Entre o Amor e o Ódio escrita por Uchiha Amanda


Capítulo 6
Granger depravada


Notas iniciais do capítulo

Oi de novo!!!Gente, o nome do capítulo ficou um pouco sem graça, mas eu não consegui pensar em mais nenhum.Como eu já tinha os dois capítulos prontos, decidi postá-los hoje mesmo.Bem, aproveitem!



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PVD Draco

Depois que deixei a Granger na enfermaria, fui direto às masmorras. Aula de poções. Cara, é estranho. Toda vez que eu penso em poções, logo me lembro do tio Snape com aquela cara azeda, dando uma bronca no Potter. Admito, eu estou com saudades.

Bem, admito só para mim, é claro.

Hum. Por falar em cara azeda...

Realmente, aquela sangue-ruim é uma doida. E quando eu digo doida, quero dizer totalmente retardada. Primeiro, ela veste as roupas ao contrário. Eu não consigo agüentar minha crise de risos quando me lembro disso. Duas pessoas acabaram de me lançar um olhar assustado. Nem liguei. Sim, continuando o assunto principal. Depois, ela inventa aquele discurso ridículo. E eu fiquei todo animado, esperando as gargalhadas recomeçarem.

Merlin. Quando eu digo que o povo de Hogwarts não bate bem da cabeça, ninguém acredita em mim. A cambada de doidos simplesmente acreditou em toda a ladainha daquela maluca.

Ô povinho burro!

Depois disso, eu recebo a notícia que faltava para animar meu dia. Minerva declarou que eu e a Granger teríamos que fazer a ronda juntos. Perfeito.

Como ninguém viu a garota em nenhuma das aulas, ela ainda não tinha conhecimento sobre nossa nova parceria. Aí já viu, né? Eu tive que procurar a doida por todo o castelo. Que legal, virei um elfo doméstico.

Eu passei todo o resto da tarde procurando-a.

Então, quando eu estava prestes a mandar todo mundo pro inferno e fugir dessa escola, simplesmente escuto um grito histérico, vindo de dentro do armário. Explodi a porta com um feitiço. E quem eu encontro? A depravada da Granger. Ela ficou uns três segundos me encarando, depois pulou em cima de mim. Eu me assustei, é claro. Cara, só que isso não foi o mais estranho da situação. Ela estava só de calcinha e sutiã!

Merlin... Meu corpo todo esquentou, e eu fiquei com medo de fazer alguma bobagem. Fiquei estático. Ela se afastou lentamente, totalmente corada. Eu iria até gozar da cara dela e fazer com que ela nunca se esquecesse daquele dia, etc. e tal...

Mas só que eu ainda estava quente. Meu corpo todo se incendiou com o contato daquela sangue-ruim. Sangue-ruim!

Procurei não encarar o corpo dela. É. Eu nem dei uma espiadinha. Acredite, eu ainda me amaldiçôo por isso.

Ela deu outro grito quando percebeu seu estado. Bem, eu fiquei com medo, óbvio. Se o Potter ou o Weasley me vissem nessa situação, com certeza pensariam que eu estava abusando da pobre e inocente amiguinha deles. E... Nem quero pensar nas conseqüências desse desastre.

Eu fiquei do lado de fora, esperando a doida se arrumar. Como ela estava demorando muito, cheguei a suspeitar se ela estava sozinha naquele armário. Quer dizer, o que uma garota faria seminua, sozinha em um armário? Bem, eu sei que ela é a sabe-tudo Granger, o que significa zero vírgula zero zero zero zero zero um por cento de chances de haver um ser do sexo masculino naquele armário junto com ela. Pensando bem, essa estatística só se aplica a seres humanos... Mas como tem gosto pra tudo, decidi checar. Eu abri as portas lentamente. A Granger estava sentada no chão, conversando com sabe-se lá quem.

É. A garota realmente precisa de ajuda profissional.

Nesse mesmo dia, Granger desmaiou. Com certeza ela não comeu nada, afinal estava trancada naquele armário. Hum, por falar nisso... Qual é o motivo da Granger ficar trancada em um armário de vassouras? Não que me importe, é claro, apenas estou curioso.

Voltei para o meu salão comunal e fiquei no quarto por um bom tempo. Tomei um banho e deitei-me.

Fiquei esperando aquela névoa inebriante de sono chegar e envolver-me, como por muitas vezes ocorreu. Mas ela não chegou.

Esplêndido. Eu não estava conseguindo dormir e não tinha nada de útil para fazer e gastar meu tempo.

Levantei e saí do quarto. Como tudo estava escuro e eu não estava com a mínima vontade de acender as luzes, simplesmente murmurei “Lumus” e segui em direção da sala.

Quando cheguei lá, deparo-me com a Granger ao pé da escada.

“Granger? O que faz acordada?” perguntei surpreso. Na verdade, eu nem sabia que ela já tinha saído da enfermaria.

A observei estreitar os olhos, claramente pensando em várias palavras ofensivas para me dizer. Uma discussão agora não seria nada mal.

“Hum, bem, eu não estava conseguindo dormir.” Ela disse, dando um meio sorriso “Ahn... Malfoy. Er... Muito obrigada por me levar à enfermaria. E por... Bem, por não contar sobre o... Armário.”

Arregalei os olhos. É. Por essa eu não esperava.

“Tanto faz. Mas saiba que me deve uma, sangue-ruim.” Falei, demonstrando desprezo e frieza, fazendo uma nova tentativa para começar uma briga.

Ela revirou os olhos. Irritante.

“Ok, Malfoy. Apenas fui educada. Eu também te odeio profundamente, se é o que te preocupa. Agora eu vou dormir, está bem? Péssima noite pra você.” Ela murmurou, virando-se para retornar ao seu quarto.

Mas eu mereço mesmo. Logo hoje que eu queria brigar, ver a garota enlouquecer de raiva, ela simplesmente dá uma de nobre e se manda.

Foi então que eu percebi. Cara, eu tô me sentindo um completo imbecil. Eu realmente disse que ela era duas-costas?

Na hora que Granger virou-se, eu pude notar os contornos perfeitos, que provavam que eu estava totalmente errado.

O robe negro que ela usava estava meio aberto, permitindo assim que eu visse os seios marcados pela camisola semi-decotada.

Ofeguei. Ela olhou para mim, interrogativa.

“O que foi?”

“N-nada. Até amanhã.” Balbuciei e saí daquele lugar.

Tranquei-me no quarto e tirei minhas roupas. Decidi tomar um banho rápido.

Depois de me vestir, deitei-me novamente na cama, disposto a dormir dessa vez.

Mas a imagem da Granger não saía da minha cabeça. E pensar que eu toquei naquele corpo seminu mais cedo, não ajudou em nada a não ser a aumentar o calor que se espalhava por toda a extensão do meu corpo.

Nossa. Isso é ridículo. Até parece que eu nunca vi uma mulher de camisola antes. Bem, se minha mãe contar...

Cara, isso é completamente ridículo. Ela é a sabe-tudo Granger. Uma sangue-ruim. A cabelo de vassoura que você detesta desde que entrou nessa escola.

Ah. Já sei por que fiquei tão chocado com essa situação. O negócio é que eu a conheço desde criança e nunca percebi nenhuma mudança especial nela porque eu simplesmente não ligava para ela. Entende? A existência dela não faz a mínima diferença na minha. Por isso eu fiquei tão surpreso quando notei que ela tinha... bem, que ela era normal. Quer dizer, no sentido físico. Se não formos levar em consideração aquele monte de feno que se instalou na cabeça dela.

Pronto. Questão resolvida.

Aos poucos, minha visão foi ficando embaçada e meus olhos pesados. Entreguei-me de bom grado à sensação tão esperada do sono.


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Notas finais do capítulo

Comentem, comentem!!!!Ficou ruim?? Péssimo?? Um lixo??? Razoável???Beeijos e até o próximo!!



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