A Minha Vida em Mystic Falls escrita por AnaTheresaC


Capítulo 41
Capítulo 41


Notas iniciais do capítulo

Today on A minha vida em Mystic Falls...
É o concurso Miss Mystic Falls...
-Boa sorte Caroline.
E como em qualquer evento de MF...
-O que se passa Mrs. Lockwood?
-Oh, querida, é a Amber. Ela não aparece.
-Isso é muito mau sinal. Quer que eu vá
-Não há tempo, Demi.
Nem tudo corre bem...
-O que aconteceu?
-Ele está a beber sangue humano, Demi.
E corações podem sair partidos...
-A seguir, é Miss Demitria Courtney acompanhada por - houve uma breve pausa e ouvi algumas pessoas a sussurrarem. Damon não devia de ter feito isto comigo. - Riley Clouds.



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Capítulo 41

POV Demi Adams

-Demi, vais chegar atrasada! – exclamou a tia Melinda do andar debaixo.

-Vou já! – falei.

Aprontei mais uma vez os meus cabelos, peguei na minha mala, casaco e no vestido longo que me pediram e saí do quarto.

Desde que tinha bebido o sangue de Damon, dois dias atrás, mais nada aconteceu. Voltei a sentir-me completamente normal. Não pensei mais na mansão antiga, apesar de toda a vez que via a tia Melinda queria perguntar-lhe o que se passava com aquela casa. Mas nunca o fiz, porque ela não era mais confiável, pelo menos, até descobrir o que fez ela e a minha mãe mudarem-se de Mystic Falls para o outro lado dos EUA.

Bem, o vestido longo era porque me tinham pedido para ser substituta caso alguma delas não pudesse ir, mas acho que não seria necessário, visto que quando lá cheguei com a tia Melinda estarem todas a preparem-se. Só Amber é que estava num estado de nervos, andava de um lado para o outro, mas eu foquei-me em Caroline. Ela tinha um vestido lindo verde que não tinha alças e assentava-lhe que nem uma luva.

-Fecha os olhos – mandei e ela assim fez. Coloquei a sombra que ela me tinha pedido e depois coloquei o rímel. Dei cores ás suas bochechas e um brilho nos seus lábios. Escovei o cabelo dela e ficou perfeito, sem um único fio de cabelo fora.

Levantámo-nos e sorri para Elena, que também estava deslumbrante. Ela iria agora vestir o seu vestido lápis lazúli, que era lindo. O vestido era de dar inveja a qualquer uma.

-Boa sorte Caroline – desejei e desci as escadas.

Damon estava com um copo de champagne na mão.

-Então, está tudo tratado?  - perguntou.

-Sim, está.

Ele acenou com a cabeça.

-Tem cuidado por aqui, está bem? Temos uma vampira nas redondezas – avisou ele e entregou-me o copo de champagne. – Até já. Vou falar com a Elena.

-Mas Damon, tu não podes…

Já era tarde demais, ele já estava a subir as escadas.

-Olá Demi – virei-me e sorri. Era Riley. – Tenho que dizer que estás linda.

Look da Demi: http://www.polyvore.com/fashions_night_out/set?id=39568871

-Obrigada, Riley – agradeci e olhei para o que ele tinha vestido. – Tu também não estás nada mal.

-Agora é a minha vez de agradecer.

Rimos os dois e Stefan aproximou-se de nós.

-Demi, onde está o Damon?

-Ele disse que foi falar com a Elena, apesar de.. ei, Stefan!

Lá estava outro Salvatore a subir as escadas a correr e a não ligar ao que eu dizia. Outra vez.

-O que se passa?

-Damon e Stefan subiram as escadas para ir falar com Elena.

-Sobre o quê? – perguntou ele.

-Não… sei pois! – exclamei e disse: - Riley, eu já volto.

Corri escada acima e vi Mrs. Lockwood muito nervosa.

-O que se passa Mrs. Lockwood? – indaguei, pegando no seu braço e fazendo-a olhar-me.

-Oh, querida, é a Amber. Ela não aparece.

-Isso é muito mau sinal. Quer que eu vá…

-Não há tempo, Demi.

Os seus olhos brilharam.

-Vai-te vestir com o vestido que trouxeste. Vais substituir a Amber. Tens par?

-Sim, tenho – disse. – É o Damon.

-Mas querida, ele não é um pouco velho para ti? – perguntou ela e sorriu, pensando que eu era uma maluquinha com uma paixão platónica. – Não tens outro par?

-Não – disse e sorri para ela no mesmo sorriso. – Vou vestir-me. Até já, Mrs. Lockwood.

Entrei na sala onde nos iríamos vestir e vi Elena sentada com o vestido nas mãos, a olhar para ele, mas sem o ver verdadeiramente.

-Elena, o que se passa?

Ela olhou para mim.

-É o Stefan.

-O que aconteceu?

-Ele está a beber sangue humano, Demi.

-OMG – disse e sentei-me ao lado dela. – Tens a certeza?

Ela acenou com a cabeça e respirou fundo.

-Ele disse-me. Demi, o que é que eu faço?

Eu não sabia bem o que ela havia de fazer. Eu sabia que Damon bebia sangue humano, estava bastante consciente disso, mas era a natureza dele, não de Stefan.

-Não sei, Elena, mas agora precisas de te concentrar em ganhar.

-Ganhar? Do que estás para aí a falar? Tudo o que eu menos quero agora é saber sobre o concurso.

-Pois devias – disse, cerrando os lábios. – Era de certeza o que a tua mãe iria querer, como me disseste.

Ela voltou a olhar para o vestido e depois fitou-me.

-O que estás aqui a fazer, afinal?

-Acho que a Amber desapareceu e eu vou substituí-la. É claro que não vou ganhar, mas…

Elena sorriu para mim e voltou a olhar para o vestido.

-Então, é nisso que devemos de nos concentrar: no concurso. Vamos vestir-nos?

-Sim – acenei com a cabeça e peguei no meu vestido. Coloquei-o e depois tratei o mais rápido que pude da maquilhagem, dos sapatos e das jóias.

Look da Demi para a dança (e resto da noite): http://www.polyvore.com/night_dress/set?id=39570947

Saí do quarto e fiquei ao lado de Caroline, Elena e Mrs. Lockwood.

-O Stefan não está lá em baixo – denunciou Elena e eu comecei a ficar nervosa. Caroline tentava acalmar Elena e eu ajudava-a, mas não estava a resultar muito. Elena estava numa pilha de nervos.

Matt não pode vir, por isso, quando Caroline desceu foi acompanhada por Jeffrey Lockwood Hamilton.

-Elena, és a próxima – avisou Mrs. Lockwood e Elena desceu. Fiquei a vê-la e arregalarei os olhos quando vi que não era Stefan que iria dançar com ela, mas sim Damon. Lágrimas vieram-me aos olhos, ele estava a trair-me!

Ouvi o Mayor Lockwood a anunciar o meu nome:

-A seguir, é Miss Demitria Courtney acompanhada por… - houve uma breve pausa e ouvi algumas pessoas a sussurrarem. Damon não devia de ter feito isto comigo. Eu iria descer aquelas escadas e não iria ter ninguém para me acompanhar na dança, a não ser o acompanhante da Amber, que eu nem sequer conhecia. – Riley Clouds.

Ofeguei e sem pensar comecei a descer as escadas, e lá estava ele: Riley. Com um sorriso discreto nos lábios e a olhar para mim com os olhos brilhantes.

-O que aconteceu com Stefan? – indaguei baixinho.

-Não sei. Mrs. Lockwood pediu-me para te acompanhar, visto também ser um dos substitutos.

-O quê?

Virei-me para o público e sorri. Seguimos até lá fora e vi Damon concentrado na dança. E então, começámos a dançar.

http://www.youtube.com/watch?v=VA9o-T3ME-I (a dança)

Cumprimentámo-nos.

-Riley…

-Apenas dança – mandou ele e voltámos à posição inicial.

Levantei a mão direita e rodámos no sentido dos ponteiros do relógio. Depois, levantei a mão esquerda e rodámos no sentido contrário ao dos ponteiros do relógio. Ele olhava para mim, e eu para ele, mas a minha mente estava distante. O meu coração batia frenético, ansiando olhar para Damon, tentando compreender porque é que ele decidiu acompanhar Elena, mas aquela dança obrigávamo-nos a olhar apenas para o nosso parceiro.

Levantámos as duas mãos e rodámos no sentido dos ponteiros do relógio. Era agora. Era agora que o momento real da dança. Juntámos uma das nossas mãos e senti a sua outra livre a tocar ao de leve nas minhas costas. Coloquei a minha mão livre sobre o seu ombro e começámos a rodar.

Aos poucos, a minha insegurança foi desaparecendo, e comecei a sorrir, assim como ele. A dança acabou e todos aplaudiram. Sorri mais abertamente para Riley e depois acenámos os dois para o público.

Entrámos e todas nós fomos para um degrau. Ficámos todas em fila, eu no fim, logo a seguir a Elena.

Mayor Lockwood começou a falar para a audiência:

-Sem mais demoras, é com todo o prazer que vos apresento a Miss Mystic Falls deste ano… Miss Caroline Forbes!

-OMG! Eu ganhei! Eu realmente ganhei! – exclamou Caroline emocionada e eu bati palmas e sorri para ela.

Entregaram-lhe a faixa e aplaudimos ainda mais. Descemos do degrau e agora o resto do dia seria praticamente tentar ser sociável com todos, comer e tentar divertir-me.

-Dás-me esta dança? – perguntou Damon aproximando-se de mim e sorrindo divertido.

-Não – respondi automaticamente e dirigi-me à casa de banho das senhoras.

-Porquê? – perguntou ele atrás de mim e impediu-me de abrir a porta.

-Porque traíste-me. Como é que me pudeste fazer uma coisa destas, hum? Ah, pois, estás sem fala agora.

-Demi, eu pensava que era a Amber, não tu.

-Não quero ouvir – falei.

-Mas vais ter que ouvir – disse ele e abriu a porta, empurrando-me lá para dentro.

Pisei qualquer coisa que se partiu e ele acendeu a luz depois de fechar a porta. O cenário era assustador e vi os seus olhos arregalarem-se. Aquilo eram sinais de luta: o espelho partido e os bocados todos espalhados pelo chão e sangue no lavatório.

-OMG – exclamei e pensei logo em Stefan e na Amber, que estava desaparecida. Os dois estavam desaparecidos.

-Stefan – afirmou Damon. – Temos que o encontrar. Vai chamar a Elena.

-Sim, claro – falei e saí dali. Encontrar Elena não foi muito difícil, visto ela estar junto de Caroline com um vestido lápis lazúli. Lá fora, o dia ia escurecendo.

-Elena – chamei-a seriamente.

-Que foi, Demi?

-Stefan e Amber estão desaparecidos. Os dois.

Deixei-a digerir a ideia.

-OMG! Tu achas que…

-Não sei, mas os dois desaparecerem ao mesmo tempo parece um pouco estranho, não achas?

Ela acenou com a cabeça.

-Há mais. Eu e Damon encontrámos sinais de luta numa das casas de banho e há sangue no lavatório. Ele acha que é humano.

Ficou pálida de repente.

-Elena, tu estás bem?

-Eu nem acredito – falou ela com a voz embargada em sofrimento. – O Stefan que eu conheço nunca faria isto mas… é possível, não é? O Damon disse que ele se andava a alimentar a sangue humano, e agora… Demi, o que é que eu faço?

-Por agora, vocês ficam por aqui e vão socializando – disse Damon atrás de mim sem nos olhar. – Eu vou chamar a xerife Forbes e dizer-lhe que temos um vampiro à solta.

-Mas Damon, se eles descobrem onde é que…

-Elena, isto é uma manobra de diversão que eu vou fazer. Enquanto eles vão andar a procurar cá dentro, nós andaremos lá fora à procura do vampiro verdadeiro.

Elena acenou com a cabeça e viu Damon desaparecer.

-Demi, sobre a dança, eu lamento muito, eu não fazia ideia que ia dançar com o Damon.

Desta vez, quem ficou pálida fui eu.

-Eu sei que não sabias, e não estou magoada contigo. Estou magoada com o Damon.

Ela acenou com a cabeça.

-Eu percebo. Mas não te chateies muito com ele. Ele só me quis ajudar!

-Ele devia era de me ter ajudado, Elena! – exclamei. – Quem iria ficar ali sem par era eu, não ele.

-Então quem ficaria sem par seria eu. E quem estava a concorrer à séria era eu!

-Elena, não quero discutir contigo. O que ele fez, por muito boas que as intenções fossem, não devia. Havia o Riley, que estava lá em baixo, pronto para substituir alguém. Não me venhas com a conversa da ajuda, porque ambas sabemos que tudo o que ele faz tem sempre uma segunda intenção.

-Então tu estás a duvidar do teu namorado, Demi – acusou ela e semicerrou os olhos.

-Não vou discutir contigo sobre o meu namorado. Trata do teu, que eu trato do meu.

Virei-lhe as costas e saí para apanhar um pouco de ar fresco. Já estava de noite, por isso, fui buscar o casaco e pedi emprestadas as chaves do carro da minha tia. Ela estava a conversar muito animadamente com John Gilbert, o tio da Elena e por isso, foi com todo o prazer que ele me descansou que iria levar a minha tia a casa. Ainda bem.

-Tenham um resto de boa noite – falei maliciosa e saí lá para fora.

Então, o meu mundo gelou. Ouvi um grito, e era de Amber. Corri até lá. Stefan estava a beber o sangue dela.

-Stefan! – exclamei e ele virou-se, com o rosto transformado, com as presas de fora e com um fio de sangue a sair-lhe da boca. Fiz uma careta com aquilo que vi.

-Stefan, está tudo bem – disse Damon, mesmo atrás de mim e começou a aproximar-se de Stefan. Eu queria dizer para ele não se aproximar, que se iria magoar, mas a minha voz ficou presa algures, tal era o choque daquela cena.

-Stefan… - murmurou Elena, atrás de mim e então, eu voltei a estar no campo de visão de Stefan.

-Stefan, está tudo bem – voltou a dizer Damon, mas Stefan empurrou-o e ele bateu contra uma árvore.

-Não! – gritei e corri até lá, mas Stefan prendeu-me e ficou com as presas a milímetros da minha garganta. Pensei que iria morrer, mas então ele caiu no chão, agoniado de dor. Olhei para ele chocada e depois olhei para Elena, mas não era Elena que lhe estava a fazer aquilo; era Bonnie.

Sem pensar, corri até Damon e ajudei-o a levantar-se.

-Estás bem?

Ele acenou e virei-me para trás. A dor parecia ter passado a Stefan e ele olhou-nos confuso. Então, olhou para Amber e desatou a correr.

-Stefan! – exclamou Elena.

-Vai chamar a Xerife Forbes. Diz-lhe que encontrámos a Amber e que precisa de ajuda.

Acenei e comecei a correr até à mansão dos Lockwood. Encontrar a Xerife não foi fácil, mas consegui.

-Xerife Forbes, encontrámos a Amber – falei de uma rajada. – Ela está inanimada.

-Onde?

-Mesmo ao pé do parque de estacionamento.

Ela virou-se para um polícia.

-Chama uma ambulância. Rápido.

Corremos até lá, e Damon estava junto a Bonnie e Elena. Ouvi as sirenes ao fundo a tocarem e a Xerife correu até Amber e Damon acompanhou-a.

Nós as três não falámos nada, ficámos apenas a olhar para Amber desmaiada no chão. Então, os paramédicos chegaram e cuidaram dela.

-O que viram? – perguntou a Xerife Forbes.

-Elas viram o corpo de Amber e vieram ter comigo. Então depois eu pedi à Demi para ir chamá-la – explicou Damon e olhou para nós para confirmarmos a história.

Elena olhou para Bonnie e depois para mim. Ela acenou com a cabeça.

-Muito bem. Vão para casa descansar. Amanhã têm escola.

Acenámos e depois ela retirou-se. Eu dirigi-me para o carro da tia Melinda.

-Demi, dás-me boleia? – indagou Bonnie, mesmo atrás de mim.

-Claro Bonnie. Entra.

Ela entrou e eu liguei o carro.

-Queres ir já para casa? – perguntei-lhe.

-Sim, por favor.

Guiei até casa dela. Mystic Falls é uma cidade pequena, e Bonnie vivia na periferia, da minha casa dava para ir a pé até casa dela, apenas 10 minutos de caminhada.

-Como estás Demi?

-Estou bem. E tu? Senti muitas saudades tuas – admiti e sorri para ela.

-Eu também – ela sorriu e voltou a ficar séria. – O que aconteceu nos últimos tempos?

-Nada que interesse agora – disse e pensei na casa da minha família abandonada. – Na verdade, até há.

-Demi, há uma coisa que eu preciso de te contar.

Estacionei o carro mesmo à porta de casa dela e desliguei o carro.

-Diz.

-Eu sei quem sou agora, não tenho medo nenhum agora de Damon e Stefan. Eu consigo matá-los.

Gelei. Não estava nada a gostar nada do discurso dela.

-Eu não funciono dos dois lados, Demi. Não te vou fazer escolher, vou afastar-me; de ti e da Elena. Vocês fizeram as vossas escolhas, eu estou a fazer as minhas.

-Bonnie, eu não quero que a nossa amizade termine.

Ela sorriu.

-Enquanto namorares com um vampiro acho muito difícil conseguirmos coexistirmos.

-Mas, Bonnie, eu preciso da tua ajuda! – implorei. – Ninguém me pode ajudar porque ninguém sabe o que se passa comigo!

O seu olhar mudou instantaneamente e vi que ficou atenta ás minhas palavras.

-Algo terrível aconteceu há uns anos atrás, quando a minha mãe ainda vivia aqui, e foi esse o motivo de ela e a minha tia se irem embora daqui, mas eu não faço a mínima ideia do que terá sido. Para além disso, à dois dias atrás eu e Damon entrámos na antiga propriedade da minha família, e eles reclamaram um cristal; um cristal que eu tenho.

-Fantasmas?

-Possivelmente – respondi. – Bonnie, não me atrevo a entrar ali outra vez sozinha.

-Tens o Damon.

-Ele não pode entrar, e eu ainda não sei bem porquê.

-Convidaste-o?

-Sim, mas mesmo assim ele ficou do outro lado. E não foi só isso que aconteceu, Bonnie.

Expliquei-me o que tinha realmente acontecido na casa e depois de acabar de narrar o que tinha acontecido ficámos um bom tempo sem falar.

-Vou ajudar-te. Mas numa condição.

Acenei com a cabeça, esperando ela falar qual era a condição dela.

-Não quero ver o Damon intrometido nisto. Nós vamos as duas, mas ele não vai.

Acenei com a cabeça.

-Prometido.

Ela sorriu e abriu a porta.

-Obrigada pela boleia, Demi. Até amanhã.

-Até amanhã.

Liguei a ignição e guiei até casa.

POV Katherine Pierce

O dia do Fundador estava a chegar, e com isso viria a minha grande entrada. Eu já tinha tudo planeado, tinha ouvido por uma ajudante da organização como é que o evento iria decorrer. Eles não iriam saber quem eu era, por isso, isso iria elevar a guarda deles, mas disso eu já estaria à espera. Agora o problema seria aquela bruxa e aquela ninfa. Eu lembro-me muito bem de Lilliane, era uma boa amiga, pena ter sido tão ingénua. Quer dizer, ela não foi muito ingénua quando se meteu na cama com um qualquer e teve um filho que ninguém queria saber da existência. É um pouco confuso, até para mim, mas eu conheci-a e quando ela estava quase a morrer porque não tinha conseguido recuperar do parto e me implorou para a transformar, bem… eu devia-lhe isso. Ela já me tinha salvado de muitas situações, por isso, naquele momento a nossa conta tinha ficado saldada.

Contudo, tenho a certeza que ela iria adorar saber que tem uma doppelganger. Especialmente, se isso salvar as nossas vidas. Assim, podíamos ser capazes de Klaus nos perdoar por termos fugido, eu, à quinhentos anos atrás e ela, à apenas 145 anos.

POV Damon Salvatore

-Tens a certeza, Elena? – perguntei enquanto lhe entregava um injeção de verbena para a mão.

-Tenho – disse ela, mas percebi o seu medo e o seu dilema.

Ela fez tudo como lhe tinha dito para fazer e quando ele desmaiou, levei-o para a cave e fechei-o à chave. Elena não saiu dali e sentou-se no chão.

-Vais ficar aí?

-Sim, vou – falou ela e olhou para a porta. – Não vou desistir.

Ele também era meu irmão e é claro que não iria deixar Elena ali ao frio com um vampiro que gosta de fazer desintoxicações de vez em quando ali, a metros de distância. Sentei-me de frente para ela.


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Notas finais do capítulo

Next Friday...
Duas poderosas...
-Somos poderosas, certo? perguntei-lhe
-Certo disse ela e forçou um sorriso. Tu és uma ninfa e eu sou uma bruxa. O que nos pode acontecer?
Numa casa assombrada...
-Corre! gritei assim que vi a cobra gigante.
Que ninguém sabe a quem pertence...
Havia uma pequena nesga entre os dois portões pesados de ferro. Passámos por eles e eles fecharam-se logo de seguida.



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