Latin Girl escrita por JusBiebs


Capítulo 24
Será que eu não posso nem sofrer em paz?


Notas iniciais do capítulo

Oi. Adivinhem porque eu demorei? E adivinhem por que o cap está mais pequeno?
É porque falta um pouco de reviews, de incentivo, de vontade.
Eu presumo que, enquanto menos pessoas comentarem e me incentivarem, mais baixa será a a qualidade dos caps, porque eu não vou ter vontade de escrever pra pessoas que não sei se gostam.
Espero que gostem e que comentem!



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–E então? Nenhuma notícia? – perguntei, mas já sabia a resposta. Ainda assim, a esperança é a última que morre.

O homem na minha frente balançou a cabeça, confirmando o que eu já esperava.

–Que droga! É o terceiro dia! Daqui a dois dias saio daqui e a Anne nem vem me ver mais!

Ele deu de ombros.

–A culpa é sua. – disse totalmente distraído.

–O que? Como assim minha culpa? O que foi que eu fiz? – perguntei irritado.

Hã? Minha culpa? Que foi, agora é crime ter uma amiga? Só porque a Lilian é bonita? Porque ela canta bem e porque é muita engraçada? Por isso a Anne tem que surtar de ciúmes, gritas comigo e quase entrar em depressão? Sei como a culpa é minha, tá bom viu.

–Hey, é claro que é. Foi você que ficou a irritando, pressionando e, ainda por cima, provocando-a.

–Eu não a provoquei.

–Não, que nada. Biebs, as garotas nem sempre entender as coisas como queremos. São extremamente delicadas. Qualquer mínima coisa pode frustrá-las. Você tem que tomar cuidado.

–Ah, muito obrigado, Scooter. Virou algum tipo de conselheiro amoroso?

–Haha. Justin Bieber, o cantor e comediante. – ele brincou comigo.

Dei uma risadinha fraca, desanimada. Foi mais por pura educação, só para não deixá-lo no vácuo, ou sem graça. Mas no fundo, eu só queria chorar e implorar a Anne de joelhos para que ela me desculpe por... Desculpar porque mesmo?

É, eu nem tenho nada, nenhum motivo que seja, para implorar desculpas. Então, tudo bem. Se ela quer ficar com raiva à toa, que fique. Não estou errado, não vou dar o braço a torcer.

É, eu sou orgulhoso. E muito.

POV Anne

Droga de garoto! Tinha mesmo que estar em todas as rádios?

Mudei mais uma vez, mas não estava afim realmente de ouvir nada. Eu só queria.... Ah, só queria o Justin.

Fazia três dias que eu não o via. Que eu não ia no hospital, que eu não falava com ele, que nós dois não nos olhávamos, que ele não me cantava, que eu não ficava emburrada ou com ciúmes, que eu não ouvia suas piadinhas sem graça, que nós não passávamos por momentos constrangedores quando o silencio nos perturbava. Fazia três dias que eu estava sem ele.

Fazia três dias, também, que eu mal como, que eu não durmo direito, que eu não saio de casa, que eu não rio, que eu não brinco, que eu não converso de verdade com alguém, que eu não ouço uma música sequer do Justin, que eu não faço nada além de ficar na minha cama pensando na merda que minha vida virou por causa do Bieber.

Talvez eu esteja exagerando. Quer dizer, a única coisa que mudou foi que eu estou totalmente apaixonada por uma pessoa que me irrita, uma pessoa que, por ora, parece me amar e, de repente, é um garotinho mimado e orgulhoso, que só pensa em si mesmo e que adora me aborrecer. O resto? Tudo normal.

–Hey, Anne. Num vai comer nada não? – ouvi alguém dizer logo após dar três batidas na porta.

–Vou. É claro. – falei ironicamente. Todo mundo que mora aqui já sabe muito bem que eu não tenho comido nada esses dias. Droga, porque vocês ainda têm que insistir? Só pra perturbar, eu aposto. – Você já sabe que não. Porque não vai fazer algo mais produtivo?

–Wow. E o prêmio de mais frieza e chatice vai para... Anne! – foi a resposta.

–Vai pro inferno Carol! – disse, me deitando na cama e escondendo a cara de baixo do travesseiro.

–É, melhor amiga serve pra isso mesmo. – ouvi ela suspirar e entrar no quarto – Para suportar essas pessoas irritantes, nos seus piores momentos.

Ela se sentou ao meu lado.

Sua voz ficou mais doce, talvez compreensiva.

–Aw, amiga. Você tem que fazer alguma coisa, sei lá. Ficar aqui trancada dia e noite num tá te fazendo bem. Você ta mais branca que sempre foi.

–To fazendo alguma coisa, não vê? Já estou deitada e estou falando com você.

–Falando comigo. Grande progresso. – revirou os olhos.

Silêncio. Talvez ela tenha resolvido me respeitar. Ou então percebeu que eu estava convicta e que nada me tiraria dali.

Nada me tiraria daquele pocinho de raiva, amor, paixão, estresse, e dor.

Mas suportar ficar ali trancada não quer dizer que eu seja de ferro. Eu precisava desabafar!

–Ai, Carol! – gemi, me deitando no colo dela e deixando algumas lágrimas escaparem. –Eu.. eu não sei mais o que fazer! Ele.. ele é tão lindo! – sorri sem querer, ao lembrar dele – E é romântico, fofo, carinhoso. E me faz rir. – falei me esquecendo do resto, da parte dolorosa. – Mas ele nem gosta de mim, Carolzinha. – fechei a cara novamente. Minha voz começou a tremer. Quis chorar alto, mas me segurei e tentei controlar aquelas lágrimas infelizes. – Ele fica com aquelazinha, fica lá rindo com ela. Como se eu não fosse nada, como se eu não valesse nada. E depois fica brincando comigo.

Comecei a chorar baixinho, descarregando algumas coisas que estavam presas aqui dentro, mas que até hoje eu não tive a oportunidade de expulsar.

–Calma.. – Carol disse, afagando meu cabelo. – Ele não está brincando com você não. – ela disse.

–Você está do lado dele? – perguntei magoada, erguendo a cabeça e a encarando.

–-Não, não de jeito nenhum. Só tentei te consolar. – ela riu.

Ah, era tão bom ouvir alguém rindo. Meu coração até relaxava ao ouvir sons de risadas!

–Não tenta. Sou inconsolável. – brinquei, e voltei a me deitar no colo dela.

Ela continuou afagando meus cabelos, e eu dormi. É bom poder contar com uma amiga quando você se sente tão suja, tão vazia, tão... Abandonada.

***

Assim que acordei, ela conseguiu me fazer comer. Ah, e não foi só isso. ela conseguiu me arrancar dali, daquele quarto, e me fazer ir ao Shopping, fazer umas comprinhas.

–O combinado era passar no Mc. Não no Shopping! – resmunguei, mas não estava com raiva. Isso me faria bem e eu até queria sair. Me trancar no quarto foi só pirraça, só mais uma das minhas milhares de atitudes infantis.

–Vamos passar no Mc Donald’s. Só que na praça de alimentação do shopping, depois de algumas lojas de roupas e sapatos, sabe.

Não reclamei. Seria legal, eu estava precisando disso.

E, no fundo, tinha uma pequena parte de mim que acreditava que, como em todas as outras vezes, o Justin iria me pedir desculpas.



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Notas finais do capítulo

11 reviews. Um número muito baixo pra 49 leitoras, eu acho.
Espero que passem a comentar mais, porque a fic não depende de mim, mas da mina vontade de escrever. E, adivinhem? Minha vontade de escrever depende totalmente de vocês, ok?
Se quiserem qualidade, façam por merecer.
Cap dedicado à:
dudab: bom saber que você adora a fic, fiquei muito feliz ao ler isso. Espero que eu continue te agradando, apesar de tudo! ^.^
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Silvia_Maguie: obrigada pelos elogios, sua fofa! Vou tentar manter o "bom trabalho", por voçs! ;)
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NatySouza: Não se descabele, os caps não vão demorar, eu promeeto!! :**
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LuizaCorrea_: vou continuar sim, por voces!! kk' Vou tentar ignorar as fantasmas, ook? :D
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NathyNunes: Vou fazer uma campanha inspirada na sua ideia: Fantasma, FUCK YOU uahsuhasuuahs' Obrigada pelo apoio >.
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rafazanela: Santo Deus, em você vou ter que dar um jeitinho! Pelo visto agora viciou? auhsuhasuahsuh Fico realmente muito feliz em saber que você gosta amrree :)
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totoia_nolasco: Escrevo mais sempre, por vocês ;]
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LohAnny: Espero que continue gostando, fofuura!! *.*
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splashbieber: Cara, criou uma conta só pra comentar? Meu coração na boca, agora! Vou até chorar, é mtoo bom saber disso! Haa, vou ficar me sentido agora que me chamou de Fodaa, sabiia? Linda, linda, linda!! Espero que você continue gostando, tudo beem?? :DDDDDDDDDDDD
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789456: Vou tentar não me incomodar com elas nãao sua liinda, por vçs!! u.u
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rafaeladaltro: Não entendo como alguém pode ser taaao perfeitaa!! Te amo muiito graaciinha :PP
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Não se esqueçam dos reviews. O próximo cap sai só semana que vem, já que essa semana é feriiado, táa? Mil beiijos!