I Think I In Love escrita por BleachFanMax


Capítulo 25
Capítulo 23- A Volta Por Cima e A Pior Notícia


Notas iniciais do capítulo

E ai, pissoas? Td blz?
Como está sendo o carnaval de vcs? Estão aproveitando muito? Eu to adorando pq uma semana longe da escola é um sonho pra mim!!!kkkk
Aqui vai mais um capítulo da minha fic pra vocês. Espero que vocês gostem!
Boa Leitura!



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Abri os olhos de repente. Olhei em volta, ofegante. Não parecia ser o quarto do hopital, porque em quartos de hospitais não tinham arvores nem prédios. Me sentei, sentindo uma tontura estranha. Olhei em volta curiosa. "Nossa...aonde será que eu estou?"

Olhei pra baixo e tinha uma poça. Mais confusa ainda, estiquei a mão. Minha mão estava escura. "Eu hein..mais o que"

Ela estava suja de sangue. Arquejei. Tudo começou a tremer.


"Cal-calma Rukia...não deve ser sangue...não é sangue..."


Levantei, ainda tremendo, e olhei em volta. Tudo estava tão silencioso e escuro que dava medo. Engolindo seco, apertei os olhos pra tentar ver alguma coisa. De repente ouvi um gemido. Parecia mais um choro, talvez.


Fui caminhando vacilante em direção ao choro, e come

çou a ter uma névoa pesada. Eu já não via mais nada. De repente, o choro parou. Tentei apertar os olhos pra tentar ver alguma sombra ou alguma coisa. Estava um silêncio pesado, que doía o ouvido. De repente o choro recomeçou, só que mais desesperado e alto. Meu coração pulava, e eu já estava ficando incomodada.


Fui andando ate o choro, e quanto mais eu me aproximava, mais o choro ficava desesperado. Começei a ver uma sombra bem distante, e parecia ser duas pessoas, mais uma estava deitada e outra parecia estar curvada sobre ela. Comecei a me aproximar mais.


– Ichi....Ichi....


O- O que? E-essa pessoa disse Ichi? Ichigo? Não não....deve ser minha imaginação pregando peças. Não podia ser. Eu que não ouvi direito.


– Porque...Ichi....porque me deixou...


Meu coração pulava desesperado. Dessa vez eu ouvi. Ouvi mais do que queria ter ouvido. A pessoa disse mesmo Ichi. Epa.


Botei a mão na barriga. Não senti os chutes do meu bebê. Olhei pra baixo e ela estava do tamanho normal. Prendi a respiração assustada."

O que aconteceu? O que aconteceu com ele? O que ta acontecendo aqui?"


Nesse instante, ouvi também a voz fininha de uma criança. Um menino. Meu coração acelerou. Ele parecia chorar.


– Papai...papai...volta papai...Papai não me dexa aqui sozinho....


Pude sentir meus olhos se arregalando e arquejei assustada. Começei a correr e tropeçava em todo lugar. Mais só queria chegar até aquelas vozes, tem certeza que aquilo não estava acontecendo.


A cena só me deixou sem folego. Mais do que eu já estava. Não sentia mais minhas pernas e caí no chão. Tinha alguma coisa errada. Alguma coisa muito errada alí.


Lá estava uma mulher com um pano no rosto, chorando muito e um menininho, agarrado em mim, chorando, em frente a um caixão, que estava aberto. O menino agarrava as mãos do cadáver, chorando.


Me aproximei deles. O menino não tinha me visto. Olhei pra ele. Ele tinha cabelos laranjas e olhos azuis marejados.


Perai...Essa não.


Fui até o caixão e olhei dentro. Arfei. Tive que me segurar pra não chorar.


Era o Ichi. Meu deus...Agarrei suas mãos. Estava muito geladas.


– ICHI...ICHI NÃO! I-


Senti uma mão me segurando. Olhei pro lado e deparei com uma imagem de mim mesma. Só que muito mais acabada.


Não faça isso. Deixe-o descansar.Afinal...– "Eu" olhei pro caixão.- Foi eu...que o matei.


Arfei assustada.


– Como...Como assim? Eu nunca iria querer que o Ichi morra!- Eu sorriu debochada.


–É...eu também achava isso. Se eu tivesse ouvido, prestado atenção a aquele pressentimento ruim que ele estava sentindo...Ele não estaria aí agora. E e eu não devia ter deixado ele ir pegar aquele sorvete. Nunca.


Meu coração apertou. Eu era a culpada. Eu que tinha levado ele pra morte.


– A culpa...não é minha....


– É minha sim...a culpa dele morrer é minha...ou melhor...sua. Kuchiki Rukia.


Olhei pra eu, assustada.


– Como você...


– Claro que eu sei seu nome...afinal..eu sou você. Eu sou a Aikur. Eu sou você.


Começei a balançar a cabeça.


– Não...não....eu...


– Nossa...é dificil me reconheçer, Rukia? Mais eu não me preocupo. Afinal...-

Ela olha pro caixão.- Você matou uma pessoa especial, Rukia.


– Não...eu...EU NUN-


– Tá, tá chega desse papo. Você o matou sim, e ali esta ele logo logo...Rukia, Rukia...porque você matou ele....


Senti meus olhos lagrimejarem. As palavras dela ressoavam na minha cabeça....Botei a mão na cabeça.


– Não...não....- Me encolhi.- Nãããoooo....


– Ah...não endoida não, Rukia....Ou melhor... endoida sim...assim fica mais fácil pra mim dominar seu corpo...você vai se sentir tão culpada que vai perder a razão e finalmente vou poder ver o mundo lá fora...


– Não.


– Sim.


–Não....não....


– Sim...foi você. Você. Você.


– Não...não...NAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAOOOOOOOO


Abri os olhos assustada. Meu coração pulava no peito. Olhei em volta. Já estava escuro dentro do quarto minusculo e sem graça. Suspirei e botei a mão na barriga. Senti um chute fraquinho.


Deitei na cama, com o braço tampando os olhos. Aquelas palavras ainda vinham na minha cabeça, por mais que eu tentasse pensar em outra coisa, elas teimavam em voltar. Ouvi a porta se abrir.


– Rukia-chan? Rukia-chan, você já está se sentindo melhor?- Levantei o braço e olhei pro lado. Me sentia acabada.


– Acho que sim...Só estou...


– Está..?- Ele perguntou. Eu suspirei.


– Estou...cansada....só cansada.- Vi o rosto dele ficar triste e preocupado.


– Eu...não lembro de mais nada....o que aconteceu?- Ele passou a mão na cabeça.


– Bem...você saiu do quarto, após dizer que iria lavar o rosto, e tinha se passado 1 hora e você não tinha voltado. Então fui atras de você e...- Ele olha pra mim.- E você estava...você teve um ataque de nervos. E eu trouxe você pro quarto e te dei um calmante.


– E por quanto tempo fiquei desacordada?- Ele sorriu.


– Por quatro dias.- Eu arregalei meus olhos, surpresa.


– Qua-Quatro dias?! Você me deu quanto de calmante quatro frascos?- Ele riu da minha cara.


– Não, não..Só um...você tava beeem ruizinha, você precisava descansar...


– Nossa...E o


– Ele continua na mesma, Rukia-chan....Ainda não acordou.- Suspirei, botando o braço no rosto. Me sentia de novo acabada, e o buraco no meu peito latejou dolorosamente.


"Você o matou...se você não tivesse deixado ele pegar o sorvete...ele estaria vivo...ele estaria aqui."


Senti vontade de chorar de novo, mais não saiu lágrimas. Meu estoque de lágrimas parece ter acabado...mais eu sentia uma tristeza enorme, que só aumentou ao saber que o Ichi continuava na mesma.


– Rukia-chan...quer que eu traga alguma coisa pra você comer?


– Tanto faz...- Silêncio.


– Ok...Já volto.


Ouvi a porta abrir e fechar. Continuei quieta, sem vontade de me mexer.


"Sera que quando eu estava doente...o Ichi também ficou preocupado?


Será que ele ficou com medo? Com tristeza? Sem esperança?


Será que ele...chorou tanto assim também?"


Espera


Eu não posso ficar assim.


O que ele pensaria de mim se me visse assim? Eu não posso ser fraca desse jeito. Chorar não vai ajudar em nada. Não vai ajudar na recuperação dele, nem nada.


Não vou chorar mais. Uma pequena luz, como uma vela acessa, nasceu no meu peito.


Me sentei na cama, secando os olhos. Meu bebe deu um chute fraco na barriga, como se apoiasse a minha atitude. Botei a mão.


– E isso ai, filho. Vamos ajudar o papai, ok?


Deitei na cama, sorrindo alegre.


"Eu vou cuidar de você Ichi. Não importa quanto tempo demore, eu vou estar sempre do seu lado, meu amor."



////////UM TEMPO DEPOIS/////////////


Lá estava eu, sentada na cama do Ichi, olhando pra ele. Já havia se passado três meses, eu já estava no 8° mês de gravidez, e ele não acordou ainda.


Claro que ele está beeem melhor do que antes, ele reaje um pouco aos toques, mais continua desacordado. E ontem, ele sofreu um parada cardiaca. Claro que dá pra imaginar a minha reação...mais eu só soube disso hoje. O Shin-san continua confiante, mais eu...eu...não estou tanto assim. Estou preocupada. Já não era pra ele ter acordado? Há muito tempo atrás?


Seguro a mão dele e afago. Puxa vida...há quanto tempo não vejo ele sorrir...já até esqueci de como era..Suspirei triste, olhando seu rosto. Continuava pálido, sem nenhuma espressão. Ouvi a porta abrir e virei o rosto.


– Rukia-chan..como está?


– Na mesma, Shin-san...- Suspirei.-


– É...desculpe por ter dado aquela noticia ruim só hoje. Eu não queria assustá-la...e..- Ele poem a mão na cabeça.- eu estava pensando em não contar...mais achei que iria ser injusto com você.


Olhei pra ele, sorrindo triste.


– Obrigado por contar, Shin-san. Se ele não tivesse...vol-voltado, iria ser um impacto maior...- Começei a ficar com a voz embargada. "Bosta..eu não vou chorar...já disse que nao chorar mais..."


– É verdade...Ah, Rukia-chan..Não demore muito aqui, pois temos que fazer a seu ultrasom lembra?


– É...verdade...ok, já vou pro quarto.


– Estou te esperando lá. E vou levar comida depois tá?- Bufei.


– Nossa, achei que você nunca iria me trazer comida de novo!- Ele deu aquelas risadas de que eu começei a gostar.


– Calma, eu não iria matar você de fome...Não sou tão cruel..- Dei uma risadinha.


– Bom saber disso. Já estou indo tá?- Ele acentiu e saiu do quarto. Eu sorri e segurei a mão do Ichi.


"Com ele fica tudo bem mais animado e feliz....Ele tem tanta confiança que transborda..."


Me aproximei do seu rosto e beijei sua bochecha. Me virei e saí do quarto dele, indo direto pro meu. Ao abrir a porta, vi o Shin-san lá, olhando entediado pra janela. Abri a porta e ele virou o rosto.


– Ah! Rukia-chan, que bom que voce chegou! Vamos logo fazer o ultrassom! Estamos super atrasados!


– Nossa...mal cheguei e já sou recebida assim?- Ele levantou da cama, abrindo a porta pra mim.


– Deixa de ser reclamona e vamos logo!


Segui ele, enquanto iamos pra sala. O meu bebê, DaiDai-kun, como eu chamo ele, de uns tempos pra cá começou a chutar bastante. Comparado ao tempo atrás, ele chutava muito mais fraco. Meu DaiDai-kun tá ficando forte....


Chegamos na sala, aonde a doutora Miki Kasashita com um sorriso simpatico me olhava. Sorri de volta pra ela e entrei na sala.


– Boa Tarde, Rukia-chan! Bem vinda de volta!- Eu sorri pra ela.


– Obrigado, Miki-san. Você já deve estar enjoada de me ver né?- Ela riu.


– Claro que não, Rukia-chan...Você é sempre bem vinda aqui.- Ela bateu as mãos.- Bem, vamos começar?


– Sim, vamos.


Miki-san pegou em uma prateleira um pote de gel que eu já era bem familiar. Ela o abre e tira um pouco dele, passando delicadamente na minha barriga. Estremeci, sentindo o gelado do gel, e a Miki-san sorri.Logo depois, ela o fecha e pega um outro aparelho, o qual esfregou em cima do gel. Olhei pro lado, aonde continha uma pequena TV, que passava as imagens do meu menino. Já ouvi seu coração batendo, e pude ver agora suas mãozinhas sse mexendo, junto com as pernas.


– Olha Rukia-chan...Ele está saudável, forte...Todos seus menbros estão formados direitinho...ele vai ser um menino bem saudável.


– É...ele está bem grandão..- Ele se mexe.- O que foi?


– Ele reconheçe sua voz...Ele deve gostar muito de você...


Sorrimos juntas ao ver ele botando o dedão na boca. Eu não sentia que esse sorriso meu era verdadeiro. Eu estava, claro, feliz por meu filho ser saudável, mais eu queria que o Ichi estivesse aqui..Ele com certeza iria ficar todo bobo...sorrindo feliz ao ver ele...


Miki-san me olhava com ternura, e eu me senti corando.


– Você...sente falta dele, não é?- Desviei o olhar.


– Sim...muita, Miki-san...- Ela pegou minha mão.


– Não se preocupe muito, Rukia-chan...Ele vai ficar bem.- Eu não olhei pra ela, mais fiz que sim.


Logo depois, enquanto eu caminhava de volta pro quarto, pensei nele. Comecei a imaginar que, se ele não tivesse sofrido aquele acidente, eu teria contado sobre a gravidez.


" Ei, Rukia...- Eu olho pra ele, sorrindo.- E ai? Vai contar logo?


– Vou sim...- Lambi um lado do sorvete.- Ichi...você está preparado?


Ele sorriu animado, com seus olhos brilhando.


– Já nasci pronto!- BANG- PORQUE VOCÊ ME BATEU SUA MALUCA?


– Pra você deixar de ser tão convecido...- Sorri, enquanto ele massageava a cabeça.- Bom...você quer que eu conte ao não?


– Quero sim! Mais sem agressão física! - Eu sorrio- CONTA LOGO!


–Tá, tá...Ichi..vamos ter que comemorar o dia dos pais a partir de agora.


Ele ficou em silêncio, me olhando. Eu tentava conter o riso. Um tempo depois, vi seus olhos brilhando e ele tentando conter um sorriso.


– Ahh...você...ahh...ahhh...EU VOU SER PAAAAAAAAIIIIIIIIIIIIIIIIIII


Ele grita, quase me fazendo cair da cadeira.


–NÃO ACREDITO! EU VOU SER PAI! PAI, PAI! PAAAAAAIIIII!- Eu começo a rir.


– É! Pai, você vai ser papai!- Ele me abraça, mal se contendo de alegria.


– Hoje é o segundo dia mais feliz da minha vida! Ah, Rukia...Não acredito!


– Pode acreditar!


– AH- ele grita.- É menino? Menina? É qual?- Eu ri-


– Não sei ainda! Temos que ver isso...[...]"


Puxa...pareçe tão bom...sorri ao imaginar essa cena, sem preocupações, medo ou angustia...


Nem reparei que já estava no meu quarto, parada em frente a porta, feito uma idiota.


Entrei no quarto, muito vermelha, e dei de cara com uma bandeja de comida. Uma bela bandeja. Meu estomâgo roncou alto e eu pulei na cama. Peguei os hashis.


– Itadakimassu!


Peguei um bolinho de arroz e comi, com uma satisfação e vontade que a pouco tempo não tinha. Enquanto comia, ouvi pessoas correndo no corredor, e uma voz falou no alto-falante. Como eu não entendia inglês, não me importei tanto. Se tivesse acontecido alguma coisa com o Ichi, o Shin-san teria me avisado. Continuei comendo. Médicos ainda corriam pelo corredor, e de relance vi o Shin-san. Parei com um do hashis indo pra boca. "Perai...era o Shin-san? Sera que....não, não...deve ser outro paciente."


Continuei comendo, mais sentia uma pitada de preocupação. Terminei de comer, e olhei pra fora. Voltou a ser tranquilo o corredor. "Bom, seja lá o que aconteceu, parece que está tudo bem agora.."


Me sentei na cama e liguei a TV. Ouvi batidas na porta e olhei. Era o Shin-san, com uma cara estranha.


– Posso..falar com você, Rukia-chan? É urgente....- Ele me perguntou. Estranhei sua voz, parecia arrasada.


– Claro que sim, Shin-san.- Desliguei a TV. Ele veio e se sentou na minha cama, me olhando arrasado.


– Rukia-chan, eu...eu tenho uma notícia ruim para te dar..- Meu coração apertou. Quase não consegui responder.


– No-noticia....ru-ruim?-A imagem do Ichi veio na minha cabeça.


– Sim...Rukia-chan..eu...tentei ao máximo. Ele teve uma parada cardiaca.


Ouvi a voz dele longe. Meu coração desapareceu e eu não conseguia respirar.


– Tentamos resucitá-lo...


"Não...porfavor...não......"


– Fizemos de tudo e ele voltou mais....


"Porfavor...não termine...não quero ouvir...não..."


– Seus batimentos estão quase...seu coração está muito fraco, e bate quase....nada..


"Não....não...não diga não..." Botei a mão na cabeça.


– Conseguimos fazé-lo voltar, mais não sabemos se ele ainda vai sobreviver, pois seu coração está tão fraco que pode parar a qualquer minuto...então...


"Eu não quero....ouvir..."


– Desculpe, Rukia-chan....Você....vai ter que se despedir dele.



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Notas finais do capítulo

E ai o que acharam?
Gostaram? Amaram? Odiaram? * tacam pedra*
Espero que tenham gostado..fiz com mtu carinho pra vcs!
Bom, até o proximo!
Beijs!
PS: Deixem reviens!!!!



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