Ich Liebe Dich. escrita por Mrs Flynn


Capítulo 42
Cap.42: Problemas críticos.




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--- Ora, vejam quem ele trouxe para a nossa sala de estar... –Frida começou cruzando os braços finos.

--- Oh! É a coisinha da qual lhe falei Frida. –Jolie estava de risinhos.

--- Não perguntei nada a você, Jolie. Fique quieta. –Frida ordenou, e, Jolia, que parecia ter um temperamento passivo, não deu corda à arrogância com que fora tratada. - Ah... Sabe o que eles dois estavam fazendo quando eu os vi pela primeira vez, Norma? - Ela sabia que Norma era o alvo mais tentador para falar sobre isso. Ela olhava para mim e para Peter com desdém.- Sexo. –Ela sorriu, maliciosamente.

--- Interessante... o Peter? –Christopher sabia que ela estava mentindo, então não deu atenção para ela.

--- Oh! Norma, querida, Frida está fazendo de novo! –Jolie exclamou olhando para Norma a fazer uma desmoralizada e falsa chantagem emocional.

  Sarcásticos como todos ali eram, acho que não existiam tantas pessoas no mesmo lugar.

--- Não acha que a vista daqui é linda, Chris? –Norma ignorou Jolie.

--- Não. –Christopher respondeu seriamente.

   Norma olhou para Chris sorrindo. Eles dois se davam mesmo bem. Parece até que a resposta que ela queria ouvir dele era esta. Presumi que ela gostava quando todos ficavam fazendo barulho e que isso seria a única coisa que irritava Chris, assim, ele estava bravo e isso deixava ela feliz.

--- Oh, o nosso querido pai não gostará dela e Peter, meu querido, terá de mandá-la embora. –Jolie me olhou com desprezo.

--- Ora, cale a boca, Jolie. Você é tão mimada que nem enxerga um palmo diante do seu narizinho pequeno e quer opinar sobre algo? Se quer ter opinião, resmungue menos e se imponha mais. -Eu disse, atrevidamente. Como sempre.

  Jolie fez uma careta. Pela primeira vez eu a vi chocadamente ultrajada. As vezes, eu achava que o traje de criança era mais uma forma de protesto. Tinha certeza, na verdade.

--- Oh, vejam, queridos. A víbora que ele nos trouxe. Anti-social e imbecil –Ela mal terminou de falar e saiu da sala a resmungar. Finalmente sua voz era mais forte.

--- Oh, meu Deus, Peter, porque viemos aqui? –Perguntei discretamente.

--- Gostei do que fez com ela. Você daria um boa mãe. Tem pulso firme. –Peter brincou.
--- Odeio criançinhas. –Falei, com ironia. Estava num modo ligado do “ranzinza”

--- Nossa. –Peter disse, realmente assustado.

--- Bom... eu não as odeio e seria exagero dizer que não gosto. –Tentei amenizar a situação.
--- Eu também não gosto de crianças. –Peter disse.

--- Nossa. -Eu disse.

--- Mas preciso cuidar de uma. - Ele olhou para Frida enquanto ela discutia com Jolie sobre seus chás serem muito sem açúcar. As duas haviam voltado para a sala discutindo.

--- Você terá de me contar tudo sobre ela. –Ordenei.

--- Contarei. Quando eles saírem do nosso pé. –Peter inclinou a cabeça para todos sentados a uns dois metros de nós dois.

--- Acho que eles querem saber se nós dormimos juntos. –Eu disse, despreocupadamente.

--- O quê? –Peter estava perplexo.

--- Ei! Vocês. É, vocês todos. Se o que querem saber é se eu e Peter dormimos juntos, não nós não dormimos juntos. Pronto? Já sabem o que queriam? Vão embora... preciso falar com ele a sós. –Eu disse em alto e bom som.

--- Tem certeza de que não vão dormir juntos agora, assim que nós formos embora?-Christopher perguntou sinceramente, com seu ar de homem despreocupado.

--- Não vou sair daqui, você não manda em nós –Frida falou calmamente. –E estávamos aqui primeiro.

--- Vá, Frida, por favor. –Peter suplicou, de um modo respeitável.

--- Tudo bem. –Depois de pensar um pouco, Frida obedeceu. Ela parecia ter um apreço e respeito enorme por Peter.

--- Não. –Eu respondi a pergunta de Christopher.

--- Ah... acredito –Christopher foi levando Jolie e Frida, ambas meio emburradas.

  Norma foi por si só. Os olhos rancorosos, mas frios deixavam a sala a me fitar.

--- Peter... não se esqueça. Não se esqueça, de que, por muitos anos, fomos sua família. –Norma semi-cerrou os olhos e olhou para mim, seriamente. Deixou a sala e fechou a porta.


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