Dez anos passaram...

Agora estou com dezessete anos, e estou estressada, acordei com o barulho irritante do meu despertador, depois escutei o Ralf batendo na minha porta e dizendo que meu pai estava me chamando para tomar café da manhã.

---Bom dia querida! ---Disse meu pai.

---Bom dia pai!

---Hoje nós vamos ao orfanato!

---Fazer o que lá?

---O que se faz em um orfanato Isabella?

---Ah... Sei lá... Você pode querer doar alguma coisa.

---Não minha filha, eu vou visitar uma menina que venho acompanhando a duas semanas.

---E já foi ver ela quantas vezes?

---Nenhuma, hoje vai ser a primeira vez!

---Quantos anos ela tem?

---Seis. Então se arrume e vamos logo, ja estamos atrasados!

Voei para o meu quarto, abri meu closet e comecei a olhar. Escolhi uma roupa básica, me maquiei e desci. http://www.polyvore.com/cgi/set?id=31636447&.locale=pt-br

Entrei no Mercedes Slr do meu pai e seguimos para o orfanato daqui. Não o mesmo orfanato que eu saí, pois aquele fechou. Assim que chegamos, eu desci. 

Meu pai foi conversar com a assistente social e eu fui ver a menina que meu pai queria adotar. Ele me falou que ela não falava, mas tipo, não era muda, ela simplesmente parou de falar depois que a amiga dela morreu de leucemia.

Ja levaram ela em um monte de médicos, ela ja foi até "devolvida" por não falar. Quando entrei numa sala repleta de crianças, quase todas brincando, menos uma, ela estava sentada num canto, no chão, agarrada a um ursinho de pelucia.

Eu fui até ela, me agachei a sua frente, ela chorava, lágrimas rolavam por suas bochechas, eu tive pena daquela criança.

---Olá pequena! ---Lembrei do Edward, ele me chamava assim, agora eu sei porque. Para a minha total decepção a criança só me olhos, mas continuou muda. ---Qual seu nome?

Dessa vez ela limpou as lágrimas com as costas das mãos, e me mostrou o seu pulso, nele estava escrito em caneta Sophyh.

---Vem comigo Soph, posso te chamar assim né? ---Perguntei.

Ela acenou pisitivamente com a cabeça, segurei sua mãozinha e fomos para a sala de espera. Meu pai estava lá, ainda conversando com a assistente social.

---Olá Sophyh, vejo que finalmente saiu daquele canto, vá arrumar suas coisas querida, voce vai finalmente morar com o Senhor Swan hoje!---Disse a Assistente social.

Ela abaixou a cabeça e foi, eu a segui, chegamos a um quarto com varios beliches, não tinha ninguem no quarto, ela pegou umas tres blusinhas, umas roupas intimas, e mais uma bermuda e uma calça e colocou numa mala, pegou de volta o seu ursinho e voltou para a sala de espera.

---Vamos Sophyh? ---Perguntou meu pai. Ela acenou positivamente com a cabeça.

Assim que chegamos em casa eu desci do carro e voei para o meu quarto, liguei meu notebook e fui mexer na internet. Fiquei lá até meu pai me chamar para jantar.

Eu não sabia, mas a Mariáh nossa governanta, tinha decorado um quarto pra Sophyh e comprado muitas roupas novas. Depois de jantar foi tomar um banho e dormir.

Acordei com o barulho irritante do despertador, quase o quebrei. Fiquei mais dez minutos na cama, afinal estamos nas férias de verão, preciso aproveitar.

---Senhorita, seu pai está lhe chamando para tomar café da manhã! 

---Já vou Ralf, valeu por avisar! ---Falei. Vesti uma roupa, fiz minha higiene pessoal e desci.

---Isabella precisamos conversar! ---Disse meu pai.

---Bom dia pra voce também pai! Bom dia Soph, dormiu bem? 

Ela deu um sorriso, considerei como um sim. 

---Fala o que voce quer pai.

---Nós vamos nos mudar, troque de roupa, arrume as suas coisas, os empregados ja foram e o Ralf vai conosco.

---Só espera sentado que eu vou embora daqui!

---ISABELLA VAI AGORA, ANTES QUE EU ME IRRITE COM VOCE!

---AI QUE SACO PAI!

Virei as costas e fui brava para o meu quarto, a Sophyh me seguiu.