I Think I In Love escrita por BleachFanMax


Capítulo 38
Capítulo 36 - O Encontro Final ---- FIM-------


Notas iniciais do capítulo

Annyeonseyo!!!
Eu sei que demorei mtu, mais tava tão ocupada que escrever era minha ultima preocupação, e sempre que ia começar ficava em branco as ideias. Sorry sorry...
Espero q ainda tenham sobrado leitores pra mim...T-T
Bom...sem mais delongas!
Boa Leitura!



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Ás três e quarenta, várias pessoas conhecidas do meu pai já tinham chegado. A área do cemitério destinada à família Kurosaki já estava lotada de parentes e amigos. Eu estava ao lado da Kia, que ainda estava com os olhos inchados, e junto com o Kiichi, que continuava em sua inocência, sem entender o que acontecia. Eu já havia explicado pra ele que o seu avó tinha ido pro céu, que ele agora era um anjinho. Mais ele é muito novo pra entender.

Enquanto o padre fazia suas orações e falava sobre meu pai, deixei minha mente voar longe. Pensei em como seria difícil entrar em casa e não ser mais recebido com a voadora do pai, em ouvir seus xingamentos, em o ver chorar desesperado no pôster da mamãe.  Ele era um homem forte, sobreviveu à morte da esposa, cuidou dos três filhos sozinho durante todo esse tempo, suportou ver o filho sofrer quando a sua esposa foi internada e consolou-o, segurando a própria dor... Ele era um guerreiro. Mais esse guerreiro, vencedor de tantas lutas, não teve força o suficiente para vencer essa. Ele tinha que descansar. Mas, agora, eu estou sozinho. Sem os sermões e a cara de pau dele para me confortar e me dar forças... E essa ideia me assusta muito.

Observei calado enquanto desciam o caixão, com muitos jogando flores no mesmo.  Muitos dos presentes lá já haviam me cumprimentado e me desejado pêsames. Fiquei até colocarem a última pá de terra no seu caixão, sozinho. Rukia disse que iria acompanhar os convidados até o carro, mais sabia que ela queria me deixar sozinho. Sentei-me do lado do tumulo dele, olhando para a arvore de flor de laranjeira em cima de mim, que tremulava devagar seguindo o ritmo do vento. Nunca tinha me sentido tão só. Botei a mão na sua lápide, olhando para a foto que tínhamos botado lá, junto do dia do seu falecimento e dia que nasceu. Ele, tecnicamente, havia falecido ontem, mais morrer no dia do aniversário do neto e fazer o mesmo lembrar-se disso não iria ser uma coisa que meu pai gostaria. Por isso, botamos na sua lápide o dia 20, cinco dias depois do aniversário do Kiichi, junto com uma foto sorridente dele, para que todos se lembrassem dele sorrindo.  Mordi o lábio, segurando o choro.

- Ichi... Posso ficar com você? – Ouvi uma voz me perguntar. Fiz que sim com a cabeça. Ela se sentou do meu lado, apertando minha mão.

- Kia... – Chamei-a, com o máximo de controle que consegui.

- O que foi?

- Vou sentir falta dele.

Ele me puxou pro colo dela, e finalmente, as lágrimas venceram.

//////// 5 Anos Depois /////////

A  vida depois do enterro do papai continuou a mesma.  Sim, foi realmente doloroso voltar pra casa, pois meu pai fazia uma falta imensa lá. A Rukia foi quem mais sentiu sua falta. Após voltarmos do cemitério, ela chegou a casa e quase gritou “Chegamos Tio!”.  O resto do dia ela ficou no quarto, chorando. Kiichi também sentiu sua falta, mais como é uma criança, não lembrou mais.

Decidimos, para nosso bem, fechar a casa do meu pai e ficar só com a clínica, que trazia boas lembranças. Enquanto Kii-kun estava na escola, eu e Kia trabalhávamos na nossa clínica, cuidando de pequenos problemas do bairro. Kii-kun nos primeiros dias estranhou a falta do avô, mais Kia conversou com ele, e ele pareceu reagir bem. Ele ainda é uma criança. Hoje ele tem  6 anos, é um menino alegre e divertido.  Kia já está pensando em ter outros filhos, e ela torce para que venha uma menina. Kii-kun também. Ele diz que se vier menina vai cuidar e proteger ela direitinho.

- Papai, quando mamãe vai me dar outro irmãozinho? – Pergunta ele enquanto estávamos vendo TV.

- Não sei filho... Depende de quando a cegonha vier trazer, Kii-kun. – O rosto dele se ilumina e ele abre um sorriso.

- Tomara que ela não demore pra trazer!

Mais tarde, naquele mesmo dia, sai do banheiro após um bom banho quente e fui até o quarto, encontrando a Kia deitada na cama, lendo um livro. Subi na cama devagar e fui engatinhando até ela, e enfiei minha cabeça na frente do livro.

- Oi. – Ela sorri. – Ta fazendo o que?

- Tava lendo, mais um menino muito bobo se meteu na frente do livro. – Eu sorrio.

- Que menino mal. Ele vai receber um castigo? – Ela sorri maliciosamente.

- Com certeza – Ela diz, puxando meu rosto para perto do dela e me beijando com paixão, até ficarmos sem ar. Encostei minha testa na dela e sorri ao sentir seu coração acelerado e seu rosto vermelho. Começo a beijar seu pescoço, sorrindo entre o mesmo quando ouço seu “Ah” abafado.  Volto a beija-la e sinto suas mãos arranhando minhas costas, enquanto desciam devagar para meu short, tirando-o, me deixando apenas de cuecas. Sorri safado enquanto a sentava no meu colo e tirava seu vestido, deixando-a apenas de calcinha. Deitei ela na cama enquanto ia deixando beijos do seu pescoço até sua barriga, e mordi sua calcinha, e ouvindo-a arfar, tirei ela com os dentes, olhando nos olhos dela. Voltei meu ataque ao seu pescoço, e senti suas mãos descerem minha cueca devagar, me arranhando, e eu soltei um gemido abafado.

Ainda a beijando, fui entrando devagarzinho nela, e enquanto isso, Kia cruzava suas pernas nas minhas costas, tremendo um pouco. Fui aumentando o ritmo, e voltei a atacar seu pescoço, mordendo sua orelha e sentindo-a estremecer.

- Aaah... I-Ichi... eu... vou...

Aperto-me mais dentro dela, chegando ao ápice junto com ela. Me levanto e olho pra ela, que sorri, ainda meio corada e com os olhos brilhando.

- Oi. – Ela sorri.

-Oi. Foi maravilhoso, Ichi...

- Claro que foi! Mais só foi porque eu fiz com a minha esposa, a minha menina... – Ela sorri e beija meu nariz, se deitando do meu lado.

- Seu bobo... Te amo.

- Também te amo pequena.

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Acordo com a luz do sol no meu rosto, e ponho a mão na frente para poder voltar a dormir. Sinto alguém se mexer do meu lado e uma mão no meu rosto. Abro os olhos, sonolento, e sorrio.

- Bom dia Ichi. – Fala Kia, beijando meu nariz.

- Bom dia Kia... Você adora beijar meu nariz, né? Quer ele pra você?

- Não, ia perder toda a beleza. E ele é muito fofo, por isso gosto de beija-lo. – Levanto uma sobrancelha.

- Você só gosta do meu nariz? Você se casou comigo só por causa dele?  - Ela ri.

- Claro que não, me casei porque junto com ele vinha um dono muito lindo, seu bobo.

- Tampinha.

- Laranjinha.

- Vamos continuar trocando elogios mesmo? Porque se for, eu tenho um monte. – Kia ri e me beija.  Ouvimos passos pelo quarto e logo depois uma confusão de cabelos ruivos pula na cama, e nos olha sorrindo.     

- Bom dia mamãe! Bom dia papai!

- Bom dia filhote! Dormiu bem? – Pergunto pra ele, o puxando pro meu colo.

- Dormi bem... – Kia pega ele no colo.

- Vamos fazer o café, Kii-kun? – Kiichi sorri e seus olhos brilham.

- Vamos!

Sorrindo feito um pai babão, levanto da cama e vou ao banheiro.  Tomo meu banho e saio do chuveiro cm uma toalha enrolada na cintura e outra secando o cabelo. Vou até meu guarda-roupa e pego uma bermuda e uma blusa. Quando voltava ao banheiro, passei pelo calendário que estava pendurado na parede, e vi que era dia 19. Amanhã já faz cinco anos que meu pai morreu. Suspiro e desço, indo até a cozinha, aonde encontro Kia e Kiichi já comendo. Kia me olha.

- O que foi Ichi? Sua cara está tão estranha... – Me sentei  ao lado do Kiichi, e peguei um prato de panquecas.

- Amanhã vamos ter que visitar o meu pai. – Falei, tentando fazer com que a minha voz saísse normal. Kia suspirou.

- É... Já faz cinco anos... – Kia fala com a voz triste. Kiichi olha para mim com uma cara curiosa, mais não pergunta nada. 

Mais tarde, após deixarmos Kiichi na escola, eu deitei no sofá e comecei a viajar, pensando no meu pai. Eu normalmente evitava pensar nele, pois a morte dele ainda me doía muito. Mais hoje, minha cabeça foi nele sem motivo algum, mais eu comecei a sentir meus olhos arderem, e as lágrimas quererem sair.

- Nossa... – Digo, passando a mão no olho e sorrindo. “Pai... sinto tanto a sua falta...”.

Levanto os olhos e vejo a Kia me olhando na porta, com uma cara de choro.  Ela se aproxima de mim e deita do meu lado.

- Ichi... sinto muita falta dele, apesar de ter passado tanto tempo... – Uma lágrima escorre do seu olho, e eu uso meu dedo pra limpar.

- Eu também sinto mais ele não iria querer ver a gente chorando nem triste.

- Ele iria gritar e falar “MEU FILHO É UMA MULHERZINHAAAA” – Ela sorri e eu rio.

- É mesmo... E ele iria ficar cheio de coisa pra cima de você, e pra mim só iria chamar de mulherzinha... – Kia começa a rir, e eu acabo rindo junto. Ficamos rindo um bom tempo, até conseguirmos nos acalmar. Eu deito de barriga pra cima e sorrio pro teto.

- Mais, mesmo sentindo saudade dele, sei que ele está bem agora, sei que não está sofrendo mais... – Kia vira pra mim e beija meu nariz.

- Claro que ele está bem. E ele está olhando a gente agora. – Olho pra ela com medo.

- Sério? Que estranho isso... – Olho pra mesinha de cabeceira – Kia, não tá esquecendo nada?

- Não... o que? – Eu sorrio e aponto pro relógio. – OH MEU DEUS EU VOU ME ATRASAR PRA PEGAR O KII-KUN!

Ela levanta e sai correndo, me deixando quase sem ar de tanto rir. Essa minha baixinha cabeça de vento... Quando consigo me acalmar, decido tomar um banho pra relaxar. Sento na cama e tiro a camisa, me arrepiando ao sentir o vento frio. Vou até o armário e pego uma cueca e uma calça e vou ao banheiro. Tiro a roupa e entro no chuveiro, tomando um banho quente bem demorado. Minutos depois, saio do banheiro e me seco, botando minha cueca e a calça. Me olho no espelho, e seco um pouco meu cabelo, logo depois o arrepiando um pouco com os dedos. Saio do banheiro e vou até a cozinha, pegando uma maça pra comer. Minutos depois, ouço um barulho e vou até a sala. Kiichi pula em cima de mim enquanto Kia fechava a porta.

- E ai, como foi a escola?

- Muito boa, papai! A gente aprendeu a fazer continhas de multiplicação! – Eu sorrio.

- Sério? Hum...Depois me mostra que eu quero ver se você sabe hein? – O coloco no chão – Vamos tomar banho? O Kumiki-san tá te esperando! – Os olhos muito azuis dele brilham e ele pula feliz.

- Vamos, vamos! – Ele sai correndo até o banheiro. Kia me manda um olhar de obrigada e eu sorrio de volta. Vou até o banheiro dar banho no Kiichi e me molho mais que ele, que estava dentro da banheira. Enquanto eu o secava, ele olhava o meu cabelo, e depois que estava pronto, passou a mão pelo cabelo para deixa-lo igual ao meu. Eu sorrio.

- Faz igual ao seu, papai? – Passo a mão no cabelo dele, deixando-o um pouco igual ao meu. Ele sorri feliz e me dá um beijo na bochecha, saindo do banheiro. Tento secar a agua que ele derramou e vou atrás dele. Jantamos juntos, conversando e rindo. Enquanto Kia arrumava a cozinha, levei o Kii-kun até a cama. Boto ele lá, e beijo sua testa. Fui apagar a luz e ouvi sua voz.

- Papai?

- Que foi filho? – Sento na cama dele.

- A gente vai visitar o vovô amanha?

- Vamos... Você quer ir? – Ele faz que sim, e eu beijo sua testa, o fazendo sorrir.

- Então tá. Amanha bem cedinho vou te chamar hein?

- Que horas? – Ele pergunta, parecendo animado.

- Hum... 4 horas da manha! – Ele me olha assustado

- É muito cedo! O vovô vai tá dormindo! – Eu sinto meu coração amolecer com suas palavras, e sorrio mais uma vez.

- Claro que não seu bobo. Quando eu acordar, te chamo tá? – Ele faz que sim e fecha os olhos, e sua respiração fica calma.

Saio do quarto dele e vou pro meu, e encontro Kia já deitada e dormindo. Deito-me do lado dela e fecho os olhos, dormindo instantemente.  

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No dia seguinte, acordo com a luz do sol no meu rosto. Abro os olhos e olho pela janela, vendo um dia azul, sem nuvens e com um sol bem forte. Sorrio enquanto levantava da cama, me espreguiçando. Olho pro relógio e vejo que são 9:30. Vou até o banheiro, faço minha higiene e vou até a cozinha.

- Bom dia, Kia! Bom dia Kii-kun! – Kia me beija e Kii-kun me olha e acena, com a boca cheia de cereal. Eu rio e me sento na cama, comendo as torradas. Como devagar olhando a TV, e só volto a realidade quando ouço a Kia me chamar.

- Ichi, vou arrumar o Kii-kun e me arrumar, tá? Não demora aí... – Ela diz, levanto um animado Kiichi até o quarto. Termino meu café e vou até o banheiro, escovando o dente e jogando agua no rosto, passando um pouco no cabelo. Vou até meu armário e pego uma blusa azul e uma bermuda bege, e um tênis. “Hoje tá um dia tão bonito... Nem parece que é um dia tão... Não me sinto tão triste assim...”.

Vou até a sala e fico vendo TV, esperando a Kia e o Kiichi. Minutos depois, Kiichi chega na sala, arrumado e pula no meu colo.

- Você tá lindo, hein garotão? – Ele cora e sorri.

- Obrigado, papai. Você também tá bonito... – Eu sorrio e bagunço seus cabelos, e logo depois Kia entra na sala, com um vestido branco e um buque de flores. Ela sorri pra mim. Eu quase deixo uma lágrima escapar, mais seguro, mordendo o lábio. Eu me levanto e vou até ela, pegando sua mão e saindo de casa, caminhando tranquilos até o cemitério. 

Quando chegamos nele, sinto meu coração apertar. Não pensei que nosso encontro precisaria ser tão rápido.  Sinto a mão da Kia apertar a minha. Entramos no cemitério, e fomos até o tumulo do meu pai.  Quando ficamos frente a frente, eu quase não conseguia conter a emoção e a dor que latejava no meu coração. Kia botou as flores no tumulo, e Kiichi botou as mãozinhas no tumulo, sussurrando “Eu te amo, vovô. Descanse bem” que quase me fez chorar na hora. Kia o levou para passear, me deixando sozinho. Ajoelhei no tumulo dele, deixando as lágrimas caírem soltas, e botei a mão, sorrindo.

- Pai... sinto muito a sua falta. A casa fica vazia sem você. Kia também sente, Kiichi também e – respiro fundo, tentando falar. – Espero que você esteja bem, e que você cuide de mim e de minha família sempre. Sentimos sua falta, você foi e é o melhor pai do mundo.  Você é o meu tudo pai. Eu te amo.

Deixo as lágrimas caírem soltas, soluçando de tanto chorar. Sinto uma mão no meu ombro. Olho pra cima e vejo Kia, e não me seguro, me levanto e a abraço, chorando mais. Kia espera até eu me acalmar, e me olha, secando minhas lágrimas.

- Ele não te quer ver chorando, lembra? – Sorrio e a beijo, um beijo doce, e encosto minha testa na dela.  – Tenho uma novidade..

- O que? – Pergunto. Ela me olha com os olhos azuis brilhando, e sorri.

- Estou grávida.  – Eu olho pra ela surpreso, e ela abre um sorriso que aquece meu coração e eu abraço ela, sorrindo de felicidade. Kiichi vem correndo quando ouve.

- Mamãe tá gravida? Vou ter irmãozinho? – Kia diz que sim e ele pula nela, rindo, e eu a beijo, um beijo cheio de amor e alegria, um beijo que poderia aquecer o céu de Karakura por muito tempo.

FIM


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Notas finais do capítulo

E ai gostaram?
Bom, um muito obrigado a todos que leram, a todos que me favoritaram, que deixaram reviews, a todos que recomendaram, e mesmo a todos que só leram mesmo. Como essa é minha primeira fic, eu fiquei super preocupada se vcs gostariam, se achariam legal, mais quando vejo todos que leram ela, fico realmente muito feliz. Doí o coração dizer que acabou, mais eu logo logo farei outra sobre animes ou até sobre bandas kpop que eu amo. Eu não vou parar de escrever depois de me sentir tão bem acolhida por todos voces. Muito obrigado mesmo, a todos voces! Eu amo vcs!



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