You Make Me Freak! escrita por taiminari


Capítulo 9
Capítulo 9 - Recaída




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          Eu não queria soltá-lo nunca mais. Era ruim saber que eu iria perdê-lo novamente quando ele recuperasse a consciência.  Eu o agarrava o mais forte que podia, não agüentaria soltá-lo mesmo ele estando naquela situação. Pode parecer que eu estava tentando me aproveitar do momento de fraqueza dele, mas é bem ao contrário, eu tentava ao máximo não me aproveitar, mas de algum jeito ele me fazia ficar mais fraco que ele, e assim ele é que acabava se aproveitando de mim. Isso é o que melhor ele fazia, exercia um poder sobre mim que me dominava.

        Subitamente, Junho escorregou, sorte que segurei-o antes que caísse. Ele estava péssimo, então decidi terminar de dar o banho nele logo, antes que um acidente acontecesse.  Foi em vão, ele não parava quieto e era quase impossível conseguir esfregá-lo.  Achei melhor colocá-lo na banheira, facilitaria cem por cento. Mas conseguir levá-lo até a banheira foi trabalhoso, tive que praticamente arrastá-lo, isso porque a banheira fica ao lado do chuveiro, não sei onde ele arranja tanta energia. Enfim consegui posicioná-lo na banheira, mas levei cada espirro de água, ele agia como se estivesse em uma piscina e tivesse três anos de idade. Se fosse qualquer outra pessoa fazendo isso pra mim eu já teria perdido a paciência há muito tempo, mas com ele eu adorava passar o tempo assim, adorava que ele me irritasse em busca de chamar minha atenção.

- Ei Kim Junsu. – gritou. – Não estava resfriado? Como fica com essa roupa toda molhada? Vai acabar piorando. Tire-a!

- Você que chega encharcado e nesse estado em casa, e ainda quer me repreender? – ri.

- Estou apenas cuidando de você.

- Acho que ouvi errado. Quem está cuidando de quem mesmo?

      Aquietou-se por um instante, como se estivesse disposto a obedecer, mas quando aproximei-me com o sabonete eis que impediu-me e tirou minha camisa a força. Sem que eu tivesse tempo para reagir puxou-me para dentro da banheira, e quando tentei fugir foi tarde, ele já estava em cima de mim tirando minhas calças. Se eu não soubesse que ele estava fazendo aquilo porque estava preocupado que minha gripe voltasse, ficaria totalmente assustado.   

- Minha cueca você deixa. – dei um tapa de leve em sua mão impedindo que tirasse-a.

- Com essa ‘barraca armada’ é pior se você ficar vestido.

- O que está sugerindo? – ri.

- Em contato com a água é mais rápido pra ‘desarmar’, er.

-Ah, é isso...

- É, o que pensou que fosse?

- Nada.

- Claro que se quiser eu mesmo posso te ajudar com isso. – aproximou-se com um sorriso bobo no rosto.

        Minha única reação foi rir, eu estava nervoso demais. Estava  prestes a ceder a tanta provocação, mas antes que eu fizesse Junho fez primeiro. Lançou-se sobre mim, me beijando como se necessitasse daquilo. Aquele foi o beijo mais intenso que já me deram, ambos ansiavam tanto um ao outro que nos entregamos completamente naquele ato.  Junho soltou-se de meus lábios lentamente, virando-se. Roçou aquele enorme bumbum em minhas partes intimas como se pedisse pra que as coisas evoluíssem. Quando eu tomei coragem pra seguir em frente a luz acabou novamente, só senti Junho se agarrando em mim assustado, cá entre nós agarrou tão forte que pendi e quase me afoguei. Dessa vez a luz não voltava mais, então levantei-me para procurar a toalha, Junho tentava puxar-me de volta pois estava com medo. Quando por fim encontrei a toalha, guiei-o para fora da banheira, o maior problema foi enrolá-lo na toalha já que eu não enxergava nada. Usei o tato já que a visão não me permitia, passava minha mão sobre seu corpo e acabei relando onde não devia. Cobri-o rapidamente e fomos em direção ao quarto.

        Vesti-lo foi a tarefa mais difícil de todas, esbarrei em tudo que era sólido naquele quarto para encontrar roupas adequadas. As primeiras peças que encontrei de camisa, short e cueca peguei, se a combinação fosse brega não tinha culpa. Colocar a camisa nele foi fácil, o bicho pegou mesmo quando ia colocar as partes de baixo. Tive que tateá-lo, não havia outra forma, desce minha mão sem querer até sua virilha, repentinamente senti sua mão sobre a minha, achei que fizera isso pra afastar minha mão dali, mas na verdade levou minha mão até seu pênis e começou a massageá-lo. Eu estava quase saindo fora de mim, era mais provocação do que eu poderia agüentar. Não sei como, mas achei forças para tirar minhas mãos dele. Terminei de vesti-lo, então fui procurar algo para eu vestir. Achei um roupão, então vesti-me só com ele, já que pretendia voltar ao meu quarto depois de por Junho para dormir, mas não foi possível.

- Acho melhor você ir dormir, a luz parece que não voltará tão cedo.  Eu já vou também.

- Vai me deixar sozinho nesse breu? Se for pro seu quarto, vou junto! –disse ele assustado.

- Fico aqui até você dormir.

- E se eu acordar no meio da noite e você não estiver aqui? Não terei coragem de ir te procurar como fiz em Incheon.

- Tudo bem, ficarei com você então. –sorri.

     Nos deitamos apertados na cama, ele abraçou-me como se eu fosse seu ursinho de pelúcia, comecei a lembrar de quando estávamos no hotel em Incheon deitados daquele mesmo jeito, bons tempos.

- Não consigo dormir.

- Conte ovelhinhas.

- Uma, duas, quatro, depois do quatro vem o que?

- Nossa, você tá muito bêbado, melhor deixar pra lá.

- Sabe o que me dá sono? Quando você me faz carinho no bumbum, isso me deixa confortável pra dormir.

- Então tá. – ri.

     Comecei a acariciá-lo, aquele bumbum era uma coisa extraordinária, ao mesmo  tempo em que era consistente era macio, uma das melhores partes de seu corpo. Ele não demorou a adormecer, mas eu continuei fazendo carinho, só assim mesmo para eu poder tocar seu corpo, eu tinha que aproveitar antes que amanhecesse e ele voltasse ao normal. Acabei dormindo também.

     Na manhã seguinte acordei com um berro estrondoso de “O que significa isso?”, num arregalo de olhos despertei e quando avistei minha mão ainda estava sobre seu bumbum e ele encarava-me com uma expressão muito zangada.

- Por que está me tocando? Aliás por que está na minha cama, e só de roupão?...Ai, que dor de cabeça.


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