perguntou Rony.

– Matar os comensais que estão faltando, matar Voldemort e impedir que Dumbledore entreviste a Sibila. – respondeu Hermione.

– É isso, então falta pouca coisa, né? – falou Luna.

– Ainda bem. – falou Gina.

– É mesmo. – concordaram os cinco.

– Então, vamos dormir? – perguntou Neville.

– Sim. – respondeu Luna.

– Ok. – falaram os quatro.

– Rony, vamos comigo dar uma volta nos jardins? – pediu Hermione.

– Claro! – falou Rony.

O casal saiu do quarto e foi em direção ao jardim.

– Oba! Agora estamos sozinhos! –comemorou Harry, com um tom provocativo enlaçando a garota pela cintura e a beijando.

– Harry... – chamou Gina.

– Que, minha linda? – perguntou Harry.

– Como você está se sentindo, hein? – perguntou Gina.

– Estou muito feliz. Muito mesmo. E mais ainda porque você está aqui do meu lado e eu vou poder proteger você de qualquer coisa! – sorriu Harry.

– Que bonitinho. Mas eu sei me proteger sozinha. – falou Gina.

– Ah! Mais é sempre bom ter mais alguém para proteger, né minha ruiva? Nunca é demais. E também, eu me sinto no dever de proteger, afinal, você só se arriscou por causa de mim e eu não me perdoaria se acontecesse algo com você... – disse Harry, com uma cara preocupada e triste.

– Relaxa meu amor. Não vai acontecer nada, tenho certeza. Enquanto estivermos unidos, conseguiremos vencer essa guerra! – falou Gina.

– Eu sei. Você ao meu lado me da força. Me da coragem. Me da vontade de viver. Pois sem você, eu não teria razões para lutar por tudo isso, há não serem meus pais. Eu conseguiria salvá-los. Mas não salvar o mundo bruxo. Meus pais já estão praticamente salvos sem Rabicho entre a gente. Mas pra salvar o mundo bruxo eu preciso de você do meu lado me apoiando... – falou Harry.

– E eu estou aqui meu amor. Imagine se eu tivesse concordado quando você não queria que eu viesse junto. - falou Gina.

– É, eu sei. Mas é que eu não gosto nem de imaginar nada de ruim acontecendo com você. – explicou-se Harry.

– Já falei que não vai acontecer! Agora vem cá. – falou Gina.

O clima entre todos estava muito bom. E logo os pais de Tiago viajariam, e o resto do pessoal chegaria também.

Enquanto isso com a Lilian:

– Aberração, vê se acorda mais cedo amanhã para ajudar a mamãe a fazer o almoço. Porque hoje, você ficou dormindo e escrevendo cartas para seus amigos anormais enquanto eu fiquei aqui, lavando as louças e ajudando no almoço. – falou Petúnia

Lily nem reparou que a irmã estava implicando com ela e disse apenas que acordaria mais cedo para ajudar.

– Lily, minha filha, o que aconteceu? Você está tão calada hoje! – falou Sr ª Evans

– Nada não mãe, é que eu acabei de acordar. - Falou Lilian

– Tá bem, então almoce direito. Ah, aquela sua amiga Larissa vem aqui hoje para conversar com você. – falou Sr ª Evans

Larissa era a melhor amiga de Lily quando ela estudava em uma escola trouxa, e elas não tinham perdido o contato. A bruxa havia contado tudo para a amiga sobre Hogwarts e nas férias elas sempre se viam.

– Ah que bom, estou com saudades dela. – falou Lilian