Closer: perto Demais escrita por Anny Taisho


Capítulo 3
Relicário




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Cena III – Relicário

Era uma tarde muito nublada de inverno na velha Londres do ano de 1895 e uma figura masculina caminhava amistosamente pelas ruas, não gostava de sair durante o dia, mas acordara subitamente naquela tarde com a necessidade de passear.

O Conde chamava muita atenção feminina e sorria como um felino... Quando de repente, parou diante de uma tradicional igreja Anglicana, não era efetivamente da religião que defendeu no passado, mas lhe trazia uma certa nostalgia. Há quanto séculos não colocava os pés em solo sagrado?

O sorriso felino deu lugar a um sorriso sarcástico era uma situação, no mínimo, bizarra. Ele, o mestre das trevas, entrando em solo sagrado. Com passos lentos e trazendo consigo sua bengala subiu um por um os degraus da Catedral.

O lugar estava praticamente deserto, excetuando-se por uma mulher sentada no primeiro banco em frente ao altar. Não prestou muita atenção nisso, quem quer que fosse a humana, não lhe importava. Os olhos vermelhos escondidos pelas lentes amarelas lhe mostravam que os templos não mudavam tanto assim, eram o tipo de lugar que permanecia não importava o tempo.

Os vitrais muito coloridos contavam a história que todos estavam cansados de saber com muito arte e classe. Tinha que admitir que apesar da semelhança, certas coisas evoluíram para melhor. Atravessou o vão entre as duas principais divisões de bancos e parou diante do altar.

Em outros tempos, teria se ajoelhado e feito o sinal da cruz, agora se segurava para não rir. Estava tão absorto em seus próprios pensamentos que demorou a notar um par de olhos sobre sua figura.

Desviou os olhos e notou quem era a única outra pessoa ali. Cabelos louros presos perfeitamente em um coque elegante e com um chapéu escuro onde havia uma fita delicada, saia de corte reto justa até a altura dos joelhos onde essa se abria, dando a silhueta de uma seria, camisa branca de gola alta bordada e longas mangas de seda, nas mãos trazia luvas que escondiam uma aliança que ele já vira.

Aquela mulher era Whilhelmina Hugh, que logo seria Harker, assim que o noivo voltasse de uma escavação no Cairo. Os olhos carmesim sabiam que aquela figura era-lhe muito familiar, mas preferia fingir que não se lembrava. Iria embora imediatamente se não tivesse notado a curiosidade velada nos olhos daquela dama, não estava forçando situação alguma e seria indelicado sair sem cumprimentá-la.

- Boa tarde, miss Hugh. Não esperava encontrar ninguém aqui nesse horário.

Os grandes olhos azuis subiram e encararam sua face.

- Boa tarde, Conde Tsepesh, que coincidência nos encontrarmos novamente. – Alucard beijou a mão feminina – Não sabia que era Protestante, pensei que fosse católico ortodoxo.

- Já fui muito religioso, hoje em dia me contento apenas com minha crença.

- Entendo, não segue mais uma religião. – a mulher que tinha as duas mãos apoiadas sobre o cabo de sua sombrinha olhou para o lado e depois voltou a olhar o homem ao seu lado – Essa é a quinta vez que nos encontramos desde sua chegada no inicio do mês, situação peculiar, não?

- Apenas coincidência, encontramo-nos sempre em eventos sociais, milady. Minha presença, por acaso, lhe incomoda?

- De maneira alguma, mister. Apenas uma colocação. Seria indelicado perguntar até quando fica na cidade?

- Não sei, tudo depende de muitas coisas... Mas não acho que fique mais que dez dias, tenho que voltar para minha terra, não há lugar como nossa casa.

- E por que saiu da Romênia? Não soube de estar ligado a quaisquer negócios...

A risada do vampiro ecoou pela catedral sinistramente, mas a dama não parecia se importar ou se assustar.

- És muito curiosa, milady... Nem se quer me conhece e já faz tantas perguntas.

O rosto feminino se abaixou e ele viu um tom rubro nas bochechas claras, a visão do paraíso.

- Não foi minha intenção ofendê-lo, mas sou muito curiosa, por isso mesmo acho que me casarei com um homem que não se importa com minha sede de conhecimento. Jonathan¹ me levará em todas suas escavações arqueológicas, sabia que conheço a Romênia, Conde?

- E qual sua impressão sobre meu lar?

- Um lugar maravilhoso, passei apenas um breve temporada lá enquanto Jonathan fazia uma apresentação em Bucareste, mas conheci algumas cidades do interior... Culinária inigualável.

- Eu também gostei muito da Inglaterra, Londres é uma cidade que ferve em vida e festas... Sem dizer que conheci a senhorita, não poderia pedir mais.

- Não diga besteiras, mister... – ela foi interrompida –

- Vlad. Por favor, me chame apenas assim... Certas formalidades são dispensáveis.

- Tudo bem, Vlad, e continuando, não diga besteiras... Sou apenas uma moça qualquer comparada a todas que conheceu.

- De maneira alguma, mas agora tenho que ir, não quero que se comprometa por minha causa. As pessoas são cruéis e não sabem compreender uma conversa agradável.

O homem levantou-se para se despedir e sair quando a pequena mão envolveu seu pulso. Olhou curioso para a figura feminina que voltou a corar... Não era possível tal semelhança, sua mente só podia estar lhe pregando peças. Tinha que se controlar, aquela mulher não era sua Condessa...

- Desculpe, eu queria apenas um minuto mais de sua atenção.

- O que deseja de mim, Milady?

Aquela figura enfeitiçava de alguma maneira seus sentidos, talvez a mesma sensação de uma presa diante do olhar sedutor da serpente.

- Quando estive na Romênia, num pequeno povoado... Não me lembro ao certo onde. Caminhava com uma dama de companhia quando do nada apareceu uma cigana... Uma velha mulher, falava muito e tinha um olhar que me assustou...

- E o que mais?

- Ela me disse, em romeno, muitas frases que não compreendi... Mesmo minha dama de companhia que falava romeno não compreendeu tudo, mas em síntese a cigana disse que eu trazia uma história que não foi terminada e que deveria abandonar tudo para resolver... Eu nunca fui supersticiosa, mas tive medo e ela me entregou um relicário, disse que me pertencia, não queria aceitar, mas ela desapareceu na floresta no segundo seguinte.

- Gente desse tipo existe em qualquer lugar do mundo.

- O relicário é uma peça histórica, ouro branco, rubis e diamantes, pertencente a uma antiga seita Católica, a Ordem do Dragão, que tinha por objetivo o extermínio de infiéis no passado.

- Ordem do dragão? – uma das sobrancelhas negras ergue-se –

- Sim, e dentro há uma inscrição que não achei quem me desse uma tradução... Mesmo os amigos de meu noivo da universidade não conseguiram traduzir, dizem ser de um romeno arcaico.

- O que exatamente quer de mim, miss Hugh?

- Poderia tentar traduzir para mim? Sei que soa inconveniente, mas sendo o senhor um nobre de educação refinada talvez consiga me dar uma direção. Meu noivo pediu que eu jogasse fora a peça ou mesmo doasse ao museu de Bucareste, mas não consegui, por algum motivo... – a mulher olhou para os lados e depois subiu o olhar de volta ao homem a sua frente – Eu sinto que aquilo me pertence, por algum motivo e que não posso me desfazer dele.

Alucard olhou curioso para a figura feminina, não era de bom tom que estivessem conversando sozinhos com ela sendo noiva e muito menos que ela lhe contasse coisas de sua vida e pedisse favores... Mas a moça não parecia se importar muito com tais convenções sociais.

E tinha mais, muito mais... Desde que vislumbrou-a pela primeira vez no salão de baile na noite em que chegara a Inglaterra. Estava cada vez mais difícil ignorar as semelhanças, não podia ser uma brincadeira de suas memórias. Os traços eram tão semelhantes e aqueles olhos...

- Que palavra seria essa?

Ele viu-a retirar uma pequena bolsa de veludo negro de dentro da bolsa que trazia e de dentro desta uma peça que bem conhecia. Aquele relicário que mandara fazer antes de uma das muitas batalhas que lutou para presentear sua condessa com algo que o mantivesse perto dela mesmo quando longe. Nunca mais tinha o visto depois da última noite em que viu-a com vida... Achou que tivesse sido roubado antes de sua chegada e perdido pelo tempo dos séculos que se seguiram.

Mina abriu o delicado relicário e entregou-o ao Conde, não sabia o motivo de confiar aquela história a ele ou mesmo o motivo de ter uma curiosidade a seu respeito. Era algo inato, algo além de sua vã compreensão.

- Eternamente. – o homem apenas disse isso –

- Como? – indagou de volta –

- O que está escrito aqui, para vocês ingleses seria em uma tradução: Eternamente, para sempre... Algo que remete a algo que nunca termina. Deve ter pertencido a alguma nobre cujo marido pertencia a Ordem do Dragão.

Eternamente...

Aquela palavra ecoou por toda a igreja e ressonou profundamente na mente daquela dama. Qualquer outra significação não poderia ter sido mais chocante, Mina olhava para o relicário perplexa, qual seria o motivo de se sentir tão ligada aquela peça? E aquele homem que permanecia em pé olhando-a...

Ficaram em silêncio por um tempo indeterminado até que os olhos de safira ergueram-se e vislumbraram pela primeira vez os olhos do Conde sem as lentes amareladas... Os olhos dele eram carmesim, como o sangue que escorre de uma espada após o golpe final e sua primeira reação foi assustar-se.

- O que...?

- Nunca estarás sozinha, Condessa, eu prometi no passado e vou cumprir agora.

Antes que pudesse dizer mais alguma coisa, o homem desapareceu perante seus olhos. Levantou-se e olhou para os lados notando que estava sozinha, não havia outra pessoa ali... Quem era aquela figura? Por que lhe fascinava tanto? E por que seus olhos eram vermelhos como sangue?

Alucard abriu os olhos de súbito. Analisou todo o lugar onde estava antes de mexer um único músculo. Estava no quarto do hotel em que permaneceria até a manhã do dia seguinte. O que fora aquilo? O vampiro não estava acostumado a sonhar, quanto mais reviver lembranças de um tempo que não voltaria mais.

Seguiu o olhar até a janela e viu que já era início de noite, toda aquela coisa de ficar acordado durante o dia deveria ter mexido com sua inconsciente. Tinha que ir cuidar da bagagem, se bem recordava, Mr. Aksoy iria verificar a carga confiscada ao cair da noite.

O vampiro desapareceu nas sombras ignorando aquele sonho, não queria pensar naquelas coisas. Tudo o que importava era o presente e seu presente era com Integra.

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Integra estava sentada em uma mesa que havia no quarto, tinha acabado de tomar um banho e por isso seus fios dourados estavam úmidos caindo sobre a camisa branca que usava. As mangas estavam arregaçadas até os cotovelos e os dois primeiros botões estavam abertos, a hellsing não estava em um momento apresentável.

Sobre a mesa havia um computador portátil, algumas pastas com papéis que havia trazido, uma xícara grande com café ruim e um cinzeiro que já estava cheio. Falava com Walter que lhe mantinha informada de como andavam as coisas na Organização. O quarto estava escuro, não tinha se dado ao trabalho de acender a luz, o que não era realmente recomendável devido sua miopia acentuada.

Tudo estava silencioso demais, Alucard não tinha aparecido para sua sessão de irritação habitual, talvez estivesse cuidando das bagagens ainda. Melhor, assim teria um pouco de paz para trabalhar.

- Sentiu minha falta, milady? – a figura do vampiro se materializou em uma cadeira diante de Integra –

- Já lhe disse para não entrar em meus aposentos sem ser chamado, quando vai entender isso? – disse sem retirar os olhos da tela iluminada –

- Mandou que viesse reportar o resultado da missão, por isso estou aqui... – o homem cruzou as longas pernas e sorriu – E também, me chamastes, Integra.

A dama ergueu levemente o olhar para encará-lo, tinha simplesmente pensado no nome dele.

- Não, não lhe chamei. Mas faça o relatório...

Deixou o computador acendendo uma cigarrilha e se colocando melhor na cadeira o que fez o vampiro notar os dois pequenos botões de madrepérola abertos revelando um pedacinho da tez sempre tão escondida de sua senhora.

Integra instintivamente fechou os dois botões que nada revelavam, perante aqueles olhos gulosos não conseguia ficar minimamente mais revelada. Alucard tinha o dom de ver em Integra o que mais ninguém via e a mulher sabia que sua relação com o vampiro não era simplesmente mestre e vassalo, no entanto, mantê-lo longe era necessário. Não pertenciam ao mesmo mundo, não pertenciam um ao outro, o coração que ele um dia teve nunca lhe pertenceria.

- Nada demais... – o vampiro usava um tom entediado – Apenas hipnotizei alguns funcionários e conversei com a draculina.

- Como ela está?

- Estranha como sempre, aquela garota não bate muito bem da bola... – Alucard riu alto –

- E como vai fazer para descansar? – Integra acendeu uma cigarrilha de figueira – Não costuma dormir a noite e pela manhã tem que me acompanhar para não levantar suspeitas.

- Quando chegarmos a Tigorsviste poderei descansar, não se preocupe comigo, um dia fora de meu caixão não me enfraquece como a Draculina. Não me subestime, Integra.

- Não me importo com você, só não quero nenhum vampiro passando mal e me causando problemas.

- Claro, mestra... Não se importa tanto que me privou dos pequenos botões abertos.

O rosto de Integra ficou levemente ruborizado, mas essa fingiu não notar o aquecimento de suas faces, não podia deixar Alucard vencedor. Passou as mãos nos cabelos louros dando-lhes um nó, não estava muito acostumada com aquele calor noturno. Na Inglaterra, mesmo nos dias mais quentes, estava sempre protegida atrás de uma porta fechada com ar-condicionado.

Voltou os olhos para o computador, Walter tinha lhe respondido a última mensagem mandando o resumo da reunião com Távola que acontecera e com algumas recomendações da rainha sobre sua missão diplomática... Se bem que aquilo estava soando suspeito demais a jovem Hellsing.  

- Já ouviu falar na família Komnenos? – disse a mulher abrindo sua carteira de cigarros de prata com a insígnia da Hellsing e pegando uma cigarrilha fina colocando-a nos lábios –

- Sim, uma família quatrocentona aqui da Romênia... Se não me engano tem o título de Conde.

- Mais alguma coisa?

- O que quer que eu saiba se trata, provavelmente, dos avós de quem irá conhecer.

- Ivan Komnenos, ele irá para Tigorsviste falar comigo sobre uma possível visita a Inglaterra.

- Para...?

- Ele é do governo e ao que parecem estão interessados num plano de educação para implantar, querem uma coligação com a Inglaterra. Um grande passo para um país que até dez anos atrás estavam completamente mergulhado num socialismo.

- Trabalho para um diplomata, não acha?

- Eu não questiono ordens, a rainha ordenou e tudo o que posso fazer apesar de não compreender seus motivos é tentar cumprir da melhor maneira possível.

- Como uma serva leal.

- É o que sou... – Integra soltou a fumaça densa pelos lábios entreabertos – Já se alimentou?

- O sangue médico que Walter conseguiu às pressas antes da viagem é A positivo, não é grande coisa... É preferível dizer de supri minha necessidade vital ou seria mortal? – a risada macabra dele ecoou pelo quarto -

Alucard ajeitou a coluna no espaldar da cadeira e recruzou as longas pernas, o vampiro ficava bem menos bizarro fora daquela roupa vermelha que parecia servir para zombar dela e do mundo inteiro.

Integra ficou a fitar o vampiro durante algum tempo, sem nenhum dos dois realmente dizer uma palavra, mas ela sabia o que ele queria e até que seu vampiro estava merecendo, não andava tão impertinente como de costume. Pegou uma faca de abrir cartas de prata pura que também possuía a insíguinia da organização que comandava e cortou a ponta de um dos longos dedos.

- Não vai deixar esse corte infeccionar, não é Alucard? – disse estendendo a mão ao vampiro que estava do lado oposto ao seu –

Os olhos vermelhos brilharam de maneira demoníaca, seu demônio interior gostava muito de quando Integra lhe oferecia seu sangue virgem, apesar de que outra parte de si abominava aquele gesto... Macular aquela figura era o pior dos sacrilégios. Integra mantinha o olhar firme e esperava, não tinha medo de ser mordida ou de perder todo seu sangue, estava protegida pelo selo e também, sabia que Alucard jamais a machucaria.

Sem contar que seu sangue parecia conter um pouco os instintos assassinos daquela figura secular a sua frente e como não pretendia mandá-lo em nenhuma missão habitual o melhor mantê-lo bem alimentado.

- Não sei se repugno ou me deleito com tal gesto...

A jovem mulher sentiu sua mão tomada e antes que seus olhos pudessem acompanhar a figura estava ajoelhada a sua frente e a língua gelada do Nosferatu estava tocando-lhe a pele e lhe causando arrepios pelo corpo delgado. O vampiro não fechava os olhos em sinal de deleite, pelo contrário, mantinha os orbes bem abertos encarando Integra de maneira penetrante.

Foram momentos além do tempo e do espaço que nenhum dos dois saberia dizer quanto durou, mas por fim, Alucard beijou a mão macia de sua mestra em um sinal de respeito ou de zombaria, ela jamais conseguiria interpretar perfeitamente os gestos de servo.

- Delicioso, espero realmente que Walter tenha dificuldades de conseguir sangue para que eu possa provar mais vezes do seu, mestra.

- Não seja idiota, Alucard. – a mulher revirou os olhos e voltou para seu computador – Talvez tenha de mandar draculina de volta a Inglaterra antes do previsto... – soltou a mulher mostrando que não queria mais falar do ocorrido segundos antes – Estão havendo muitos ataques e talvez só nosso contingente não dê conta.

- Ficaremos então somente nós dois...

- E alguns outros soldados.

- Não efetivamente. – Alucard sorriu – Quando a Policial se for, seremos apenas nós dois sozinhos... Interessante ponto de vista, não acha?

- Não se coloque tão importante, vampiro, pois não é.

A jovem moça levantou-se e caminhou até a cama onde jogou o corpo sobre os lençóis alinhados, estava cansada depois de um dia agüentando aquele oficial de Inglês ruim e a visita a majestosa igreja. Retirou os óculos e massageou a ponte do nariz delicado fechando os olhos.

- Desapareça, Alucard, se alguém nos ouvir podem interpretar de maneira errada.

- Estou muito confortável aqui, não se preocupe com o que podem achar...

- Eu disse para sair, Alucard, quero dormir.

- Como quiser, senhora, qualquer coisa é só me chamar.

E assim o vampiro desapareceu nas sombras deixando-a sozinha ou nem tanto. Aquela sensação de ser observada sempre a acompanhava pois o vampiro raramente seguia suas ordens como deveria e mesmo sem saber onde, sabia que ele estava ali.

Preferiu não dar atenção a isso e fechar os olhos, queria estar descansada para o dia seguinte e rezava em seu intimo para que aqueles sonhos estranhos não a perseguissem por mais aquela noite, eram de alguma maneira tão reais que a mulher quase acreditava serem reais. O que não era possível, afinal, o que ela poderia saber de histórias tão antigas se tinha apenas vinte e quatro anos?

Continua...

¹ Jonathan – Para quem não percebeu, o pseudônimo do Alucard na Romênia é o mesmo. E não é mera coincidência, foi uma brincadeirinha com o jogo de significados. Esse é o nome do noivo da Whilhelmina.

Amores, voltei com mais um cap e mais uma vez esperando que vcs comentem para fazer essa autora feliz!!! Muitos kiss kiss, Fukutaisho e esperando por sua opinião Senju!!!

kiss kiss, até mais!


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