Amor e Ódio escrita por Clarissa Cullen Potter Mellark


Capítulo 20
Capítulo 20


Notas iniciais do capítulo

Amores, desculpe a demora, explicações lá em baixo.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/136648/chapter/20

Capítulo 20

*Veneza*

PDV Bella

Depois de cerca de doze horas de viagem finalmente havíamos chegado à linda e fascinante Veneza. Devido ao fuso horário chegamos à cidade já de noite, nos deixando completamente confusos, mas felizes acima de tudo. Chegamos ao famoso Hotel Rialto, que tinha uma das mais lindas vistas da cidade.

Hotel Rialto

Entramos no quarto e admiramos o luxo e o conforto que o hotel nos dava.

Quarto

Banheiro

Edward me abraçou por trás e beijou meu pescoço.

- Vamos aproveitar cada centímetro dessa suíte. – falou.

- E da forma mais prazerosa possível. – complementei.

- Sem sombra de dúvida.

Senti suas mãos descerem para minhas coxas e começar a levantar meu vestido, sua boca dava beijos em minha nuca e em meus ombros, mas não beijos singelos, eram quentes e ousados. Joguei minha cabeça pra trás, encaixando ainda mais nossos corpos, naquele momento meu vestido já estava quase nos meus seios. Edward terminou de levantar meu vestido, segurou minha cintura e me virou, ficando de frente para ele. Não resisti e beijei-o com vontade, sendo prontamente correspondida. Minhas mãos deslizaram de seu pescoço para o colarinho de sua camisa, soltando os botões. Logo depois de tirar sua camisa, Edward gentilmente foi me empurrando para a cama, antes que eu me jogasse nela ele segurou minhas costas e me colocou suavemente na cama. Passei meus dedos por seu corpo definido em direção a sua calça, chegando lá soltei o zíper e comecei a abaixar sua calça. Para me ajudar ele se levantou e terminou de tirar a calça, aproveitando para tirar os sapatos meu e dele, vindo em minha direção logo em seguida.

- Eu te amo tanto, minha Bella, você não tem nem ideia do quanto eu sinto por você,

- Eu tenho sim, meu amor, porque eu sei o quanto eu te amo. Você é tudo pra mim.

Sem resistir Edward me beijou, um beijo ousado, quente e urgente, mas sem deixar a gentileza de lado. Em questão de segundos já estávamos sem nenhuma peça de roupa. Edward se sentou e me colocou em seu colo, com minhas pernas rodeando sua cintura.

- Bella, será que posso te fazer um pedido?

- O que você quiser, meu amor. – falei beijando seu peito.

- A partir de amanhã você pode parar de tomar a pílula anticoncepcional? O que eu mais quero é ter um filho com você.

- Eu já estava pensando nisso, só que iria esperar até amanhã para saber se você aprovaria. O que eu mais quero é ter um menininho idêntico ao pai.

- E o que eu mais quero é uma menininha linda, igualzinha a mãe, mas o que vier eu vou amar do mesmo jeito.

- Eu também. Será o bebê mais desejado e amado de todo o mundo.

Novamente ele invadiu minha boca com a sua, ao mesmo tempo em que entrava em mim. Começamos aquela dança sensual tão conhecida por nós, com sincronia que eu duvidava que outro casal tivesse. Estávamos no nosso momento, era o ápice do nosso amor, do nosso desejo, um momento que muitas outras vezes atingimos e mais muitas vezes atingiríamos. Sua boca saiu da minha, mas apenas para ir para o meu pescoço, beijando e mordendo, me marcando como sua, como se eu já não o pertencesse. Da mesma forma que me mordia eu o marcava como meu, arranhava suas costas e ombros. Não sentíamos dor, era apenas prazer sem fim, nos levando diretamente ao clímax, que nos atingiu violentamente. Caí de costas na cama, com Edward em cima de mim, mas sem fazer peso, com seu rosto enterrado entre meus seios, nossos corpos suados em contato direto um com o outro.

- Eu te amo, Edward. Eu te amo muito.

- Eu também te amo muito, minha Bella.

****

- Vamos Edward! Eu quero conhecer a cidade! – chamei, puxando sua mão. Eu estava pronta para sair e Edward ainda estava sob as cobertas.

- Amor? Não podemos ficar no quarto não? Acabamos de chegar na cidade, temos que descansar, estamos do outro lado do mundo e ainda não me acostumei com o fuso horário.

- Edward. – falei. – Estamos há quatro dias enfurnados nesse quarto de hotel, as únicas pessoas que eu vi nesses dias foram você e os empregados do hotel. Por favor, meu amor? – pedi fazendo aquela carinha de gatinho do Shrek. Edward puxou minha mão que segurava a sua e deitou-me sobre seu peito, me deixando perceber sua nudez por baixo das cobertas.

- Tem certeza de que quer passear pela cidade, meu amor? – sussurrou Edward em meu ouvido, se esfregando em mim para me mostrar sua excitação. – Nós podemos continuar praticando, de repente nós estamos ignorando uma chance de você conceber nosso primeiro filho! Imagina como ficará sua consciência se souber que desperdiçou uma chance única de engravidar...

- Isso é chantagem, Edward... – falei com a voz fraca, quase me dando por vencida. Percebendo uma vitória fácil, Edward nos virou, se colocou em cima de mim - ainda com a coberta entre nossos corpos – e beijou todo meu rosto, com exceção da boca.

- Isso não é chantagem, meu amor, é apenas a constatação de um fato. Eu prometo que amanhã nós saímos pela cidade e vamos aonde você quiser. Passeamos de gôndola, vamos à praça de São Marcos, visitamos quantas igrejas e lugares históricos que você quiser.

- Promete?

- Eu alguma vez já deixei de cumprir com uma promessa? Pra mim, meu amor, promessa é dívida. – falou puxando o cachecol que eu usava para beijar meu pescoço.

- Então eu acho que um dia a mais na cama não vai fazer muita diferença, não é?

- Nenhuma. – falou, trilhando beijos até meus seios. Do nada Edward se levantou e ajeitou as cobertas, de forma que eu ficasse por baixo delas como ele.

- Então vamos praticar. – falei puxando-o para um beijo.

E praticamos. Muito.

****

- Mi scusi, è possibile scattare una foto di noi, per favore? (Com licença, você pode tirar uma foto nossa, por favor?) – pedi em um italiano fluente ao guarda. Estávamos em meio à Praça de São Marcos*, um dos inúmeros pontos turísticos de Veneza. Ao nosso redor muitos casais como nós passeavam e tiravam fotos.

Praça de São Marcos

- Naturalmente. (É claro.) – falou o guarda prestativo. Edward me olhou com uma expressão interrogativa, claramente se perguntando de onde tinha saído meu italiano perfeito.

Depois da foto agradeci ao guarda.

- De onde saiu esse italiano perfeito? – perguntou Edward.

- Você se esqueceu que a minha mãe é descendente de italianos? – falei, percebendo a compreensão finalmente chegando em seu rosto. – Minha avó nasceu em Florença e foi muito jovem para os Estados Unidos. Essa minha parte da família é tipicamente italiana: numerosa, barulhenta e gosta de cozinhar. A única coisa que puxei deles foi o idioma, que eu sempre quis saber falar, e o gosto por família numerosa.

- Agora entendi tudo. Aqui você domina, mas quando estivermos em Paris você vai ouvir meu francês fluente.

- Não me diga que meu talentoso marido fala francês perfeitamente?

- Fluentemente. Assim como minha querida sogra descende diretamente de italianos, minha amada mãe descende diretamente de franceses. E assim como você, eu sempre quis saber falar o idioma da família da minha mãe.

- Estamos descobrindo novas qualidades nossas nessa viagem...

- Nada como uma coisa nova para se descobrir no amor de sua vida. – falou me abraçando por trás.

- Concordo plenamente.

*Roma*

Enquanto estávamos em Veneza, Edward e eu decidimos que ao invés de passarmos mais tempo lá e apenas alguns dias nas outras passaríamos uma semana em cada cidade, para que pudéssemos aproveitar o melhor de todas.

Naquele momento estávamos andando pelas ruas de Roma, abraçados, em direção a uma sorveteria para experimentar os famosos sorvetes italianos. Chegamos e nos sentamos, logo sendo atendidos por uma garçonete muito bonita que, quando viu Edward, foi logo se atirando para ele.

- Mi chiamo Gianna, come posso servirvi? (Meu nome é Gianna, em que posso servi-los?) – falou olhando para Edward. A raiva me subiu, mas me controlei, afinal era a minha lua-de-mel com o meu marido, fora o fato do Edward não ter entendido nada.

- O que ela falou, meu amor? – perguntou Edward.

- Perguntou o que queremos.

- Então fale que eu quero um sorvete de chocolate.

- Non parla italiano, solo a me. Ci vorranno due grandi gelato al cioccolato. (Ele não fala italiano, apenas eu. Nós vamos querer dois sorvetes grandes de chocolate.)

Contrariada pelo fato de não ter sido Edward a respondê-la, ela anotou os pedidos e saiu sem dizer uma palavra. Edward aproximou ainda mais a cadeira de mim e passou o braço sobre meus ombros. Feliz, encostei minha cabeça no seu ombro e fiquei brincando com seus dedos.

- Onde você quer ir depois do sorvete? – perguntou Edward.

- Que tal a Fontana de Trevi*?

- Parece perfeito.

Ele acabou de falar e a garçonete trouxe nossos sorvetes. Rapidamente Edward comeu o dele e foi tentar pegar do meu. De brincadeira peguei um pouco de sorvete e passei na sua bochecha, lambendo logo em seguida.

- Assim você me mata Bella! – falou Edward me agarrando e beijando meu pescoço, me fazendo rir.

- Me ajude a terminar o meu sorvete? – pedi.

Edward me ajudou, logo depois pagando a conta e me levando até a Fontana de Trevi, que era bem próxima a sorveteria. Admiramos a arquitetura tão antiga e ao mesmo tempo tão harmoniosa, com certeza Roma era uma das cidades mais lindas que eu já tinha visitado.

Fontana de Trevi

*Paris*

PDV Edward

Eu estava no paraíso. Não era pelo fato de estar em Paris - que é uma das cidades mais bonitas do mundo – embora esse quesito ajudasse bastante, mas sim por estar ao lado da mulher da minha vida e ver que ela está realmente feliz.

Estávamos hospedados em um dos melhores hotéis de Paris, com vista e acesso aos principais pontos da Cidade-Luz.

L’Hotel de Sers – Quarto

Varanda

Banheiro

Eu estava admirando a vista quando ouço a torneira da banheira ser aberta. Alguns segundos depois alguém me abraça por trás e beija minhas costas nuas.

- O que o meu marido lindo acha de tomar um banho de banheira bem quentinho? Tem sais de banho deliciosos lá dentro... – falou Bella.

- Eu acho uma excelente ideia, mas só vou com uma condição: que a minha esposa linda vá tomar esse banho comigo.

- Seu desejo é uma ordem, meu amor.

Fomos até o banheiro, onde a água já estava na quantidade ideal. Bella desligou a torneira e jogou os sais de banho. Virou-se pra mim e me beijou delicadamente.

- Bella, estou com vontade de fazer amor com você nessa banheira agora. – falei sobre seus lábios.

- Então venha, meu amor. – chamou, se afastando de mim e tirando o roupão que vestia, logo após entrando na banheira. Tirei o moletom que eu vestia e a segui. E lá nos amamos, diferente de outras vezes, nós fizemos amor. Foi suave, calmo e sem pressa, mas com amor e carinho de sobra.

****

- Bonne nuit! Mon nom est Pierre etje serai votre serveur. Quels sont vos ordres? (Boa noite! Eu me chamo Pierre e serei seu garçom. Quais serão seus pedidos?) – falou o garçom. Estávamos jantando em frente a Torre Eiffel, que estava repleta de turistas tirando fotos e olhando.

- Nous voulons un filet à l'orange* accompagné d'un Château Lagrange*. (Vamos querer um Lombinho com laranja acompanhado de um Château Langrange.)­­ – falei, com meu francês impecável.

- Sera prêt en un instant. (Ficará pronto num instante.) – falou anotando os pedidos e saindo.

- Não é que o meu marido fala mesmo francês fluentemente. – brincou Bella.

- Você ainda tem muitas coisas à descobrir sobre mim, princesa.

- Não tenho dúvidas. – falou, se aproximando e me dando um selinho. Conversamos banalidades até que a comida chegou, cheirando deliciosamente bem.

- Merci. (Obrigado.)­ – agradeci.

Bella e eu experimentamos a comida, que estava divina. De sobremesa pedimos uma Torta de Maçã Sucrée, que estava igualmente deliciosa. Pagamos a conta e saímos do restaurante, fomos até a Torre Eiffel, caminhamos pela Champs-Élysées, passando pelo Museu do Louvre e pelo Arco do Triunfo. Bella sorria e conversava animadamente, sua felicidade contagiando quem passasse por perto.

Quando chegamos ao Arco do Triunfo girei-a e puxei para os meus braços.

- Sabia que eu te amo? – falei, olhando em seus olhos.

- Sabia, mas nunca é demais ouvir de novo. – falou beijando meu queixo. Puxei seu rosto e beijei sua boca deliciosa até que nos faltasse ar. Quando tivemos que interromper encostei minha testa na sua, ofegante.

- Je t’aime. (Eu te amo.) – falei.

*Londres*

Bella resolveu fazer uma surpresa mim: disse que o hotel ela que escolheria e eu veria só quando chegasse. Apesar de ter sido surpresa os lugares que iríamos, compramos apenas as passagens com antecedência, as reservas dos hotéis fazíamos alguns dias antes.

Entramos no taxi e Bella entregou um papel para o taxista, que nos levou direto ao hotel.

Radisson Edwardian Hampshire Hotel

- Eu escolhi esse hotel por causa do conforto, mas não posso negar que o nome também ajudou muito. – brincou Bella.

- Eu amei, meu amor. Vamos entrar que eu quero aproveitá-lo com você.

Entramos e o recepcionista nos atendeu, verificando a reserva e nos dando as chaves do quarto.

- Vou amá-la em cada milímetro deste quarto, meu anjo.

- Mal posso esperar.

Não resisti. Peguei-a no colo e nos levei para a cama. Nem precisamos dizer o que foi feito afinal, tínhamos que praticar para que o nosso herdeiro chegasse logo.

****

- Para onde vamos, Edward? – perguntou Bella, de olhos vendados.

- Surpresa. – falei. Estávamos em um taxi a caminho da London Eye. Chegamos e finalmente tirei a venda de seus olhos.

- Edward, isto é... – falou Bella, ficando sem palavras.

- Gostou? – perguntei, apreensivo.

- É claro que eu gostei. Não, é mais que gostar, eu adorei.

- Então vamos. – falei, puxando-a pela mão. Entramos na cabine e o operador ligou a roda gigante.

- É lindo, Edward. – falou Bella. A vista era realmente linda, estávamos na hora do crepúsculo, o que deixava a vista de Londres ainda mais bonita.

- É sim, mas não tanto quanto você.

- Seu bobo! – falou ela, me beijando.

- Eu te amo, princesa. – falei sobre seus lábios.

- Eu também te amo, meu príncipe.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Amores, como eu disse lá em cima, vou explicar minha demora:

1ª) Eu estava de castigo, não podia entrar durante a semana e o final de semana não era tempo suficiente para escrever em todas as fics que eu posto e que eu não posto (esboços). Graças a Deus não estou mais, mas o tempo ainda vai ficar curto pois eu tenho que estudar muito!

2ª) Eu prometi postar neste final de semana, mas meu irmão ficou doente, com dengue! Ele ficou internado e no final de semana eu fiquei com ele no hospital. Graças a Deus ele voltou para casa ontem.

Espero que me entendam, eu não fiz por mal, mas saibam que eu nunca abandono minhas fics, por mais que eu demore a postar.

Beijos!!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Amor e Ódio" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.