Caçada Ás Escuras. escrita por PeterGeneHernandez


Capítulo 4
Capítulo 4




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Capítulo 4.

Pov. Nico.

Depois que Thalia se foi do Hotel, mandei Sra. O’Leary voltar para o acampamento e segui até a recepção buscar mais informações. Quando cheguei lá uma moça loira veio me atender, ela estava vestida como blusa branca de botões que não era nem muito apertada nem muito solta, seu cabelo liso estava solta e ia dois dedos abaixo dos ombros, ela tinha olhos castanhos escuros.

- Em que posso ajudá-lo senhor? – ela me perguntou parando a minha frente e apoiando os braços na bancada.

- Eu gostaria de informações sobre o registro de algumas pessoas.

- E o senhor seria o que dessas pessoas?

- Irmão. – respondi encarando ela.

Talvez aquilo não desse certo. Levantei o braço direito e estralei os dedos para poder mexer com a névoa, A recepcionista, imediatamente, mudou de fisionomia parecendo concordar comigo.

- É claro senhor, vou chamar o gerente. – ela e me deixou sozinho.

Depois de recusar de algumas garçonetes aqueles doces que nos hipnotizavam nos jogos e nós não conseguimos mais sair daqui, um cara de cabelos pretos e pele morena, vestido com uma camisa havaiana, veio em minha direção e parou onde a recepcionista esteve antes.

- É você quem gostaria de informações sobre o registro de algumas pessoas? – o baixinho me perguntou, ele deveria bater na altura do meu ombro.

- É. Sou eu mesmo. – esse também não parecia querer me responder o que precisava, então resolvi mexer na névoa novamente. – Eu gostaria de informações sobre Maria di Ângelo.

O homem me encarou semicerrando os olhos e se virou para mexer no computador a seu lado.

- Maria di Ângelo. Um advogado veio aqui e registrou duas crianças no nome dessa mulher, semanas depois saiu nos jornais que um prédio em New Jersey pegou fogo e essa senhora estava lá no momento da explosão, as crianças eram Nico e Bianca di Ângelo, a pedido do advogado nós os mantemos em segredo, até que foram embora.

Eu estava tentando me controlar apertando com força a bancada. Esse idiota só me falou deu as informações que eu já tinha. Droga!

- Valeu. – respondi curto e grosso para o tal gerente e fui saindo ignorando as ofertas dele sobre os quartos de seu Hotel idiota.

Lá fora Thalia andava em direção a um bar que ficava do outro lado da rua. O que será que ela ainda está fazendo aqui?

Pov. Thalia

Entrei em um bar para comprar água a pedido de Ártemis, como estávamos em um deserto seria difícil encontrar alguma nascente para fazermos os remédios com as ervas medicinais da deusa.

- Por favor, quatro garrafas de água. – pedi para a mulher gorda que estava do outro lado do balcão.

Ela se virou para pegar as garrafas em uma geladeira atrás de si e um cachorro pincher começou a latir para mim. Olhei por cima do ombro e um homem com uma cerveja, o miserável me deu um sorrisinho sínico e tomou mais um gole de sua cerveja, encarei o cachorro novamente e o empurrei com o pé para que ele me deixasse em paz.

A mulher gorda voltou e me entregou as garrafas, enquanto eu me virava para pegar o dinheiro a gorducha se apoio no balcão e encarou o cachorro com um sorriso e assentiu com a cabeça.

Eu olhei para ela e para o cachorro novamente. Ele parou de latir e começou a rosnar e aumentar de tamanho. Suas unhas começaram a ficar afiadas, o seu rabo começou a ficou escamoso e lembrava uma serpente, o seu torso foi ficando mais peludo e sua cabeça se transformou em uma cabeça de leão.

Quando me dei conta que se tratava de Quimera bati em meu bracelete e ele se transformou em um escudo, peguei meu arco e flecha e comecei a atirar no monstro. Só tive tempo de me desviar de suas patadas e atirar duas flechas de cada vez.

Senti um braço quente e musculoso encostar no meu, com o susto me virei e vi Nico lutando com o rabo de serpente da Quimera. Pensei em gritar com ele e perguntar de onde ele apareceu, mas acabei me calando, pois o monstro veio ao meu encontro tendo morder meu abdômen.

Equidna, a gorda do balcão, nos olhava com um sorriso no rosto, mostrando que se divertia com a nossa desgraça. Nico perfurou a serpente com força e a Quimera rugiu, ela passou o rabo por trás de nós e nos deu uma rasteira, para me equilibrar apoiei-me no braço de Nico, ele se virou com o meu toque e eu cai em cima dele, nossos rostos ficaram a centímetros de distancia. Nesse momento eu gelei e meu corpo não respondia a nenhum movimento.

- Thalia! – Nico gritou e trocou nossa posição ficando em cima de mim.

 Olhei por cima de seu ombro de relance e vi a cabeça serpente vindo em nossa direção e ‘picando’ as costas de Nico. Inconscientemente fechei meus olhos e agarrei a camisa do garoto em cima de mim. Quando abri os olhos novamente não estávamos mais no bar.

- Nico você tá bem? – perguntei empurrando o abdômen dele um pouco para cima.

- Tô sim. – ele respondeu reconhecendo que não estávamos no mesmo lugar de segundos atrás. – Onde estamos?

- Não faço idéia... Sai de cima de mim! – protestei e o empurrei para cima com força.

- Ah! De nada por te salvar. – ele retrucou sarcástico.

Ignorando o que Nico me falou comecei a olhar em volta tentando decifrar onde nós estávamos, fiou difícil pois a única coisa que iluminava o ambiente era uma fresta de luz que vinha de uma janela, pelo que me pareceu ser. As paredes do  lugar estavam cobertas com folhas.

- Estamos em New Jersey. – Nico falou depois de abriu a tal janela com um pouco de força e observar a cidade.

Eu me virei para olhar as paredes que estavam cobertas com folhas de jornais.

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Há! O que acharam? Desculpa a demora.   


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