I Think I In Love escrita por BleachFanMax


Capítulo 37
Capítulo 35 - A Despedida


Notas iniciais do capítulo

Annyeonseyo!!!
Eu sei que provavelmente vcs querem me bater pela demora, mais tive tanta coisa na cabeça que n me dava vontade de escrever...Desculpem!
Mais...Tá acabando! Não se preocupem que eu tenho uma fic em mente, e assim que acabar essa eu começo a proxima!
Chega de falar
Boa Leitura!



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Assim que chegamos ao Japão, olhei em volta, sorrindo feliz. Sentia falta do bom e velho japonês, e finalmente me sentia mais tranquilo.  Meu pai sorria feliz e Kiichi olhava em volta curioso. Fui até meu pai e pegue-o no colo.

- Estamos no Japão filho, onde mamãe e papai moram. – Ele olha em volta.

- Atchi?

- Sim. Aqui é o Ja-pão.

- Ja-pam... – Eu sorrio e ele devolve um sorriso.

- Isso mesmo... – Vou até a Kia e deixo-o com ela e vou até meu pai.

- E aí, pai. Voltamos viu? – Ele sorriu o máximo que sua pele flácida permitiu.

- Já... Tava... morrendo...de...saudade... – Passo o braço pelo ombro dele.

- Vamos logo! Estou morrendo de saudade de casa!

Continuamos andando até chegarmos às esteiras, aonde pegamos nossas malas. Logo depois, fomos até o desembarque e esperamos um táxi. Pegamos um e minutos depois já estávamos em casa. Ajudei a tirar as malas do carro e ajudei meu pai a descer. Kia ajudou meu pai a entrar em casa e eu fiquei parado na frente, com Kiichi no colo. Ele olhava tudo curioso, e embora a gente só falasse japonês com ele, muita coisa ele entendia e muita coisa não. Ele era um menino inteligente pra idade dele.

- Papa, o que é ixo? – Ele perguntou enquanto apontava a placa da nossa clínica.

- Clínica Kurosaki. É a clínica do papai e do vovô. E quando você ficar adulto vai ser sua, filho. – Ele sorri.

- Sélio? Quero fica gandão logo igual ao papa! – Eu rio e entro na casa, mostrando tudo pra ele. Logo já estávamos no meu antigo quarto. Ponho-o sentado na cama e mostro tudo.

- Aqui era aonde sua mamãe dormia – Falei apontando pro guarda-roupa. Kiichi me olhou confuso.

- Poque ela domia aí?

- Por que não tinha cama e ele não queria ceder a dele, filho. – Me virei e vi Kia me olhando, sorrindo. – Ele era muito bobo.

- Oras não me chama de bobo na frente dele, Kia! – Ela me abraça.

- Porque não? É a pura verdade! – A puxo e a beijo.

- Muito engraçado tampinha... – Ela sorri. – O que fez pro almoço?

- Mais quase acabamos de tomar café! Já estão com fome?

- Claro que sim! Não é filho? – Kiichi sorri e faz que sim. – Viu?

- Okay, Okay... Mais vocês só vão almoçar se arrumarem as malas antes, Okay?

- Yes, Sir! – Fiz pose de soldado, que Kiichi imitou. Ela começou a rir.

- Seus bobos... Anda logo, senão não vão comer!

Peguei a minha mala e comecei a abri-la, junto com o Kiichi, que estava adorando fazer bagunça.

/////Rukia//////////////

Desci as escadas sorrindo, pensando como eram bobos os meus meninos. O Tio me viu sorrindo e me olhava curioso.

- Por que... está...sorrindo...Rukia-chan? – Vou até ele, ainda sorrindo, mais preocupada.

- Por causa do Ichi e do Kiichi, Tio... Eles são uns bobos... – Ele sorri fraquinho.

- Eles... Te fazem...feliz...não? – Olho pra ele.

- Claro que sim... Mais o senhor também, Tio. – Ele sorri. – Mais porque a pergunta?

- Nada... Só por... Perguntar... – Beijo a bochecha dele, que cora bem fraquinho, e vou para a cozinha.

Enquanto faço a comida, penso no meu velho. De uns dias pra cá ele tem estado cansado demais, e qualquer esforço já o cansava. Já não conseguia falar em um fôlego só, e ficava respirando fundo e devagar demais. Ele já estava realmente nas últimas. Só esse pensamento me deixava com um aperto no peito. Quando ele partisse, eu seria, acho quem sentiria mais sua falta.

/////// Ichigo/////////

Horas depois, suados, cansados e esfomeados, tínhamos conseguido arrumar as malas. Kiichi estava deitado do meu lado, olhando umas revistas velhas, e eu estava tentando não ter um ataque de ciúmes. Ele se parecia demais com a Rukia pra ser verdade, e a única coisa minha era o cabelo, por enquanto. Mais ele tinha uma personalidade calma e doce, o que aumentou mais meu ciúme. Poxa, ele era MEU primeiro garoto! Não devia se parecer comigo?

Mais a semelhança com a Rukia também o deixava bonito. Os olhos azuis claros e expressivos, o sorriso lindo e até o formato do rosto o deixavam um menino bem bonito. E o cabelo, apesar de parecer ser laranja como o meu, pareciam mais ser um ruivo, não sei como... Será que a mistura de preto com laranja dá nisso?

- Meninos, venham comer! – Ouço a Kia gritar.

- Bora comer, Kii-kun? – Ele me olha sorrindo.

- Calo papai! – Pego ele no colo e desço as escadas. Encontro meu pai comendo devagar e a Kia botando meu prato.

- Eba! Curry! Como você sabe que eu adoro Curry? – Ela sorri.

- Um passarinho verde me contou. – Ela vai à minha direção e pega o Kiichi, botando-o na cadeirinha. Sento-me na mesa e começo a comer. Meu pai logo diz que não quer mais e Kia o ajuda a voltar para a poltrona dele. Percebo que ele só deu algumas garfadas e a comida está quase inteira no seu prato. Finjo que não reparo mais vejo o olhar preocupado da Kia em mim.

Horas depois, botamos Kiichi para dormir no berço e ajudo Kia a botar meu pai na cama. Ela leva seus remédios, que ele toma a contragosto. Ela cobre meu pai e saímos do quarto e fomos para o nosso.

- Ai! – Kia se curva e aperta um ponto da barriga. Vou até ela preocupado.

- O que foi? – Ela se endireita e me olha.

- Já passou... De repente podem ter sido gases... Não se preocupe.

Voltamos para o quarto e deitamos juntos na cama. De repente, sinto Kia soluçar ao meu lado. Viro-me pra ela e a vejo chorando.

- Meu amor... Porque tá chorando?

- T-To cho-chorando por vo-você... – Passo a mão em seu rosto, limpando suas lágrimas.

- Mais porque tá chorando por mim?

- Seu pai...Eu...eu...não quero que ele morra, Ichi... – Ela agarra minha blusa e esconde a cabeça nela. – Essa casa...vai ficar vazia sem ele...E tenho medo do dia...que ele não vai mais acordar...

Sinto meu coração apertar, e sei que ela sente a mesma coisa que eu. Meus olhos começam a queimar.

- Eu sei Kia. Eu também vou sentir... Logo não vou ter ninguém.

- Na-não quero que isso aconteça...Não quero que ele morra...Não podemos fazer nada pra ajudar?

- Infelizmente não... O câncer está muito avançado, e ele esta debilitado demais. Pelo menos... consegui realizar seu último pedido... – Ela levanta a cabeça.

-Último pedido?

- Foi quando ainda estávamos em Londres... Era uma tarde fria e só estava eu e ele em casa. Ela já estava doente na época. Ele me chamou pra sentar ao seu lado e pegou minha mão e...

“– Filho...eu sei que estou doente e tenho pouco tempo de vida, ma-

- Não fala nisso pai. Você não vai morrer.

- Filho, você sabe muito bem que sim... Doí em mim não poder ver o meu neto crescer e ver sua vida, mais quero lhe pedir uma coisa.

- Pai eu-

- Me deixa falar! Não adianta vim com papinho que eu vou me curar porque eu não vou! Estou velho demais e doente demais, e você sabe disso. Posso fazer um pedido a você?

- Sim, pode. – Falo com a voz trêmula.

- Quero passar meus últimos dias no Japão, perto de vocês. Porque se for pra morrer, quero morrer em casa. Pode ser Ichigo? – Perguntou ele para um filho em lágrimas.

- Cl-claro pai...  “

 Nesse momento eu já estava em prantos, sendo acudido por uma também em prantos Kia.

- El-ele sabe que vai morrer...I-Isso na-não é horrível? – Ela me abraça mais forte.

- Sim, claro que é...Mais pelo menos ele vai morrer feliz e em casa. Melhor do que ficar em um país que não é seu...

- Você tem razão... – Ela começa a fazer carinho na minha cabeça, e minutos depois o sono vem chegando devagar, e logo apago.

//////// Um Ano Depois //////////////

É uma manhã fria do mês de Junho, e estamos arrumando a festa de um ano do Kiichi. Ele já está bem alto pra sua idade, e eu, sendo um pai coruja, fico feliz em saber que ele não vai ser baixo que nem a mãe. E sim, o cabelo dele é ruivo. Uma mistura doida de preto com laranja.

- Ichi... – Kia me chama enquanto eu guardava o bolo na geladeira.

- O que foi?

- O que podemos comprar de presente pra ele?

- Hum... Ele não disse que queria aquele carrinho de controle remoto? – Ela fez que sim.

- Você pode ir comprar? Ainda tenho que arrumar tudo pra mais tarde, e daqui a pouco ele acorda e-.

- Papa! Mama! Bom dia! – Fala um menino da escada. Kia beija sua testa e volta pra cozinha e eu pego ele no colo.

- Bom dia, filhote! Como está meu aniversariante hoje? – Ele sorri.

- Muto animado!

- Que bom! Vai querer chamar algum amigo da escolinha filho?

- Num sei...Posso chama?  - Faço que sim – Então eu vo chama!

- Decide logo hein? – Falo e ele desce do meu colo, correndo até a mãe.

Depois de levar o Kiichi pra escola, eu e Kia fomos arrumar a festinha dele. Compramos tudo e eu tive que ir comprar o presente e Kia foi busca-lo na escola. Quando chegou, ele não parava de sorrir, e deixei a Kia cuidando dele e dos amigos enquanto subia pra pegar meu pai. Encontrei-o sentado na cama, sorrindo.

- Já... um ano...né? – Sentei do lado dele.

- Passou rápido não? Parecia que foi ontem que ele nasceu...

- Eu... sou o...avô e pai...mais feliz....do mundo... – Ele disse, e eu senti meu coração amolecer por dentro.

- Eu também sou, pai...Vamos descer? Kii-kun tá esperando!

Pego a mão dele, que quase não faz peso na minha, e desço as escadas, sorrindo ao ver a cara de feliz do Kiichi. 

Meu pai sorria o tempo todo, me olhando brincando com a Kia e com o Kiichi e vendo a alegria do seu neto. Ele não parecia sentir mais nenhuma dor, e estava radiante. Eu me senti melhor ao ver que ele estava um pouco melhor.  A tarde passou agitada, cheia de bolo e risadas.

Mais tarde, logo depois do parabéns e dos amiguinhos do Kii-kun terem ido embora, eu ajudava meu pai a deitar na cama, quando ele pediu para parar.

- Filho, chame o....Kii-kun...por favor. – Fiz o que ele pedia e chamei Kiichi, que veio sonolento.

- Que foi vovô? – Meu pai pegou um embrulho debaixo do travesseiro e deu pra ele. – É pra mim? – Ele fez que sim. Kiichi sorriu e começou a abrir o presente.

- Nossa! Adorei vovô! – Ele tinha ganhado um avião de brinquedo, e ao ver o presente, pulou em cima do avô. – Obigado, vovô! – Disse ele ao sair correndo do quarto.

Meu pai sorriu feliz, e se deitou devagar na cama. Aproximei-me dele e beijei seu rosto.

- Quer o remédio, pai?

- Não..precisa...não sinto...dor...hoje... – Ele respondeu, olhando para a janela. – Filho?

- Sim, pai? – Respondi, me virando para ele.

- Eu... Amo...você muito...Tome conta...direitinho...da sua...família...tá?

- Claro pai, eu também amo você. Durma bem. – Disse, sorrindo pra ele antes de apagar a luz, e vê-lo fechar os olhos e dormir.

Dormir tranquilo para sempre.


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Notas finais do capítulo

Gostaram?
Espero que sim!
Obg a RukiaBleach por continuar a ler minha humilde historia e a Francyne tbm! I Love u!
Continuem lendo, tá?
Vejo vcs na proxima
DEIXEM REVIEWS!!!