Latin Girl escrita por JusBiebs


Capítulo 27
Novamente, falando a verdade em maus momentos


Notas iniciais do capítulo

Oi amores
Antes que tentem me matar, eu tinha prometido postar na sexta, mas o site não deixava fazer Login. Por isso eu não postei, ok? O cap já estava pronto, mas - por isso que eu disse que ia postar sexta - eu nem tive tempo, até agora. To correndo mesmo, to cheia de coisas pra fazer, mas vocês entram na listinha de prioridades.
Desculpem os erros. Cap um pouco pequeno, mas importante. Eu quase chorei. Queria que isso acontecesse comigo. Enfim, não vou estragar a supresa. Boa leitura fofuchas.
LEIAM AS NOTAS FINAIS ATÉ O ÚLTIMO ACENTO!



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“-Estou atrapalhando algo?”

A garota sorriu inocentemente, mas quando o sorriso vacilou e se transformou em uma careta de medo por alguns segundos, tive medo de que ela lesse pensamentos.

“Na verdade, está sim. Eu estava indo me declarar.”

–Não, claro que não. Você nunca atrapalha, Li. – respondi educado, e me afastei um pouco da porta – quase caí no chão, porque estava tentando ficar um tempo sem aquelas muletas chatas – para que ela passasse.

–Ok, já entendi. Estou sim atrapalhando. – ela falou receosa.

-Que isso, Edward. – falei, me lembrando do personagem de Crepúsculo, saga que ela adora. – Não, falando a verdade. Não está atrapalhando, nunca. Só que... Eu ia resolver umas coisas. – tentei ser sincero e educado ao mesmo tempo. Não deu certo, deu?

-Ah, entendi. – ela riu levemente. – E, só para saber, essas coisas envolvem uma certa garota pela qual você está perdidamente apaixonado, certo?

-Tudo bem, abra o jogo. Você não é uma vampira com poderes mentais não, é?

-Justin, porque toda essa inspiração¹? Que coisa! Esqueça o Crepúsculo. Vamos falar do seu caso de amor complicado. E estranho, acima de tudo.

-Haha, só o meu, certo?

-Er, não estamos falando de mim, Jus. – ela corou.

-Não, não estamos.

-Ótimo. Então, o que eu interrompi?

-Eu ia me declarar pra ela, agora. Sabe, não suporto mais ficar sem ela e que se dane essa coisa de ego. Se for pra ficar com ela, eu me humilharia o máximo possível.

-Ia se declarar? Que droga, Justin!

POV Anne

Joguei mais uma vez a bolinha na parede.

Minha cabeça já começava a latejar. Eu sabia que isso iria acontecer cedo ou tarde, já que estava virada de cabeça para baixo. Bom, não exatamente.

Estava atravessada na minha cama, com a cabeça quase encostando no chão. Há mais ou menos duas horas eu estou assim, tendo acertar uma bolinha-perereca num pontinho que fiz na parede.

Para vocês, normais, que se perguntaram como eu aguento ficar todo esse tempo de cabeça para baixo fazendo uma coisa tão chata, eu digo que sugiram algo melhor. Não consigo pensar em mais nada para fazer nesse cubículo – não, o quarto não é nada pequeno, mas fique trancada nele por muito tempo e veja se ele não parece diminuir mais e mais a cada segundo.

Minha cabeça começou a doer com um pouco mais de força, parecia até que iria explodir. Mas eu não queria parar.

E, quem disse que nessa casa eles respeitam o que eu quero e o que não quero?

Toc, toc, toc.

-Ai, droga, vai embora. Não vou comer nada. Não vou sair daqui. – respondi à sabe-se quem que havia batido na porta. Era sempre assim: “Anne, saia um pouco daí, venha comer algo”.

Tive vontade de falar mais alguma coisa, só para me ouvir de novo. Minha voz saíra engraçada por causa da posição, meio engasgada, embriagada. Parecia que eu estava um pouco bêbada.

-Tudo bem. Podemos conversar aqui dentro mesmo. – a porta se abriu e entrou alguém no meu quarto.

Eu não pude ver quem era, estava virada para o outro lado, a outra parede – mas nem precisei olhar. Aquela voz. Aquela, que fazia meu coração se acelerar. Que fazia minhas mãos suarem e as pernas tremerem. Que me deixava ofegante. Aquela vozinha que me deixava maluca – tanto no bom quanto no mal sentido.

Não me virei para respondê-lo. E isso é só porque ele não merecia que eu me virasse... E porque, caso eu o fizesse, provavelmente iria babar e isso seria muito, muito constrangedor.

-Não... Não q-qero conversar c-com... com você. – que merda, porque eu tinha que gaguejar?

-Teimosa como sempre. – ele riu. – Não precisa falar nada, só me ouça.

-Tenho escolha, Justin? – me levantei e o olhei nos olhos.

Tive vontade de chorar quando vi aquelas orbes carameladas, doces, brilhantes. Como eu sobrevivi tanto tempo sem isso? Sem esses olhos? Essa voz, essa boca? Esse rosto de anjo? Esse corpo de Deus? Tudo bem que foram só três dias, mas longe dele até um minuto parece durar toda uma eternidade.

-Na verdade, pode sair correndo. Não vou poder te segurar dessa vez.

-É, não vale à pena cair e quase se matar de novo por minha causa, certo? – disse irônica, mas senti uma dor profunda quando pronunciei aquilo. Doeu porque eu acreditava naquilo: para ele, eu não valia à pena.

-Não. Você está errada. Por você, eu cairia e quase me mataria mais umas milhões de vezes, o quanto precisasse. Pularia de um penhasco. Mas dessa vez, acontece que eu vou correr atrás de você, vou cair, quase me matar, mas essas muletas e esse enorme gesso idiota não vão me deixar te alcançar.

Tudo bem, essa me pegou de surpresa. Confesso que achei fofo, por isso o respondi com falta de educação. Porque ele não podia saber que eu me balancei por aquilo.

-Fala logo.

Eu sei que estou sendo seca, mas não quero que ele pense que tem alguma chance de ficar comigo. Porque, pra mim, na minha cabeça idiota, ele ficar comigo é ele me magoar. E, não, ele não vai fazer isso.

-Eu... – ele respirou fundo. – Tenho que te dizer uma coisa. Preciso que me ouça, com muita atenção.

Revirei os olhos, estressada. Que merda, que ele quer falar algo, eu já sei, porque ele não diz de uma vez?

-Fala, criatura!

-Anne, eu fui um idiota. Eu sei disso. Eu fui um completo imbecil com você. Eu agi feito um bobo te tratando como eu tratei. Eu acho que te magoei e eu juro, por tudo que é mais sagrado, essa nunca, nunca, nunca foi minha intenção. Nunca! Você é uma garota linda, incrível, meiga, fofa. E eu não vi isso. Eu só enxerguei o seu pedacinho humano, aquele pedacinho que te faz errar. Mas um pedacinho que eu provoquei, que eu causei. Porque eu sei que você é perfeita, mas que da maneira como eu agi, ninguém aguentaria. E eu te imploro que me perdoe por isso. Eu fui o tipo de cara mais desprezível do mundo e me arrependo muito disso. Muito, muito mesmo. E eu não te culpo se continuar me odiando. Eu vou entender. Mas, eu só queria que soubesse que... Que eu posso ter parecido um burro, macaco e primata – ele riu, provavelmente se lembrando do meu showzinho aquele dia –, mas eu só não quis deixar transparecer... Que eu estou apaixonado por você. Totalmente. Eu te amo, Anne.

Ok. Respira.

Tudo bem, admito que, parte de mim, queria pular em cima dele e beijá-lo, e parar o tempo para sempre, e ficar ali, ao ladinho dele, sendo feliz. Mas tinha aquele pedacinho que dizia que ele não tava afim de mim, que eu era só mais uma gostosa que ele ia pegar. “Qual é, é o Justin Bieber! O que ele vai querer comigo? Tem milhões de garotas lindas e legais atrás dele. Ele vai mesmo me querer, eu, a menina que vive implicando e irratando ele?”

Eu mal tive tempo de decidir qual das partes era a certa. Carol entrou no quarto na hora, gritando, me chamando. Normalmente, ele surtaria ao me ver falando com o Jus – porque ela sabe que sou pirracenta e faria bico até o último segundo.

Mas, pelo visto, era algo sério mesmo.




¹ Não me matem, pessoas que não amam Crepúsculo. Eu estou super hiper mega inspirada, e eu A-D-O-R-O a Saga, mesmo. Portanto, não consegui tirar da cebça agora que lançou Amanhecer - Parte I (acreditam que não vou poder ver???)!!



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Notas finais do capítulo

Que tal? Nota? De 0 a 10!!
Novamente, mals pelos erros!!
Quero que me respondam:
O que vocês acham que a Lilian falou pro Jus?
O que é tão importante que fez a Carol interromper a declaração do Justin?
O que acharam do que ele falou? Fofo? Meigo? Faltou algo?
RESPONDAAAAAM
CAMPNHA: FANTASMINHA DE ARAQUE, VAZA DA MINHA FIC, OK? FUCK YOU U.Ú
Beijos, amo todas que deixam review - porque quem num deixa me irrita.
XAAAAAAAU!! *-------------*