The Half Devils. escrita por AmyKMtt


Capítulo 20
The best thing about me is you


Notas iniciais do capítulo

Gente, mil desculpas pela demora, tô com a rotina maio complicada ultimamente. Valeu pra quem deixou review, eu segui algumas sugestões, espero que gostem.



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You’re like my first bad habit

I can’t live without it

I can’t give you up, give you up

And even though you’re trouble I commit for double

I can’t say enough is enough

Eu me deparei com uma sena linda quando abri os olhos. Encontrei um par de olhos castanho-escuros me olhando. Eu sorri meio envergonhada,  mas logo me levantei.

-Que horas são? –perguntei.

-São 17:00 da tarde, pensei que nunca fosse acordar.

Eu comecei a me sentir desconfortável, e pude perceber que o zíper do vestido estava me  machucando pra caramba.

-Ai. –reclamei.

-Que foi? –ele perguntou preocupado.

-Nada, é só o vestido, está machucando. –falei.

-Onde?

-Nas costas, acho que é o zíper.

-Vira. –eu olhei pra ele com dúvida. –Vai logo, não vou fazer nada. –Eu fiquei pensando, acho que demorei demais, pois logo tinha um ser impaciente me jogando na cama de barriga para baixo.

-Que droga Bill, parece que vai me matar. –falei, mas ele nem deu atenção, tava mais atento em olhar o vestido nas minhas costas. Ele desceu o zíper só até a metade, e infelizmente eu não me controlei e acabei arrepiando, e para melhorar ele percebeu pois resolveu falar.

-Eu vi isso.

-Vai se ferrar Bill. –Eu disse escondendo minha cara (vermelha) no travesseiro.

-Se eu for você vai comigo. Mas agora...fez um corte nas costas, tá quase sangrando. Fica aí, eu vou buscar água oxigenada e Band Aid. –eu me apavorei nas últimas palavras.

-Não vai não, eu to bem. –falei tentando sair de lá, minhas ultimas experiências com curativos não foram as melhores.

-Fica aí.

-Não precisa! –eu tentei sair, mas fui segurada.

-Qual que é o  problema, Marina?

-Dói! –reclamei.

-Não vai doer.

-Claro que não, você não vai passar.

-Vou sim, é melhor você parar, ou eu chamo o Tom...-não deu nem pra terminar a frase que a porta foi aberta.

-Quem me chama? –Que raiva do Tom.

-Ninguém estrupício. –falei com raiva.

-Tom, vai pegar o kit de primeiros socorros pra mim.

-Volto num instante. –o demônio disse e fechou a porta.

-Me deixa sair! –ordenei em vão, ele me prendia na cama, mas tenho que reconhecer, o corte já ardia.

-Dá próxima vez, não dorme de vestido.

-Fácil, eu teria tirado se eu estivesse acordada.-falei.

-Bem, se você quiser, dá próxima vez eu posso tirar....-Por que é que eu não matava ele de uma vez logo? Ah sim, porque ele estava me prendendo na cama.

Para minha infelicidade o Tom chegou logo depois, vi que trazia uma caixa azul e branca, que me dava medo.

-Quer ajuda mano?- Tom perguntou a Bill.

-Nem, eu consigo me virar aqui, obrigado. –Bill agradeceu e Tom deixou o local.

-Por favor Bill, não faz isso. –eu praticamente supliquei, ele parou.

-Eu nunca pude sequer imaginas que ia ouvir você pedir alguma coisa. –Ele falou debochando. –Mas respondendo, sinto muito, vai ser o melhor pra você.

-Vai doer. –eu reclamei.

-Segura minha mão....agora, vai. –Eu senti o líquido gelado caindo em gotas sobre a minha pele, e aos poucos começava a arder.

Bill me dava sua mão para que eu segurasse firme e não mexesse no machucado, enquanto, com a outra ele colocava o Band Aid.

Eu suspirei quando não sentia mais nada ardendo.

-Viu, foi rápido, não? –ele me perguntou e depositou um beijo perto de onde eu estava com o curativo, eu me arrepiei novamente e ele riu.

-Você não cansa não? –perguntei me virando.

-De você, nunca! Agora vai se trocar porque tem que abrir meio que muitos presentes. –ele me avisou.

-Então sai daqui. –mandei. Ele pareceu não entender, então eu revirei os olhos. –Eu vou me trocar Bill, um pouco de privacidade ia ser realmente bom.

Ele fez careta e se levantou em direção da porta, eu fiz questão de abri-la para que ele passasse, fechando-a logo em seguida.

Segui para o closet, eu queria qualquer coisa que não me machucasse. Arranquei o vestido longo do corpo o lançando em algum lugar do quarto (não me pergunte qual.).Entrei no chuveiro, para tirar aquelas coisas do cabelo e toda a maquiagem da festa, acho que levei uns 30 minutos, e sem contar os outros que levei para pentear o cabelo. Mas saí do banho me secando rapidamente.

 Logo peguei um short de moletom rosa claro e uma camiseta que tinha a minha foto, rosa Pink (Comprei em um dos meus shows....), trancei o cabelo em duas tranças laterais e coloquei uma pantufa, os sapatos convencionais haviam me machucado muito, doía até para pisar no chão.

Eu abri a porta e vi que a sala do andar estava completamente vazia, o que significava que todos estavam no andar de baixo...(ah gênio!)

Eu respirei fundo e desci as escadas, pelo corrimão, e quase caí quando pulei para o chão, mas era legal.

-Marina, você quer se matar? –Eu conhecia essa voz, era o Georg. Antes que eu pudesse falar algo, eu olhei para trás e levei o maior susto da vida. A sala estava completamente cheia de pacotes embrulhados, mas assim, cheia mesmo.

-Ca-ram-ba!  Eu vou ter mesmo que abrir tudo isso? –Georg só assentiu.  –Ótimo, amanhã eu acabo.

-Pode ser mesmo, mas quanto antes começar, antes você vai acabar. – Outro gênio.

-Então vamos logo com isso, cadê o povo? –perguntei.

-Estão esperando na sala de TV, aquela sim está lotada. –Pera aê, tinha MAIS???

-O.k.

Nós fomos andando pela até a sala de TV, quer dizer, fomos pulando os presentes que tinham no caminho, tava realmente difícil a situação.

Eu cheguei na sala e não sabia nem como entrar no bagaço.

-Marina, pula ai. –Laura me sugeriu. Sem outra opção eu fiz, mas só ao bati a cabeça no chão porque algum ser inteligente colocou almofadas no chão.

Os seis, agora sete com o Georg que passou empurrando umas caixas, estavam sentados nos sofás, mas cada um segurava uma caixa, todos menos Bill, ele me chamou para sentar ao seu lado e eu o fiz.

-Vamos começar. O seguinte, você abre primeiro os nossos e o dos convidados, depois abre o das fãs, assim agente se organiza e posta as fotos no blog. –Vivian definiu.

-O.k, quem é o primeiro? –perguntei.

-Eu! –Carol praticamente berrou em meus ouvidos.

Ela me passou uma caixa enorme, estava embrulhada em um papel azul escuro.

Eu abri rasgando mesmo, enquanto as meninas pegavam os papeis rasgados que eu  jogava no chão e os colocavam em um saco de lixo preto enorme.

Eu vi que era uma caixa de sapato e a abri rapidamente, eu juro que amei a bota. Era preta de cano médio com umas fivelas dos lados de fora e um salto quadrado não muito alto.

Eu a abracei fortemente, obviamente agradecendo o presente.

-Gostou? –ela me perguntou.

-Não, eu AMEI!! –Respondi.

-Agora abre os outros, depois agente arruma tudo. –ela me falou, pegando as botas e as colocando numa grande caixa de papelão que tinha lá.

Vivian me deu o seu presente. Eram brincos de ouro incrustados em pequenos diamantes, claro que eu amei também. Logo veio o Gustav, ele me deu uma pulseira, de ouro também, acho que era para combinar com o da Vivian, coloquei os dois presentes em uma só embalagem e os coloquei na caixa, junto das botas.

O do Gê veio logo em seguida, era uma bolsa preta com algumas caveiras de lacinho cor-de-rosa. Estranha a combinação, mas eu amei também, era muito fofa. Laura me entregou o seu em seguida, era uma mini saia preta com um sinto prateado, tudo que eu amo. Eu juro que queria ficar segurando cada um daqueles presentes o tempo todo, mas não cabia nos meus braços e eu tive que deixá-los na caixa mesmo.

-Agora o meu! –era Tom. Vi que Laura estava escondendo o riso.

Eu segurei a embalagem prata com algum ressentimento.

-Se eu fosse você eu abriria quando estivesse sozinha. –Laura me avisou.

-Não! Tem que abrir o de todo mundo, isso é injustiça! –Tom reclamou revoltado.

Eu bufei e revirei os olhos, abrindo a embalagem de modo que somente eu pudesse visualizar o conteúdo. Eu fiquei mais vermelha que um pimentão. Era uma calcinha e um sutiã brando de bordas vermelhas, mas esse não era o problema, o problema era que estava bordado Bill K. em todos os lados.

-Tom Kaulitz, eu juro que eu ainda te mato! –ameacei.Ele tava com a maior cara de quem estava aprontando.

-O que é? –todos menos eu, Tom e Laura falaram em coro.

-Nada. –falei.

-Eu quero ver. –Bill disse atrás de mim. Antes que eu falasse algum NÃO, ele pegou o negócio da minha mão. Ele se afastou do meu alcance e olhou o presente. Ficou corado, mas bem menos do que eu. Ele olhou par o Tom com uma expressão que eu não identifiquei, mas depois ele olhou pra mim com uma expressão maliciosa, obviamente, eu virei o rosto. –Eu vou dar um jeito nisso aqui.

-Bill, volta! –eu falei, mas era tarde demais, ele já tinha subido as escadas para os andares dos quartos. – Que raiva!

Eu olhei a minha volta e Tom se matava de rir, junto com Laura, mas os outros quatro me olhavam com a expressão totalmente confusa.

-Nada, não vale apena. Vamos continuar com isso.

E logo começamos a abrir todo o resto, eu ganhei muitas jóias, perfumes, maquiagens, alguns bichos de pelúcia, sapatos e roupas. Eu praticamente renovei o meu guarda-roupa por completo.

Os presentes das fãs foram fotografados para o blog. Eu fiquei muito feliz com eles, eram porta- retratos dos nossos primeiros shows, as letras da nossas músicas seguidas por cartas, camisetas personalizadas e declarações. Tudo muito fofo, era sempre bom saber que os fãs se importavam realmente conosco.

Por falar, a bosta do Bill tinha voltado, parecia impaciente, que doido...

Finalmente acabamos de abrir tudo, as salas estavam bem diferentes que dá hora que acordei mas já eram meia noite, e eu estava varada de fome. Agente tinha pedido pizza e estava arrumando os papéis que ficaram no chão quando a campainha tocou. Não entendi porque os seguranças não ligaram para avisar, eles sempre faziam isso, acho que por medida de segurança, mas nem me importei, e me levantei para abrir a porta...fui impedida.

-Eu vou. –Bill falou e passou correndo por mim, meio louco de novo, mas voltei para ajudar com a bagunça.

-Marina, não precisa mais, agente vai colocar o resto  no lixo. Fica aí. –Tom me disse, saindo junto com Georg e Gustav.

-Agente vai arrumar ajudar as empregadas a arrumar a mesa de jantar. –Laura me disse, saindo rapidamente com as outras duas meninas,muito estranho. Eu fiquei sozinha naquela sala, me deixei cair no sofá, estava cansada, mas não com sono, engraçado.

Eu fiquei algum tempo pensando sozinha, até que uma voz me distraiu dos pensamentos.

-Acha mesmo que eu não vou te dar presente? –A voz mais linda do mundo me perguntou.

-Você não precisa me dar presente, nunca precisou e nem vai precisar, Bill. –Falei calmamente fitando seus olhos.

-Isso na me impede de querer te dar algo. –ele falou se aproximando. Eu me arrepiei quando ele parou ajoelhado na minha frente.

-Onde quer chegar? –perguntei sem expressão.

-Em lugar nenhum. –eu não resisti, estava precisando de um abraço e fui no abraçar, ele me recebeu de braços abertos. Eu sempre me sentia segura quando estava em seus braços, era só a melhor coisa do mundo.

-Você já me deu muito, sabe disso. –falei sem sair dos seus braços.

-Eu sei disso. –eu ameacei me separar da humildade em pessoa, mas ele me segurou mais forte. –Brincando, não chega nem aos pés do que você merece. –ele falou em meu ouvido, eu juro que tinha me cansado de arrepiar, mas era totalmente impossível.

Ele me separou e se sentou ao meu lado no sofá, pegando a minha mão. Eu apoiei a cabeça em seu tórax, visivelmente relaxada. Mas eu me levantei quando senti alguma coisa em meu dedo anelar.

Eu me surpreendi com o anel de prata trançado, com um diamante no meio dele. Era absolutamente lindo, eu fiquei se fala.

-Gostou? –ele me perguntou ansioso pela resposta, mas eu ainda estava sem fala. Sabia que isso era muito caro, e eu não merecia, mas também sabia que Bill era orgulhoso, mandão e inflexível na maioria das vezes, nunca que ia me deixar ficar sem ele. –Não gostou? –ele agora estava preocupado.

-Claro que eu amei! Só não sei se eu mereço...-ele colocou o dedo sobre meus lábios.

-Cala a boca, se não merecesse eu não te daria nada, entende? –ele dizia sério fitando meus olhos. Eu assenti e sua expressão se dissolveu, ele fitava meus lábios, parecia faminto, e tinha desejo em seus olhos. Ele passou o mão deslizando por minha face, até chegar ao meu queixo, que ele empurrou em direção a sua boca.

Eu senti seus lábios quentes sobre o meu, meu coração já batia a mil, quase saindo pele boca e meu estômago dava voltas e voltas, toda vez que ele me beijava era como se fosse a primeira vez, era simplesmente mágico e anormal. Ele logo pediu passagem com a língua e eu cedi, deixando sua língua invadir a minha boca com urgência. Eu fechava os olhos fortemente para sentir melhor, e levei os braços ao seu pescoço, o envolvendo mais forte ainda. Em compensação, seus braços foram pela minha cintura, enquanto ele me puxava para mais perto dele, eu já estava colada em seu corpo, mas nem me importava. Infelizmente, nós não somos ninguém chamado Edward Cullen , então precisamos respirar. Paramos o beijo com alguns selinhos perdidos por aí, meus olhos se abriram de vagar e eu vi os seus, que até brilhava. Eu sorri e o abracei.

-Eu te amo. –ele sussurrou com a voz rouca em meu ouvido.Dessa vez, eu não arrepiei, eu já estava mesmo.

-Eu também. –lhe disse.

-O.k, mas eu ainda não acabei. Vem. –Ele falou e subitamente me puxou para fora do sofá, me levando ao jardim da casa. –Fecha o olho... –acho que ele lembrou que eu não gosto de obedecer pois logo foi para trás de mim e tampou minha visão, me guiando para dentro do gramado.

-Agora para. Pronta? –ele me perguntou e eu assenti. Ele tirou as mãos e eu quase enfartei.

-Bill, tah brincando, né?! –perguntei trêmula.

-Não, eu juro que é seu. O Scotty tava mesmo precisando de um amigo. –eu quase pulei no lugar. Eu ganhei um cachorrooooo!!!!!!!!!

O cão veio correndo até mim, e eu caí de joelhos no chão para recebê-lo, era um filhote de Golden dourado, a coisa mais fofa do mundo. Ele subiu no meu colo abanando o rabinho. Ele começou a me lamber e eu comecei a rir descontroladamente, eu acabei caindo pra trás, a coisa era pesada.

-Bill, me ajuda aqui! –pedi em meio aos risos, ele só olhava pra mim com um enorme sorriso no rosto, mas quando eu pedi ele se ajoelhou ao meu lado, e chamou o cão.

-Hey, Jake, vem cá. –o cão obedeceu, agora pulando no colo dele e eu fiquei fitando a lua, agora cheia, no meio das milhares de estrelas que estavam especialmente perfeitas hoje.

-Acho que nem vou perguntar se gostou. –Bill disse se deitando ao meu lado e pegando minha mão. Jake estava rondando agente, em busca de algum lugar para se enfiar, ele realmente achou, no meio de nós dois.

-Esse é folgado. –falei.

-Não é só ele não. –Assim que ele disse a magnífica frase, Scotty apareceu latindo em nossa direção. Esse sim era um cachorro grande, descobri que era bem mais pesado que Jake assim que ele se enfiou próximo ao Jake. Eu ri, mas logo parei quando meu estômago roncou.

-Que fome. –murmurei.

-Está esperando o que? –Bill me falou. –Tchau Scotty. –Ele falou tirando o lavrador de cima de mim. –Vem. –ele me puxou pela mão, me erguendo do chão.

O pessoal já tinha jantado, a casa estava em total silêncio, o que significava que eles também tinham ido dormir. Eu e Bill jantamos rapidamente, e fomos para a cama, A minha novamente. Bill adora dormir comigo, o quarto dele já deve estar até abandonado. Foi engraçado que quando ele ia me abraçar na cama, o Jake passou por cima dele, se infiltrando entre nós dois novamente. Bill ficou p. da vida. Ficava emburrado e xingando um monte em Alemão, eu tive que esperar Jake dormir, assim eu passei por cima dele pra ficar com o Bill e acalmar a criatura, se não eu não ia dormir a noite inteira.

-Boa noite. –ele me disse enquanto eu mal abria os olhos.

-Boa noite. –Devolvi. Eu acabei apagando quase em cima dele, a última coisa que senti foram seus braços me envolvendo ainda mais forte.


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Notas finais do capítulo

O que acharam? Deixem suas opiniões. Quanto mais reviews mais eu vou tentar passar por cima da rotina para escrever de novo. Até o próximo, bjs.



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