Entre o Amor e o Ódio escrita por Uchiha Amanda


Capítulo 5
É isso que dá quando tentamos ser simpáticos...


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoal!!!!! Bem, eu fiquei sem internet toda a semana... Acreditem, ficar a semana inteira sem aula por causa da greve de ônibus e sem internet não é nada legal. É triste. MAS ELA VOLTOU HOJE! *---*Eu queria agradecer às pessoas que me mandaram reviews, cara eu tô muuuuuuuuuuito feliz =DAqui está o quinto capítulo, desculpem se não ficou muito bom mas eu fiz o possível.Boa leitura!



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PVD Hermione

Eu ainda tive que ficar o dia todo naquela enfermaria, sem contar é claro, os sermões que escutei a cada cinco minutos. Algo como “ficar sem comer não irá ajudá-la a passar de ano”,  ou “ espero que saiba que isso foi uma total irresponsabilidade senhorita!”. Acho que já deu para perceber o que eu tive que suportar. Não vejo o Malfoy desde o meu desmaio. Por mais repugnante e absurda que seja essa ideia, tenho a leve impressão de que terei que agradecê-lo por me levar à enfermaria. E por mentir sobre meu mal-estar. Você deve estar achando tudo isso uma frescura, mas vamos combinar que seria muito vergonhoso dizer que eu não comi nada durante o dia todo porque fiquei presa no armário de vassouras. Patético.

E novamente eu estou me preocupando com esse mísero detalhe. Quer dizer, é algo praticamente irrelevante, quando me lembro de que o Malfoy me viu praticamente pelada. Que droga! Eu tenho certeza de que estou corando. De novo. Não há como evitar, toda vez que me lembro desse incidente infeliz eu fico vermelha. Não que eu fique me lembrando disso, na verdade eu quero é esquecer esse dia desgraçado...

Quando já eram 19h00min, eu finalmente fui liberada daquele lugar. Só que eu estava exausta, e completamente traumatizada com aquele maldito salão comunal, palco de minha situação vergonhosa. Então, decidi ir direto para o MEU salão comunal.

Olhei de relance para o relógio de cabeceira e soltei um suspiro. Já passavam das duas da manhã. Por algum motivo totalmente desconhecido, eu não estava conseguindo dormir.

Fechei meus olhos pela milésima vez, desde que deitei naquela cama com o objetivo inútil de dormir. Bem, eu esperava uma boa noite de sono, com sonhos repletos de paz e criaturinhas meigas. Quem sabe coelhinhos da Páscoa, e uma visita do Papai Noel. Você deve estar achando que pensamentos ingênuos e infantis como esses não combinam em alguém racional como eu. Mas você tem que entender que até mesmo eu tenho o direito de ser feliz, pelo menos no mundo dos sonhos.

É. E eu ainda tive a INGÊNUA esperança de que Merlin teria pena de mim e acabasse cedendo apenas uma noite de sono, afinal eu sou humana, não?

Que tolinha. É claro que isso não iria acontecer. Por que eu estou viva mesmo? POR QUE EU NÃO MORRI NAQUELA MALDITA GUERRA?

Levantei da cama, irritada. Fiquei caminhando em círculos pelo quarto. Entrei no banheiro e saí logo em seguida.

“Porcaria.” Sussurrei revoltada.

Foi então que me lembrei daquela mini-biblioteca, onde por motivos totalmente desconhecidos e fora de minha interferência não pude estrear devidamente.

Vesti apenas um robe preto com renda e saí do quarto. Dane-se. Malfoy com certeza está dormindo.

Caminhei pelo pequeno corredor, com a varinha acesa.

Mas quando parei em frente à escada e pus meu pé direito no primeiro degrau, as luzes se acendem e escuto aquela voz desdenhosa.

“Granger? O que faz acordada?”

Malfoy estava do outro lado da escada, observando-me com um olhar desconfiado.

Pensei em mandar-lhe à merda e dizer que era pra ele cuidar da própria vida. Mas então me lembrei de que lhe devia um agradecimento. Droga.

“Hum, bem, eu não estava conseguindo dormir.” Eu disse, tentando soar simpática. Até dei um meio sorriso no final. “Ahn... Malfoy. Er... Muito obrigada por me levar à enfermaria. E por... Bem, por não contar sobre o... Armário.”

Ele arregalou os olhos, claramente surpreso com minhas palavras. Mas isso não durou mais que poucos segundos. Logo recuperou sua expressão de frieza e indiferença.

“Tanto faz. Mas saiba que me deve uma, sangue-ruim.” Ele falou, demonstrando sua habitual careta de nojo ao se comunicar comigo.

Revirei os olhos. Beleza. Eu apenas estava sendo civilizada e pondo em prática os ensinamentos que meus pais me deram, sobre ser uma garota educada e com bons modos. Rá! Como se isso fosse fácil, quando se tratando de Draco Malfoy.

 “Ok, Malfoy. Apenas fui educada. Eu também te odeio profundamente, se é o que te preocupa. Agora eu vou dormir, está bem? Péssima noite pra você.” Murmurei, já virando em direção ao meu quarto.

Mas então o ouvi ofegar baixinho.

Virei-me novamente, ficando de frente para ele.

“O que foi?”

“N-nada. Até amanhã.” Ele gaguejou. De novo. E estava corado. De novo.

Será que ele tem problemas com circulação de sangue? Hemorragia seletiva?*

Bufei. E isso me importa? É claro que não. Por mim, aquele protozoário poderia morrer e não faria a mínima diferença.

Voltei ao meu quarto, tirei meu robe, e deitei-me novamente na cama.

“Ah. Que bacana.” Murmurei sozinha, já enrolada nos lençóis.

Olha que legal. Eu saí daqui com o intuito de ir à mini-biblioteca, e estrear a pobre coitada. Mas quem disse que eu fiz isso? Draco Malfoy, como sempre, atrapalha minha vida. Resumindo, eu perdi alguns preciosos minutos do meu tempo com aquele traste, quando por acaso eu deveria estar estudando e aprimorando meus conhecimentos.

De repente, eu senti meu ódio por ele crescer ainda mais.

Bem, suponhamos que isso seja possível.


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Notas finais do capítulo

* Hemorragia seletiva: pessoal, isso não existe =D No caso, isso significaria uma hemorragia interna na cabeça do Draco, só em algumas ocasiões. Daí, o nome "seletiva". É, ficou meio ridículo, mas tudo bem!Beijoss, e mandem suas opiniões, ok????



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