Doce Destino. escrita por HelenaSantos1510, Alexia_B_


Capítulo 2
2 de 6: Slow Down.


Notas iniciais do capítulo

Nyaaaaah obrigada por todos os reviews *o*Moooreco, obrigada por ter dado uma passadana fic e pelo review também. :)



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Bonnie se pegava olhando Damon como se estivesse hipnotizada, durante a festa. Contudo, ela se lembrava de cena do jardim, e a mascara de Damon caia. Ele não a merecia, é verdade, mas não havia nada que pudesse fazer. Se fugisse, estragaria o nome de sua família, e esta era a última coisa que queria,  trazer problemas a seus pais. Tentou disfarçar sua tristeza, arrumando a maquiagem aos poucos, antes de entrar no salão.  Juntou-se a Elena, que estava com algumas amigas. Tudo que tinha a fazer era se distrair. Contudo, sentia o olhar de Damon sobre si, às vezes.

Damon não conseguia parar de olhar Bonnie por algumas vezes. Achou que a ruiva faria uma confusão por vê-lo com outra, mas aparentemente, parecia não se importar. Mesmo casando-se com ela, não deixaria de ter suas amantes. Eles mal se falavam, apenas por educação ou casualmente. Era ridículo o que estava fazendo, no entanto, Bonnie era rica, e com a junção de lucros, ele poderia ter sua parte, e assim satisfazer-se. O sangue de Anna ainda estava em sua boca, mas teria de sustentar somente com aquilo. Não poderia sair atacando todas as pessoas da festa do seu noivado. Já fora um esforço ir. Ela até que poderia ter brigado mais, no entanto, jogou-se para cima de Damon com alguns minutos de conversa. Ele sabia que era convincente, e doce, e com isso, conseguia suas refeições.

Stefan pos a mão em seu ombro, mostrando a Damon que as pessoas estavam se afastando, formando um círculo. – Vá dançar com a sua noiva, Damon. O moreno deu um sorriso de puro escárnio, dirigindo ao centro. Bonnie discretamente tentou se fundir àquelas pessoas, mas Elena a puxou para Damon, empurrando-a. Sabia dos sentimentos da amiga sobre o Salvatore, mas não queria que Bonnie fizesse uma desfeita na frente de todas áqüeas pessoas e depois ser tripudiada.

Damon se aproximou da ruiva, oferecendo sua mão. Bonnie fez uma pequena reverência, e então deixou que o moreno enlaçasse sua cintura. – Sabe se a música vai demorar muito? – perguntou a ruiva, seguindo os passos de Damon.

- È tão ruim assim a minha presença, Nie? – perguntou Damon, sentindo-se à vontade para tomar qualquer liberdade. Desceu a mão pelo corpo de Bonnie, mas a mesma coloco-a mais acima do começo da sua bunda.

- Não me chame de Nie, é Bonnie o meu nome. – disse seca, lutando contra o calor que fazia seu corpo a trair. Seu estomago estava remexendo sem parar.

Os olhos azuis de Damon estavam fixos nos de Bonnie. Fitou um por um instante os lábios da pequena, querendo tomá-los. Fez o corpo de Bonnie ficar ainda mais próximo, usando todo seu Poder de persuasão.  Levou uma das mãos até o rosto da ruiva, mas não conseguia fazê-la ter qualquer reação. E era exatamente isso que Bonnie queria passar, pois no seu intimo, estava quase cedendo e embrenhando a mão naquele cabelo preto e beijando Damon com todo ar que fosse possível.  A música que invadia o local, sumiu por completo. Mas Bonnie tinha de manter sua sanidade. Quando estava prestes a separar-se de Damon, sentiu que o mesmo tirava a mão de seu corpo. Mas a sensação de querer tocá-lo ainda não havia passado.

E nesse momento, ela poderia morrer. Sentir-se atraída por aquele que a desacatou? È demais para ela. Preciso ir embora daqui, pensou a ruiva. Não reparou quando Elena tomou sua mão, deixando que as pessoas se aglomerassem novamente. Foram para um canto mais afastado, onde havia um arranjo. Não era essa a idéia que tinha de sair dali, mesmo que fosse por causa de Damon, mas com Elena, colocaria todas as sensações que sentia para escanteio. Contudo, Elena não parecia querer o mesmo.

- Bonnie, você esqueceu do mundo. Pelo visto, você ficou até mais feliz. – comentou  a loira. – Eu reparei que andou chorando. Quer me contar o que houve?

O meu noivo é perfeito filho da puta, pensou.

- Sabe que eu não desejo nada disso. Mas já deveria estar acostumada com as minhas crises Lena. – brincou Bonnie. – E como vai com Stefan?

- Não poderia estar mais feliz. E agora, teremos mais tempo juntas. Morara na Mansão Salvatore comigo. – disse Elena.

E isso era a única coisa que a excitava.                 

- Sim. – disse Bonnie dando um dos seus melhores sorrisos. – E pelo que vejo, daqui a pouco me dara sobrinhos.

- Não sei. – disse Elena, pensativa. – Mais uma criança seria ótima para deixar a minha família completa. Contudo,  você irá mimá-los demais.

- Você é como uma irmã para mim, e claro que os mimarei, é papel de tia. – disse Bonnie. – Mais não fique preocupada comigo, volte para Stefan, se quiser.

Elena deu um sorriso, antes de sair. Bonnie continuou ali. Já havia bebido umas duas taças de Champagne, mas  não adiantaria nada beber. O toque de Damon fora tão simples, mas mesmo assim, despertou faíscas na ruiva. E apelido que ele lhe deu, Nie, não soava assim tão mau. Só que estava se deixando levar, e ela não seria mais uma que passou na vida de Damon. Mesmo casada, duvidava muito que ele não a deixaria de considerar um mero “caso”, só que sem solução.

Aos poucos, seu nome foi sendo chamado, e ela viu uma mão levantada. Era sua mãe, junto da “família feliz”. Desfez o ar de aborrecimento que a circundava, e só então foi até eles.  Stefan e Elena conversavam com Clarisse e Antonio Salvatore, o patriarca. Eleonora colocou Bonnie ao lado de Damon, que sorriu.

- Filha, deveria ficar mais próxima de Damon. – ela disse. O pai de Bonnie, Henrique McCullough, concordou com um aceno positivo de cabeça.

- Ele será seu marido Bonnie. Deveria estar mais interessada. – disse Henrique, em um tom frio. – Afinal, já não é mais uma menina.

- Desculpe pai. – disse Bonnie, sentindo vergonha.

Mesmo tendo dezoito anos, Bonnie ainda tinha suas demonstrações de fases anteriores, mas era ensinada a contê-las, no entanto, isso a estava desagradando.

- Teremos todo o tempo do mundo depois do nosso casamento, Henrique. Tenho certeza que Bonnie Dara uma esposa maravilhosa. – disse Damon convicto.  

- E pensar eu só falta um mês. – comentou Elenonora McCullogh animada. – Você fará falta, querida.

Pode ir para o inferno?

- Eu também sentirei a sua. – disse Bonnie. – Mas Damon não iria impedi-los de me ver, não é mesmo?

- Claro que não, coração, seus pais serão sempre bem vindos a minha casa. – Bonnie teve vontade vomitar naquele momento.

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A festa havia terminado há algumas horas. Bonnie estava em sua cama, sem conseguir dormir, e estava cansada de revirar de um lado para o outro, então, ficou imóvel, fitando o teto.

Esse casamento seria a pior coisa que já fizera.


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Notas finais do capítulo

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