We Are Dust In The Wind escrita por LizzieMoon


Capítulo 17
LB > NYC


Notas iniciais do capítulo

Notas finais, por favor.



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Mikey ficou parado me encarando pelo que pareceram milênios. Não sei matei ele com a informação de voltar para Nova Iorque ou o deixei feliz. Torcia pela felicidade é claro e como ele não esboçava nenhuma reação, fiquei na duvida.

- Mikey? – ele piscou algumas vezes e finalmente voltou a me olhar.

- Voltar para Nova Iorque?

- Shh. Ninguém pode saber, principalmente o Frank, não até amanhã pelo menos. Entendeu?

Mikey ficava encarando sabe-se lá o que atrás de mim e isso já estava se tornando algo irritante.

- Anh... Ok. Mas onde...?

- Onde vou ficar? Ué, vou para casa. Tenho a chave e idiota como minha mãe deve ser nem pensou em trocar as fechaduras. – sorri como se isso fosse a coisa mais obvia do mundo.

Expulsei Mikey do meu quarto, mesmo querendo que ele continuasse ali, e passei a arrumar minhas coisas. Era um saco esse negocio de mudança. Pretendo nunca mais experimentar isso novamente, mas até parece né.

#

O dia amanheceu lentamente e eu sei disso pelo simples fato de não ter ido dormir ainda. Fiquei a madrugada inteira arrumando minhas coisas, afinal íamos embora logo sedo. Frank pouco me olhava e evitava ao máximo passar na frente do meu quarto, o que acabava sendo difícil já que o quarto ficava de frente a escada.

Gerard aparecia a cada dez minutos verificando se precisava de algum tipo de ajuda, Ray andava desolado realmente acreditando – assim como Frank – que estava os expulsando dali. E não tive sinais de Mikey durante a madrugada toda, o que geralmente era bem estranho já que ele adorava se meter aonde não era chamado.

Meg sorria toda vez que me encontrava pela casa, primeiro porque minha querida tia adora uma confusão – e o fato de voltar para casa sem minha mãe nem ao menos saber, com certeza, seria uma confusão e tanto – e segundo porque ela achava fofo eu querer voltar para casa. Não entendi realmente essa parte, mas que se dane.

- Precisa de ajuda? – Gerard enfiou a cabeça dentro do meu quarto – pela fresta da porta – sorrindo feito um retardado. Revirei os olhos.

- Juro que se você aparecer aqui mais alguma vez vou te dar um soco na cara. – ele gargalhou.

- Ok madame, desculpe.

Foi quando finalmente percebi que havia terminado de arrumar tudo e só faltava o caminhão chegar para despachar as coisas. Era então... Oficial?

- FRAAAAAAAAAAANK! – chamei. Ouvi resmungos mau humorados vindos do quarto dele e uma porta se abrindo – contra a vontade é claro – Frank veio caminhando lenta e preguiçosamente.

- Quê? – foi o mais seco que conseguiu no momento.

- Entra aqui. – lentamente, como sempre, ele entrou no meu quarto mas não muito, parou imediatamente na porta.

- Que porra é essa?

- Achou mesmo que eu tava te expulsando daqui? Vou voltar para Nova Iorque. – sorri. Virou-se bruscamente para poder me olhar. E lá estava o Frank que conhecia como ninguém mais. Sorrindo feito uma criança idiota com os olhos brilhando. Num impulso – que nem mesmo eu previ – me abraçou apertadamente. Comecei a rir da atitude dele, porque na verdade era engraçada. Ray entrou no quarto porque me ouviu rir.

- Que por... – olhou ao redor – WTF?

- LIZZIE VAI VOLTAR PRA NOVA IORQUE CONOSCO! – Frank berrou não me dando nem tempo de processar uma resposta.

- É. – concordei por fim.

- NO WAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAY – Ray começou a berrar e veio correndo para me abraçar também.

- Controlem-se, to ficando sem ar aqui já.

- Que porra de suruba é essa que não me chamaram? – Gerard entrou no quarto e veio rapidamente abraçar a mim, Frank e Ray.

- SOS, MEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEG, SOCORRO.

- Barulheira é ess... ABRAÇO EM GRUPO! – minha tia juntou-se ao abraço e berrou para que Mikey viesse também. No fim das contas era eu no meio de tudo, sendo abraçada por quatro homens lindos e uma tia maluca. Não preciso dizer que estava sem ar né, porque essa é a reação mais obvia de todas.

- ME SOLTEM! – berrei.

- Ok, não vamos matar a tampinha, por favor. – Frank disse, fazendo todos me soltarem.

- TAMPINHA?! SOU MAIOR QUE VOCÊ!

- Um centímetro maior que eu, por favor. – revirei os olhos.
Fomos todos interrompidos por uma buzina irritante vinda do portão.

- O caminhão chegou! – Meg gritou e saiu correndo.

- Até parece feliz em se livrar de mim. – resmunguei e fui atrás dela. Minha tia sabe ser maluca quando quer, por exemplo, indo receber o caminhão de pijama. Acho que foram esses os genes familiares que puxei.

#

Colocar todas aquelas caixas dentro do caminhão não foi fácil. É claro que não era algo muito grande – o caminhão – porque era apenas um quarto. Mas mesmo assim. Frank quase deu um berro com o cara da companhia que estava ajudando por praticamente ter jogado minha guitarra dentro do caminhão. Falando que não era daquele jeito que se tratava um das criações mais divinas da humanidade. Tive que mandar ele calar a boca porque ambos começaram uma discussão sobre o que eram e o que não eram criações divinas.

- Foi tudo? – Meg perguntou atrás de mim enquanto encarava o caminhão antes de fecha-lo. Concordei com a cabeça. – Por favor, me diz que não ta pensando em chorar. – Neguei ainda com a cabeça. – Claro que não, você já esta chorando.

Titia abraçou-me fortemente e, assim como eu, começou a chorar feito uma condenada.

- Eu nem queria vir morar aqui. – falei com a maior voz de choro do mundo.

- E eu nem queria aguentar uma adolescente morando na minha casa. – Meg tinha a mesma voz de choro que eu, o que deixava a situação totalmente engraçada.

- Agora não quero ir embora. – reclamei – Aonde vou conseguir um bronzeado desses? – falei, mostrando minhas pernas brancas. Ela riu.

- Droga! Não quero que fique! Quem vai infernizar a vida da minha irmã por mim? Você volte já pra Nova Iorque e faça a vida dela um inferno. – rimos ainda abraçadas e finalmente nos separamos.

- Mas é claro que vou transformar a vida dela num inferno. Ta achando que ela é palha para minha chatice.

- Realmente. – titia concordou. Todos já haviam se despedido dela e estavam dentro do carro só esperando que eu fosse. Não queria dizer adeus, mas era necessário.

- Vê se vai me visitar né. – reclamei. Meg concordou com a cabeça. – Então é isso... Tchau.

- Até daqui alguns meses. Ta achando que não vou mesmo? – nos despedimos e finalmente – segundo Frank – entrei no carro.

Dei uma ultima olhada para minha nova/velha casa e virei o rosto para frente. Dizem que não é bom olhar para trás e era isso que iria fazer. Nada de chorar. Nada de olhar para trás. Sem arrependimentos. Só seguir em frente. Em frente.

New York.

- Acorda coisa barulhenta. – Ray me cutucou até finalmente conseguir me acordar. Reclamei milhões de vezes, mas finalmente abri os olhos. Primeiro dei aquela olhava em volta e constatei que estava dentro do carro com quatro idiotas. Depois finalmente fui perceber que estávamos parados na frente de minha casa. E melhor que tudo, não tinha ninguém em casa.

- Certo, vamos fazer isso o mais rápido possível. – Pulei para fora do carro e provavelmente lendo meus pensamentos, Frank saiu do carro rapidamente arrastando os outros.

- Qual o plano tampinha? – Ge perguntou.

- Arrumar todo meu quarto como se nunca houvesse partido e ainda fazer sala para receber eles.

- Parece uma ótima ideia. – Frank decidiu por fim. Logo começamos todo aquele processo de esvaziar o caminhão e subir com as minhas coisas para dentro.

Foi uma corrida sem fim. Não muito tempo depois lá estávamos nós, mandando os caras embora e indo para meu quarto a fim de arrumar tudo aquilo.

Só para constar, não, eles não mudaram a fechadura da porta. Provavelmente não esperavam que fizesse isso. O que torna tudo ainda mais engraçado.

Eram cinco horas da tarde quando mandei todos embora, fui tomar um banho rápido e me arrumei de qualquer jeito. O que significa: bem confortavelmente em casa.

Ninguém havia chegado ainda. Já estava pensando que talvez tivessem viajado ou algo do tipo, mas mamãe trabalha e aquele idiota não gosta de viajar, portanto a ideia foi descartada rapidamente. Instalei-me na poltrona virada de frente para a porta e fiquei. Pareceram-se horas, mas depois de exatos trinta minutos ouvi um barulho na fechadura e mamãe finalmente entrou junto com o idiota que ela estava namorando.

Ambos olharam para mim, assustados.

- Oi mãe. – sorri.


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Notas finais do capítulo

OIE. Ok, esse capitulo ficou, definitivamente, pior que o anterior, parabéns Mariana ~palmas~ *clap clap clap clap* Desculpemmmmmm :C tava realmente sem ideia de como fazer isso, mas agora o bagulho pegou fogo. E foi realmente decidido. A fic ta indo para seus capítulos finais ~~~~~~~~ Posso tentar mais uns 10 ainda. Pra dar aquele fechamennnnto né, no máximo uns 15, mas não mais que isso :( Eu sei, eu sei *distribuindo lenços* por favor, não chorem, ta inundando minha casa aqui sjfnowrji0w3j4roirnghojkdpgokfdpohgnmlkhg. ANYWAY! Se quiserem dar ideias do que fazer no próximo capitulo, agradeço muuuuito e ainda mando bala por teletransporte j nofgijf0p9ewrtisdnofgknfgik e, hm. Ok, é isso. To com ideias novas de fics :3 sou meio viciada ok, ontem antes de dormir já criei uma fic kjngosrdjitsrjifonfgmn ela é legal -q. ENFIM. É isso. Qualquer coisa @mshalloweeen e não se esqueçam dos reviews! Amo todas, bye ♥