Latin Girl escrita por JusBiebs


Capítulo 29
Quando sua best briga com você, saia pra curtir


Notas iniciais do capítulo

Oies!
Sim, eu sei que demorei. O caso é que eu tô de férias isso não é lá uma ótima desculpa, mas é a verdade, e quem fala a verdade não merece castigo e mal mal tava escrevendo. Aí, quando eu sosseguei e fui escrever, tive um bloqueio horrível e ficava travada: não conseguia escrever nada nada! Fiquei mais de uma semana escrevendo esse cap e ainda assim, tá horrível.
Enfim, eu imploro desculpas. Espero que não estejam com muita raiva de mim.
Boa leitura, fofas!!



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Me matem. Me xinguem. Me odeiem. Digam que sou uma idiota. Mas eu sou é teimosa. E tomei minha decisão.

Vou voltar. E não adianta. Alguma coisa me diz que ficar aqui é bobeira, é uma perda de tempo.

Eu sinto que... Que o Justin é um sonho, uma esperança. Infelizmente, aquele tipo de batalha que você já começa perdendo, sabe? O sonho idiota de uma adolescente burra que nunca vai conseguir realizar. Eu sei que se ficar aqui, vou acabar me frustrando.

 É, não entra na minha cabeça de jeito nenhum que ele gosta de mim. O que é uma droga. E eu tenho medo de me enganar, de acabar caindo na dele e me magoando mais tarde. Já ouviram falar em cortar o mal pela raiz? No caso, não quero que haja nem mesmo a raiz.

Desde que a minha mãe me ligou, se passaram três dias. E eu nunca tive tanta certeza de que vir pra cá foi uma burrice.

Eu sei, sou totalmente maluca. O que o Justin fez com você, pra você ficar assim, tão ressentida, Anne?

Ele não fez nada, ainda. E eu também não to afim de deixar fazer. Desde que meu último romance acabou, daquele jeito doloroso, acho que fiquei vacinada contra homens bonitos que te enganam porque tão afim de pegar e te usar como um trofeuzinho.

***

Pena que nem todo mundo entende o que eu passei e entende a minha decisão.

-Urgh, que coisa! Eu resolvi. Desiste. Eu sou teimosa, esqueceu?

- Não, é impossível esquecer isso. Mas...

-Mas merda nenhuma. Eu vou embora, Carol. Não fico aqui mais. Minha mãe tem razão, ficar aqui mais um semestre inteiro não vai ter graça. Eu... eu to com saudade de casa.

-Tá nada. Você só quer voltar porque... Ah, por nada também! Nem tem motivo. Quer me fazer infeliz?

Arqueei as sobrancelhas. Sugestivo, não?

-Droga, logo agora que eu e o Chaz estamos ficando de verdade. - Ela quer ficar por isso! por isso.

-Deixa de ser egoísta, cara. Só por causa do Chaz vai me fazer ficar aqui um semestre inteirinho? Não to afim mais de ficar aqui, é chato.

-Ah, é. Agora é chato. Antes, quando estávamos vindo, você tava toda animada.

“É que eu não sabia que o meu primo é Scooter Braun, e nem que eu encontraria o Justin por aqui”, pensei.

-Além disso – ela continuou –, eu não to sendo egoísta. Você quem está.

Você quem está? Eu estou. Eu estou é de cabeça quente. Cansada dessa droga desse lugar e dessa droga dessa discussão.

-Tá achando ruim? Tá discordando de mim? Então fica aqui, sozinha. Não me importo. Mas eu vou voltar. – falei e saí batendo os pés.

E foi assim que a minha melhor amiga me apoiou. Me chamando de egoísta.

E isso não saiu da minha cabeça. De jeito nenhum.

Egoísta? Porque eu não quero sofrer eu to sendo egoísta? Porque eu sou mais do tipo que previne, que evita desastres. Isso quer dizer que eu sou egoísta?

Se qualquer outra pessoa tivesse me dito aquilo, eu não teria dado a mínima.

-Egoísta? Problema é meu.

Seria a resposta para o resto do mundo.

Mas a minha melhor amiga. Melhor amiga.

Minha. Melhor. Amiga.

Isso machucou. A Carol sabe muito bem como eu sou. Bipolar. Idiota. Confusa. Bagunceira. Boba. Mas, acima de tudo, sensível.

Sensível, sim. Não do tipo que aceita derrota fácil, fácil. Nem do tipo que se abala por tudo. Mas do tipo que se magoa com gestos pequenos. Com coisas que podem parecer até bobas.

Droga! Minha MELHOR AMIGA me chamou de egoísta. É, realmente, é o fim do mundo!

Mas ela sacou a burrada que tinha feito e veio pedir desculpas.

Não sou de guardar rancor, mas quando me magoam de verdade, eus ei ser pirracenta.

-Anne! Anne! Por favor... Foi... Foi, sei lá, foi coisa boba. Eu só tava tentando te convencer! Foi sem pensar... Eu só falei. Só falei, Anne... Foi da boca pra fora.

-Argh, que droga. Não tem nada passando nessa TV. Só coisa chata. – fiz bico, ignorando-a e passeando pelos canais da TV, sem o menor interesse.

-Anne, para de fazer pirraça. Fala comigo, por favor. Eu juro que não quis te chamar de egoísta.

Não respondi. Ela mordeu o lábio inferior e se jogou no sofá ao meu lado.

Nota: anteriormente, ela estava ajoelhada na minha frente. Implorando que eu a desculpasse.

É, cara, eu sou má. Fiz a garota implorar. De joelhos. Mas ela me magoou primeiro.

-A, pára de show! Você também me chamou de egoísta antes. Eu é que devia estar chateada.

Engoli em seco.

Aquela vontade de louca de responder. Aquele nó na garganta. Aquela resposta que cala a boca de qualquer um, aquela coçadinha na pontinha da língua de saber a coisa mais perfeita pra se dizer. Sensação irresistível.

-Chamei mesmo. Mas, me diz, quem é que estava sendo egoísta? Eu, que só queria voltar pra casa intacta, sem decepções amorosas futuras ou você, que queria me fazer ficar aqui um semestre inteiro agüentando o Bieber só por causa do Chaz? Pra mim, você foi egoísta sim. Sem dúvida. Chamei você de egoísta aquele dia e repito, por que, pra mim, é a mais pura verdade: e-go-ís-ta!

É, irresistível, como eu disse. Mas dane-se a vontade, eu mordi a minha língua e me calei.

Nós duas, pra ser sincera. Nos calamos.

Ela também não quis mais falar comigo. Pelo visto, na cabeça dela, ela estava com a razão. Eu estava errada. Do mesmo jeito que, na minha cabeça, eu estava totalmente certa e ela deveria se desculpar. De verdade.

Mas que se dane. Somos amigas, não vamos ficar assim por muuuuuuuuuito tempo, de todo jeito. Alguma hora, umas das duas para com a pirraça.

***

O resto dos meus – últimos – dias na casa do Scoot não foram lá tão surpreeendentes.

Aliás, eu vim aqui pra quê mesmo? Pra visitar meu primo, ok.

Mas – como sempre, tem um mas –,eu também deveria ter aproveitado mais, não acham?

Quer dizer, a primeira semana foi brincadeirinha. Coisa boba: não fui à nenhuma festa, não peguei quase ninguém – é claro, em alguns passeiozinhos que rolaram eu não fiquei dando mole por aí, né, afinal, estamos falando de americanos gatinhos -  e, acima de tudo, só fiquei de joguinho com o Bieber.

Depois, as coisas giraram em torno da droga do acidente e de ficar nervosa pela vida do Justin. Aí, eu soube que ele ficou melhor e vivi no hospital!

Qual é! Eu não sai de casa pra aproveitar! Vez ou outra, fiz uma coisinha aqui, uma ali, mas, cara, eu estou nos Estados Unidos. Talvez, eu devesse aproveitar mais essa merda de viajem.

Então, tá decidido. Nesses próximos quatro dias aqui eu não vou ficar trancada em casa sofrendo por uma paixão idiota qualquer. Nem nos conhecemos direito, deve ser coisa rápida. E essa bobeira de “amor à primeira  vista” nem cola. Eu vou é aproveitar. Comçando por hoje à noite.


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Notas finais do capítulo

Que tal? Uma merda, não é? Eu sei.
Isso foi mpor causa do tal do bloqueio, então, eu queria a ajudinha de vocês: mandem uma sugestão, com o que acham qeu deve rolar no próximo cap. Assim, talvez, eu consiga postar mais rápido. Se eu demorar, é porque não to tendo tempo MESMO!
Ah, e eu queria saber e quero que me respondam, hein:
Como foi o natal de vocês?
O meu foi super normal, clássico. Ceia, troca de presentes e um inimigo secreto. Granhei um estojo de makeup lindo, lindo!! Fiquei horas e horas fazendo maquiagem com ele, testando as cores!!
E o ano novo??
O meu foi na Igreja. Não rolou nada de mais. Mas valeu a pena, porque eu comprei um salto MA-GA-VI-LHO-SO. Magavilhoso, sim, é mania.
E quando voltam as aulas? Quem tá afim de voltar pra escola?? Quem vai mudar de escola, igual eu??
Me respondam, quero saber!!
Amo de mais vocês!! Beijos!!