Não avistei ninguém na plataforma bruxa que pudesse parecer um Deus ou deusa, então fui pra plataforma trouxa, após lógico me despedir do povinho que era os meus miguxos e miguxas...

Assim que atravessei a barreira pra plataforma trouxa avistei Ares com sua postura de motoqueiro assassino de sempre e Afrodite com seu estilo patricinha louca por moda e beleza. Ele estava fuzilando todos os homens que olhavam pra Afrodite, o que significava que eram todos os homens que estavam ali. E Afrodite, estava hora se maquiando e arrumando o cabelo, hora sorrindo para os homens que ali estavam.

Cheguei perto deles rindo muito. Ares me olhou mortalmente e Afrodite amorosamente. Enfim um casal dos avessos. Mas engraçado de se ver! Quem um dia espera ver Ares, o todo metido com ciúmes de alguém como Afrodite, ninguém e todo mundo, tendeu? Se entendeu, que bom! Eu não me entendi.

Parei do nada e fiz com toda certeza uma cara de confusa por causa desse pensamento. Muitos me olhavam como se minha linda pessoa fosse louca, o que logicamente é impossível. Ai, ai, como alguém como eu pode ficar confusa? *momento metida off*

Enfim continuei andando até aquele casal esquisito de Deuses, que era Afrodite e Ares e perguntei sem mais nem menos, como se fosse a coisa mais simples e comum do mundo, o que para mim era:

–Falem logo o que querem tenho muito a fazer. Mal pude descansar graças a essa maldita missão. Serio que eu tenho que fazer ela. Parece ser tão ente diante... Mas o que você quis dizer com Afrodite quer falar comigo, isso meio que não tem lógica, pois o que ela teria pra falar comigo? Serio Afrodite o que você tem que falar comigo? Estou curiosa? E por que pra você vir falar comigo, você teve que trazer esse idiota e retardado que ainda é considerado Deus? Pra mim o melhor, que dizer A MELHOR Deusa da guerra é a Atena e não você Ares. Quem em são consciência quer ter uma guerra sangrenta acontecendo? Logicamente, só os sádicos como você! Ou melhor dizendo os retardados sem cérebro que nem você! E outra, por que eu ainda estou aqui e não na minha missão? E eu já falei da minha profecia pra vocês? Ah é! Mesmo que eu não tenha falado, vocês já sabem dela... -falei tudo em um só fôlego antes de ser cortada por Ares.

–PARE DE FALAR ASSIM. RESPIRA CRIATURA! E QUEM DISSE QUE ATENA É MELHOR DEUSA DA GUERRA QUE EU?????????? VOCÊ ESTÁ SERIAMENTE ME IRRITANDO FALANDO ASSIM! PARE JÁ!!!!!!!! -gritou ele.

–Tá já parei. Mas o que foi? -perguntei.

–Afrodite quer falar com você! -exclamou como se eu que tivesse problemas mentais ao invés dele!

–Ah, sim. Tenho muito o que falar minha querida. -disse ela toda sorridente. Então boa coisa não é. -primeiramente não ouse matar Alec Volturi, nem Santiago Volturi, ou muito menos Jane Volturi, tenho planos para eles mais tarde... -disse sorrindo com esses tais planos dela. -Ora, se quiser dar uns pegar no Alec sinta-se a vontade, porque isso não vai me atrapalhar em nada. -disse voltando a sorrir amorosamente. Outra coisinha, tente não matar muitos por lá, se não a coisa vai ficar feia com seu pai. -disse pensativa, mas depois sorriu. -Só não ouse dar em cima do Santiago! -falou como se fosse um absurdo alguém dar em cima dele, com os planos que ela tem pra ele. - Bem era só isso...

–Ah, mais na profecia dizia que eu teria a ajuda de dois Deuses pra chegar no meu destino. -disse meio incerta sobre essa parte.

–Oh, por minhas roupas de marca, como pude me esquecer disso! -exclamou assustada.-Aqui está sua passagem de avião e um cartão lotos sem fundo pra você. -disse antes de sumir em um piscar de olhos, com Ares. A única coisa que sobrou deles foi uma fumaça rosa com cheiro de amor (espera amor tem cheiro? Deixa pra lá...) e uma fumaça vermelho sangue com cheiro de guerra (e de novo, guerra tem cheiro? Deixa pra lá de novo...).

Olhei pra minha passagem e percebi que o avião saia as 3 horas da tarde e olhando pro relógio ainda era 2 horas da tarde. Olhei pro cartão rosa choque do casino lotos e fui chamar um táxis pra ir pro aeroporto logo de uma vez, sem esquecer de pegar as 3 malas rosas com preto que ela havia deixado.

Assim que cheguei no aeroporto faltava 20 minutos para as 3, o que significava que teve muito transito na vinda pra cá e eu nem percebi. Paguei como o cartão lotos e fui fazer o que tivesse que fazer antes de embarcar no avião com destino a Itália, Voltara.

x--x

–Senhorita, por favor acorde, já chegamos. -Disse uma voz irritante, enquanto me sentia ser cutucada.

–Ai, ai. -disse acordando e reclamando. -Tá já acordei! Dá pra parar de me cutucar ou tá difícil? -perguntei irônica. Que foi ela me acordou e ainda tá me cutucando!

–Claro, claro. -disse indo acordar outros passageiros que ainda estavam dormindo.

Peguei minha mochila que estava do meu lado e desci do avião. Nossa já era noite!!! Fui pegar as malas que Afrodite havia me dado e segui em direção a um táxi parado.

–Good Night! Si potrebbe portarmi al Castello di Voltara? (Boa Noite! Poderia me levar até o Castelo de Voltara?)– Perguntei. Que foi? Sei falar italiano!

–Buona notte! Potrebbe prendere sì signora. (Boa noite! Poderia leva-la sim senhorita.) –respondeu-me um senhor bondoso, de cabelos brancos e olhos azuis claros.

–Grazie! (Obrigada!)

A viagem até Voltara foi calma. O senhor era muito simpático e bondoso. Perguntou o que uma moça tão jovem e bonita faz sozinha por aqui e lhe respondi que tinha vindo visitar uns familiares. Conversamos bastante. Quando finalmente chegamos ao castelo, perguntei:

–Accettate carta di casino? (O senhor aceita cartão de casino?)

–Dipende dal saldo della carta. (Depende do saldo do cartão.)–respondeu o senhor, que descobri se chamar Douglas Cher.

–Nessun limite. (Sem limite.)–Quando eu disse isso ele meio que arregalou os olhos.

–Sì, mi manca un po '. (Sim, aceito sim, senhorita.)–falou tentando disfarçar a surpresa.

Paguei desci do carro pegando as minhas malas. Voltei minha atenção ao senhor Cher e disse:

–Grazie ancora. Arrivederci. (Obrigada de novo. Tchau.)

–Al servizio di madame la tua ... Arrivederci. (A seu dispor Madame... Tchau.)–disse já saindo e indo embora.

Comecei a andar em direção a um beco e fiz um feitiço para que minha malas diminuíssem e as coloquei no bolso. Pulei o muro do beco e fui em direção a floresta caçar. Cacei uns dois alces e troquei de roupa, pondo um vestido azul claro com uma fita branco, com um laço nas costas. O vestido ia até o meio das coxas e era de alças finas, contendo um leve decote nos seios. Coloquei uma sapatilha branca com um laço azul, e deixei as minhas luvas como luvas de seda azul claro com laços brancos de fechamento, e soltei meu cabelo colocando a franja de lado. Mantive as minhas outras armas como acessórios maravilhosos. Fiz uma maquiagem clara. Uma sombra azul claro, um blush rosado, um lápis e um rímel destacado e um batom rosado também.

Quando já estava correndo de volta para o castelo percebi que alguém me seguia e sai correndo em dispara para longe da pessoa, vulgo vampiro.

Não aguentava mais correr, pois se corresse mais minha sapatilha ia ficar detonada! E isso não podia acontecer. Foi quando um mão encosta em meu ombro...

Paro de correr e viro pra trás. Segurando eu e o vampiro para não cair e sujar minha linda e maravilhosa roupa. Foi quando vi um ser muito gatinho, com cabelos pretos e olhos vermelhos que é um show! Depois de ver a perfeição do gatinho Vampiro, apaguei perdendo meus sentidos. Droga, não deveria ter baixado meus escudos!

x--x

Acordei em uma sala enorme e vazia. Nela havia três tronos. Após alguns segundos vários vampiros entraram no recinto, com seus olhos vermelhos e pele translúcida. Reconheci um vampiro naquela sala... Jane!

Jane me deu um olhar de pena, antes de um vampiro bem alto e musculoso vir em minha direção. Abri meu escudo e peguei minha espada rosnando ferozmente. Neste momento o vampiro parou e deu um passo para trás. Continuei rosnando.

Percebi que alguém ia me acertar pelas costas e no último segundo virei lhe metendo a espada. O vampiro virou pó. Todos os presentes na sala ficaram espantados com o que eu fiz. Continuei rosnando.

Me virei em direção aos tronos e perguntei:

–Quem são vocês?

O vampiro do que estava sentado no trono do meio me respondeu.

–Somos os Volturi. Sou Aro Volturi. E você quem é jovem dama? -perguntou todo educadinho.

–Sou Isabella Marie Swan, porque, isso por acaso importa pra vocês? -perguntei irônica. Já disse que amo a ironia? Pois digo agora, sou apaixonada por você ironia! Isso foi tenso...

Meu Merlin, me lembrei... Eles são os tais Volturi que da minha missão. Parte da minha família. E esse tal Aro é meu avô. Está ai, me lembrei o que to fazendo aqui.

–Lembrei o que vim fazer aqui, vovozinho querido. -disse sorrindo angelicalmente.

Olhei para trás e vi o pó do vampiro, sério agora to com medo que este pó de vampiro, possa ser Alec ou Santiago Volturi. Que medo de morrer meu Merlin, ou meu paizinho da morte. Do nada comecei a rir.

Paizinho da morte essa foi boa! Serio vocês não acharam. Paizinho da morte, meu pai é o Deus da Morte se lembram?

–Cara Isabella, posso saber o porque de estar rindo e de ter me chamado de avô -perguntou saindo do transe esquisito dele.

Não conseguia parar de rir. Velho, essa foi demais! Paizinho da morte...

'Pare imediatamente de rir, delinquente juvenil e vá fazer logo o que tem que fazer!' Disse a voz irritante do retardado do Ares.

'E eu não sou retardado!' Claro que é. Tu entra na minha cabeça e ainda vem reclamar se eu te xingo? Vê se pode.

'É você tem razão, to com medo de ficar nessa cabeça, ela é muito problemática...' E pelo visto ele saiu da minha cabeça. IUPI!

'Não se anime tanto com isso! Ares é uma graça. E outra eu só vim avisar que você não transformou ninguém importante em pó então não se preocupe. Tchauzinho.' Pelo visto ela também já saiu da minha linda cabeça.

Continuei na minha e olhando pro povo doido a minha frente. Eles devem me achar mais doida que eles por ter parado de rir do nada e ficado com uma cara tipo 'to virando lesada'. Por Hades, cai fora, não to virando lesada não!

–Eu estava rindo de um negocio que eu pensei... -falei me recompondo por inteiro. -Mais eu te chamei de avô, pois você é mesmo meu avô! Você deve se lembrar de ter ficado com minha avó que eu ainda não sei o nome,mas daí nasceu a minha mãe, que se chama Leyla, de acordo com minha mãe, esse era o um nome que você gostava então a vovó deu esse nome pra ela. Legal não é?

Assim que eu acabei de falar ele meio que fez uma cara estranha daí eu comecei a explicar toda a minha história de vida pra eles. Não sei como não tinha reparado antes que o moreno que me pegou estava ali, mas que ele estava escondido, ele estava! Enfim, vovô mandou ele me levar pro meu quarto e assim aconteceu...

x--x

Chegamos no quarto e o quarto era simplesmente perfeito! Era enorme e lindo! Enfim, maravilhoso!

O quarto tinha as paredes vermelhas, sendo que uma era preta, uma cama de casal enorme que ficava encostada na parede preta. A cama tinha a armação na cor preta, lençóis vermelhos com manchas pretas e almofadas que variam entre as cores vermelho e preto. Pufes espalhados por todo o quarto, nas cores vermelho, branco e preto. O chão era de uma madeira escura quase preta, com um tapete preto com varias manchas vermelhas e brancas por sua extensão, ocupando quase o quarto inteiro. Uma escrivaninha branca com um computador vermelho e preto. havia duas portas ali, uma vermelha e a outra preta, que deveria ser o closet e o banheiro. Tinha uma mesinha preta, vermelha e branca de cada lado da cama. Uma estante branca e preta bem grande, ocupando quase toda uma das paredes, que continha alguns vários livros. Uma televisão de plasma na parede de frente para cama e para terminar um baú grande de madeira quase preta aos pés da cama.

Enfim o quarto era perfeito e variava entre a s cores vermelho, preto e branco. Um quarto perfeito como havia dito, anteriormente. Coloquei as malas em um canto qualquer do quarto e me virei para falar com o tal vampiro moreno gatinho, que havia me trazido até aqui, mas ele pelo visto já foi embora. Vampiro retardado!

Peguei minhas malas e fui desfazê-las no closet. Com um estalar de dedos as malas já estavam desfeitas. como o closet era enormemente enorme, coube tudo e sobrou um espacinho ainda. Peguei um pijama e fui para o banheiro.

O banheiro era enorme. Todo de mármore branco e preto. Havia uma banheira preta e branca muito grande, ocupando quase todo o recinto. Em uma canto havia um box com chuveiro, no outro canto uma pia de mármore preto, com a pia em si na cor branca.Espelhos espalhados por quase todo o banheiro e mais um boxe, com uma privada. Tinha um armário enorme com toalhas e roupões felpudos, cheiro de óleos perfumados e outras coisinhas a mais. Enfim o quarto, o banheiro e o closet era o sonho de muitas garotas, principalmente o meu sonho e o de Afrodite, a diferença é que este quarto é só meu e é perfeito, magnifico!

Após o meu glorioso banho de banheira perfumado e com pétalas de rosa, coloquei meu amado pijama, que é bem curtinho com estampas dos ursinhos carinhosos. Que foi? Eu gosto!

Fui pra minha linda caminha enorme e me deitei caindo em um sono profundo e glorioso. Sem pensar em nada de esquisito que aconteceu hoje!