Doce Destino. escrita por HelenaSantos1510, Alexia_B_


Capítulo 1
Capítulo 1 de 6.


Notas iniciais do capítulo

Nyaah os personagens não apareceram. T.T

Espero que gostem da fic. *--*



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A ruiva entrou naquele baile de braços dados com Stefan, seu amigo e irmão de Damon Salvatore. Nem mesmo se importava com alguns olhares que recebia enquanto dava passadas cada vez mais lentas com o moreno. Triste era a melhor definição naquele momento. Logo separou-se de Stefan, pois uma loira em seu vestido de gala rosado, se aproximava. Elena Gilbert era casada com Stefan há três meses, e se via claramente entre eles um enorme carinho.

Nesta festa de noivado, a ruiva estava selando ainda mais seu destino junto de Damon. Ambos os pais tinham vários negócios, e viam na união de Bonnie Mccullough  e Damon Salvatore ainda mais amizade e poder entre si. Com os olhos atentos, procurou o noivo, mas parecia haver tantas pessoas ali que mal conseguia respirar. A apreensão estava tomando conta de Bonnie. A última coisa que ela queria era estar casando sem sua vontade! Ela e Damon sempre foram apenas conhecidos, nada, além disso. Eram poucas as vezes que se encontravam, pois Damon sempre estava preocupado demais em viver a vida invés de dar atenção a pequena ruiva por alguns instantes. Bonnie, assim como as outras, era obrigada a admitir, estava casando ao menos com um homem bastante apreciável. Isso por hora deveria bastar.

Bonnie deixou Stefan e Elena, sua esposa, a sós. Andou pelo salão, dando oi a algumas pessoas que conhecia, ou sorrindo para aquele que pareciam desconhecidos. Viu a mãe conversando com o seu pai, e os pais de Damon. Timidamente, aproximou-se do grupo. Sua irís castanha se elevou um pouco.

- Bonnie, querida. – começou Eleonora McCullough, a matriarca. – Você esta linda. – comentou dando um sorriso em seguida. – Stefan trouxe você?

- Trouxe. Desculpe o atraso, Sr. e Sra. Salvatore. – disse Bonnie. – Estava em minha aula de piano, e acabei por me esquecer do horário. – nesse dia, enrolou o máximo que conseguiu em frente ao piano. O Professor, Eduardo, não compreendia onde estava a dificuldade de Bonnie, sendo ela tão boa aluna, e errando algo simples. Mas era uma forma de Bonnie tentar escapar da festividade, no entanto, assim que chegou a casa – uma hora depois do normal – os pais estavam prontos para ir a festa. Mas pediriam a alguém para buscar Bonnie, que deveria se aprontar  o mais rápido possível.

- Não problema Bonnie. – disse amigável Clarice Salvatore. – Stefan já havia chegado com Elena, e ele não fez qualquer rejeição em apanhá-la. Alás, viu Damon, Bonnie?

- Não, Clarice – disse Bonnie respeitosamente.

- Ele chegou um pouco antes de você. – comentou Clarice, encarando Bonnie inquisitiva. – Se procurá-lo, com certeza achará.

Bonnie deu um sorriso breve e logo pediu para se retirar. Não acreditava que sua mãe poderia estar contente com isso. Como Eleonora tinha coragem de entregá-la assim tão facilmente?

A raiva fez as bochechas da ruiva corar. Enquanto várias mãos ajudavam Bonnie a se arrumar, sua vontade era de mandá-las embora, que as deixasse em paz! Fitava-se no espelho desanimada, não vendo ali uma mulher que tentava parecer feliz, mas sim uma mulher pronta para ser entregue ao sacrifício. Encaminhou-se para um lugar menos barulhento. Era um jardim  pequeno, com um banco de mármore e algumas flores, como rosas e tulipas. Sentou-se no banco, ainda segurando as lágrimas que vinham a seus olhos. Bonnie sabia que eles esperavam que ela concertasse a  “ovelha negra” que era Damon Salvatore, mas isso seria impossível! Tudo que importava ali era uma função de empresas e negócios, e com esse casamento, era o caminho mais fácil para consegui-lo.

Imaginou por onde estaria Damon, já que não havia mais nada ali para fazer. Levou a ponta dos dedos até franja, enquanto o resto do cabelo ruivo ondulado estava preso em um coque frouxo. No entanto, seus pensamentos pareceram ganhar vozes. Olhou para os lados assustada, mas o som de vozes abafadas continuava. Levantou-se e com o mínimo de barulho – já que o salto fazia a grama abaixar – e caminhou até  a fonte do som. Parou, se arrependendo de ter a curiosidade de ter ido olhar.

Damon estava prensando uma mulher no meio das helvas. O vestido da mesma de um lado estaca caído, mostrando um dos seios. As mãos do moreno agarraram o seio, enquanto a boca descia para o pescoço. A mulher gemia, com os braços em volta do pescoço de Damon, e as mãos frenéticas, apertavam os ombros. Bonnie levou a mão à boca, e se afastando, deixou que as lágrimas finalmente fossem liberadas. Saiu dali, mais sabia que dando mais alguns passos, seguiria o caminho de pedras que a levaria de volta ao salão. Decidiu então ficar ali mesmo, abafando o ouvido com as mãos. Mesmo sem ter nenhum sentimento de amor por Damon, sentia-se humilhada. E estava doendo vê-lo com outra, assim tão descaradamente! Eles estavam noivos e iriam se casar, qual era o problema de Damon?!

Fechou os olhos com força, enquanto sua maquiagem borrava. Não ligava para aquilo agora, apenas queria por as mãos em Damon e matá-lo, destroçá-lo. Após segundos, que pareceram horas, ouviu uma espécie de grito, mas ignorou. Que os dois vão para o inferno!, pensou a ruiva. A mulher saiu do meio das plantas, e passou por Bonnie como se fosse um mero animal qualquer, sem nenhuma vontade e com desprezo. E a ruiva teve de admitir, ela era bonita.

- Sua mãe não lhe deu educação, McCullough? – perguntou Damon, com as mãos no bolso. Bonnie ficou alguns segundos sem responder, encarando Damon em sua roupa social, admirando-o. – Não se deve espionar os outros.

E retirou-se, ainda deixando Bonnie em silêncio.


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Notas finais do capítulo

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