Amor e Ódio escrita por Clarissa Cullen Potter Mellark


Capítulo 21
Capítulo 21


Notas iniciais do capítulo

Amores, desculpe a demora, tenho estudado pra caramba, quase não tenho tempo de escrever. Quem lê "Uma luz no fim do túnel" também peço paciência pois agora tenho me dedicado em terminar "Amor e Ódio", que está acabando, este é último capítulo, o próximo é o epílogo, depois me dedicarei a outra fic. Não se preocupem, não abandonarei nunca a fic. Espero que gostem desse capítulo, ele está bastante feliz. Beijos!!!



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Capítulo 21

PDV Bella

Dois meses depois...

Eu tinha desmarcado meus compromissos da manhã para ir à ginecologista. Havia algumas semanas que eu estava com enjôos, sono e tonturas, fora o atraso do meu ciclo. Eu achava que estava grávida, mas não disse nada ao Edward para que ele não criasse falsas esperanças. Logo a recepcionista, Jessica, me chamou.

- Isabella Swan.

Levantei-me e fui até o consultório, onde a Dra. Victoria me esperava.

- Bom dia, Bella! O que a traz em meu consultório antes da consulta anual? Algum problema? – perguntou com intimidade, já que era minha médica havia anos.

- Espero que não, Victoria. Eu acho que estou grávida, mas eu queria confirmar.

- Fez o teste de farmácia?

- Não, eu não confio.

- Quais sintomas você tem?

- Enjôo, tontura, sono e meu ciclo está atrasado. (N/A: Pessoal, infelizmente eu não sou mãe, por isso não sei como a médica faz em um caso desses, deixo claro que o que sair partir daqui é do jeito que eu acho, não tenho certeza de que seja assim, ok?)

- Vou lhe passar um exame chamado Beta HCG quantitativo (N/A: esse exame existe e é exame de gravidez mesmo), você pode fazê-lo hoje mesmo, o resultado sai em duas horas no máximo. Faça e traga para que eu possa analisar o exame, ok?

- Ok! Farei agora mesmo.

- Se fizer assim que sair com certeza dará para trazê-lo antes do almoço.

- Então até logo.

- Até logo, Bella.

Saí do consultório direto para o meu carro. Por sorte talvez, o meu laboratório de análises clínicas de confiança era apenas 5 minutos de carro do consultório.

Entrei e entreguei a guia com o pedido do exame, parecia que era meu dia de sorte, no laboratório tinha poucas pessoas na minha frente. Ansiosa demais, esperei as duas horas na sala de espera mesmo. Assim que o resultado saiu voei de volta para o consultório. Como já tinha previsto a minha volta rápida, Victoria separou um tempo para ver meu exame.

- E aí, Victoria? Estou ou não grávida? – perguntei nervosa.

- Sim, Bella, você está grávida!

Eu comecei a chorar de felicidade na hora. Eu estava esperando um bebê! Um bebezinho de Edward!

- Por favor, me diga que está chorando de felicidade? – pediu Victoria.

- É claro que estou! É a melhor notícia que eu poderia receber! Desde a lua-de-mel Edward e eu decidimos que não iríamos mais nos prevenir, pois os dois queriam muito ter filhos.

- Que bom que é uma boa notícia. Pelo seu exame se sabe que são de 6 semanas, já podemos marcar uma ultrassom, pode ser amanhã?

- Pode. Não vejo a hora de contar para o Edward.

- Parabéns Bella! Vou te passar uma receita com alguns suprimentos vitamínicos, você vai precisar nutrir a si mesma e ao bebê.

- Ok, vou comprar hoje mesmo.

- Está liberada por hoje, te aguardo amanhã nesse horário. – falou me entregando um papel junto com a receita.

- Obrigada! Até amanhã!

- Até amanhã Bella! Parabéns pelo bebê!

Saí do consultório nas nuvens. Queria fazer uma surpresa para o Edward e já sabia quem poderia me ajudar.

- Alice, você precisa me ajudar! – liguei para o celular dela.

- Aconteceu alguma coisa Bella? – perguntou alarmada.

- Aconteceu. Você pode me encontrar no University Village (N/A: é um shopping de Seattle, ele realmente existe.) em 15 minutos?

- Claro, já estava pensando em dar uma passada lá mesmo. Já te encontro lá, nos encontramos na entrada.

- Ok! Vou chamar a Rose também, preciso das duas.

- Ok! Até daqui a pouco.

Liguei para Rose e pedi que ela também me encontrasse no shopping, o que ela prontamente aceitou. Dirigi até o shopping e fui para a entrada esperar as duas. Antes que desse os 15 minutos as duas chegaram, preocupadas.

- O que houve Bella? – perguntaram as duas ao mesmo tempo.

- Eu tenho uma notícia para dar e preciso da ajuda de vocês para contar para o Edward.

- Que notícia? – perguntou Alice.

Respirei fundo e contei: - Estou GRÁVIDA!!!

- OH MY GOD! – berrou Alice.

- Parabéns amiga! – falou Rose e abraçando.

- Parabéns cunhadinha! – disse também Alice, me abraçando em seguida.

No instante que Alice se afastou meu telefone tocou. Era Edward. Nem tinha reparado na hora do almoço. Tive que conter minha ansiedade para não contá-lo de uma vez, queria fazer diferente, uma surpresa especial.

- Oi meu amor!

- Oi minha princesa. Está ocupada?

- Para você nunca. Aconteceu alguma coisa?

- Infelizmente sim, meu anjo. Chegaram uns ingleses querendo nossos serviços, é um trabalho grande, e pediram uma reunião agora na hora do almoço porque tinham que voltar para a Inglaterra. Infelizmente não vai dar para almoçarmos juntos hoje.

- Ah! Que pena, meu lindo! Não tem problema, meu lindo, vou almoçar com a Rose e com Alice mesmo, pelo tamanho do trabalho o Emm, o Jazz e o Jake vão ficar na reunião também, não é?

- É sim, linda. Desculpe não poder almoçar com você.

- Eu entendo, amor. Essas coisas acontecem. Vou chamar a Nessie para almoçar com a gente também.

- Tudo bem. Eu te amo!

- Eu também te amo! Beijos!

- Beijos!

Desliguei e agradeci pela primeira vez na vida o Edward não poder almoçar comigo.

- Meninas, os nossos amores não vão poder almoçar conosco, parece que surgiu uma reunião de última hora e vão ter que participar.

- Melhor, mais tempo para bolarmos nosso plano. – falou Rose.

- Vou ligar para a Nessie e chamá-la. – falou Alice.

Rapidamente Alice ligou para Nessie, que por sorte já estava no shopping. Enquanto ela ligava para Nessie, eu ligava para Sally, cancelando meus compromissos de hoje, por causa da surpresa de Edward, e os de amanhã, por causa da ultrassom. Encontramo-nos na Grace Kitchen, um restaurante do shopping, e pensávamos em como surpreender Edward.

- Já sei! – falou Alice.

- Fala Alice.

- Que tal se você pedisse para entregar uma caixa de presente com uma roupinha de bebê dentro?

- Tem como melhorar, Alice. – falou Rose. – Além da roupinha de bebê uma cópia do exame e um bilhete escrito “Parabéns Papai!” e que você está esperando ele na entrada da agência.

- Perfeito! – falei. A ideia era a melhor que tinha saído.

- Eu conheço uma loja de roupas de bebê muito boa aqui no shopping, uma colega minha de trabalho fez um chá de bebê lá no escritório. – falou Nessie.

- Então vamos lá. – falei. Terminamos de comer e fomos para a loja, chamada Hanna Andersson. Procuramos peças e peças, até que Nessie achou a roupinha perfeita.

- Que tal essa, Bella? – sugeriu Nessie.

- Perfeito Nessie! – elogiei.

Cada uma cismou de comprar outras roupas também para o bebê, dizendo que queriam mimá-lo desde já. Comprei a caixa de presente, escrevi o bilhete para Edward e coloquei-o na caixa junto com o exame e a roupinha. Despedimo-nos, segundo elas eu teria que fazer isso sozinha. Dirigi até nosso apartamento para deixar meu carro, pois provavelmente voltaria com ele, peguei um taxi para a agência e fui logo à Angela, secretária do Edward.

- Angela, preciso da sua ajuda.

- O que houve, Bella?

- Edward ainda está em reunião?

- Está sim.

- Entregue essa caixa para ele agora! Diga que é urgente, mas não diga que fui eu.

- Tudo bem.

PDV Edward

Estava em meio a uma reunião que em renderia mais alguns milhares na minha conta, mas preferia mil vezes estar almoçando com a minha Bella. De repente Angela entra discretamente na sala com uma caixa de presente na mão.

- Mandaram para você, Edward. Disseram que é urgente.

- Tudo bem, obrigado Angela.

Ela saiu do mesmo jeito que entrou: discretamente.

- Com licença, senhores, mas pelo que me falaram é urgente, eu tenho que abrir essa caixa.

- Acho que podemos dar a reunião por encerrada por hoje, ela já foi muito proveitosa. Continuamos na semana que vem com mais calma. – falou um dos representantes ingleses.

- Concordo. – disse Jasper.

- Então tudo bem. – falei agradecido. Enquanto eles arrumavam seus papéis eu abri a caixa. Dei de cara com um casaquinho de bebê, com capuz e orelhinhas de urso, cor marfim. Embaixo tinha um tipo de exame e um bilhete escrito assim:

“PARABÉNS PAPAI!

Estamos te esperando na entrada da agência.

Beijos, Bella”

Eu fiquei atônito. Bella estava grávida? Segundo o exame e o bilhete sim, Bella estava grávida.

- Edward? Está tudo bem, cara? – perguntou Jazz, preocupado.

- Sim, está tudo bem. Ou melhor, está tudo MARAVILHOSO!

- O que houve? – perguntou Emmett.

- Eu vou ser PAI! EU VOU SER PAI!!! – gritei. Peguei a caixa e corri até o hall de entrada, chamando a atenção de quem passava. Vi Bella lá, em pé no meio do hall com um sorriso no rosto e os olhos cheios d’água. Coloquei a caixa em cima da cadeira e em duas passadas peguei-a no colo e fiquei girando, arrancando gostosas gargalhadas da minha princesa.

- É sério? Eu vou ser pai? – perguntei.

- É sim, meu amor. Estou grávida de 6 semanas.

Beijei-a apaixonadamente. Com certeza aquele era um dos melhores momentos da minha vida. Só larguei quando o ar nos faltou. Nesse tempo Jasper, Emmett e Jacob chegaram.

- É verdade o que você berrou? – perguntou Jacob.

- É sim, cara. Eu. Vou. Ser. Pai! – falei pausadamente. – Não estou me aguentando de felicidade.

- Parabéns para vocês dois! – falou Jacob, abraçando Bella e eu ao mesmo tempo.

- Caramba! Eu vou ser tio! – festejou Emmett. – Parabéns maninha! Parabéns cunhado! – falou nos abraçando no mesmo jeito que Jacob, sendo seguido por Jasper, que também desejou felicidades.

- Amor, você já foi à sua médica? – perguntei, preocupado.

- Já sim, meu amor. Fui hoje de manhã e ela já marcou a ultrassom para amanhã.

- Maravilha. Angela, cancele todos os meus compromissos de hoje e amanhã também.

- Sem problema.

- Bom pessoal, já vamos porque eu quero aproveitar minha esposa e meu filho ou filha nesse momento.

- Tudo bem! Tchau casal 20! - brincou Emmett.

- Tchau!

Puxei Bella pela mão para fora da agência. Antes de entrar no carro pressionei seu corpo contra o veículo e beijei-a com paixão e amor. Seus dedos foram direto para meus cabelos, bagunçando-os como ela sempre gostou de fazer.

- Você me faz o homem mais feliz do mundo! – sussurrei quando o ar nos faltou.

- E você me faz a mulher mais feliz do mundo! – sussurrou ela de volta. Sorri abertamente e abri a porta do carona para que ela entrasse. Dei a volta e entrei no lugar do motorista. Peguei sua mão e beijei-a.

- O que acha de passarmos no shopping? Quero comprar algumas coisinhas para nosso filho ou filha... – sugeri.

- Você não acha que está cedo, amor?

- Claro que não, é só comprarmos roupas e brinquedos unissex, assim servirão seja qual for o sexo.

- Tudo bem então, mas vou avisando que as garotas já compraram centenas de roupas para o bebê. Foram elas que me ajudaram a preparar a surpresa pra você.

- Tenho que me lembrar de agradecê-las depois. – falei, dando a partida no carro.

Chegamos ao shopping e começamos a andar, procurando a primeira loja com coisas de bebês que víssemos. Vimos uma loja de brinquedos e entramos, procurando algo especial para nosso bebê. Logo vi o que parecia perfeito: era um urso de pelúcia imenso, marrom e com um laço no pescoço. Mostrei para Bella e ela logo se apaixonou pelo urso. Comprei o urso e levei para o carro, enquanto Bella me esperava em frente à loja. Quando voltei Bella se lembrou de uma coisa que havia esquecido.

- Amor, minha médica mandou eu comprar umas vitaminas para tomar, disse que agora eu tenho que me nutrir por mim e pelo bebê.

- Então vamos para uma drogaria comprar logo, não queremos que nem você nem o bebê fiquem desnutridos.

Compramos as vitaminas e voltamos para as compras para o bebê. Entramos em uma loja de roupas e compramos outros montes de roupas, além do que as garotas tinham comprado mais cedo. Para não cansar Bella, decidi ir para casa, ela não poderia fazer esforço.

- Edward, eu estou grávida, não estou doente! – reclamou Bella quando peguei as sacolas das suas mãos.

- Mas você precisa de cuidados, amor! Não pode carregar peso e, além do mais, que cavalheiro seria eu se deixasse você carregar esse monte de sacolas.

Contrariada ela terminou de passar as bolsas para mim. Fomos para casa e comemoramos do nosso jeito a nova benção em nossas vidas: amando-nos intensa e unicamente.

No dia seguinte...

- E aí, doutora? Está tudo bem com o nosso filho? – perguntei, ansioso.

- Está tudo ótimos com os bebês sim. – ela falou com um sorriso no rosto. Eu fiquei em choque pela segunda vez em dois dias. Bebês?

- Um instante, Victoria. Os bebês? – perguntou Bella.

- Sim Bella. Está vendo aqui. – ela apontou para alguma coisa na tela. – Tem duas placentas aqui, dá para perceber nitidamente, você está grávida de gêmeos bi-vitelinos.

Bella olhou pra mim com lágrimas nos olhos, eles transbordando amor. Beijei-a com todo amor que eu podia transmitir, o que não era pouco.

- Já dá para ouvir o coração? – perguntei.

- Vamos ver, isso varia de gravidez para gravidez. – ela mexeu mais um pouco no aparelho que passava na barriga da Bella. – Achei, ouçam.

De repente deu para ouvir um Tum-tum-tum rápido, bem mais rápido que um coração normal.

- É normal bater rápido desse jeito, doutora? – perguntei.

- É sim, Edward. Pelo o que eu vejo aqui está tudo ótimo com a mamãe e com os bebês, espero vocês aqui no mês que vem. – falou a médica tirando o aparelho da barriga da Bella e lhe passando uma toalha para limpar o gel.

- Quando dá para saber o sexo dos bebês, Victoria? – perguntou Bella, tirando a pergunta dos meus lábios.

- Acredito que no quarto mês já dê para perceber, dependendo da posição que eles estiverem.

- Obrigado doutora. – agradeci.

- Não foi nada, já estão liberados por hoje. Até o mês que vem, tenho que correr pois tenho um parto para fazer em uma hora.

- Tudo bem, obrigada Victoria.

- De nada.

Saímos do consultório, esfuziantes de felicidade. Ligamos para todos dizendo que seriam dois bebês em vez de um, que ficaram radiantes. Com certeza uma maré de felicidade estava vindo e eu estava torcendo que ficasse para sempre.

Dois meses e meio depois...

- Vamos Bella! A ultrassom está marcada para daqui a meia hora, vamos nos atrasar! – chamei.

- Calma amor, já estamos prontos! Vamos? – falou aparecendo na sala e pegando a bolsa em cima da cadeira. Bella estava a cada dia mais linda, sua barriga já estava visível desde os três meses, pelo fato de serem gêmeos. Naquela ultrassom iríamos descobri o sexo dos bebês, mas a médica disse que se não conseguíssemos para que não nos decepcionássemos pois depende muito da posição dos bebês, que era normal não ver até mesmo em gestação de apenas um bebê.

Chegamos ansiosos ao consultório, parecíamos que havíamos sido ligados na tomada durante a noite de tão inquietos.

- Bom dia mamãe! Bom dia papai! – saudou-nos a Dra. Victoria quando entramos na sala. – Vamos ver como andam esses bebês?

- Claro! – respondemos Bella e eu, juntos.

- Então vá até ao banheiro e coloque a roupa que está lá, Bella, que eu e seu marido a aguardamos na sala de ultrassom.

- Ok. – respondeu Bella.

Rapidamente fomos eu e a doutora fomos para a sala de ultrassom e Bella foi ao banheiro. Logo Bella já estava deitada na cama com a médica espalhando o gel em sua barriga.

- Ora, mas os papais estão com sorte! – falou a médica. – Dá para ver o sexo dos dois bebês, eles estão em ótima posição e as perninhas bem abertas, vai dar pra ver bem.

- E então doutora? – perguntei.

- Vamos ver... Temos aqui uma menina e um menino. Parabéns! Vocês terão um casal!

- Um casal Edward! – exclamou Bella, feliz.

- Hoje é um dos dias mais felizes da minha vida, meu amor, e eu devo isso a você, meu amor!  - falei, antes de beijá-la apaixonadamente.

Um mês depois...

PDV Bella

Eu já estava com cinco meses de gestação. Parecia que minha barriga crescia a cada dia que passava e eu estava adorando. A cada consulta que eu acompanhava meus bebês eu ficava mais feliz, sabia que eles estavam crescendo bem e saudáveis. Apesar da felicidade, eu me sentia enorme, gorda, mas Edward sempre vinha e dizia que eu continuava mais linda no que nunca, que eu estava maravilhosa pelo simples fato de estar carregando os frutos do nosso amor e logo passava minha crise. A Victoria disse que era normal, os hormônios durante a gravidez sofrem muitas variações, às vezes estou esfuziante e alegre, às vezes me acho feia e gorda. É nesses momentos que eu mais valorizo o marido que eu tenho. Ele está sempre me mimando, me fazendo carinhos. Não tive desejos estranhos, tive desejo apenas de maracujá, mas que foi logo resolvido que no mesmo momento Edward foi buscar para mim. E durante a noite, quando fazíamos amor, era uma loucura! Minha libido havia aumentando muito, eu estava praticamente insaciável, para a alegria de Edward que estava amando que eu ainda tivesse tão pique.

A parte ruim era que agora que a barriga estava maior o peso me dava for nas costas de vez em quando. Quando a dor me atacou eu pedi que Sally cancelasse o resto de meus compromissos da tarde, já que não teria nada importante, e voltei para casa. Liguei para Edward avisando e ele disse que tentaria voltar mais cedo, além do mais que ele tinha uma surpresa pra mim.

Quando ele chegou veio direto a mim, perguntando se estava tudo bem.

- Está tudo bem, meu amor? A dor nas costas melhorou? – perguntou, preocupado.

- Melhorou sim, amor, obrigada.

- Então você está preparada para a surpresa?

- Que surpresa?

- Se arrume que eu vou te mostrar.

Rapidamente me arrumei, colocando uma roupa confortável. Saímos e Edward foi dirigindo até uma área residencial de Seattle, com casas lindas, até que ele parou em frente a uma casa que era espetacular.

- Edward! É linda!

- E nossa! – ele falou, saindo do carro e vindo abrir a porta para mim.

Esme estava em frente à casa.

- Bella querida! – falou ela, me abraçando.

- Esme, o que faz aqui? – perguntei, confusa.

- Fui eu quem decorou a casa.

- Como eu sou tapada.

- Que isso, querida, vamos entrar? Tenho certeza que vão gostar!

- Vamos então, mãe.

Entramos e eu fiquei boba com a sala.

- Esme, você é uma gênia.

- Que bom que gostou! Vejam o resto da casa, aproveitem, que eu vou deixá-los sozinhos.

Vimos depois cada cômodo da casa: a cozinha, os quartos de hóspedes e os banheiros (todos os quartos eram suítes), o nosso quarto e o nosso banheiro, o quarto dos bebês e o banheiros dos bebês. Esme tinha colocado nossa personalidade em cada cômodo da casa, fazendo uma bela harmonia. Tinha até um escritório com dois computadores, o que seria muito útil depois que os bebês nascessem, tanto para mim quanto para Edward.

- Amor, sua mãe é o máximo!

- Eu sei, tive a quem puxar. – falou, me abraçando por trás e acariciando minha imensa barriga.

- Seu convencido! – virei de frente para ele e estapeei levemente seu ombro, fazendo-o rir. – Mas você tem razão. Quando você comprou essa casa?

- Eu pedi para minha mãe ajeitar essa parte pra mim, afinal estávamos os dois ocupados entre consultas e o trabalho, então ela achou essa casa à venda, deu uma leve reformada que a casa precisava e a decorou. Antes de comprar eu só vim aqui para ver se gostava, o que eu aprovei de imediato, depois só vim aqui hoje um pouco antes de ir para casa te buscar.

- A casa é perfeita! Quando podemos nos mudar? – falei, acariciando os cabelos perto da sua nuca.

- Eu estava pensando nesse final de semana, poderíamos pedir ajuda dos nossos pais e amigos já que você não pode fazer muito esforço.

- É uma boa ideia. E o que faremos com o apartamento?

- Podemos alugar ou vender, como você fez com o seu.

- Maravilha então. – disse eu, encostando minha cabeça em seu peito como podia, a barriga estava começando a atrapalhar.

- Nós vamos ser muito felizes aqui, meu amor.

- Tenho certeza que sim. – respondi, levantando o meu rosto e beijando-o.

Quatro meses depois...

- Respira meu amor, já estamos chegando. – falou Edward, não sei se tentando me acalmar ou se acalmar. Meus bebês resolveram nascer à uma hora da madrugada.

- As contrações ainda dão para aguentar, fique tranquilo meu amor. – falei tentando acalmá-lo. Por incrível que pareça eu estava relativamente calma. Claro, estava ansiosa para ver os rostinhos deles, poder lhes dar meu leite, poder acariciá-los. Mas em relação a hora do parto eu sabia e sentia que ia dar tudo certo. Sabia desde o início que eu poderia ter um parto prematuro, o que era comum em gravidez de gêmeos, mas graças à Deus conseguimos chegar aos nove meses sem problema. Optei desde o início pelo parto normal, eu queria participar ativamente do nascimento dos meus filhos e como eu tive uma gravidez saudável isso era quase certo. Os nomes seriam decididos depois que víssemos os rostinhos deles.

Cinco minutos depois Edward estava estacionando em frente ao hospital. Carlisle, meu sogro, e Victoria, minha médica, já estavam me esperando com uma cadeira de rodas. Edward correu, abriu a porta para me pegar no colo e colocar na cadeira. Rapidamente passou as chaves para Carlisle, que se ofereceu para colocar o carro no estacionamento enquanto eu era levada para dentro e Edward assinava os documentos necessários. No momento que entrei na enfermaria outra contração me atingiu, a dor estava piorando aos poucos e eu sentia que o intervalo entre uma e outra estava diminuindo.

- Vou ver como está sua dilatação para ver se já dá para fazer o parto, ok? Tem que ter pelo menos 12 cm, se não infelizmente vai ter que esperar.

- Ok.

Ela abriu minhas pernas e mediu: - Você está com apenas 7 cm, Bella, mas não creio que deva demorar muito. Vou ver como anda a preparação da sala de parto e depois eu volto.

- Victoria?

- Sim.

- O Edward pode ficar comigo na hora do parto?

- Pode sim, é até bom você ter um apoio nesse momento.

- Obrigada.

- De nada. Daqui a pouco eu volto.

Assim que Victoria saiu Edward entrou, com uma expressão ao mesmo tempo ansiosa e preocupada.

- Como você está, meu amor? Por que ainda não foi para a sala de parto?

- O intervalo entre as contrações diminuiu, a dor está dando para suportar ainda. Eu ainda não posso ir para a sala porque ainda não tenho a dilatação necessária ainda para o parto, mas a Victoria disse que não deve demorar.

- Eu vou poder assistir ao parto?

- Vai sim, meu amor, já perguntei para a Victoria e ela deu permissão.

- Ainda bem.

Meia hora depois que eu cheguei finalmente atingi os 12 cm necessários para o parto. Enquanto me levavam para a sala em que eu teria meus filhos, Edward tinha ido se preparar para poder estar ao meu lado. Carlisle, por ser médico, tinha permissão de assistir ao parto, o que ele fez questão e teve a brilhante ideia de filmar o nascimento de meus filhos. Aquele era um dos momentos mais felizes da minha vida.

Assim que cheguei a sala de parto eles me anestesiaram, disseram que eu apenas não sentiria a dor, fora isso eu sentiria tudo. Logo Edward estava ao meu lado e Carlisle com a câmera de vídeo já gravando. Edward segurou minhas mãos e beijou minha testa.

- Vamos lá, Bella, faça o máximo de força que conseguir. – pediu Victoria. Assim que ela falou fiz o máximo de força que pude, tanta força que fiquei ofegante.

- De novo, Bella! – ela me incentivou mais uma vez. E mais uma vez, tirando forças de não sei onde, fiz toda força que pude. E assim foram algumas vezes, até que eu escutei um chorinho agudo, parecia música para os meus ouvidos.

- Nasceu a menina! – falou Victoria, entregando minha bebê para uma enfermeira e cortando o cordão umbilical.

- Dê-me minha menina! – pedi. A enfermeira se aproximou com um bebezinho todo ensaguentado chorando estridentemente e a colocou levemente sobre meu peito. Seus cabelos eram da cor dos de Edward e seus olhinhos estavam fechados. Assim que ela encostou na minha pele seu choro diminuiu. Assim que olhei seu rostinho lindo e veio em minha mente o nome perfeito.

- Catherine. – falei. Olhei para Edward, para ver se ele aprovava. Ele sorriu e assentiu, aprovando.

- Tenho que levá-la, daqui a pouco poderão ficar juntas todo o tempo que quiserem. – falou a enfermeira.

- Vamos lá, Bella, ainda tem mais um bebê para vir ao mundo. De novo: toda a força que conseguir. – disse Victoria.

Depois que Catherine nasceu foi mais fácil, meu menino veio mais rapidamente. Logo um novo choro invadiu a sala de parto. Depois de Victoria entregá-lo para outra enfermeira e cortar o cordão umbilical pedi que o trouxessem para mim também. Seus cabelos eram da minha cor e, assim como a irmã, estava com os olhinhos fechados e chorava intensamente. E, também como a irmã, assim que encostou em minha pele seu choro diminuiu.

- Você escolhe o nome, meu amor. – falei, em virando para Edward. Ele sorriu e olhou para o menino.

- Andrew.

- Lindo nome, meu príncipe.

Logo a enfermeira o levou de mim também e eu desabei na cama, estava imensamente cansada, nem me lembrava em que momento eu tinha dormido, só me lembrava dos lábios de Edward em meu ouvido, sussurrando o quanto eu fora perfeita.

****

Abri meus olhos lentamente, parecia que eu tinha dormido umas vinte horas seguidas.

- Bom dia amor! – me cumprimentou Edward.

- Oi, meu lindo! – disse eu, beijando levemente seus lábios. – Onde estão meus bebês?

- Já estão vindo para cá. – dito isto entraram duas enfermeiras, cada uma com um bebê meu.

- Bom dia mamãe! Hora de amamentar! – falou uma delas. Sorri, finalmente eu iria alimentar meus bebezinhos. Endireitei-me na cama e peguei os dois ao mesmo tempo. A enfermeira me explicou pacientemente qual era a melhor posição para mim e para os bebês, para que ficássemos mais confortáveis. Durante a amamentação chegaram o resto do pessoal: meus pais, os pais de Edward, Emmett, Rosalie, Alice, Jasper, Jacob e Nessie.

Depois de alimentados foi uma briga para segurar os bebês no colo. Quando estavam todos entendidos Edward e eu resolvemos dar nosso comunicado.

- Bom, pessoal, nós decidimos que os padrinhos dos bebês. Emmett e Rose serão os padrinhos de Andrew e Alice e Jasper serão os padrinhos de Catherine. – falou Edward.

- Adorei! Vou poder comprar um monte de roupinhas fashion para a minha bonequinha! – comemorou Alice.

- Jake e Nessie, não fiquem chateados, ok? Nós prometemos que o próximo filho vocês serão os padrinhos, afinal, Edward e eu não pensamos em parar por aqui. – falei.

- De jeito nenhum, quero pelo menos mais uns dois.

- Não tem problema Bells, você teve dois filhos e tem seis amigos, dois teriam que sobrar. Esperemos o próximo sem problema.

Chamei Rose para perto de mim.

- Como vocês estão Rose? – perguntei. Poucos meses depois de saber que estava grávida Rose também soube que estava grávida. Ela estava cada dia mais linda com sua barriga de seis meses onde Emma, a menina que ela esperava, crescia forte e saudável.

- Estamos ótimas! Ela mexe quase todo o momento, é tão emocionante! - falou ela toda esfuziante. – Ela chutou agora, sente só! – falou, pegando minha mão e colocando sobre onde ela sentiu.

- É muito bom ser mãe, mesmo.

- Mal vejo a hora da minha menina nascer. Bells, nós já decidimos quem serão os padrinhos da Emma. – ela fez um suspense. – Serão você e Edward.

- Oh, Rose, obrigada! – falei, abraçando-a.

- Não foi nada, Bells. Acho que Emma também gostou de saber quem serão os padrinhos dela. Vou lá que eu quero pegar meu afilhado, ainda não peguei ele ainda!

Chamei Edward e contei a ele que seríamos padrinhos de Emma, que também ficou muito feliz. Quando todos foram embora e podemos ficar com nossos filhos eles nos fizeram uma surpresa: resolveram abrir os olhinhos na mesma hora. Os dois tinham os olhos mais lindos do mundo: os olhos de Edward, um tom de verde esmeralda que eu só tinha visto em duas pessoas até aquele momento: Edward e Esme.

Nossa vida estava indo mais feliz do que um dia eu poderia sonhar.

Sete meses depois...

Estávamos todos no quintal de nossa casa. Eu estava tomando sol na espreguiçadeira, aproveitando enquanto ele aparecia. Era tão raro o sol naquele estado que sempre que aparecia era maximamente aproveitado. Edward, Catherine e Andrew estavam na piscina, os bebês sentados em suas bóias, brincando com a água, e Edward segurando-os e se divertindo com eles.

Estávamos esperando pelo resto do pessoal, que tinha combinado de vir passar o dia aqui. Emmett e Rose viriam com Emma, que estava mais fofa a cada dia, ela tinha a beleza de Rose e o bom humor de Emm, quase nunca resmungava ou chorava, além de ser muito sorridente. Alice e Jasper viriam também, ela com sua gravidez de cinco meses, esperando Sean. Jasper estava pulando de alegria com a gravidez de Alice, com seu menino na barriga dela.

Pedi que Edward trouxesse os bebês, estava na hora da mamada e, além do mais, eu tinha uma novidade para ele.

- Amor, tenho uma ótima notícia para te dar. – falei enquanto ajeitava Cathy e Andy no carrinho, depois de mamar e arrotar devidamente.

- Fale, meu amor.

Sentei de frente para ele e peguei suas mãos.

- Estou grávida de novo. – contei, colocando suas mãos sobre meu ventre.

- Sério? – perguntou ele, pasmo.

- Sério. Fiz o exame ontem e deu positivo. Estou grávida de quatro semanas.

Ele me abraçou, feliz.

- Você me faz o homem mais feliz do mundo!

E ele me fazia a mulher mais feliz do mundo.


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