Ich Liebe Dich. escrita por Mrs Flynn


Capítulo 69
Cap. 69: Sim.


Notas iniciais do capítulo

Ele pediu. Ela disse sim no dia seguinte. Se fosse eu teria dito no mesmo instante. aushauhsuahsuahsuahs
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--- Então, Peter, você ficará mesmo com ela, até o dia de um de suas mortes serem evidentes. –Teddy perguntou, enquanto comia uma coxa de frango com a mão. É, para quem não sabia, frango era, originalmente para ser comido com a mão.

--- É, Teddy. –Peter respondeu, ansiosamente a sorrir.

--- E... você, amante dos lírios, aceitará esta sentença? – Ele perguntou.

  Parecia ansioso quando lambia os lábios a esperar pela minha resposta, que com certeza, para ele, seria algo belamente formulado.

--- Não sei. -Respondi, fazendo uma cara de indiferença. -Já que não é uma sentença. –Desviei o assunto.

--- Há há há há há... -Ele gargalhou. –Ótimo querida.

  Todos queriam saber, de fato, se eu havia aceitado. Senti que todos os olhares ansiosos se voltaram para mim quando Teddy fez a pergunta. Felizmente, agora nenhum deles sabia e Teddy já havia encerrado o assunto.

  O jantar seguiu-se com um silêncio inabalável. Teddy ouvia suas músicas e comia de olhos fechados, entrando na sintonia da música como se nós não estivéssemos ali. Acho que, já que ele era tão preservado nas festas, não havia nada de incomum em ser ele mesmo com sua família.

Acabado o Jantar, Eu e Peter saímos e fomos ficar embaixo de Penny. É, mesmo sendo aquela hora da noite, pareceu-me uma idéia boa. Era um bom lugar para dizê-lo sobre a proposta de casamento. Além disso, não era totalmente escuro. Em toda a organização, na parte do gramado, haviam postes de luz, charmosos que pareciam os antigos que enfeitavam as ruas inglesas.

--- Peter, eu decidi. -Eu disse, meio tímida.

--- Decidiu? Então... decidiu mesmo? -Ele perguntou. Seus olhos azuis estavam cheios de expectativa.

  Ele pegou a minha mão e beijou-a, como um sinal de: “Não importa o que diga, mesmo que meu coração fique partido, eu vou tentar seguir em frente”

--- Sim. -Respondi, concretamente.

--- O quê? -Ele olhou para cima de forma simples e despreocupada.

  Talvez já estivesse pensando na possibilidade de que eu dissesse não. Ele parecia que ia ficar feliz com qualquer uma das respostas. Era como se... Se eu dissesse não, soubesse que ainda não o amava tanto quanto ele me amava e que, por isso, não seria uma coisa boa para nenhum de nós dois.

--- Sim. -Eu parei de fitar o vazio e o olhei. Ele estava radiante. Seus olhos se estreitaram, de tanto que sorria. Ele então me abraçou.

--- Bem...você tem certeza, não é mesmo? -Ele perguntou, para ter certeza de que eu não voltaria atrás.

--- Sim. Tenho sim, Peter. -Eu revirei os olhos e sorri.

--- Tudo bem. -Ele falou, olhando para o chão.

  Ficamos calados por uns minutos. Acho que ainda estávamos meio tímidos em relação a essa minha decisão repentina. Nem mesmo eu esperava decidir tão rápido.

--- Charllottie! Eu... quero me matar! -Peter disse, levantando-se.

  Ele estava sorrindo. Acho que a emoção era tão grande, que ele queria ir lá na paz da morte e voltar para mim outra vez para sentir a mesma ansiedade de novo.

--- Nem casei ainda, já vou ficar viúva?! -Eu sorri.

  Ele olhava para o meu rosto com aquele olhar que eu só havia encontrado nele. Parecia apreciar cada milímetro dos meus traços faciais. Meu nariz era comprido, porém fininho e delicado. Minha boca, não tão carnuda, mas não tão fina. Ela parecia um coração repuxado. Era pequena. Meus olhos eram grandes e meus cílios também. Minha face tinha um aspecto sério, porém delicado. Eram as minhas expressões que as tornavam séria.

--- Peter... decida logo o dia. Sinto que temos menos tempo que casais com vidas simplórias. -Eu disse, olhando para baixo e tentando não olhá-lo de frente... era tão constrangedor...

  Ele levantou meu rosto sorrindo e seu olhos cintilaram. Ele beijou a minha testa devagar. Depois beijou o meu nariz. Aquilo fez cócegas. Eu sorri.

--- Eu sou mesmo bobo. –Ele olhou para mim inocentemente.

--- Eu amo isso. –Eu disse, devagar, beijando-o. Depois abaixei o rosto novamente. A timidez me tomava, depois do meu impulso.

--- Dia vinte e um de março, Charllottie. -Peter disse, sorrindo e levantando meu rosto.

  Acho que ele gostava de me ver constrangida...

--- Daqui a sete dias? –Perguntei.

--- Sim. -Ele disse.

--- Sim. -Eu disse, beijando-o novamente.


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Notas finais do capítulo

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