Caçada Ás Escuras. escrita por PeterGeneHernandez


Capítulo 3
Capítulo 3




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Capítulo 3

Pov. Thalia.

Entramos o Hotel e observávamos o ‘suspeito’ a uma distancia aceitável. Parando para analisar ele até poderia ser um monstro mesmo. As íris dele eram vermelhas e às vezes a membrana (N/A. membrana é o branco do olho) ficava um pouco avermelhada, ele tinha mania de vez ou outra jogar a cabeça do lado direito, a sua língua freqüentemente também ia parar do lado esquerdo a boca, como um lagarto conforme, o mesmo encarava as pessoas enfeitiçadas pelos games, o mesmo vestia um terno.

Enquanto Kate, que estava a minha frente do outro lado do saguão do Hotel, desviava das pessoas sem querer atingiu uma garçonete, que caiu em cima de nosso suspeito. O homem também caiu sentado em uma poltrona próxima levando a jovem consigo, sentado ele observou atentamente a mulher se levantar. Rapidamente garras surgiram onde deveriam estar suas unhas e as cravou no pescoço da garota, torturando-a. A vitima gritava de dor e todos a sua volta eram pessoas enfeitiçadas e a garçonete que estava mais próxima estava do outro lado de Kate.

 Eu, Kate e Alice, que se encontrava a meu lado, corremos em direção ao agressor, pois o pescoço da garçonete já sangrava muito. De cima vieram duas flechas que acertaram os lados da cabeça do monstro. Ele desviou sua atenção da garota para procurar quem o havia atacado.

Quando seus olhos encontraram o contra-atacante no andar de cima, onde havia um bar, o homem jogou a sua refém para o lado e saiu em direção às caçadoras.

- Alice cuide da garçonete que nós vamos ajudar Carly e Sophia no bar – dei as ordens assim que verifiquei os ferimentos, não muitos profundos, e corri até o monstro.

- Kate siga enfrente e não tire os olhos dele, eu vou cortar caminho por aqui para pega-lo desprevenido. – a garota assentiu e eu cortei caminho subindo na bancada da recepção onde, logo à frente, o monstro se encontrava.

Eu só prestava atenção para não pisar nas mãos em que estavam apoiadas sobre meu atalho. Era foco em meus pés e em meu alvo.

Quando percebi que ele viraria para esquerda, direção oposta à bancada, fiz com que meu arco encantado aparecesse em minhas mãos e saquei uma flecha. Chegando à ponta da recepção mirei no meio das costas do homem atirei e acertei em cheio. O monstro virou em minha direção e começou a transformar.

O tecido em suas costas rasgou e delicadas asas douradas surgiram sobre seus ombros, à calça se partiu ao meio e no lugar das pernas nascia uma calda de serpente gigantesca. Não hesitei e bati em meu bracelete para que virasse um escudo com face de medusa.

O corpo da criatura foi ficando esbelto e seu rosto foi tomando uma fisionomia feminina. Antes que ele revelasse seus olhos conclui que se trava de Medusa. Coloquei meu rosto com o escudo para não encará-la e ajeitei-o de uma maneira de que visse o reflexo da criatura no espelho atrás de mim.

Kaly e Beta, mais duas caçadoras, vieram armadas para atacar o monstro de costas, cada uma tinha três flechas me seu arco, elas miraram e atiraram sem parar, não dando a oportunidade de Medusa se virar, as garotas sacavam e atiravam em uníssemo até que a criatura se transformou em pó.

- Como ela chegou até aqui? – perguntei para mim mesma em voz baixa.

- Essa não era Medusa. – uma voz feminina falou a meu lado.

- Então quem mais seria? – perguntei de volta para Lady Artemis, que estava sentada na bancada da recepção. – Medusa é a única das irmãs que continuou imortal, por ter sido amaldiçoada por Atena.

- Essa é Euríale, uma das irmãs de Medusa. Ela é a que corre o mundo. É a única que não se acostuma a ficar em um único ambiente.

- Mas como ela pode ainda estar viva?

- Eu não faço idéia, esse deve ser mais um motivo para ficarmos aqui por mais tempo que o previsto. – Artemis me respondeu de mau gosto.

Virei-me para encarar Euríale novamente e o pó em que ela se transformou começou a transformar mais uma vez na criatura que nos atacara. Bloqueei-me mais uma vez com o escudo e pude checar que Kaly e Beta já não estavam no mesmo lugar de antes.

Sem nem mesmo poder reagir, vi um cão do mundo inferior surgir do meio da multidão, vindo das sombras, em cima um garoto familiar com aparência de ser emo. O rapaz veio em direção a Euríale, que estava de costas, com uma espada em mãos.

O emo enfiou a arma nas costa de Euríale e não a retirou em seguida, ele ficou vendo o monstro se contorcer e gritar de dor. Pelo que me pareceu as pessoas que estavam no Hotel há muito tempo deveriam estar sobre a névoa, pois elas desviavam do cão e do monstro como se ele não estivesse lá.

O garoto teve que guardar novamente a espada depois que Euríale se transformou novamente em pó. Ele começou a me encara, ainda pelo reflexo do espelho, e percebi que se tratava de Nico di Ângelo.

- O que faz aqui? – perguntei incrédula abaixando meu escudo.

- O que você faz aqui? – o idiota me ignorou.

- O que você acha imbecil? Eu vim aqui comprar maquiagem.

- Sinto lhe dizer que está no lugar errado. – o otário respondeu com tom de deboche.

- Não se faça de idiota. Aé! Esqueci-me, você é um idiota.

- Estou à procura de informações e por infelicidade do acaso acabei me deparando com você – respire Thalia, não se rebaixe ao nível dele.

- Eu faço o grande favor de te informar, que essa foi a ultima vez. – eu sai atrás de minhas caçadoras, que saiam do hotel.

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Gente me desculpe pela demora. Eu ia postar ontem, só que eu escrevo duas Fics e ontem foi meu dia.

O que acharam? Reiwes? Bjs. Bêaah


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