POV Alec

Muitos dariam a sua própria alma para obter a tão desejável imortalidade. Sem pensar nem ao menos duas vezes em suas consequências. E é exatamente o que ela exige, quando aceitei a minha transformação o que demorou quase uma década, pois para mim foi muito difícil conceder aquilo que me tornei. Então comecei a enxergar a minha nova vida como minha irmã, visando apenas os anos que tenho de jovialidade, riqueza e o modo que os humanos eram submissos a nós, uma raça superior e mais desenvolvida.

Mas com o passar dos anos alguns humanos mais espertos ao nem tanto mesmo tempo descobriram sobre nós. E tivemos que intervi nessa falha. Mas também soubemos nos aproveitar desse detalhe. Mas há mais o menos cem anos surgiu um grupo de humanos que se nomearam de guardiões.

Eles compõem o conselho dos humanos que acreditam que os protegem. Meu mestre os deixou fundar esse grupo, pois sabiam que outros surgiriam. Antes eles eram mais submissos a nós, mas com o passar dos anos isso mudou graças a um homem chamado Gabriel Smith e tivemos que dar um jeito nele. Mas não foi o suficiente, pois ele se foi, mas suas ideias não. E então um outro homem surgiu com o ideal de dá continuidade a seus passos George Swan.

Inicialmente pensamos que poderíamos lidar com ele sem precisar mata-lo, já que a morte de Smith deixou marcas. E mesmo George nos dando trabalho poupamos a vida de sua sobrinha que por falta de alternativa acabou sendo transformada em vampira e o que foi uma pena já que ela preferiu o clã de Carlisle ao nosso.

Lembro-me nitidamente do dia em que Aro nos pediu para darmos um susto no Swan. Foi exatamente uma semana depois que a bela Isabella esteve em nosso castelo. Era uma noite chuvosa e Aro nos chamou para sala do trono e nos informou que deveríamos ir para Roma em uma cidade do interior. A viagem foi curta e a casa onde fomos enviados era lindíssima. Me fez recordar de quando eu era mais novo e tudo era mais simples e fácil.

Conseguimos entrar facilmente na casa azul e antiga, pois se encontrava aberta o que para nós foi praticamente um convite. Do andar superior podíamos escutar perfeitamente risos de crianças e o barulho da televisão ligada em algum programa infantil, o que nos surpreendeu bastante já que acreditamos que ele estaria sozinho.

E do cômodo ao lado escutávamos o barulho das teclas de um computador. Ordenei a Matheus um dos vampiros que estava me acompanhando na missão para pegar a criança que estava no andar superior para ficar mais dramática a minha conversa com Swan.  Quando entrei em seu escritório escutei seu coração falhar quando me viu e mesmo assim ele não perdeu a postura.

_ Olá senhor Swan_ disse me posicionando em frente de sua mesa_ quanto tempo.

_ O que vocês estão fazendo aqui?_ perguntou fechando o computador.

_ Uma pequena visita, para esclarecer algumas coisas que parece que não ficou tão clara para você.

_ Não estou fazendo nada que os prejudiquem_ disse olhando para mim e a porta que se encontrava aberta.

_ O senhor realmente acredita nisso?

_ Diga a Aro que eu o encontro, mas, por favor, saiam daqui.

_ Não gosto de viagens perdidas_ disse sorrindo_ e já que estou aqui, por que não conversarmos?

_ Senhor Swan_ disse uma mulher alta morena que aparentava possuir vinte e poucos anos, olhos verdes e seu cabelo longo e ondulado com traços fortes entrando no escritório_ desculpe não queria atrapalhar_ disse sem graça quando me viu e o olhou confusa.  

_ Não atrapalha em nada_ disse sorrindo e deixando-a sem jeito.

Voltei a olhar para o Swan e sorri mostrando-o meus dentes afiados. Ele se levantou assustado e então com minha velocidade vampirestica fui em direção a linda moça e mordi seu delicado e fino pescoço seu grito foi abafado por minha mão que posicionei em sua boca.

_ Luly?_ ouvi uma voz infantil que me fez voltar a realidade e lá estava parada no corredor em frente a porta uma menina de 4 ou 5 anos com um vestido florido longo e descalça e com o cabelo solto que ia até seu pequeno pescoço delicado, com uma franja que quase escondia seus olhos verdes ela olhava para a mulher que estava em meus braços desacordada_ Papai_ disse a menina com uma voz de choro_ to com medo_ disse baixo.

_ Então e aqui que você está_ disse Matheus segurando um menino parecido com a menina que estava chorando.

_ Solte os meus filhos_ disse George firme.

_ Ou o que?_ Matheus perguntou me fazendo ri.

Deixei a mulher caída no chão e fui caminhando na direção da menina que secava suas próprias lágrimas e o que mais me intrigou foi o fato dela não demostrar nenhuma reação de medo diante da minha aproximação.

_ Você é bastante corajosa_ disse pegando-a no colo_ quem sabe um dia não se junte a nós?_ seu cheiro era algo incrível para uma criança.

_ Deixe minha família fora disso_ disse o pai das crianças.

_ Mas é claro_ disse entregando a menina para Matheus_ afinal minha conversa é com você.

E foi naquele dia que eu vi a menina dos olhos verdes pela primeira vez .

E a menininha de cabelos curtos e olhos verdes foi crescendo e amadurecendo e me conquistando cada vez mais e de longe eu acompanhava seu crescimento e a cada ano meu desejo só aumentava por ela. Com seu jeito meigo e calmo, mas ao mesmo tempo forte e decidida. E agora ela se tornou uma menina mulher linda e encantadora. E senti-la em meus braços enquanto dançávamos em nosso encontro só me fez quere-la ainda mais e mais.

Ainda consigo sentir o cheiro de seu sangue que dês que ela era apenas uma menininha teve certa influencia sobre mim. E sentir o cheiro de seu sangue tão perto de mim quase me enlouqueceu. Se ela não fosse tão teimosa e aceitasse o convite de Aro para fazer parte do nosso clã seria tão mais fácil, mas ela ainda prefere da maneira mais difícil.

Mesmo assim eu nunca desistirei dessa menina mulher, pois a única certeza que realmente possuo é que ela será minha e que nenhum transmorfo se meterá no meu caminho.

Não consigo suportar recordar da forma que eu o vi olhar para a minha garotinha. Enquanto eu a observava. Foi na época em que eu descobrir que ela tinha vindo para Forks o que fez desmoronar todos os meus planos, já que eu imaginei que ela moraria com sua mãe desatenciosa ou sua tia. Mas como sempre ela preferiu o caminho mais difícil.

Era um dos poucos dias com sol na chuvosa Forks e lá estava a menina que conseguia despertar em mim algo que nem mesmo eu acreditava, rindo de um comentário que o transmorfo fez. E foi nesse momento que decidi interferi um pouco em sua vida fazendo-a uma bela surpresa.

POV Seth

_ Eu quero respostas_ dizia Sam_ como assim vocês os perderam de vista.

_ Eles eram muito rápidos_ disse Larissa assustada com o tom de voz que Sam usava.

_ Vocês deveriam ter nos pedido ajuda_ disse Quil.

_ Pensamos que poderíamos ter dado conta_ disse Victória firme.

_ Mas adivinha_ disse Paul se intrometendo_ não deram conta.

O semblante de Victória não foi um dos melhores para Paul, mas o problema dela era seu jeito de eu posso fazer tudo sozinha e isso me fazia lembrar da minha irmã. Mas o maior problema que ela possuía era o fato de não desistir do Quil, mesmo sabendo da Clarie. E isso estava começando a irritar toda a alcateia.

E sem falar que ela sempre arranjava um jeito de se amostrar, como ontem a noite quando ela fazia a ronda com Larissa a mais nova integrante e não pediu ajuda quando apareceu dois vampiros em nossas terras.

_ Poderia ter acontecido algo com vocês_ disse tentando amenizar o clima que estava sendo formado.

_ Seth tem razão_ disse Paul_ somos uma equipe e vocês os mais novos devem aprender isso, afinal nos estamos para nos aposentarmos_ disse rindo para amenizar o clima_ e precisamos de vocês treinados e bem focados.

_ Estão todos dispensados_ disse Sam seco.

Eu, Paul, Quil, Sam, Collin fomos caminhando até a minha casa em silencio. Quando entramos pela cozinha fomos recebidos por Embry com uma garrafa de cerveja na mão.

_ E como foi a conversa com as crianças_ disse rindo.

_ Elas são muito imaturas_ disse Sam.

_ Acho que agora é oficial_ disse Paul abrindo a geladeira e pegando algumas garrafas de cerveja_ estamos ficando velhos.

_ Éramos como eles_ disse Collin se sentando no chão_ e agora a idade chega e vemos como é perigoso agir com impulso.

_ Eles apenas são crianças_ digo rindo_ e precisamos respeitá-los e entende-los.

_ Eles estão exagerando_ disse Sam.

Enquanto eles tentavam arranjar um modo para fazer os novos lobisomens entenderem a importância de uma equipe minha mente me levou para a noite passada.

Minha mãe tinha me pedido para passar a noite com Sophia para ela não se sentir tão só enquanto eles estiverem fora, mas me surpreendi quando vi uma limusine em frente da casa da minha mãe e logo em seguida saiu da casa uma garota que fez o meu coração parar de bater, ela estava linda, perfeita, porém seus olhos estavam sem vida e isso de certa forma mexeu comigo.

Um uivo surgiu entre arvores deixando-me apenas vê-la entrando no carro e partindo para longe do meu alcance.

_ Ei Seth_ disse Collin me dando um tapa.

_O que foi cara?

_ Milena quer falar com você_ disse me entregando o telefone.

Notei que Milena estava meio agitada no outro lado da linha e que dava instruções para outra pessoa. Ela então me pediu para ir ao hospital, pois minha Sophia estava preste a ser atendida. Meu coração ficou apertado apenas de saber que algo de ruim poderia ter acontecido a minha pequena.

Dei uma rápida explicação para os meus irmãos e saí o mais rápido que consegui de casa e quando eu estava preste a me transformar para ir de encontro da minha menina escuto a porta dos fundos sendo aberta e Sam jogou as chaves do meu carro para mim.

_ Acredito que você não queira chegar ao hospital sem roupas_ disse rindo.

_ Obrigado.

_ Vai dar tudo certo.

_ Eu espero.

Cheguei nervoso no estacionamento do hospital quando avisto o carro da Clarie meu coração se apertou mais ainda. Entrei pelas portas sem dar atenção às pessoas de branco que tentavam evitar a minha entrada.

_ Milena cadê ela?_ perguntei para a loira que conversava com duas enfermeiras que saíram assim que comecei a me aproximar.  

_ Calma Seth, ela está bem_ disse sorrindo.

_ Em um hospital?

_ Ela fraturou a mão_ disse calma_, mas ela está bem.

Enquanto ela tentava em vão me acalmar íamos para sala onde Soph estava sendo atendida. Enquanto nos aproximávamos escutei sua risada, Milena me disse o numero da sala em que a encontraria e seguiu em uma direção contrária.

_ O que aconteceu?_ perguntei fazendo Sophia parar de andar enquanto ela saia pela porta com o braço imobilizado.

Tive uma rápida conversa com as meninas e então levei a minha pequena para casa. Preparei um lanche rápido assim que chegamos a casa, mas o nosso sossego foi interrompido graças os caras que se dizem serem meus amigos e em seguida Amanda e Clarie chegaram para elas se arrumarem para uma festa que não sabíamos que ocorreria.

_ Que festa é essa?_ perguntou Quil.

_ Não sei_ disse.

Começamos a prestar atenção na conversa das meninas, quando estávamos cansados de escutarmos a conversa delas e quando íamos mudar de canal a conversa das meninas me chamou a atenção algo sobre grande demais, que irá sobrar e isso realmente nos assustou. Mas não foi nada comparado com a surpresa que tivemos ao abrir a porta e depararmos com três rapazes. E em seguida quando tive que   assistir minha pequena saindo com outro cara o sangue me subiu a cabeça e assim que os carros se afastaram deixei o lobo surgir e saí correndo pela floresta.

POV Amanda

Não sei por que ainda perco o meu tempo fazendo planos de coisas que nunca saem como o esperado. Elas saem distorcidas, confusas e isso começa a me fazer pensar em o que é o certo e o errado para mim.

Hoje era para ser um dos melhores dias do ano para mim. A primeira festa do ano que foi organizada por mim e que tem tudo para ser um dia memorável para os veteranos. E agora estou com o vestido mais lindo que um dia me imaginei usando, mas nada estava perfeito. O garoto que amo está a poucos metros de mim e parece que está tão longe pelas meias verdades ditas.

Enquanto descia os degraus da escada meus olhos ficaram presos aos de Collin, parte de mim queria mostrar para ele que não sinto sua falta e a outra que eu precisava desesperadamente dele ao meu lado, do seu abraço, seu cheiro.

_ Você está linda, de verdade_ disse Bem enquanto me ajudava a descer a escada da varanda.

_ Obrigada_ disse em um sussurro.

Minha atenção foi atraída pelas risadas da Clarie. E em seguida Gustavo olhou para mim e veio andando na minha direção com Clarie sorrindo.

_ Será que podemos trocar de pares?_ perguntou Gustavo.

_ Por que?_ perguntei sem entender.

_ Gostaria de conversar com você_ disse Gustavo.

_ Por mim tudo bem_ disse Ben_ será uma honra chegar com uma deusa grega como a Clarie.

_ E para você Amanda?_ perguntou Clarie.

_ Só uma conversa?

_ Apenas.

_ Tudo bem.

Enquanto ele dirigia o notei tenso. Mas era Gustavo e eu o conhecia muito bem. Ele sempre sabe como impressionar alguém. Principalmente a mim...

_ Na verdade não é uma conversa_ disse sorrindo.

_ Então o que é?

_ Estou cumprindo uma promessa_ disse ligando o rádio e colocando My girl do Tiago Iorc.

_ Era a nossa música_ disse sorrindo_ o que você quer?

_ A uns sete anos atrás uma garotinha morena que parecia uma boneca quando usava uma franja ficou encantada quando viu um grupo de adolescentes indo ao baile e um garoto que na época era apaixonado por ela e não sabia fez uma promessa que a levaria para o baile.

_ Você ainda lembra?_ disse sorrindo_ tínhamos dez anos.

_ Você ainda lembra que sempre planejamos esse dia?

_ Sim_ disse me lembrando de quando éramos mais novos e achávamos que ficaríamos juntos para sempre e jurávamos o nosso amor as estrelas em cima do telhado da minha casa_ No final das contas estamos juntos_ disse olhando para a janela.

_ Às vezes me pego pensando em como te deixei escapar.

_ Não vamos começar de novo_ disse me sentindo incomodada.

_Desculpa, mas não tem como não pensar.

_ Acabou, pois paramos de sentir o que sentíamos antes um pelo outro.

_ É nisso que você acredita?

_ E o que mais seria?

_ Meu egoísmo_ disse com um sorriso forçado_ eu sabia que você ia para a universidade na Europa e eu não queria prejudicar o seu futuro.

_ Como assim?

_ E não foi só isso, você sabe como sou. Nunca faço nada direito e eu iria achar outro modo de você terminar comigo.

De certa forma ele estava certo, então preferi não dizer mais nada. Mas está com ele no mesmo carro ainda me incomodava. Afinal de contas mal nos falamos dês da separação.

_ Ainda não consigo entender_ disse quebrando o silencio_ o que a faculdade tinha haver com o fim?

_ Você sempre falava dessa faculdade.

_ Era um sonho.

_ Que você conseguiu realizar, pois não estava comigo.

_ Não é verdade.

_ Você tentaria de verdade entra nessa faculdade se estivesse comigo?_ não consegui responde-lo deixando então o silencio invadir o ambiente.

Assim que o silencio se estabilizou desliguei o rádio e continuamos nossa viagem sem nenhum comentário até a escola. Assim que chegamos fui rodeada do diversas pessoas reclamando de Mariana e das flores que não foram programadas.

Mas tudo foi resolvido graças ao Gustavo que tomou a frente e explicou o que aconteceu com a Soph e isso me deu o restante da noite de folga para ficar imaginando como seria a minha vida se eu ainda estivesse com ele. Mas para a minha salvação Clarie chegou e chegou reuniu todos os nosso amigos para finalizarmos a noite que durou o suficiente para acabar com os meus pés.

Depois que terminei de resolver alguns assuntos depois do final da festa fui para casa com as meninas. Mesmo casada me diverti muito voltando para casa com as minhas amigas. Não sei exatamente como aconteceu, mas uma hora eu estava rindo e agora estava sendo acorda.

_ Amanda acorda_ disse Soph enquanto tocava o meu ombro.

_ Mais um minuto_ disse me sentindo sonolenta.

_ Chegamos.

_ Até que fim_ disse abrindo os meus olhos.

_ Só quero me deitar_ disse Clarie saindo do carro.

Foi a última a saí do carro e quase caí já que estava embriagada pelo sono, mas as meninas nem notaram. Quando estávamos indo em direção a casa da Soph fomos pegas de surpresa quando escutamos uivos e ao que parecia eram lobos e ao mesmo tempo que me assustou pelo barulho está tão perto me deixou bem curiosa, pois logo em seguida gargalhadas se uniram aos uivos. Apenas olhamos uma para as outras e seguimos em silencio para onde o barulho nos levava. Fomos caminhando por uma trilha já formada, mas também bem estreita o que me atrapalhou bastante e eu acabei parando para tirar as minhas sandálias. Quando olhei para frente as meninas já estavam distantes de mim e fui correndo até elas que já estavam paradas, pareciam estátuas.

Então olhei para frente e me surpreendi. Eram cachorros enormes, maiores que cavalos e depois notei alguns garotos da reserva que eu via de longe em uma campina, larguei as minhas sandálias no chão e me segurei na primeira coisa que senti na minha frente. E então três cachorros gigantes saíram entre as árvores e como um passe de mágica na minha frente estavam: Collin, Quil e Seth. Coloquei a mão na boca para abafar o grito que estava prestes a se formar, mas acabei gritando mais alto do que imaginei e todos na campina olharam para onde estávamos.

Eu estava começando a sentir todo o meu corpo amolecer, mas antes de qualquer coisa acontecer comigo sinto o corpo da Soph bater em mim e com agilidade a seguro e Clarie sai de seu transe e me ajuda a segurá-la.

_Aimeudeus_ diz Clarie atropelando as palavras.

_ O que vamos fazer?_ perguntei desesperada já que os meninos estavam se aproximando.

_ Vamos sair logo daqui_ disse pegando as pernas da Sophia.

_ Me deixe leva-la_ disse Seth se aproximando.

_ Fique longe_ gritei aumentando os passos.

_ Vocês não vão aguentar_ disse aumentando os passos na nossa direção.

_ Fiquem longe de mim_ gritei_ ou vou fazer um escândalo.

_ Amanda me escute_ disse Collin.

_ Fique longe de mim.

_ Ainda sou eu, sei que você está assustada.

_ Não imagina_ disse rindo sem a mínima vontade.

Enquanto eu e Clarie nos esforçávamos para carregar Sophia, Seth foi mais rápido e habilidoso e a pegou no colo e foi caminhando na nossa frente a casa. Clarie foi o caminho todo reclamando que poderia leva-la sem sua ajuda e eu preferi ficar na minha e tentar absorver o que eu tinha acabado de ver.

_ Pode deixar que eu a ajeito_ disse assim que Seth a colocou na cama.

_ Não precisa_ disse firme_ eu ficarei aqui até ela acordar.

_ Melhor você pegar algo com cheiro forte para acordá-la_ disse Clarie.

_ Nós não sabemos onde fica nada aqui_ disse assim que ele me olhou.

_ Tudo bem_ disse saindo do quarto e descendo as escadas e ainda pude escutar a voz dos meninos no andar de baixo.

_ O que você está fazendo?_ perguntei para Clarie enquanto ela fechava a porta e empurrava uma cômoda para frente da porta.

_ Vai ficar só olhando_ disse me chamando para ajuda-la.

_ E você acha que isso vai funcionar? Eles são cachorros gigantes.

_ São lobos_ disse me corrigindo.

_ Da na mesma_ disse indo em direção a janela para fecha-la.

_ Para que trancar a janela?

_ Vai que eles podem voar_ ela me olhou com uma cara de dúvida_ segundo o livro Diário de um Vampiro eles podem se transformar em até dois animais.

_ Mas eles são lobos.

_ Vai saber. Tudo que eu sei de seres sobrenaturais está nessa coleção.

_ Mas é uma história.

_ Adivinha? Lobisomem para mim a meia hora atrás era uma história.

_ Tudo vai ficar bem_ disse Clarie se sentando na beira da cama da Soph.

_ Estou assustada_ disse me sentando do seu lado.

_ Eu também.