Entre o Amor e o Ódio escrita por Uchiha Amanda


Capítulo 7
É um dia pior que o outro


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoal! Queria muuito agradecer às pessoas que me mandaram reviews, muito obrigada mesmo! =D
E mais uma coisinha:
OBRIGADAAA CAROOOOL MINHA AMIGAAAA ♥ AMEI A CAPA!!!!!!!
Er... Muito bem, aproveitem o capítulo.



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PVD Hermione

O lugar era escuro e muito frio. Olhei em volta, tentando descobrir onde eu estava. Todo o local encontrava-se coberto por uma neblina, fazendo com que o cinza prevalecesse em todos os cantos.

Parecia uma daquelas cenas de filmes de terror, onde a mocinha ficava perdida em um local horripilante, totalmente assustada e vulnerável. Então do nada, aparece um psicopata e avança em cima da garota. Ela começa a gritar... Mas ele não liga. Pelo contrário, isso o incentiva ainda mais. Ela observa-o extremamente assustada enquanto ele liga sua serra elétrica e...

EU QUERO SAIR DAQUI!

Muito bem, Hermione. Calma. Você é a bruxa mais inteligente de sua idade. A razão e os livros são seus amigos fiéis. Muita calma. Você deve ter lido alguma coisa que possa lhe ajudar. Muita calma.

Só que minha conversa interna foi interrompida pelo som de um grito horripilante, sendo que a névoa não me permitiu ver de onde viera. Eu nem sei em que raio de lugar eu estou!

Outro grito rompeu o silêncio do local. Um grito mais assustado, quase como se estivesse sofrendo. Ok, isso foi a gota d’água.

Acho que ficar aqui parada esperando... Sei lá! O cara do massacre da serra elétrica não é uma solução muito inteligente. Ah! Que se dane a inteligência! No final, ela não serve pra droga nenhuma. Observe meu caso. Estou perdida sabe-se lá aonde, sozinha, assustada E LIVRO NENHUM VEIO ME SALVAR!

Preparei-me para correr em qualquer direção.

“Vamos lá... Um, dois, três!”

Mas antes de eu poder pôr meu plano em prática e sair correndo feito uma louca, fui rendida por um abraço extremamente apertado.

“Granger... Ele vai me pegar... Ele vai me pegar...”

Hein?

Essa voz...

Malfoy.

“Malfoy?” perguntei confusa.

E irritada. Quem ele pensa que é? Quem lhe deu permissão pra tocar em mim?

“Granger... Por favor... ”suplicou ele, afastando-se para me encarar “ Me ajuda!”

Assustei-me. Seu rosto estava totalmente pálido e seus olhos arregalados, devido ao medo. Mas... O que deixaria Malfoy tão assustado assim, ao ponto de pedir minha ajuda e me abraçar?

“Calma, Malfoy. Me diz: Quem está atrás de você?” perguntei com a voz controlada, tentando acalmá-lo.

Só que o efeito foi totalmente o contrário. Malfoy caiu no chão e começou a se contorcer.

Eu fiquei horrorizada. Ajoelhei-me junto a ele e numa tentativa desesperada abracei-o, sussurrando palavras tranqüilizadoras.

“Calma... Malfoy, fica calmo... Shh... Tá tudo bem... Ninguém está vindo... Eu estou aqui...”

“Granger...” chamou ele, segurando meu rosto em suas mãos frias. “Não me deixe!” suplicou com o olhar fixo no meu, demonstrando fraqueza, medo e carência.

Naquele momento ele não parecia nada com aquele garoto metido e irritante de sempre. Era como se no fundo, ele fosse apenas um garoto inseguro e que precisava de carinho, algo que sem dúvida alguma não recebia de seu pai.

Por um instante senti pena dele.

Então subitamente o céu escureceu, como se a noite tivesse chegado mais cedo. Malfoy ergueu o olhar para o céu. Seus olhos arregalaram-se ainda mais e sua boca ficou entreaberta, o lábio inferior tremendo.

Aos poucos, levantei meu olhar seguindo o de Malfoy e quando pensei ter visto alguma forma estranha no céu, minha vista foi escurecendo e todo o local foi passando por mim como um borrão.

Acordei assustada em meu quarto.

Foi só um pesadelo. Só um pesadelo.

E que pesadelo mais estranho. No final das contas, acabei não descobrindo do quê o Malfoy estava fugindo.

Por falar nisso...

QUE MERDA QUE AQUELE ESTRUME DE VACA ESTAVA FAZENDO NO MEU SONHO? SERÁ POSSÍVEL QUE NEM DORMINDO EU FICO EM PAZ? BEM QUE EU PODIA SONHAR COM O RONY, OU ATÉ MESMO O HARRY... OK, ATÉ O VÍTOR EU AGUENTAVA, MAS NÃO... ESPERA! SONHAR COM ESSES DOIS TRAIDORES DROGA NENHUMA! EU QUERIA SONHAR APENAS, ÚNICA E EXCLUSIVAMENTE COM O COELHINHO DA PÁSCOA! PONTO!

Respirei fundo e levantei-me. Caminhei em direção ao banheiro, despi-me e tomei um bom e relaxante banho.

Eu me senti tão feliz depois que me arrumei que chegou a ser estranho. Saí do quarto e rumei em direção do salão comunal. Dei uma olhada rápida em volta e percebi que Malfoy ainda não tinha ido ou ele saiu mais cedo.

Viva! Pelo menos alguma vez na vida eu vou ter paz! A justiça tarda, mas não falha...

“Ora, ora. A sangue-ruim acordou cedo.”

... Bem, esqueçam o que eu disse.

Ignorei o comentariozinho inútil dele e caminhei até a abertura do quadro.

“Nossa! Mas que falta de educação. Nem pra me agradecer. Sabia que eu fiz aquela porcaria de ronda sozinho? Mas eu não reclamei pra Mc Gonnalg. E você me agradece? É claro que não.”

Virei-me e o observei fazer aquela ceninha ridícula de bom moço indignado.

“Malfoy. Presta atenção. Não que eu lhe deva satisfações, mas fique sabendo que a professora me liberou para descansar. Porque, caso você já tenha se esquecido, ontem eu passei mal. Mas acho que é inútil tentar fazer você entender coisas tão complexas assim, já que você tem parentesco muito próximo com um protozoário. Por isso, não te culpo.” Concluí, dando um sorriso no final.

Ele estreitou os olhos, ameaçador. Ui, que medinho!

“Muito engraçado.” Murmurou ele, esbarrando em mim propositalmente ao passar. “Ah, e só pra lembrar: você ainda está me devendo uma... Sangue-ruim.” Ele disse, dando um sorriso de dar medo.

Bem, o que ele vai fazer? Quer dizer, ele não pode fazer nada contra mim, certo? Hum, nós estamos em Hogwarts... Ele não se atreveria, não é?

Saí logo em seguida, procurando me concentrar nas tortinhas de abóbora que iriam em poucos minutos matar minha fome.

Às vezes parece que eu tô grávida.

Quando eu estava passando pelo saguão, observando aquele vasto local repleto de verde e logo atrás a floresta proibida, simplesmente escuto alguém me chamar.

“Mione!” virei-me em direção da voz que gritava meu nome e senti a raiva renascer em mim com força total.

Harry e Rony (leia-se: amigos de Voldemort) corriam em minha direção, acenando animadamente.

“Mione, viemos correndo...” Jura? Eu nem notei... “ Soubemos que você passou mal. Você está b...” Rá! É claro que eu não deixei o meu EX- melhor amigo terminar de falar.

Estupefaça!” gritei, apontando a varinha em sua direção. O pobrezinho voou longe, acertando em cheio numa árvore. Coitadinho.

“HERMIONE! VOCÊ FICOU DOIDA?” exclamou um Rony assustado. Encarei-o enfurecida.

Expelliarmus!” Agora foi a vez do meu EX-futuro marido.

Caminhei, aproximando-me dos dois traidores. Eu podia jurar que escutei o Rony dizendo Eu quero minha mãe!. Pobrezinho.

Sentei-me de frente para eles com uma expressão indecifrável.

Eles me olhavam tensos, sem fazer movimento algum. Harry nem respirava. Rony suava frio.

“Muito bem. Vocês podem me emprestar as aulas de ontem pra eu poder copiar?” perguntei despreocupadamente.

Depois que eu disse isso, Harry soltou a respiração aliviado e Rony desmaiou.

“C-claro Mi...” gaguejou Harry.

“Ah! A propósito, onde é que vocês dois estavam ontem, hein? Só por curiosidade mesmo... Afinal, vocês nem notaram que a amiga de vocês sumiu né? Quer dizer, depois de tanto tempo e aventuras vividas juntos, acho que seria bom se os seus amigos se preocupassem com ela. Bom, é o que eu penso!” eu disse naturalmente, sorrindo no final.

Harry engoliu em seco.

“Ah, Mi... Desculpe! Mesmo! Mas é que passamos o dia inteiro no salão comunal da Grifinória... Recebemos a notícia de que estão ocorrendo algumas coisas estranhas em um povoado, lá no Alasca.”

“Ah. Muito legal. Você poderia me dizer que coisas estranhas são essas?” perguntei, frisando bem a parte de coisas estranhas.

Ele respirou fundo antes de falar.

“Parece que alguns moradores disseram ter visto a... bem...”

“Fala logo, Harry!” berrei já aflita.

“Parece que eles viram a Marca Negra no céu.” Ele disse, por fim.

Congelei. Meu coração batia rapidamente e todo o espaço a minha volta parecia não existir mais. Nada mais existia para mim. Apenas aquela frase que ainda soava em minha mente, repetidamente. Parece que eles viram a Marca Negra no céu. Parece que eles viram a Marca Negra no céu.

“Hermione? Hermione, você está bem?” escutei a voz de Harry, ao longe.

“O... O que você disse Harry?” sussurrei atônita.

“Hum... É isso mesmo que você ouviu Mi.” Ofeguei, incapaz de dizer alguma coisa “ Mas não se preocupe, certo? Por enquanto, é só um boato. Nem sabemos se é verdade. Então, fique calma, ok?”

Quem disse que eu me acalmei? Quem disse que alguma coisa de tudo que ele me falou ficou em minha mente? Só se for a parte do por enquanto...

Afirmei com a cabeça e inventei uma desculpa de que teria que fazer umas atividades atrasadas. Ele disse um “tudo bem, depois a gente se fala”. Mas eu sei que ele não acreditou. Harry me conhece muito bem e sabe que nunca atrasei uma única atividade.

Corri para meu novo salão comunal e entrei no meu quarto, trancando a porta.

Eu não tinha comido as tortinhas, mas quem se importa?

A Marca Negra foi vista. Detalhe: Voldemort está morto.

Quando é que vamos ter paz?


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Notas finais do capítulo

Então??? O que acharam???
Eu sei, esse final foi meio estranho, mas eu tô com umas ideias sinistras aqui na cabeça =D
Não sei se vão gostar, mas esperem e verão!
Beijos e até o próximo



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