Latin Girl escrita por JusBiebs


Capítulo 15
De novo a droga da máscara de príncipe


Notas iniciais do capítulo

leiam as notas finais, é MUITO importante mesmo!!boa leitura, eu particularmente, achei esse cap... diefrente, mas gostei dele!!



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Eu estava numa aula chata de ciências...

E esse foi o sonho mais sem graça de toda a minha vida, argh.

Daí eu acordei. Bem quando a minha professora ia começar a falar de moléculas. Acordei com um barulhinho estranho, como de algo caindo.

"Deve ser uma coisa boba qualquer", pensei, considerando que o barulho era mínimo e eu até achei esquisito acordar por uma coisa tão miserável.

Pelo menos, eu poderia voltar a dormir, e quem sabe, com sorte ter um sonho decente. Não um sonho em que eu fazia uma coisa normal: morrer de tédio ouvindo a voz de taquara rachada da professora. Mas alguma coisa normal em um sonho, tipo sonhar que eu estava na lua, com uma roupa espacial cinza brilhante e leve, um capacete de motoqueiro, ao invés do de astronauta, enquanto tentava fazer um bebê ET azul e verde dormir, sendo que o monstrinho chorava - e seu choro era igualzinho ao som de um piano - e tinha cabelos longos, que na verdade, eram cobras finíssimas, magérrimas, com uma cor diferente, que nós não conhecemos. Talvez um veranja (que é minha criação, e significa vermelho+laranja).

O caso é que sonhar com aula de ciências não é exatamente um sonho. É que a aula deve ter sido tão chata, que ficou na minha cabeça. E aí, minha mente resolveu mostrar que se lembrava daquilo e me fez essa merda de sonho. Eu preferia um pesadelo!

Mas, voltando ao tema inicial. O barulhinho. Desconsiderei. Não deveria ser nada importante. Na verdade, eu fiquei feliz por ele (o ser não identificado que provocou um barulho e me acordou) ter me tirado daquele sonho nada a ver. Por que agora eu poderia dormir novamente.

Virei a cara para o canto, onde a luz da lua não me atrapalhava. Lua? Já ta de noite... Caramba, esse mini sonho foi grande. Tá, não teve sentido o que eu disse. Mas o sonho pareceu minúsculo.

Eu e Carol aprontamos ontem à noite, e passamos o dia hoje trancadas. E quando eu fui dormir, era de tarde. Umas cinco horas. E agora tá escuro e lua tá linda, entrando pela janela.

Que droga, porque ela não fechou a janela? A Carol é meio lerdinha às vezes! Mas eu te amo amiga (isso é porque depois ela me arrebenta!)

Fechei os olhos. Tentei desconcentrar de tudo, pensar no nada. Em um quarto todo branco. Sem portas. Sem janelas. Ou então na praia no pôr do Sol, as ondas quebrando bem pertinho de mim, molhando os meus pés. A água avermelhada, o Sol se escondendo...

A melhor maneira de eu dormir é essa: pensar em nada, ou em coisas inúteis. Se eu pensar em algo que valha à pena, minha mente se desvia e começa a criar coisas e puf!, não consigo dormir.

Eu já estava pegando no sono. O corpo amoleceu, as pálpebras tinham preguiça de se abrir, mesmo que eu forçasse. A respiração ficou lenta.

–Anne? - ouvi. Acho que era meu sonho. Eu estava sonhando com alguém me chamando? Ah, que merda cabeça! Inventa um sonho melhor!

–Anne? - a voz era clara, talvez não fosse sonho. - Anne! - a voz aumentou. Não era sonho.

–Merda Carol, que é? - perguntei. Urgh, achei que ela já sabia que eu não gostava que me acordassem!

Mas eu ouvi um ronco leve e tinha certeza que era o dela.

Deus, estou ouvindo vozes? Porque algo continua sussurrando meu nome. E não é a única pessoa que está no mesmo quarto que eu. É a morte? Deus, por favor. Eu sou nova!

–Anne, não é a Carol. Acorda, shawty! - Shawty? WTF? Quem no mundo usa essa palavra? Que coisa de...

–Ah, Justin, seu infeliz. Não deveria ter me acordado. Quero te matar. Eu estava começando a dormir, e você...

–Cala essa boca. Vai acordar a sua amiguinha ali. - ele me interrompeu, sussurrando, a voz doce.

–O que você quer? Veio pedir meu pozinho emprestado? - soltei uma gargalhada.

–Não. Não teve graça. - disse sério.

Me virei para ele.

–O que foi então? - fitei suas orbes lindas, carameladas e por alguns segundos, esqueci de respirar.

–Ah, eu...

–Como entrou aqui? - de repente, fui pensar nisso. A porta estava fechada e ele não tinha a chave.

–Pela janela. Seu quarto é do lado do meu. A sacada não é tão longe. - sua voz soou como se fosse o óbvio. E eu acho que era mesmo.

–Ah, bom. - falei e um silêncio surgiu.

–O que você está fazendo aqui mesmo? - perguntei depois de alguns minutos.

–Eu... - estava confuso. Tipo, hesitando. Meio que imaginei o que se passava na mente dele, "conto ou não conto? O que eu digo? Droga, ela está me olhando!" e ri com essa possibilidade. - O que foi?

–Ah, nada. Você não me respondeu.

–Pois é, eu... hã, queria te avisar que... - pigarreou – acho que sua mãe já ta voltando.

O QUÊ?

O filho da mãe pula a janela do quarto, no meio da noite (eu não sei se estamos mesmo no meio da noite, não sei que horas são agora, mas fica mais legal assim!), me acorda pra me falar uma porra dessas?

Só pode estar mentindo.

–Fala sério Bieber. - eu disse.

–É sério. - sua voz estava tão confiante, que se não fosse óbvio e idiota que era uma mentira, eu teria acreditado nele. - Ouvi o Scooter falar no telefone com alguém ontem e ele dizia: "Que bom que já estão vindo!". Deve ser sua mão.

–Ah, sai daqui. Não acredito nisso. Vai embora, vai. - eu ri - Por favor, me poupe de mentiras. - ri novamente - Boa noite, Jus.

Do que eu chamei ele? Foi sem querer! Não deveria... Achei engraçado ele falando, e foi fofo.

–Boa noite, Anne. - sussurrou, se aproximou, me deu um selinho de meio segundo e foi embora.

Eu fiquei sem reação.

Esse menino é louco? Eu taquei PÓ DE MICO na cueca dele na frente da Beyoncé e ele retribui assim? Que sem noção!

Mas a boca dele é tão... tão...

Nojenta, é... Quer dizer, eu não gosto dele. Eu o odeio, não é? É, acho que sim. A boca dele, urgh. Só porque tem aqueles dentinhos branquinhos perfeitos e os lábios são tão carnudos, sedutores, do tipo que dá uma puta vontade de morder... Isso não muda o fato de que a boca dele é, hã... nojenta, eu acho.

Melhor eu voltar a dormir.

POV Justin

Filha de uma puta! Desgraçada! Essa menina pensa que é o quê? Argh, que ódio! Essa... URGH! Na frente da Beyoncé? Droga! Que mico! Filha da mãe!

Ai, não posso nem me lembrar da dor, da coceira, da vergonha! Merda de garota!

Que droga... eu...

Respira, Justin, respira.

Eu descobri o que essa infeliz fez isso comigo. Eu joguei a tinta no cabelo dela, mas foi na frente só de amigos. Não da diva dela. Não da Beyoncé!

Que merda, velho! E ela tá lá, rindo. Trancada no quarto, sem internet, televisão, celular. Sem nada que a possa impedir de morrer de tédio. Mas ela está rindo. Ela pensa que venceu, só pensa...

O pior é que ela é tão linda! Meu Deus! Eu não resisto, ela é muito incrível. É legal, divertida, meiga, carinhosa... é perfeita. Com todo mundo. Menos comigo. Porque eu fui gritar aquele dia? Porque eu fui ouvir o Chaz?

Agora eu to aqui, deitado na cama, querendo muito voltar no tempo e não ter errado com ela. Porque, por uma mínima parte, a culpa é minha. Ela é meio sensível com algumas coisas. Ela se faz de durona, mal educada, mas é sensível. Parece tão magoada, tão frágil. E tenta ser forte, engraçadinha. E isso me deixa louco.

Não resisti. Fui até o quarto dela. Eu tive que ir. Precisava ouvir sua voz, se não, não conseguiria dormir. Nós conversamos. Ela perguntou o que eu fazia ali. Gelei.

–To aqui porque você é linda. Tinha que ver seu rosto e ouvir sua voz falando meu nome antes de dormir.

Era a verdade. Mas eu não poderia dizer isso. Ela me odiava. Me achava um peste, que merecia tudo de ruim. Então eu menti e ela não acreditou. Meio que me expulsou do quarto, mas me chamou de Jus. E eu quase morri. A voz doce daquela infeliz me chamando de “Jus” fez meu coração parar.

Apesar de estar com muita raiva, muita raiva mesmo, eu não podia mais enganar ninguém. Estava na cara. E nenhuma coisa que ela fizesse me faria mudar. Nem brincadeiras sem graça. Ela só esta se vingando. E isso não muda: eu estou apaixonado pela Anne! E isso é a pior coisa que poderia acontecer. Mas não vou deixá-la descobrir. E eu to totalmente confuso. Eu a amo e a odeio ao mesmo tempo. Isso não é possível. Mas eu cansei dela brincar comigo. Por mais que a ame, não vou ser mais bonzinho. Ela vai ter o que merece, vou fazer com ela como ela faz comigo. Vai que eu consigo esquecê-la, sei lá. Eu a odeio, e isso não tem o menor sentido. Porque queria matá-la, mas se ela morresse, acho que eu não sobreviveria. Que droga! Porque essa garota tinha que ser linda e me odiar? Merda! Minha cabeça está doendo. Essa garota tá me deixando louco.


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Notas finais do capítulo

esse cap tava pronto há muuuuuuito tempo, so que eu estava esperando reviews para postar... tenho tantas leitoras e tao poucas comentam porque?? serio, ta me desanimando mesmo pra escrever e postar...aposto que todas ai que nao comentam, mas que escrevem fics adoram ler reviews, né? pois é, ganhar é sempre bom, mas não mata e nem quebra o braço escrever um "amei" ou alguma coisinha qualquer, pelo menos pra eu saber que as trinta meninas que leem gostam!!só posto mais quando tiver bastante comentários!! e esse cap é dedicado as minhas fofas, que estao sempre falando o que acharam... é só por elas que eu ainda posto:istdaniellebrafazanela totoia_nolascotamyheartbieberNathyNunesNessa_Hudgensmariekedagaabi_soaresShawtyB_17rafaeladobiebsMellinhares1Twiggy Aly_Swift tuti_fruti Bella_BiebermaaryfernandamautaIsaLautnerDocinho Jonasbb_bieber Brendy LoveesJbieber karoltelles ostarnightizliisantoosmalusilva123paulinha18mari546 bela-pierceGabiPelizzariJu_LDNeiagirllele_correaSaahCullenLinda1596LeeSantosBibica123Se eu esqueci de alguma, por favor, mil desculpas, é que são muiitas e eu conferi umas trezentas vezes, mas ainda assim, eu sou meio lerdinha e as vezes deixo passar algum nome... então se te esqueci, avisa, ok?E pra as fantasminhas, eu imploro que parem de se esconder e comentem, porqe naao custa nada e se os reviews aumentarem, os caps saem maiis rápido, vçs sabem... alem de qe é uma sacanagem vç so ler uma fiic mas nem ligar nem nds!! Comentem, please!!