Latin Girl escrita por JusBiebs


Capítulo 19
Agora todo mundo esfrega isso na minha cara


Notas iniciais do capítulo

nem demoreei!! ~dança~
espero que gostem!! leiam as notas finaais!!



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Eu estava era com fome. Com muita fome, e estava fraca. Correr aquele tanto sem nada na barriga não fez bem. Minha cabeça doía, meu corpo estava cansado. Então eu desmaiei. Eles me acordaram com álcool, acredita? O cheiro acorda qualquer um... foi o que o Scooter disse. Mas depois me obrigaram a comer alguma coisa. E durante tudo isso, só havia um nome na minha cabeça: Justin.

Eu queria vê-lo e queria que ele me visse. Queria que ele abrisse os olhos e falasse comigo. Mas não dava. Eu só queria saber que ele estava bem. Só isso.

Eu andava de um lado para o outro. Não conseguia sentar, nem ficar quieta. Era muito difícil não arrombar aquelas portas e invadir o quarto.

Que droga, porque ninguém vem cá me dar uma notícia? Ainda bem que estamos num Hospital, porque eu estou quase tendo um ataque cardíaco.

Depois que o Chaz me xingou e ligou pra Ambulância, bastou meio segundo pro mundo ficar sabendo.

“Justin Bieber sofre acidente e bate a cabeça. Seu estado de saúde é considerado instável.”

“Médicos afirmam que ele corre sérios riscos, graças ao corte profundo na cabeça.”


“Justin Bieber está sendo encaminhando com urgência para o Instituo Médico Andrew Tyler Junior, e, segundo os paramédicos, sua situação é grave.”

No twitter, eu nem preciso comentar. Em cerca de vinte minutos, já havia mais de um milhão de tweets sobre o acidente, e o número só crescia.

–Anne, senta um pouco.

–Não dá! – eu respondi apressadamente, enquanto continuava andando nervosamente de um lado para o outro no corredor branco.

–Bebe um copo d’água então. Se acalma. – Carol insistiu.

–Não! Que droga... eu... eu.. Argh, a culpa é minha. Ele pode morrer. E você me manda ficar calma? O que eu faço se ele morrer? Eu... – eu disse e minha voz foi sumindo. Até que quando eu disse “se ele morrer, eu vou junto” minha voz desapareceu e nem sei se ela entendeu. Mas pelo menos, ela sabia que estava bastante abalada e não me negou seu ombro quando eu comecei a chorar.

***

Havia se passado apenas quarenta minutos. Nenhum sinal de médicos, de Justin, ou de notícias.

Tudo que sabíamos, era que o corte era horrível e que o Justin poderia morrer. Mas isso era o que os paramédicos, na ambulância, haviam dito.

–Ele morreu! – eu disse apreensiva, antecipando o que provavelmente o médico nos diria. O choro já estava começando a se formar novamente.

–Não morreu não. Ele esta bem. Vão dar uns pontinhos e ele vai ficar ótimo. – Carol respondeu, mas quando sua voz fraca falhou, eu pude ver que ela não estava falando isso para mim. Ela estava tentando se convencer de que isso era verdade.

Ouvi um barulho. Uma porta se abriu e de lá saiu um cara alto, moreno, com uma barba meio cinza e totalmente careca vestido com um jaleco branco e uma prancheta nas mãos.

–Ele esta vivo. – o médico se aproximou de nós. Estávamos eu, a Carol, o Chaz, O Ryan e o Scooter. Eu fiquei sabendo que a Pattie estava vindo o mais rápido possível. Talvez, para ver o filho uma ultima vez antes que o coração parasse de bater.

–Mas por pouco tempo, não é, Doutor? – eu disse. Que merda, esse cara tem que falar tudo de uma vez. To preocupada coroa, num tá vendo não?

–Não sabemos. O corte foi bem profundo – conta uma novidade – e ele quebrou uma perna. Ele perdeu muito sangue, e vamos precisar de um transplante. Mas não se preocupem. Ele vai ficar bem. Teremos que fazer uma cirurgia de urgência nele, mas já passamos por casos semelhantes.

–E a pessoa sobreviveu?

–Foram vários casos. Vinte sobreviveram no total. – ele respondeu inseguro.

–Foram quantos casos? – eu continuei interrogando-o. Não podia criar falsas expectativas.

–Ah... Eu tenho que ir. – disse e se virou. Corri até ele e o segurei pelo braço.

–Quantos casos? – eu perguntei firme, o olhando nos olhos.

–Cinquenta. – ele falou e se soltou de mim. Continuou andando até a porta do quarto do Jus.

Minha vontade naquele momento era gritar, fazer pirraça, chorar muito e morrer.

Cinquenta casos, trinta mortes, vinte sobreviventes. Não são números bons. Não pra mim.

Fechei os olhos e comecei a orar. Pedi a Deus que salvasse o meu Jus. Enquanto orava, eu chorei muito. E depois adormeci.

Quando acordei, a Pattie já tinha chegado. Ela estava chorando ao lado do Scooter. Ao ver aquela cena, senti um aperto no meu coração. Eu havia causado aquilo. A culpa era minha.

–Hey cara, vai lá. Agora. – eu ouvi a voz do Ryan. Olhei em sua direção, ele falava com o Chaz, que parecia nervoso.

–Já to indo. Que droga! – o Chaz respondeu, se levantando e vindo até mim.

–Oi. – ele falou.

–Se for pra pedir desculpas por ter me xingado, vai embora. Eu sei que foi o Ryan que mandou. Não preciso de nada que venha de você, ainda mais depois do que você falou. – eu falei fria. Não queria merda nenhuma desse garoto egoísta. Droga, ele é um idiota. Tudo bem que a culpa era minha, mas eu tava mal pra caramba, e ele vem esfregar na minha cara? Ah, sai fora!

Ele suspirou.

–Anne. Desculpa. Você não quer ouvir, eu sei. O Ryan não me mandou vir aqui... Quer dizer, mandou sim. Mas eu quero. Quero que você me desculpe. Eu fui um idiota, eu sei. Mas... Eu tava muito chateado. Nem sei direito porque gritei com você... Me desculpe. – ele falou.

–Minha cabeça tá doendo. Depois a gente fala nisso. Agora eu quero respirar um pouco. Quando o Justin... – o que? Quando ele morrer? Eu nem sei o que vai acontecer com ele! – Quando passar, a gente conversa. Agora vaza. – eu falei.

Ele saiu quieto. Talvez esteja mesmo arrependido. Não quero saber. A única coisa que me importa agora é o Jus. Só ele.

Ele estava vivo. Pelo menos. Mas essa cirurgia. A Pattie já havia autorizado. Provavelmente, eles estavam começando-a neste momento. Nem consigo imaginar o Justin deitado, inconsciente, em uma cama – não sei bem o nome daquilo... deve ser cama mesmo. Ah, não importa! O que interessa é o Justin, droga! Voltando... enquanto um doido mal amado – porque ele tentou esconder a verdade de mim, então é doido mal amado – fica mexendo e costurando a sua cabeça linda. Nem posso pensar nos fios louros ensanguentados, tingidos de vermelho. Não de tinta de cabelo, de sangue!

O Justin, aquele que eu brinquei tantas vezes, que eu menti, que eu amo, que brinca com meus sentimentos... Ou talvez não. Aliás, nesses últimos dois dias, ele tem sido bem legal. Ele tenta conversar comigo, e eu tento evitá-lo. Uma parte de mim quer acreditar nele. Mas eu tenho medo de me ferrar se segui-la. E ele sofreu esse acidente porque foi tentar fazer as pazes comigo. Talvez ele goste de mim. E talvez ele vai morrer sem saber que é correspondido.

Ele pode morrer ali, no meio daquela merda de cirurgia, então eu nunca mais vou olhar para as orbes cor de mel que me fazer ficar sem ar. Ah, ele é tão lindo!

Ok, eu tenho que admitir. Eu to apaixonada. Mas ele tem sido tão idiota que negar isso foi a única forma que eu encontrei pra não me magoar e nem me ferir em uma paixão não correspondida. Se bem que, pensando bem, ele deve passar pela mesma coisa que eu se gostar de mim.

Argh, que droga. Ate quase morto esse garoto me dá dor de cabeça! Ele só me confunde!

***

–E então? – ela perguntou se levantando. Foram uma hora e dez minutos de espera. Uma hora e dez minutos de agonia e apreensão. De nervosismo, de choro, de dor, de angustia. De lembranças. Precipitação, talvez. Uma hora e dez minutos de pura curiosidade: deu certo?

Ele suspirou. Suas feições estavam cansadas, mas não dava pra decifrar se ele estava aliviado ou tenso.

–Que droga! O Bieber tá vivo ou não, doutor Gregory? – eu explodi. Não gritei, estava fraca e rouca de mais pra gritar. Só me levantei e o encarei, pressionando. Esse cara é enrolado até não poder mais!

–Ele... – suspense...

–Hã? Fala logo! – não fui eu. Não foi o Chaz – que já estava enlouquecendo –, não foi a Carol, nem o Ryan, nem o Scoot. Foi a Pattie que se irritou com toda essa tranquilidade do médico e quase voou em cima dele. Ela esbravejou e elevou o tom de voz. Sempre a achei tão calminha... mas também, o homem na sua frente estava guardando o futuro da vida dela: ele sabia se o seu filho estava ou não vivo.

O homem ergueu os olhos. Parecia triste e desanimado. Como se... como se algo tivesse dado errado. Deus queira que não!


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Notas finais do capítulo

qe tal? eu escrevi um pouco com pressa, entao mil desculpas por estar pequeno e chatiinho... o proximo vai estar melhor, eu juro!!
caap dedicado a linda da Docinho Jonas que deixou o maior review da história!! auhsuhaush liinda eu amei mesmo!!
quero recomendações!! quem fizer uma recebe uma prévia do prox cap, que tal?? tipo, vai ganhar um pedacinho do proximo cap antes de eu postar!!
vou aumentar minha meta: posto quando tiver 13 reviews...
desculpa mesmo pelo cap chato, ele tá meio sem graça, mas... foi o qe deu!! podem reclamar e me xingar, o proximo fica 1.000 vezes melhor!!
amo vçs liindas!! deixem reviews e façam uma recomendaçãao!!