Always And Forever escrita por MandySwan


Capítulo 3
Capítulo 2 - Isabella Swan


Notas iniciais do capítulo

Desculpe não postar antes, mas eu ia postar na quarta,só que acabei viajando... Mas o cap tá aqui, espero que gostem...

E queria agradecer Yngridy por recomendar a fic!



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Always And Forever – Capítulo 2 – Isabella Swan

Pov. Edward

Saí do meu quarto só de manhã e dei de cara com meu pai ainda na escada.

- Bom dia – Forcei um sorriso, fingindo me esquecer de ontem á noite. Ele ia me matar por ter respondido á ele. – Não vai trabalhar, pai? – Perguntei tentando escapar.

Meu pai trabalhava numa concessionária de carros muito famosa aqui na cidade. Ele diz que desde que largou a faculdade, trabalhou muito para tê-la.

- Não gostei do modo que falou comigo ontem, Edward.

E alguém perguntou? Quase respondi.

- Me desculpe por ontem, pai. – Menti. Não me arrependeria nunca – Prometo que isso nunca mais vai acontecer. – Disse descendo as escadas.

- Certo – Ele acreditou. – Vai tomar café da manhã?

- Sim. Mas não aqui.  – Eu disse enquanto vestia casaco do time.

Não agüentava mais comer ovo frito ou pão de manhã. Meu pai não sabe cozinhar e muito menos eu. Minha mãe não gosta de empregadas, então, só comíamos isso ou quase sempre comemos fora.

Peguei minha mochila e fui para meu carro.

Fiquei dando voltas na cidade e por fim parei num café. “Café Da Karen”, esse era o nome. Imediatamente me lembrei de que esse é o café da mãe do Lucas, Karen. Meu pai me proibiu de vir aqui, - O motivo eu desconheço - mas eu o ignoro. 

Entrei e me sentei no balcão.

Até que o café era jeitosinho. As paredes eram de marrom escuro e as janelas cobriam quase toda a parede. O piso de madeira, as mesas organizadas...

- Pois não? – “Despertei” com uma voz, talvez da Karen. A mulher aparentava ter uns 30 anos , curtos cabelos castanhos escuro, um pouco pálida, e com algumas rugas.

http://www.fanpix.net/picture-gallery/moira-kelly-picture-10375628.htm (Karen)

- Quero um café – Disse simplesmente, um pouco nervoso com o olhar que ela lançava pra mim. Ela me encarava de um jeito estranho, desconfiado. Lucas devia falar mal de mim, falar que eu mexia com ele e tal, mas eu não mexia. Os meus amigos sim. E acho que ela não sabia disso.

Ela se virou e foi pegar uma xícara de café.

- Olha... – Comecei – Não sei o que Lucas disse, mas... – Ela me interrompeu.

- Ele não me disse nada – Disse ela me dando a xícara de café – Só estranhei você estar no subúrbio da cidade, num cafezinho.

- Aqui não é subúrbio, é o centro da cidade – Corrigi – Meu pai diz isso, mas não concordo.

Ela me encarou por uns segundos e sorriu.

- Você é tão diferente do seu pai – Sorri de volta. Adorava quando alguém dizia que eu não parecia com ele. Se alguém disser que eu pareço com ele, não estará vivo depois.

- Conheceu ele? – Perguntei, curioso enquanto bebia o café.

- Estudei com ele – Respondeu ficando um pouco nervosa de repente.

- E como ele era? – indaguei, curioso. – Ele sempre foi um idiota? - ri

- Ele era... Um ótimo homem – Respondeu com um suspiro – Não era fútil nem mesquinho naquela época. Ele era gentil, carinhoso e amável – Ela falava com os olhos brilhando e eu estranhei.

- Acho isso impossível – Balancei a cabeça em sinal de descrença – Meu pai carinhoso e gentil... Não combina.

Ri e ela me acompanhou e depois continuou.

- Não sei se você sabe, mas seu pai não era rico no colégio. – Apoiei o cotovelo no balcão, me interessando mais pelo assunto. Meu pai, pobre... Eu pagaria pra ver isso – Na verdade, sua mãe é que tinha dinheiro. Com o dinheiro dela, ele conseguiu ter a concessionária.

- Então quer dizer que meu pai usou minha mãe? – Indaguei, confuso e raivoso. Meu pai tinha dito que ele fez um empréstimo e conseguiu construir a concessionária sozinho.  

- Não, eu não disse isso – Negou – Eu só disse que a sua mãe pagou tudo. Não que ele a usou. Ele a ama, Edward.

Por relance, olhei o relógio em meu pulso, e vi que já estava atrasado.

- Bem, tenho que ir – Me levantei e joguei o dinheiro em cima do balcão – Obrigado.

Saí de lá torcendo para eu ter sido adotado. Não queria que meu pai fosse Carlisle, eu preferia não ter pai que nem Lucas. Pelo menos, ele tem uma mãe muito legal e com certeza atenciosa e amorosa. Tudo o que meu pai e minha mãe não são.

Cheguei rapidamente á escola e ainda tinha tempo de folga. No estacionamento, encontrei Tim, um colega de time.

- E aí? – Disse quando cheguei perto dele.

Ele me ignorou e perguntou.

- Vai ter festa hoje?

Revirei os olhos. Eles só pensam nisso.

- Não, Tim. – Saí de lá rapidamente.

Fui ao meu armário para pegar meu material e logo Rosalie, uma líder de torcida, veio até mim.

- Oi, Ed – Ela se encostou ao armário, mordendo os lábios – Não vi você na festa ontem, o que houve?

Dei de ombros e abri meu armário.

- Não tava a fim. – Peguei meus livros

- Sabe, hoje, vai ter uma festa lá em casa... Só os descolados.

Fechei – na verdade, bati - o armário com força demais. Não gostava quando eles destratavam outros alunos.

- Não to a fim – Me virei para sair, mas ela se pôs a minha frente.

- Tem certeza? Vai ser legal, o Tim consegue bebidas pra gente.

Ela tentou por as mãos em mim, mas eu as segurei.

- Não. – Disse firme, talvez até rude demais.

- Edward, eu... – Nem prestei atenção no que Rosalie falava. Meus olhos e meus pensamentos estavam longe. Mais precisamente encostado no armário, sorrindo e falando com um garoto.

Era a garota mais linda que eu já havia visto.

A pele era clara e sedosa. Longos cabelos castanhos deslizavam pelo seu rosto e desciam ate a metade das costas. O rosto era perfeito. Lábios carnudos e vermelhos, nariz fino e bem feito... E aqueles olhos... Nunca vi coisa mais espetacular na minha vida. Eram de uma cor diferente. Parecido com chocolate derretido.

Nem eu sei o que estava acontecendo comigo. Meu coração batia loucamente e minha garganta estava seca. Deus... Que loucura era essa? Eu nem sabia o que estava falando.

- É linda... A garota mais linda que já vi – Pensei alto e Rosalie me encarou. Eu sabia que agia feito um ser hipnotizado, totalmente ligado daquela mulher. Mas nem liguei. Prendi a respiração por um tempo. – Quem é ela? – Perguntei sem desviar os olhos da garota.

Rosalie seguiu meu olhar e riu.

- Isabella Swan. A tutora e garota mais NERD da escola. É melhor amiga naquele bastardo... Lucas é o nome dele, né? – Não desviei os olhos da garota, que já caminhava graciosamente pelo corredor. – Afff, Edward... Não me vai dizer que gamou na tutora, né?

Não sabia o que responder, então, fui para rapidamente a minha primeira aula, de literatura.

Pov. Bella

Passei na casa do Lucas e fomos mais cedo para a escola.

- E aí? O que você acha? – Lucas perguntou de novo, em menos de 5 minutos. Ele queria saber o que eu achava dele procurar o pai, e eu desconversava a todo momento.

- Pra que você quer isso, Luck? Ele não queria você e sua mãe, e não vai querer agora. - Eu sei que fui grossa, mas era a verdade. E eu sabia o que Lucas queria com o pai. Vingança.

 - Só quero conhecê-lo, Bells. Conversar com ele, saber o porquê ele fez aquilo

Entramos na região da escola.

- Ah, por favor, né, Luck – Levei os braços para o alto, em sinal de descrença. Sabia que ele queria somente vingar a mãe – Você nunca mentiu pra mim, Lucas. Por que vai começar agora?

Ele suspirou e desistiu de tentar me enganar.

- Ok, Bells... Quero fazer ele pagar por tudo o que ele fez. A mim e a minha mãe.

- Não acho que você devia fazer isso – Chegamos aos armários e pegamos nossos livros – Nada se resolve com vingança.

- Olha, Bella – Ele me fez ficar de frente pra ele – Pedi a sua opinião, mas queria que você me apoiasse. Você não sabe como é difícil ver minha mãe chorar pelos cantos da casa... Me sinto mal por isso.

- Lucas, você não tem culpa pelo seu pai ser um idiota – Sorri fracamente – Você não tem culpa de nada... Você nunca fez nada, ok?

Ele assentiu e eu sorri, dessa vez verdadeiramente.

- Ok, vamos para a aula agora.

Fomos para nossa primeira aula, de literatura. Era uma das únicas que tínhamos em comum, mas era uma das mais legais... Tirando uma pessoa que estava nela também. Edward Cullen.

Assim que entrei com Lucas, senti seus olhos em mim, pela primeira vez em anos estudando juntos. Quando tinha uns 12 anos, tive uma queda por ele. Mas assim que ele entrou no time de basquete e virou um idiota, me conformei e segui em frente... Lógico que Lucas nunca soube disso se não teria um treco. Ele acha que eu fico longe do Edward porque eu tomo as dores dele. Mas é mais por medo de me apaixonar novamente por ele. Edward parecia deslumbrado ao olhar pra mim, mas o ignorei e me sentei o mais longe possível dele.

Pov. Edward

Quando ela entrou na sala de literatura, meu coração bateu descompassado. Era a primeira vez que a via de perto, e ela parecia mais linda ainda... Como se isso fosse possível.

Ela me encarou por um segundo, mas logo desviou o olhar e foi se sentar o mais longe possível de mim.

Quando ela olhou pra mim, só vi desprezo e nojo em seus olhos. Como se ela tivesse raiva de mim... Ou algo assim.

Não me lembrava de ter feito nada contra ela, talvez ela deva estar assim por causa do Lucas, ela deve achar que eu fiz algo contra ele. Devia pensar que eu era um daqueles idiotas do time, drogado e que usava as garotas.

Faria de tudo para ela pensar o melhor de mim... E com o tempo, quem sabe, conquistar o seu coração.


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Notas finais do capítulo

Desculpe novamente a demora!

Comentem e recomendem,por favor!



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