O Diário de Kate escrita por Yass Chan


Capítulo 16
Capítulo 13 Surpresas Para Kate


Notas iniciais do capítulo

Demorei um pouquinho né?
Hentai duplo aqui ;)
Capítulo com fotos. Total de fotos: 2



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Lisy era a única mulher a quem ele desejava.

- Não vai ficar aqui? – Perguntou Lisy, insistindo novamente para que David ficasse.

O moreno tirou os sapatos dos pés e deitou-se ao lado de Lisy. A viu virar-se para o lado dele e esconder o rosto em seu peito, abraçando-o em seguida pela cintura. David torcia para que ela não sentisse sua excitação, ainda mais agora, que os seios dela estavam apertados contra a barriga dele.

- David, é impressão minha ou você está tenso? – Lisy sentou-se na cama, olhando para o namorado com cara de dúvida.

David também sentou-se, e apoiou os cotovelos nas próprias coxas, ficando de costas para Lisy:

- Já sei. Tia Hilary me ensinou a fazer massagem.

Lisy aproximou-se de David e assim que colocou as mãos nos ombros do moreno, ele ficou mais rígido ainda:

- Hum, quê que você tem, hein? – Disse Lisy.

David decidiu que tentar se controlar não estava dando certo, então virou-se, colocou uma das mãos no rosto de Lisy e trouxe-a para si. Quando os lábios se tocaram, uma corrente de calor atravessou ambos os corpos, e enquanto o beijo se aprofundava, David deitou Lisy na cama, ficando por cima dela.

Agora Lisy entendia as intenções do namorado, e sabia que não poderiam continuar. Lisy não tinha experiência nenhuma, e além do mais, poderia não agradá-lo e satisfazê-lo. Ela também estava com medo, na verdade, tinha medo de que acontecesse como aconteceu com algumas amigas dela: anos de namoro e depois da primeira transa, os dois se separaram.

Quando David desceu os beijos para seu pescoço, Lisy o afastou com a mão:

- Não, David, não. Não é o momento.  – Disse Lisy o afastando e levantando-se da cama em seguida.

- Antes você não quisesse saber o que eu tinha... – David permaneceu deitado, agora de barriga para cima e com o travesseiro pressionado no rosto.

- Vou ser sincera. Eu estou com medo.

- Medo? Medo de quê, Lisy? Não vou machucar você! Por Deus, também vai ser minha primeira vez! Aprenderemos juntos, faremos juntos...   Eu serei totalmente gentil!

- Não é esse o meu medo. Meu medo é de depois que acontecer, você me deixar...

- Eu nunca vou deixar você, Lisy.

- Mas com minhas amigas aconteceu isso!

- Sinto em dizer, mas, elas não eram amadas. Você, Lisy... Você é amada... Eu te amo!

- Mas...

- Ok, ok... – David levantou-se e foi até a porta.

- Não fique com raiva!

- Eu já estou, e não é porque você não quer, mas é porque você está duvidando dos meus sentimentos por você. Eu não quero que você vá para a cama comigo para provar que acredita no meu amor, eu só quero que você diga que acredita, e eu quero sentir que do fundo do seu coração você acredita mesmo que eu te amo.

David abriu a porta e quando desceu três degraus da escada, Lisy colocou os pés no primeiro degrau e abraçou-o pelas costas.

- Eu acredito em você porque te amo também... Eu acredito no seu amor, David. Eu acredito em você.

Lisy sorriu para ele; ele devolveu o sorriso e ouviu-a dizer um “se prepara”. Lisy pulou em suas costas e enlaçou a cintura do namorado com as pernas.

David subiu novamente os degraus que havia descido com Lisy em suas costas. Lembrou-se de quando os dois eram crianças... Eles brincavam assim. Lisy pendurada nas costas de David.

- Para onde a madame quer ir? – Brincou David com um sorriso travesso nos lábios.

- Para o quarto. – Saiu como um sussurro nos ouvidos de David. Ela sentiu o namorado arrepiar-se.

Quando entraram no quarto e fecharam a porta, Lisy desceu das costas de David e andou até a cama, ficando de frente para esta.

David, por sua vez, caminhou em direção a namorada e pôs as duas mãos nos ombros dela, cada mão em um ombro. Beijou-lhe o pescoço no lado esquerdo. Lisy curvou a cabeça para o lado direito e fechou os olhos... Ela não pôde deixar de sorrir com toque dos lábios de David em seu pescoço.

Ela, então, deitou-se de costas para David na cama, esperando que o mesmo continuasse beijando-a.

David fechou os olhos e sorriu, enquanto os dentes pressionavam o canto direito de seu lábio inferior. Ele tirou a camisa, o cinto e por último a calça, deitou-se por cima da amada e segurou as costas das mãos desta, abriu os braços, fazendo que ela também abrisse o seus. Então beijou o ombro dela, mordeu e por último beijou novamente, enquanto as mãos dele eram entrelaçadas e apertadas contra as mãos de Lisy.

Lisy fechou uma mão contra a outra e colocou debaixo de si para apoiá-la, pois ela levantara do peito para cima. Sentiu que David agora espalhava beijos desde os pés dela, e quanto mais os beijos subiam, mais a camisola que ela vestia subia até que foi retirado completamente.

Assim que sentiu que David já não estava mais por cima dela, Lisy virou-se, ficando de barriga para cima. Sentiu os olhos de David percorrer toda a extensão de seu corpo, até que ele deitou-se por cima dela novamente, apoiando-se no antebraço no colchão e beijando as bochechas e a boca de Lisy alternadamente, enquanto a garota passeava com as mãos nas costas de David.

Foi então que David decidiu avançar mais e colocou a mão sobre o seio esquerdo de Lisy, acariciando-o. Sentiu-a estremecer sob ele e não pode deixar de escapar um sorriso enquanto beijava-lhe o pescoço.

O moreno desceu a boca até o seio direito de Lisy, e mordiscou-o e beijou-o, então Lisy soltou seu primeiro gemido e enlaçou a perna esquerda em David, apertando a intimidade dele na intimidade dela. Foi a vez dele de gemer quando sentiu o movimento tímido mais extremamente excitante da namorada. Sem dúvidas, Lisy era a mulher mais perfeita do mundo.

Lisy não percebia o que causava em David com aqueles movimentos incertos e tímidos, mas no próximo ela descobriria. Nesse momento, Lisy colocou as duas mãos no cós da cueca de David, puxando-a para baixo. Ele desviou a atenção dos seios da garota no mesmo momento e olhou no rosto dela, percebendo o quanto ela estava corada. Foi o momento de acalmá-la:

- Eu te amo. – Murmurou no ouvido dela, enquanto a ajudava a retirar a cueca dele mesmo.

Agora só havia um tecido impedindo o contato total das intimidades de Lisy e David: a calcinha dela. Por isso o moreno desceu beijos molhados e cheios de desejo até a barriga de Lisy, então com as duas mãos desceu devagar a calcinha dela, até esta ficar totalmente nua.

Ele não se deu o trabalho de observá-la, afinal, ele queria tocá-la. Por isso, agarrou a cintura dela e mordeu-lhe de leve o pescoço. Lisy ergueu o corpo de tanto prazer e abriu as pernas, fazendo com que o membro de David roçasse contra sua própria intimidade. Sentiu o namorado enrijecer-se sobre ela, e observou o movimento que os músculos da costa deste faziam.

Sem aviso prévio, David entrou devagar em Lisy e ouviu-a gemer alto de dor. Ela era tão apertada, tão... Gostosa, ele não pôde deixar de pensar isso. Então ficou um tempo dentro dela para a mesma se acostumar, sentindo-a mais calma, começou as movimentações de vai-e-vem suavemente. Lisy ficou incomodada por um tempo, mas logo acostumou-se e os dois já faziam os movimentos juntos, com mais intensidade e velocidade.

Lisy achava lindo o movimento que as costas definidas de David faziam sobre ela. Ela comparou com uma onda que levantava o início e abaixava o fim. Mas de repente, após um tempo de movimentações, seu próprio corpo começou a ter movimentos involuntários, sentiu-se tremer e percebeu que estava quase para ter seu primeiro orgasmo. Minutos depois, isso realmente aconteceu. Após ela, depois de mais algum tempo movimentando-se, foi a vez de David gozar.

Quando acabaram, David estreitou Lisy em seus braços e os dois dormiram.

 Na manhã seguinte, Lisy acordara e estava a preparar o café da manhã, quando avistou a caminhonete de seus tios Dave e Angelina chegar. A garota correu até o quarto e avistou David dormindo tranqüilo...

Para ver foto, acesse:http://www.diariosdovampiro.com/galeria/albums/userpics/10006/normal_gallery_enlarged-ian-somerhalder-vampire-diaries-photos-09242009-03.jpg

Lindo, pensou, mas era hora de acordar:

- David... – O moreno nem se mexeu. – David, acorda! Seus pais chegaram! Acorda!

Percebendo que ele não acordava, Lisy beliscou seu braço:

- Poxa, Lisy! Podia me dar um beijo em vez de me beliscar, né?

- Não resisti... Ei deixa de choramingar e me ajuda a arrumar uma solução!

- Para quê?

- Seus pais chegaram, David!

- e?

- Não é um bom momento para eles pegarem você e eu assim... Digamos...

- Eu nu e você só com a minha camisa e tirando isso você também estaria totalmente despida, certo?

- Não é o momento pra eles descobrirem. – Lisy corou.

- Ok, meu amor. Você tem certeza que eram eles?

- Bom, a caminhonete era verde musgo...

- E a placa?

- Hum... Começava com J...

- Tem certeza?

- Absoluta.

- A caminhonete do papai tem placa NHT 3215.

- Ah então não eram eles! – Lisy fez cara de alívio.

- Tenho vontade de comer você.

- Ahn? – Disse Lisy espantada.

- Não nesse sentido! É porque você é fofa, loirinha... Lembra que mamãe falava isso pra você? Então, é esse o sentido! Não é nenhuma imoralidade!

- Desculpe... Mas, se apresse.

- Para?

- Me levar no hospital, oras. Preciso estar lá às nove e já são oito horas.    

- Que tal um banho a dois?

- Não. Vai tomar café enquanto eu tomo banho.

- Você já tomou café?

- Não tomo café da manhã.

- Não me diga que está enjoada...

- Eu não tô grávida, David. – Lisy riu da cara de espanto do namorado. – É que eu nunca tomo café.

- Glória a Deus. – David falou após um suspiro aliviado.

David deixou Lisy no hospital as nove em ponto e ela descobriu-se ansiosa por ter outro dia na companhia do namorado. Outro dia, outra noite... Outro momento de prazer e amor.

Quando sua avó e seu namorado se foram, Lisy abriu novamente o diário e retomou a leitura:

“Conversamos todos por um tempo, jogamos em algumas máquinas do restaurante e passamos uma boa e divertida noite juntos, e durante toda esta, eu não deixei em nenhum momento de tentar disfarçadamente ver os olhos misteriosos de Gabreal por debaixo daqueles óculos escuros, mas não obtive sucesso...

Passou-se três meses desde a morte de Scooter e o assunto ficou menos falado na mídia, também menos lembrado por todos.

Houve uma manhã que acordei com o toque de meu celular. Vi no visor que era Justin e o atendi:

- Bom dia, flor do dia. Acordei você?

- Não, digo sim... Err, bem, acordou sim.

- Desculpa, mas não agüentei de tanta ansiedade para te contar que tenho uma surpresa.

- Surpresa?

- É, surpresa para Kate.

- Um presente?

- Não, uma viagem.

- Para onde?

- Essa é a surpresa. Contente-se em saber que vamos viajar.

- Quem mais vai?

- Mamãe, papai e a família dele vão, pois preciso de todos eles lá. Vou levar Caitlin e o namorado dela. Vou precisar deles também. Bem, se quiser levar sua tia...

- Fora de cogitação.

- Ok, então escolha um casal para vir conosco. Um homem e uma mulher. Diga a eles que é por minha conta.

- Você tá planejando o que, hein?

- Preocupe-se apenas em escolher o casal até amanhã e dar um jeito de tirar uma folga de uma semana para a semana que vem. Beijos, meu amor, até... Logo.

Justin desligou. Eu não entendi nada para falar verdade,mas ok, eu iria atrás do casal e da folga.

Sai da cama, tomei banho e me arrumei. Jurei a mim mesma que aquele seria o último dia em que eu andaria de táxi, afinal, eu iria comprar meu carro ainda naquele dia.

Cheguei cedo no trabalho e graças a Deus que eu consegui folgar durante a semana seguinte. Era sexta-feira e para a tal viagem de Justin, faltavam apenas meu casal... Angelina e David não. Eles tinham acabado de ter bebê. Mathew e Hilary também não. Eles estavam trabalhando e sem dúvidas não poderiam. Anne e Abraham também não poderiam. Estariam ocupados demais na DM World. Marie até poderia, mas Willy estaria trabalhando. Só me restavam Lisy e Dayse, porém elas não tinham par... A não ser que eu escolhesse uma das duas e o Justin escolhesse um dos amigos dele para fazer par com uma delas. Bom, tinha o Ryan Butler, ele poderia fazer par com... Fiz “mamãe mandou” e deu Dayse. Certo, eles seriam meu casal.

Quando eu estava saindo do trabalho, liguei para Justin:

- Bom, eu decidi levar Dayse, mas como ela não tem par, pensei que você poderia levar o Ryan Butler para fazer par com ela. Tudo bem?

- Tudo ótimo. Vou ligar para o Ryan agora mesmo.

- Farei o mesmo com Dayse. Ah e, você poderia vir me buscar aqui no trabalho? É que estou saindo daqui para negociar meu carro.Vou comprá-lo hoje e queria muito que você me ajudasse a escolher.

- Ok, me espere só alguns minutinhos que já estou chegando.

Enquanto esperava Justin chegar, liguei para Dayse e ela concordou em ir conosco. Ficou mais curiosa do que eu em relação à surpresa, mas o importante é que concordou. Depois de exatos vinte minutos, Justin chegou:

- Demorei?

 - Nem um pouquinho. – Falei antes de dar um selinho nele.

- Falou com Dayse? Eu falei com Ryan e ele concordou.

- Dayse também. Mas vamos, vamos! Estou louca para comprar meu carrinho novo!

Ao chegar à concessionária, escolhi um sedã médio da Volkswagen na cor preta. Ele estava justamente dentro do que eu podia pagar por ele e também estava justamente dentro do que eu queria, pois eu o achei lindo. Justin deu sua opinião também e aprovou minha escolha. O meu carrinho novo chegaria dali a quinze dias; e assim que acabei as negociações, sai da loja e Justin me deixou em casa. Confesso que fiquei super feliz com minha nova aquisição.

Passei o final de semana na casa de Dayse e arrumamos juntas nossas coisas para a viagem. No domingo à noite, Justin foi nos buscar numa van preta e disse que era para caber todo mundo lá dentro. O pai dele iria na manhã seguinte com a família.

Os lugares estavam distribuídos na van desta forma: Kenny Hammilton estava dirigindo, e ao lado dele ia Pattie. Atrás estávamos eu e Justin e ao nosso lado, Dayse. Atrás de nós ia Caitlin e o namorado, e ao lado deles, Ryan.     

Todos acabamos por dormir, e quando acordamos, estávamos em um cás e Justin e Kenny acabavam de negociar duas pequenas lanchas.

- Vamos? – Perguntou Justin me estendendo a mão.

- Lanchas? Para quê isso?

- Tá vendo aquela ilha lá do outro lado? Precisamos das lanchas para chegar até lá. Eu, você, mamãe e Dayse vamos nessa aqui. Caitlin, Kenny, Ryan e Damon, namorado de Caitlin, vão naquela ali.

Concordei e embarcamos nas lanchas. Dayse (histérica) soltava gritinhos durante a travessia até a ilha. Percebi que Ryan estava se divertindo ao lado dela e os dois estavam muito bem obrigado ao lado um do outro.

Ao chegar à ilha, pasmamos. Havia uma bela casa no centro que até se parecia com a casa de Angelina e Dave, não havia paredes comuns, e sim vidros como paredes. Era ampla, espaçosa e em contato com a natureza.

Escolhemos nossos quartos na casa e Justin aconselhou a todos:

- Bom, eu aconselho a dormirem logo, pois acordaremos cedo amanhã. Aliás, talvez Kenny, mamãe e eu nem durmamos esta noite. – Um sorriso indecifrável brotava no rosto de Justin.

- Eu tô me sentindo em “Lost”. – Sussurrou Dayse em meu ouvido.

- Você nunca assistiu “Lost”. – Sussurrei de volta para ela.

Resolvi que perguntar para Justin não adiantaria, então fomos para o quarto. Dayse e eu dormimos no mesmo quarto, e pela manhã, quando eu e ela tínhamos acabado de nos arrumar, um vestido branco estava pousado sobre minha cama e um vestido vermelho estava pousado sobre a cama dela. Ambos muito bonitos.

Abrimos a porta e vimos que Pattie era quem estava batendo:

- Bom dia, meninas. Gostaram dos vestidos?

- Adoramos, mas em que ocasião vamos usá-los? – Perguntei analisando Pattie dos pés a cabeça. Ela estava muito bem produzida e arrumada.

- Agora, oras.

- E para quê?

- Para uma ocasião especial. Vamos, vamos! Só vocês ainda não estão prontas!

Quando Pattie saiu, eu e Dayse não entendíamos nada, mas nos arrumamos. Pattie voltou ao quarto e levou Dayse, dizendo-me que eu deveria esperar alguns minutos. Depois de dez minutos, eu estava entediada. Depois de vinte minutos, eu queria fugir daquela ilha e quando ia completar vinte e um minutos, Pattie adentrou o quarto ao lado de Jeremy Bieber:

- Kate, este é Jeremy Bieber, pai de Justin. – Pronunciou-se Pattie.

- Prazer, Kate. – O Sr. Bieber sorriu simpático. – Meu filho fez uma ótima escolha. Desculpe por só ter a oportunidade de conhecê-la agora. Estive ocupado.

- Mas não é tarde. Prazer, Sr. Bieber. – Estendi a mão para cumprimentá-lo, porém, ele me abraçou apertado, em uma demonstração explícita de carinho. E nós havíamos nos conhecido naquele momento...

- Estou tão feliz por vocês, Kate! Meu filho ama você! Hoje é um dia especial, hoje vocês vão selar o matri...

- Eu vou selar seus lábios com “superbonde”, Jeremy, se você falar mais alguma coisa! – Imperou Pattie.

- Ahn? Eu não estou entendendo nada!

- Você vai já entender, Kate. Mas, estenda o braço para Jeremy. Deixe-se ser guiada por ele.

- Para onde, Pattie?

- Muitas perguntas, poucas ações. Jeremy sabe para onde.

Deixei-me ser guiada como Pattie havia dito. Então eu percebi, percebi o que estava acontecendo ao olhar pela parede de vidro para o fundo da casa. Atrás da casa, no restante da ilha, havia um tapete vermelho que se estendia desde a porta até um altar. Neste, se encontrava um padre com um enorme sorriso. Ao lado esquerdo, Dayse e Ryan. Ao lado direito, Caitlin e Damon.

Ao notar a decoração, vi pétalas de rosas vermelhas no chão, e algumas rosas envolta de árvores. Recebi meu buquê das mãos de Kenny, e eram só rosas vermelhas. Lembrei-me do que Justin havia dito certa vez: ”[...] Nosso casamento terá muitas rosas vermelhas, então. [...]”... Aquele era o dia do meu casamento com Justin e ele nem havia contado para mim... Foi a melhor surpresa que ele poderia ter me feito; iria borrar a maquiagem, mas uma lágrima ia escorrer e escorreu...

Eu não pude me conter. Chorei, mas de felicidade. Meus lábios formaram a seguinte frase para Justin: eu amo você. Ele me devolveu com um grande sorriso.

Justin estava à direita da nave, ao lado de Pattie. Assim que Jeremy entregou-me a Justin, ele e Pattie subiram ao altar e ficaram ao lado de Caitlin e Damon. A cerimônia começou.

Eu estava encantada, nem prestei atenção no que o padre falava. Só ouvi ele perguntar se eu aceitava, e é claro que a resposta foi sim. Trocamos alianças e como em todo filme, nos beijamos. Eu amava Justin. Era a coisa mais poderosa e forte que eu já havia sentido.

Ao fim da cerimônia, as poucas pessoas que estavam lá, se encaminharam para frente da ilha, onde havia o grande mar. Lá seria “a recepção”.

Eu entrei com Justin na casa e não falei nada. Eu só queria ouvir:

- Kate, eu amo muitas coisas, muitas pessoas e tenho um grande sonho que está sendo realizado que é cantar. Mas esse sonho não se compara com o sonho que eu tinha de casar com você. Você é a mulher da minha vida e eu nunca pensei que amaria tanto alguém, e que seria tão cedo, afinal, eu só tenho dezoito anos, mas Kate, eu precisava viver ao seu lado pra sempre, não como namorado por que... Kate, eu quero você como minha esposa, pra sempre. Eu sei que essa cerimônia não foi como você sonhou, também não foi como eu sonhei, afinal, ela não vale perante o religioso e nem perante o civil, você não está divorciada e o padre não é padre. – Justin riu. – Ele se apaixonou e foi afastado das obrigações eclesiásticas. Ele meio que deixou de ser padre. Mas, isso tudo valeu no meu coração, e espero que tenha valido no seu também.

- Justin, é claro que valeu. Depois a gente pensa no resto. Estamos casados no meu e no seu coração, isso é que importa e eu sei que Deus abençoará nosso matrimônio. Eu estou muito feliz!

- Eu também, e como estou...

- Justin – O interrompi. – Você cortou o cabelo?

Para ver foto, acesse: http://2.bp.blogspot.com/-mMn5Bumtm1U/TWfbtt-arII/AAAAAAAAAik/QMzvwKIf8d8/s320/justin-bieber-em-sessao-de-fotos-do-filme-justin-bieber-never-say-never-em-los-angeles-1022011-1298573829988_560x400.jpg

- Cortei, gostou?

- Hum, sim! – O abracei e coloquei a boca perto do ouvido dele. – Ficou mais... Homem. – Mordisquei sua orelha.

- Que bom que agora a imprudente é você, e não eu.

- Vamos passar a lua-de-mel aqui mesmo?

- Nossa, é você mesmo, Kate?

- Justin, depois desse corte de cabelo eu perdi totalmente o controle.

- Nossa lua-de-mel não vai ser aqui. É outra surpresa. Só me acompanhe.

- Pra qualquer lugar. Mas que horas vamos?

- Depois da recepção.

- Não! Agora... – Coloquei meus braços envolta de seu pescoço. – Vamos fugir.

- Não podemos...

- Podemos sim! A lancha está ali. Ligue-a e me espere. Vou só trocar de roupa.

- Mas...

Não o deixei concluir, corri para o quarto e troquei de roupa. Desci novamente e o encontrei na lancha, sorrindo. Atravessamos a toda para o cás e fomos de van para o tal lugar de nossa lua-de-mel. Fiquei boquiaberta ao ver o lugar. O sítio... O sítio de meus pais!

- Eu não acredito nisso!

- E aí? O sítio está bonito?

- Lindo, mas como você... Como... – Eu acho que havia perdido a voz.

- Vi na sua agenda o endereço e o encontrei abandonado, em péssimo estado. Mandei reformar a casa e o sítio inteiro, porém só deu pra comprar galinhas e um macaquinho. – Justin sorriu. – Logo arranjo os outros animais.

- Eu te amo, Justin Bieber! EU TE AMOOOO!

Pulei em cima de Justin e o beijei. Era o dia mais feliz da minha vida!

Ainda nos beijando, entramos na casa. Parei apenas para ver como estava a casa por dentro. Eu tinha tantas saudades daquele lugar... Ainda tinha cheiro de terra úmida.

Senti Justin me abraçar por trás.

- Depois você vê o resto... – Ele sussurrou em meu ouvido. – Acho que você vai gostar do quarto. – Então abriu um sorriso malicioso de canto.

Sai na frente dele, rebolando. Eu estava tentando ser o mais sexy possível.

Abri a porta do quarto e antes que eu pudesse apreciá-lo, Justin virou-me para si e me beijou com desejo. Desvencilhei-me dele e deitei na cama; comecei abrir devagar os botões do vestido até este estar totalmente aberto, deixando minha roupa íntima branca totalmente exposta.

Justin tirou o paletó, a gravata, a camisa e o resto da roupa, ficando apenas de Box. Ele deitou-se sobre mim e agarrou minha cintura. Beijava minha barriga com volúpia, enquanto as pernas dele prendiam as minhas. Enfiei as unhas nos lençóis da cama e fechei os olhos... Ninguém me tocava como ele me tocava, e eu já sentia falta dos toques dele há muito tempo.

Tirei o restante do vestido e Justin abriu o feixe do meu sutiã, logo após, o retirou completamente.  Tínhamos pressa em ter um ao outro, por isso logo já estávamos totalmente nus.

Justin sentou-se na cama e eu estava deitada, por isso ele tratou de me puxar pelas mãos e me fazer sentar em seu colo. Gemi alto ao sentir que só por estar sentada, ele já me penetrara. Começamos as movimentações e Justin cravava os dedos nas minhas coxas, enquanto eu rebolava em cima dele. Ele suspirava, gemia e murmurava palavras que eu não conseguia entender em meu ouvido direito.Eu o abraçava forte quando chegamos ao ponto máximo do prazer e gozamos juntos. Fora tão rápido, mas o melhor momento de toda a minha vida poderia ser aquele, se eu não soubesse que haveria tantos outros...

Dormimos, abraçados, mas por volta das seis da manhã, não encontrei Justin na cama, o procurei pela casa e ele não estava lá. Então eu o vi... O mascarado estava de costas para mim na porta da cozinha. Me aproximei devagar e pus minha mão no ombro dele. Eu não imaginava o que aquele toque causaria depois...

- Quem é você? O que você faz aqui? – Tentei não ser hostil.

O mascarado segurou minha mão e virou. Encarei-o... Eu não fazia a menor idéia de quem era ele, mas mesmo assim, ele tinha um charme e um olhar que chegavam a hipnotizar. Quando ele segurou minha cintura e aproximou os lábios dos meus, tentei tirar sua máscara, mas a rapidez que ele apareceu foi a mesma que ele desapareceu de minhas vistas. Quem era ele, afinal?! Porque quis me beijar?!

Assustada, quando Justin voltou para casa perguntei onde ele estava e este disse que ao ouvir um barulho estranho, foi até fora da casa no sitio e não encontrou nada. Contei a ele o acontecido e pedi que voltássemos para Atlanta. Ele concordou depois de eu muito insistir e a noitinha voltamos para a ilha e ficou combinado de irmos novamente a Atlanta apenas no final da semana. Eu concordei, na ilha eu me sentia mais segura do que no sítio. O mascarado não me saia da cabeça...

- Terra chamando Kate, terra chamando Kate!

- Hum?

- Kate, - Começou Dayse. – Você ficaria chateada comigo se eu houvesse postado algumas fotos do casamento no twitter?

- Você não fez isso...

- Fiz... Inclusive tem uma foto sua e de Justin trocando alianças...

- Você é doida?! A mídia vai ter um novo assunto agora!

- Já tem... Em todos os sites o mais falado assunto é esse: “Casamento de Justin Bieber ocorre em uma ilha deserta”. Está muito aborrecida? – Dayse sorriu sem jeito.

- Eu mato você, Dayse Summer!     

  

  

    


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Notas finais do capítulo

Próximo capítulo, fique ligado: um novo CD, uma nova empresária e a distância.



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