A New Beginning escrita por lalys


Capítulo 3
Pai




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Valentina comia animadamente o seu almoço, como uma mocinha, junto com os meus sobrinhos. Serena falava sem parar, me dando recomendações: eu tinha que arrumar uma empregada, uma babá, colocar a Val na escola, arrumar um quarto para ela – por que afinal eu não iria dormir eternamente no sofá da sala -, tinha que comprar brinquedos, matricular a garota na aula de balé... E bom Serena disse que me ajudaria a resolver tudo esta tarde. O que eu achei impossível, mas não duvidava nada, Serena estava elétrica.

- Se comportem meninos! – Serena falou ameaçadoramente para os meus sobrinhos, antes de beijar a bochecha dos dois, Valentina iria com agente, para opinar sobre alguns assuntos – E você – Serena falou para a babá – Tome conta dos meninos direito, e se eu chegar tiver uma queixa se quer, e se eles não estiverem jantados, arrumados para dormir e com as atividades da escola prontas, você amanhã vai ter que procurar outro emprego! – ela falou num fôlego só, tinha bastante pena do Dan, minha irmã era mandona até dizer basta – Vamos embora Chuck, nós ainda vamos passa no supermercado! – ela falou para mim em tom de ordem.

Primeiramente nós fomos ao supermercado, compramos algumas coisas e principalmente o cereal da Valentina e bastante leite. A Serena me proibiu comprar pizza, lasanha ou algo do tipo de embutidos, segundo ela a partir de hoje eu iria começar uma nova fazer na minha vida, com verduras e frutas, feijão e arroz, e eu garanto ela estava pior do que a mamãe. Depois que saímos do mercado fomos direto para uma loja, onde escolhemos uma cama, guarda – roupa, cômoda e alguns efeitos para o quarto.

Quando saímos de lá, fomos direto para a escola onde os meus sobrinhos estudavam, matriculamos a Valentina lá, e compramos todos os materiais necessários. De lá fomos a uma escola de baile, que ficava na esquina do meu apartamento, escrevemos - a e compramos a sua roupa, a Val estava bastante animada, por começar a dança baile. Depois a Serena nos levou numa loja completamente cheia de brinquedos, parecia um mundo coberto de brinquedos.

- UAU! – Valentina falou animada – Nunca vi tanto brinquedo junto, Chuck! – ela falou para mim e eu baguncei os seus cabelos, enquanto arrancava suas risadas.

- Eu também, não! – admiti – Você pode levar o que quiser, o limite é o céu! – falei e ela correu em direção a Barbie.

- Você é maluco! Se a Blair sonha que você está mimando à Valentina, você é um cara morto! – ela falou divertida.

- Não sei como a Blair veio para na nossa conversa! – falei meio rabugento.

- Você acha que a Blair dá tudo que essa menina pede? Por que se acha está bastante enganado, pois ela é bastante educada e não vejo nenhum sinal de criança mimada, ela pode ser dengosa, mas mimada não! – Serena esclareceu.

- Realmente, a Valentina não é mimada! – falei admiranda a minha filha olhando para as bonecas.

- E você é um pai babão! Não faz nem uma semana que ela está com você, e já está todo encantado por ela! – falou.

- Ela é encantadora, Serena! – falei – Agora se você me de licença, eu vou ajudar a Val, escolher umas bonecas para levar – falei caminhando até a Val. Ajoelhei-me até ficar em sua altura e beijei-lhe a bochecha, ela sorriu para mim animadamente e começou a me mostra as bonecas que ela estava em duvida, no final convenci-lhe de levar as três.

Já se passava das dez da noite, quando cheguei a casa, carregando a maioria das compras e com a Val no braço, coloquei-a deitada no sofá enquanto eu arrumava as coisas para dentro, desobedecendo a ordem da minha irmã, arrumei a minha cama e a deitei lá. Guardei os alimentos nos armários, e tentei arrumar a bagunça da cozinha, uma empregada indicada pela Serena, iria vim pela manhã, e enquanto a historia da babá seria realizada uma seleção, na qual já havíamos publicado no jornal a vaga de emprego.

A noite foi cansativa, enquanto eu me dividia em velar o sono da minha filha, ler alguns papeis do trabalho, e tentar um pouco dormir, o que foi uma tentativa em vão já que a companhia não me permitiu me levantei um pouco resignado. Quem seria uma hora dessas? O Nate não seria nem doido para bater na minha porta, quase onze horas da noite. Abrir a porta irritada e preste mandar a pessoa para a merda, meu olhos caíram na figura da Jenny, minha quase namorada, que nessa confusão toda eu havia a esquecido completamente.

- Olá, para você também! – ela falou antes de me beijar – Como anda as coisas, meu amor? – ela entrou no apartamento antes mesmo deu convidá-la – Você nunca mais me ligou, pensei que já tinha arrumado outra!

- Eu estava enrolado com algumas coisas, Jenny! – falei.

- Você usou o verbo no passado, então quer dizer que você tem tempo para mim agora! – ela falou passando as mãos pelo meu pescoço.

- Jenny... – falei num tom de aviso, imagina que a Valentina resolva descer, e nos pegue numa situação comprometedora, e sem falar que eu não estava no clima para sexo, que era o que Jenny queria, naquele momento.

- Qual é Chuck... Eu sei que você está com saudades... – ela falou dengosa, beijando o meu pescoço.

- Chuck... Eu estou com fome! – a voz de Valentina ecoou pela sala, ela estava parada na escada, empurrei rapidamente a Jenny para longe de mim – Desculpa! Eu não sabia que o senhor estava ocupado... Eu vou voltar lá pro quarto...

- Espera Valentina! – pedi quando vi subindo rapidamente, com dificuldade, as escadas.

- Quem é ela, Chuck? – questionou Jenny, num tom revoltado – Vai me dizer ou você vai ficar calado? – ela estava irritada e os seus gritos estavam assustando a minha filha.

- Jenny, essa é a Valentina a minha filha! – falei paciente, todas as cores passaram pelo rosto da Jenny, até atingir um vermelho escarlate.

- Você tem uma filha? Como eu não sabia? – ela parecia exasperada.

- Val será que você pode me esperar lá em encima? – perguntei para a minha filha, que parecia um pouco assustada com a atitude da Jenny. Val fez sinal positivo, observei - a subir as escadas o mais rápido que as suas pernas pequenininhas permitiram, e depois falei dois tons mais baixos para a Jenny: - Ela é filha da Blair, eu só vim saber da sua existência há dois dias! – falei.

- Ela é filha da Blair? E por que ela não está com ela? – Jenny estava irritada e falava coisas desconexas em tom alto, que devia está sendo ouvido da China.

- Jenny, por favor, já esta tarde. Eu preciso descansar, a Valentina precisa dormir, se você puder-nos da licença... – falei o mais calmo possível.

- É isso NE? Ela voltou depois de anos, depois de ter abandonado você, e você resolver voltar para ela ao invés de ficar comigo, eu que ti apóie todos esses anos, o que ganho? Nada! – ela parecia que estava possuída, estava descontrolada – Eu devia ter acabado com a raça daquela vagabunda de vez! – ela falou.

- Como assim Jenny? – perguntei segurando o seu braço com força – Você fez o que com a Blair? – perguntei transtornado.

- Nada! Esse foi o problema, eu vi o meu melhor amigo, o cara que eu gostava morrer de amores por uma vagabunda, que eu sabia que de alguma maneira ela iria lhe fazer sofrer... – ela remendou a historia – Chuck, a Blair não merecia você! – ela falou num tom suplicante.

- Ela não voltou Jenny! – esclareci – A Valentina só veio passar algum tempo comigo, a final eu tenho o direito sobre a minha filha! – falei tentando acalmar a minha futura namorada – Mesmo que ela estivesse voltada, você sabe que eu nunca a perdoaria por ter partido! – falei e vi um sorriso desabrochar na face ainda vermelha da Jenny.

- Você sabe o quanto eu amo você? – ela me perguntou, me envolvendo com os seus braços ao redor do meu pescoço – E o quanto eu quero ver você feliz? – ela perguntou distribuindo beijos pelo meu pescoço. Separei-me delicadamente dela, não queria mais escândalos essa noite.

- Jenny, eu acho melhor você ir embora! – sugeri – A Valentina...

- Oh! Claro, Chuck entendo perfeitamente a sua posição, a sua filha está em primeiro lugar. Temos que marcar um jantar familiar: eu, você, a Valentina, e seus pais... – Jenny não pedir a oportunidade de querer se meter para dentro da nossa família, e se eu já estava decidido que não queria que a minha mãe tomasse conhecimento da existência dela, antes, quanto mais agora que uma filha, minha e da Blair, havia caído de pára-quedas no meu colo.

-Jenny... – caminhei até a porta a abrindo. O quanto mais rápido Jenny fosse embora eu iria ver o que a minha filha queria, ela precisava mais de mim do que a Jenny, e as suas frescuras.

Ela saiu um pouco irritada, pela a minha falta de atenção, mas não tão para me lembrar que ela estaria no telefone se eu precisasse de ajuda com a Valentina. Segurei o riso com a sua tentativa de aproximação, Jenny odiava crianças e o sentimento era recíproco. Jenny era mesquinha de mais para se importar além do seu próprio umbigo, e as crianças não gostavam de pessoas assim, crianças gostam de pessoas verdadeiras.

Fechei a porta bufando e subir rapidamente as escadas e abrir a primeira porta a esquerda. Valentina estava sentada na cama balançando as suas perninhas e abraçando o ursinho cor de rosa.

- Oi! – falei meio inserto, eu sabia que ela tinha ouvido toda a minha conversa com a Jenny, ou melhor, os gritos da Jenny a respeito da sua mãe, a Blair podia ter qualquer defeito – o que era muitos – mas ela era a mãe da Valentina, quem gosta que fale mal da sua mãe?

- Olá! – ela falou sem tirar os olhos do seu ursinho cor de rosa, sues dedos passavam freneticamente pelo rostinho do bichinho – Ela já foi embora? – questionou um pouco mais baixo do que habitual.

- Foi! – falei me ajoelhando na sua frente.

- Ela é a sua namorada? – ela me questionou diretamente – Sabe se for eu não gostei muito dela! – ela falou simplesmente, com os olhos bandos de lágrimas.

- Ela não é a minha namorada! – assegurei apertando o seu nariz em brincadeira, mas ela não sorriu – E eu só vou namorar, com a pessoa que lhe agrada! – falei a abraçando. Ela colocou a sua cabeça no meu peito, da mesma forma que a sua mãe fazia, acariciei os sues cabelos enquanto absorvia o cheiro de bebê.

- Hum! – ela resmungou no meu peito, se agarrando na minha camisa, como as suas mãozinhas pequenas – Desculpa é que... – ela tentou explicar, mas a sua voz saiu meio abafada.

- Tudo bem, anjinho! – falei colocando-a no braço e descendo as escadas – Você ainda está com fome? Por que eu estou morrendo! – falei mudando de assunto sentando-a no banco do balcão. Ela esfregou a mão nos olhos, e eu instintivamente tirei-as – Não pode esfregar os olhos, meu amor, vai machucar! – ela sorriu, agarrando o meu dedo polegar.

- Mamãe e eu sempre brincamos de guerra de polegares! – ela falou movimentando o seu pequeno polegar em direção do meu. Blair adorava essa brincadeira, fazíamos sempre quando não tínhamos nada para fazer, ou quando estávamos deitados na cama, conversando após uma noite de amor.

- Eu sei! – falei – Papai promete que vai brincar com você depois! Está na hora de fazer alguma coisa para jantar e depois vamos dormir! – ela beijou a minha mão antes de nos separar. Balancei a cabeça negativamente tirando a imagem da Blair da minha cabeça, essa mulher um dia iria acabar me enlouquecendo.

Comecei a remexer algumas panelas, pretendia fazer um leite quente, para comer com alguns bolinhos que eu havia comprado no mercado.

- Mamãe disse que vocês se conheceram em Paris! – ela falou. Era serio que a Valentina queria conversar sobre a Blair? – E que vocês se amaram muito! – ela falou jogando os cabelos para trás, numa atitude típica da Blair.

- Foi! – concordei simplesmente, queria acabar de vez com esse assunto.

- Será que ela vem pelo Natal? – ela me questionou. Eu fechei os olhos, tinha que me acostumar com a idéia que a Blair iria voltar, e possivelmente iria tentar tirar a pequena de mim, uma coisa que eu não iria permiti. Iria mover mares e montanhas, para conseguir ficar com ela.

- Eu realmente não sei Valentina, mas eu irei fazer do seu Natal o melhor de todos! – falei colocando o leite nas duas xícaras, e colocando o pacote dos bolinhos na mesa.

- Está quente, pai! – ela falou naturalmente.

- Você me chamou de que? – questionei ainda assustado. Ok era uma sensação boa, nunca pensei que essa era a sensação que o meu pai sentia, quando eu chamava assim, eu me sentia completo.

- De pai, mas se você quiser Chuck, eu não ti chamo assim... Desculpa... – balancei a cabeça negativamente.

- Claro que pode meu amor! – falei recebendo um sorriso, maravilhoso.

- Obrigado, pai! – ela falou voltada a sua atenção para o bolinho.

- De nada, minha filha! – falei totalmente emocionado.

Eu tinha uma filha, ela era o meu eterno presente.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado, e comente para mim saber se devo ou não continuar!!!!

beijomeliga
xoxo

Lay