We Are Dust In The Wind escrita por LizzieMoon


Capítulo 14
Let the good times roll


Notas iniciais do capítulo

Cut the ties with this note you left behind as I read the words, I hear you telling me why ♪



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- I BUY MY CRACK, MY SMACK, MY BITCH, RIGHT HERE IN HOLLYWOOOOOOOOOOOOOOOD.

- Nearly 2 million Americans are incarcerated in the prison system, prison system of the U.S...

- THEY'RE TRYING TO BUILD A PRISON, THEY'RE TRYING TO BUILD A PRISON, THEY'RE TRYING TO BUILD A PRISON.

- FOR YOU AND ME TO LIVE IN.

- ANOTHER PRISON SYSTEM, ANOTHER PRISON SYSTEM, ANOTHER PRISON SYSTEM.

- FOR YOU AND MEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEE.

Meg e eu cantávamos e pulávamos pela casa enquanto a música tocava. Era sexta-feira, oito horas da manhã e eu havia faltado aula. Meg nunca trabalha nas sextas então.

- Seu professor não ligou?

- O quê?

- Você não foi à aula hoje. – revirei os olhos. Agora é isso? Meu Deus!

- Não, avisei que ia faltar tá bom. – Meg me encarou sorrindo.

- Hmmmm avisou que ia faltar. Mas a relação já tá assim? Que fofura.

- Cala a boca!

Estávamos agora deitadas de cabeça para baixo no sofá... De fato parecíamos duas retardadas juntas ainda mais quando não tínhamos nada pra fazer. O telefone tocou de repente e Meg levantou para atender, nem dei ao trabalho de me mexer.

- Alô? – silêncio. – Ah, oi. Sim, ela ta aqui comigo. Não tinha aula hoje... – Meg fez uma careta. – Anh, sim... Quer falar com ela? Ok vou passar. – me estendeu o telefone.

- Quem é? – perguntei, pegando o mesmo. Ela fez mais uma careta.

- Sua... Mãe... – ao dizer isso Meg saiu da sala me deixando sozinha com o telefone em mãos. Mamãe? O que ela queria comigo? Bom, que seja, vejamos.

- Alô. – falei sem emoção alguma na voz.

- Hey, oi Lizzie! Como está?

- Ótima.

- Hm. – uh, ela não gostou de ouvir isso, é isso mesmo produção? – Fico feliz em saber... – Aham, sei. – Bom, liguei pra saber como você estava. Faz um tempinho que não falo com você...

- Dois meses mãe, fazem dois meses.

- Certo. Hm. E como anda a escola?

- Indo.

- Fez amigos? Hm.

- Fiz amizade com meu... Professor de Geografia... Ele tem 23 anos.

- Não é muito novo para ser professor? – mamãe perguntou, aparentando estar sorrindo.

- Vai saber. Hm. Falando em... Amigos... Frank e o pessoal vêm me visitar no feriado.

- Ah. Sério? Hm. Ia te convidar para passar o feriado em casa, mas...

- Bom hm. Vou sair com meu professor e eles vêm aqui então... Além do mais... Estou em casa. – silêncio do outro lado da linha. Mamãe suspirou.

- Certo. Lizzie... Desculpe...

- Enfim mãe. Preciso ver algumas coisas aqui, colocar trabalhos em dia – mentira – Mas quando puder te ligo – mentira – Hm.

- Ok. Ligo pra você qualquer dia desses.

- Ta bom. Tchau. – desliguei. Sim, desliguei na cara dela. Nada que importe agora, preciso mesmo é ir dormir. Coloquei o telefone de volta no lugar e subi as escadas. Encontrei Meg sentada no ultimo degrau me olhado, lancei-a um sorriso forçado e entrei no meu quarto. Dormir resolve tudo não é?

Gerard’s POV.

- We're young and in love, heart attacks waiting to happen so come a little closer tell me those three little words. – Ouvi Mikey cantando. Entrei no quarto. Ele estava deitado na cama, de cabeça pra baixo, olhando pro além.

- Ei, tudo bem? – perguntei. Ele tirou os fones do ouvido e olhou para mim.

- Sim. Claro. – sorriu.

- Você vai junto, certo?

- Aonde? – perguntou.

- Laguna Beach! Ver a Lizzie. Mamãe na verdade me mandou te levar, enfim. Só confirmando.

- Bom se ela mandou então não tenho escolha, certo?

- Basicamente. – sentei na cama. – Mikey, vai ser legal. Sério.

Ele suspirou, levantando e sentando ao meu lado encarando a parede em frente.

- Não quero ir. Mas quero ir. – olhou para mim. – Gerard... – Seus olhos enchendo-se de lágrimas.

- Ei, Mikey! Não fica assim. – abracei-o.

- Ela tem outro Gerard. – falou com a voz embargada.

- E você também tem.

- Tinha. – corrigiu.

- Tinha?

- Terminei com ela. Não sei nem porque diabos fui namorar aquela garota. – reclamou, encarando o chão.

- Entendo... Mas vai ser legal. Pense pelo lado positivo. – levantei. – Enfim, saímos daqui uma hora ok? Arrume suas coisas.

E sai do quarto. Doía tanto ver meu irmão assim.

Lizzie’s POV.

Acordei duas horas depois com o toque do meu celular no máximo. Era John.

- Alô?

- Bom dia bela adormecida. Estava dormindo ainda?

- Bom, na verdade voltei a dormir, acordei às seis horas ok.

- Puxa, ela acordou as seis! – gargalhou. – Enfim, só pra garantir, você vai hoje à festa né?

- Sim. – pausa – Mas afinal, você não tinha que estar dando aula agora? Aliás, para minha sala?

- E estou. Fui “ao banheiro”. Eles não precisam saber o real motivo de ter saído, qual é!

- Vai trabalhar e me deixa dormir! – gargalhou.

- Ok te vejo de noite quando for te buscar em casa dando uma paradinha pra cumprimentar aquela sua tia bonitona...

- Ela tem namorado, pode esquecer.

- Bom, não é nela que estou interessado. – risadas. – Fui.

E desligou na minha cara, aquele idiota. Fala sério!

Voltei a dormir no momento seguinte em que joguei meu celular na cômoda do lado. Foda-se minha vida social quero dormir.

Frank’s POV.

- ANDA LOGO SEUS IDIOTAS! – buzinei pela vigésima vez na frente da casa do Gerard. Ele me avisou uma hora antes que Mikey ia junto. Fiquei puto da vida, por que ele tinha que levar aquele mala?

Gerard apareceu no momento em que buzinei mais uma vez.

- Calma caralho! Mikey já ta vindo. – entrou e sentou-se ao meu lado.

- E por que ele vai mesmo?

- Minha mãe mandou.

- E a namorada dele vem junto? – ironizei.

- Ele não tem mais namorada, agora para de reclamar Frank e aceite que ele vem junto. É meu irmão e eu o levo você querendo ou não.

Ele não tem mais namorada... Como assim?

- Como assim? Ele não...

Gerard me lançou um olhar de censura e um cala boca mudo. Mikey estava chegando.

- Foi mal a demora. – falou, entrando e sentando no banco de trás.

- Anh. Ok. Vamos... Buscar o Ray.

E depois, temos muito chão pela frente!

Lizzie’s POV.

- Ok, já pode ir acordando. – Meg entrou me derrubando literalmente da cama.

- HEY! Não precisa me jogar no chão ok! – reclamei levantando-me. – Que tipo de tia é você?

- Do tipo que sabe muito bem quando você ta deprimida. Agora mexa essa bunda pro banheiro que vamos almoçar fora. Não sou obrigada a fazer almoço pra uma garota de 17 anos!

Resmunguei alguma coisa sem sentido e fui tomar um banho rápido. Essa minha tia se achando, por favor.

- Vamos! – ela berrou lá de baixo.

- Já vou caramba!

Coloquei um short curto qualquer e uma camiseta de banda que ficava duas vezes maior que eu e caída no ombro. Meu all star branco e soltei o cabelo. Pronta. Desci as escadas de dois em dois degraus.

- Ui, que gata essa minha sobrinha. Agora vambora.

Revirei os olhos e a segui em direção ao carro. O restaurante não era muito longe dali, não entendi porque fomos de carro, porém não reclamei minha vontade de andar era zero em um milhão, então.

Sentamos em alguma mesa no fundo do lugar e esperamos algum garçom aparecer. Não demorou muito, acho que Meg o estava seduzindo, porque o coitado veio todo sorrisos pra cima dela. Meu telefone começou a tocar irritantemente e antes de atender tive que revirar os olhos, é claro.

- Alô?

- Adivinha quem estamos na estrada? – Gerard falou rindo.

- Hmmm... Deixa-me pensar... Quem? – gargalhei. – Cadê o Frankstein?

- Dirigindo, é claro. Você achou mesmo que ele deixaria alguém encostar no carro?

- Faz sentido. – conclui. – E quem vem tudo nessa caravana da alegria? – Silêncio. – Alô? Ge ta ai ainda?

- To aqui. Hm. Sou eu, Frank, Ray e o Mikey.

- Ah sim. Ok. Estou esperando vocês hein! Não demorem! Ok Ge, sem risadas, sei que vocês só chegam amanhã pela manhã, sem comentários desnecessários sobre minha loirisse, por favor.

Ge somente riu.

- Enfim gata tenho que desligar porque Frank tá quase batendo o carro aqui. Sabe como é, ciúme porque estou falando contigo. Enfim, beijo.

- Eai? – Meg perguntou me encarando.

- Na estrada.

- E vem quem?

- Frank, Ge, Mikey e Ray.

- Espera... Esse Mikey não era aquele seu namorado? – ela perguntou fazendo uma careta confusa. Só sorri em sua direção e ela captou a resposta rapidamente. Seria um longo feriado, se me permitem o comentário.

Terminamos de almoçar calmamente e depois demos uma voltinha no shopping. Meg comprou algumas coisas que queria e eu aproveitei a situação para comprar cds. Nunca é ruim um cd a mais para sua coleção, certo?

Enrolamos lá até umas seis horas, que decidi que já era mais do que na hora de voltar para casa e começar a me arrumar pra essa tal festa estranha a qual fui convidada. Sabe-se lá aonde.

Não demoramos muito para chegar a casa. Fui direto tomar um banho. Enrolei uma meia hora lá, deixando a água levar todos os meus pensamentos sobre o feriado embora. Afinal de contas era uma festa e festas servem exatamente para isso, diversão. E não para preocupações de coisas que ainda estão para acontecer.

O processo mais difícil disso tudo é o ritual de escolher roupa e começar a arrumação. Optei pelo de sempre, short e camiseta. Que se dane alguma roupa diferente, nem ao menos sabia aonde iria.

A campainha tocou pontualmente às oito horas, ameacei um risinho, mas lembrei de que não estava pronta ainda. Sabe toda garota entende a parte de se arrumar. Mas é tão complicado quando se fica encarando uma blusa por meia hora, sentada na cama com perna de índio. Ai depois você se pega olhando pro além e viajando. Isso só acontece comigo?

- Oras, mas olha quem resolveu ficar pronta. – John falou no momento em que desci as escadas. Lancei-o meu melhor olhar de “foda-se” e sorri em seguida. Meg fez um joinha para, provavelmente, minha roupa despedindo-se logo em seguida e nos mandando embora porque o namorado dela estava para chegar.

- Comportem-se vocês. – falei, referindo-me a ela e o namorado.

- Com licença, mas eu sou a tia aqui. Comportem-se.

- Olha, fale isso pra ele. – sorri. – Adios, fui.

Saímos de casa e entramos no carro.

- E afinal, pra onde vamos?

- Num pub ai, tenho um amigo fazendo aniversário e ele resolveu comemorar propriamente. – suspirei.

- Poxa, deve ser tão antissocial para fazer uma festa em um pub inteiro. – ele riu.

- Nem me fale.

-

Chegamos ao tal pub por volta das oito e quarenta, já que havíamos saído um pouco atrasados devido a minha falta de, hm, cooperação. Enfim.

- Cá estamos. – falou.

- Ah vá. – soltei e ele gargalhou me mostrando o dedo do meio em seguida. Belo jeito de se conquistar uma garota hein. Comecei a rir.

Entramos no local e aquilo estava simplesmente abarrotado de gente. Fomos direto para o centro de tudo aonde deveria se encontrar o dono da festa. E de fato era. Um homem moreno e olhos azuis. Gato, se me permitem.

- Eddard! Parabéns seu filho da puta! – John berrou abraçando o cara. Soltei uma risada discreta, mas mesmo assim recebi atenção.

- Valeu palerma. E quem é essa gracinha junto com contigo? Meu presente? – o homem disse olhando-me e estendendo a mão para me cumprimentar. John ao meu lado só ria.

- Oi, parabéns. – sorri sem graça.

- Olha! Ela tá com vergonha. Que graça.

- O nome dela é Lizzie. – John sorriu.

- E você a conheceu da onde? Afinal tu não é muito de sair.

Nesse momento comecei a rir sem conseguir disfarçar e John me acompanhou. Eddard ficou parado sem entender nada.

- Digamos que ele seja meu professor. – falei, rindo.

- Aluna e professor? Isso não é muito clichê até pra você John? – Ed riu. – Enfim, quem liga? Prazer em conhecê-la.

- Obrigada.

A festa até o presente momento estava sendo realmente agradável. John às vezes ia atrás de bebida para mim, afinal sou menor de idade ainda.

- Já não acha que bebeu demais? – perguntou, entregando-me mais um copo.

- Não. – respondi, bebendo boa parte do conteúdo de uma vez só. – Acho que não é da sua conta o quanto bebo. – completei, sorrindo feito uma pateta.

- Alguém ai ta meio bêbada já. – falou, aproximando-se de mim.

- Acho que não viu.

- Quer testar?

- Sim. – disse. A besteira foi tanta que quis voltar atrás no momento seguinte. John aproximou-se de mim o máximo que pode e então simplesmente me beijou. A pior parte disso tudo é que correspondi o tempo todo. E ainda incentivei para continuar! Devo realmente estar bêbada, não é possível outra explicação pra isso. Onde tem um buraco pra enfiar minha cara?

- Viu. – falou após romper o beijo.

- O quê? – perguntei com a cara mais idiota do mundo.

- Se você não tivesse bêbada não teria me beijado.

Ele teve a cara de pau de dizer isso? Por Deus, até a diretora da escola beijaria ele sóbria ou não. Coloca as coisas para cima de mim?

Ah, da licença. Soltei um risinho sem graça. Não vou fazer nenhum comentário antes que queime meu filme de vez.

Continuamos na festa por mais três horas depois do que aconteceu. Foi divertido. Mas minha cabeça já estava longe dali, na estrada. Não preciso nem ao menos dizer aonde. É tão obvio.

- Que tal irmos? – John perguntou, concordei com a cabeça sem ter vontade de responder.

Despedimo-nos de todos e fomos em direção ao carro. Nenhuma palavra foi dita durante o trajeto da festa até minha casa. O sono já começava a tomar conta de mim e não sou muito de falar quando estou com sono.

- Pronto entregue. – John falou ao passar na frente da minha casa.

- Obrigada. – falei. Minha mão estava quase abrindo a porta quando ele virou meu rosto em sua direção. Encaramo-nos por um bom tempo.

- Anh... – comecei, não tive nem tempo de continuar. Fui interrompida por mais um beijo. O segundo da noite minha gente. Foi algo mais curto e também mais delicado.

- Boa noite. – disse após partir o beijo.

- Ah... Boa noite. – respondi saindo logo em seguida do carro.

Mal pisei dentro de casa e o carro já havia sumido de vista. Já disse que a pessoa dirige devagar? Pois então.

Frank’s POV.

- Caralho, não aguento mais dirigir. – resmunguei.

- Passa a direção ai cara. – Ray disse.

- Mas nem fodendo que tu vai encostar no meu carro.

- Frank, faz favor né. – Ge reclamou.

- Não caralho. Estamos quase chegando mesmo, relaxem ai, aguento mais um pouco.

Era manhã de sábado e ainda estava dirigindo. Pelo menos estávamos bem perto de Laguna Beach à uma hora dessas, cerca de quinze minutos. Eram oito horas da manhã. Lizzie deveria estar dormindo à uma hora dessas. Foda-se vai acordar.

- Liz vai querer nos matar. – Ray comentou, rindo.

- Com certeza. – concordei. – Não quero nem saber. Ninguém mandou ficar até tarde com o professor dela.

Todos começaram a rir. Tirando Mikey é claro que provavelmente nem escutou. Estava lá no seu mundinho ouvindo música pelo iPod, como sempre.

Lizzie's POV.

- LIZZIE ACORDA! – Meg berrou na porta do meu quarto.

- Que horas são? – resmunguei.

- Oito e meia.

- Porra. Oito e meia. Não vou acordar oito e meia.

- Nem se for por minha causa? – Frank disse olhando-me parado na porta.

- PUTA QUE PARIUUUUUU! – berrei levantando da cama feito uma doida. Meu cabelo simplesmente estilo black power de tão embaraçado, com provavelmente resto de maquiagem no rosto e um ar de “andei bebendo”. Não me importei com nada no momento, simplesmente pulei da cama e fui abraçar Frank.

- SEU VIADO, CORNO DOS INFERNOSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS! – berrei. – MEU GOSTOSO, MEU GOSTOSO, MEU GOSTOSO, MEU GOSTOOOOOOOOOOOSO. – berrava e pulava e mordia Frank. Os outros atrás dele só conseguiam rir da minha reação.

- Sua gostosa com cara de ressaca! – Frank falou me apertando mais ainda no abraço. Meu Deus que saudade de abraçar esse magrelo feioso.

- Também quero atenção ok. – Ge pronunciou-se atrás de Frank. Pulei nos braços dele no exato momento em que percebi sua presença.

- SEU LINDOOOOOO.

- Ta, eu sei disso. – falou, revirando os olhos. – Nada de novidade.

Gargalhei. O próximo que agarrei foi Ray. Ele me balançou no ar e fez cocegas em mim como ele faria normalmente em um dia na escola. Ray não muda mesmo.

- Saudades sua baranga. – falou. Soltei uma risada escandalosa e me livrei dos braços dele.

Mikey me encarava durante o tempo todo, parado perto do corrimão da escada. Provavelmente com vergonha e sem graça. Olhei para ele e andei em sua direção.

- Senti saudades. – falei, abraçando-o. Todos pararam de rir e conversar, simplesmente olhando aquela cena. Em qual eu abraçava Mikey e ele retribuía com o máximo de força que podia. Mesmo que aquilo aos poucos me matasse por dentro, continuei abraçada com ele. O pior de tudo era sentir como se estivesse em casa. Como se pertencesse aquele lugar. Mesmo sabendo que não me pertencia mais. E que morava a quatro mil quilômetros de distância disso. 

Sabe quando todos aqueles momentos felizes que você viveu com certa pessoa começam a passar pela sua cabeça? Era basicamente o que estava acontecendo no momento. Lembrei-me de todos os altos e baixos que tive com ele. Das idiotices e principalmente de quando quase o tiraram de mim. Lembrei de como me senti quando soube que ele havia sofrido um acidente e da minha reação ao sair correndo do hospital.

Foi involuntário quando percebi as lágrimas abandonando-me. Elas rolavam livremente pelo meu rosto enquanto continuava abraçando-o.

Creio que ficamos uns quinze minutos ali, nos abraçando. A verdade era que não queria sair dali. No momento em que deixasse aquele lugar, aquele abraço, a realidade cairia como uma bomba sobre minha cabeça. Não é algo lá muito bom de acontecer.

Lentamente fui soltando-me dali e por fim, lancei-o um sorriso.

- Feliz demais por vocês estarem aqui! – berrei, abrindo os braços e sorrindo feito uma retardada.

Agora, se me perguntassem como estava realmente. Provavelmente a resposta seria outra.


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Notas finais do capítulo

~~~~~~~~~~suspense~~~~~~~~~~
Oi :3 demorei mas postei. Fiquei inspirada pra escrever esse capitulo. Ele ia ter no minimo umas seis mil palavras mas me controlei pra fazer um suspense. Eai, o que acharam? QUERO REVIEWS! Adios ♥ e qualquer coisa @mshalloweeen reclamem no twitter. Fui xxx
PRONTO LOLA ATUALIZEI!