---Não vai embola não Ed! ---Falei chorando.

---Não posso ficar pequena, fui adotado, eu tenho que ir! ---falou, limpando minhas lágrimas e dando um sorriso triste.

Edward era o meu melhor amigo no orfanato, como eu disse... Era... Aos seis anos ele foi adotado, e eu fiquei "sozinha". Ele prometeu que iria me visitar.

Todos os dias, de segunda a segunda, das nove da manhã as seis da tarde eu ficava embaixo da árvore o esperando, isso era inverno e verão.

Só saia de lá para ir ao banheiro ou para comer. Se deixassem eu ficava até com chuva embaixo da maldita árvore onde brincávamos. Esperei por três anos, mas ele nunca veio, nunca perdi as esperanças, até eu ser adotada.

---Isabella vamos, o moço ja chegou! ---Dizia a assistente social.

---Ja vou mister Sing! ---Ela exigia que a chamassemos assim.

Peguei minha mala, coloquei a correntinha que o Edward me deu antes de ir embora, ele disse que enquanto eu estivesse com aquela corrente, ele estara sempre comigo.

---Olá Isabella, me chamo Charlie! ---Disse um homem, assim que eu entrei na sala de espera. Ele tinha um sorriso no rosto cansado, e na sua testa só faltava estar escrito "sou muito ocupado", pois sua roupa ja dizia tudo.

Depois de me despedir dos outros, fui para minha nova casa, e que casa enorme, era no centro de Los Angeles, muito linda, assim que entrei em casa, vi umas seis pessoas, vestindo uma roupa preta e branca uma ao lado da outra.

---Isabella, esse é Ralf nosso mordomo e essas são as empregadas. ---Charlie apresentou. Ralf tinha cara de ter uns sessenta anos, ele me levou até o meu quarto.

O quarto era muito lindo, eu quase morri quando entrei lá, nunca imaginei que pudesse ter um quarto tão lindo assim.

O Ralf se retirou do quarto, eu me joguei na cama e comecei a chorar, segurando a minha correntinha. Era um choro misturando alegria e tristeza, alegria por estar onde eu estava e tristeza por não ter meu Ed comigo.