A New Beginning escrita por lalys


Capítulo 4
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- Pai! – Valentina berrou na escada, antes de escutar os seus passos apresados pela escada. Corri rapidamente da cozinha, com medo que tivesse acontecido algo de serio com ela. Valentina estava vestida com uma saia jeans, a farda da escola, e sapatos pretos. Sues cabelos estavam maiores e ela vivia reclamando do calor.

- Bom dia, meu amor! – falei a abraçando no meio da escada, qualquer dia desses, essa menina me mataria, com os seus gritos que quase me fazem enfartar.

- Pai, eu não quero ir para escola! – ela falou fazendo manhã. Todos os dias era a mesma história, Valentina alegava que não queria ir à escola por que sentia a minha falta, e de uns dias para cá queria rever a mãe a todo custo.

- Valentina, nós já conversamos sobre isso! – falei e ela me deu um beijo na bochecha.

- Tia Vanessa, ligou, ontem. Ela disse que está chegando de viajem hoje... – ela falou animada, e eu sentir um pouco de inveja, seria mais alguém para eu dividir a atenção da Valentina – Eu vou poder ver a tia Vanessa? – ela estava realmente animada, e não tinha como negar isso para aquele rostinho.

- Claro, meu amor! – falei – Agora vamos para a escola!

- Pai! – ela pediu suplicante – Eu não quero ir! Quero ficar com o senhor, quero ver o tio Nate, ele é tão legal, bem que ele e a tia Vanessa podiam ficar juntos! – ela falou enquanto eu pegava a minha pasta, e a mochila cor de rosa da Val – Suzi, nós já vamos! – gritei para a empregada.

Suzi havia se dado bem aqui em casa, ela e a Valentina tinham se tornado melhor amigas, elas até brincavam de bonecas juntas. Eu não havia contratado uma babá, a Suzi disse que era desnecessário, já que ela conseguia tomar conta da casa e da Val, enquanto eu estava fora.

Sair do apartamento sobre protesto da Valentina que tentava a todo custo me convencer a não levá-la para a escola, como ela fazia todos os dias, há três semanas.

- Paizinho! – ela pediu suplicante quando a coloquei no chão, enfrente do portão da escola – Eu não quero ir!

- Está acontecendo alguma coisa na escola, Val? – questionei seguindo o conselho da Serena.

- Não, pai, eu só não quero! – ela falou manhosa – Eu sinto a sua falta, a sua e da mamãe! – ela falou e eu suspirei.

- Vamos fazer o seguinte, papai vem lhe buscar, nós vamos sair para almoçar e depois iremos dá um volta no Centro Park, e depois vamos comparar alguns enfeites para a nossa casa! – falei.

- Promessa de dedo, midinho! –ela estendeu o dedo para mim e nós fizemos o código de promessa de dedos – Eu te amo, papai!- ela me abraçou e eu coloquei a bolsa de carrinho no chão. Beijei a sua bochecha e ela apertou o meu nariz.

Passei a manhã inteira no escritório, aturando o mau humor do Nate, e os seus protestos sobre a minha ausência de tarde no escritório. Tentei animá-lo dizendo que a madrinha da Valentina estava para chegar, e ele fez apostas comigo que devia ser uma velha, feia e rabugenta, para poder andar com a Blair e ser tão amorosa com a Valentina.

Peguei a Val na escola, e levei-a para tomar um suco de laranja, e comer um big cachorro quente – o que ficou em segredo entre agente, se a Serena sonhasse que comemos no meio da rua, tenho certeza que ela assaria o meu fígado e daria para os cachorros. Logo após fomos ao Centro Park, brincamos e demos comigo aos patos. No final da tarde fomos a algumas lojas, para comprar alguns enfeites natalinos e depois fomos jantar na casa de Serena.

- Você já soube que a minha adorável sogrinha está vindo mês que vem? – Dan me perguntou, quando estávamos na sala, olhando as crianças montarem o quebra cabeça, no centro da sala.

- Mamãe? – questionei. Eu estava evitando um encontro formal com a minha mãe, desde a chegada da Valentina, eu sabia que a minha mãe iria pirar, e não era de uma maneira boa, de alguma forma eu tinha medo que a sua atitude, atingisse a Valentina. Afinal ela tinha ódio da Blair, como a maioria da família, e eu não queria que ela tivesse ódio da própria neta, ou criasse uma confusão enorme.

- É Chuck, me desculpe, mas a bruxa vai vim! – ele falou em tom baixo. Não era segredo para todos que a minha mãe, não gostava do Dan e que esse sentimento era recíproco. Ele havia acabado com a virgindade da minha irmã, que casou grávida, e ainda por cima, palavras delas: “um garoto que não tem onde cair morto, onde já se viu casar com um professor!”.

Suspirei, olhando para Val.

- O papai também vem? – questionei, se ele viesse talvez ele conseguisse controlar a fera.

- Não sei! Serena só comentou que a minha adorável sogrinha viria, e que você estava com a batata queimada! – ele falou. Eu tenho certeza que a Serena disse que eu estava fudido, mas como havia crianças na sala, não foram pronunciadas tais palavras.

- Vocês estão falando da mamãe? – Serena falou nos servindo café, e depois se sentou na poltrona e passou as mãos pelo cabelo da Val.

- O que você acha! Ta sentindo o cheiro de enxofre! – Dan falou e eu segurei o riso, eu não me metia mais na briga daqueles dois.

- Dan é a mamãe! Vocês podem não se darem bem, mas não vamos falar mal dela, na frente das crianças! – ela falou num tom repreendido, e pousou a mão na sua barriga.

- Desculpe! – ele pediu envergonhado, sorri fracamente enquanto Serena revirava os olhos.

- O cabelo dela está é grande! – Serena comentou, se referindo a minha filha – Ela comentou algo sobre cortar o cabelo? – minha irmã perguntou – Ela deve está com calor, só quem agüenta esse cabelo grande é a Blair.

- Minha mãe? – Val virou rapidamente a cabeça, em direção a Serena. Ótimo, iríamos começar, com os comentários da Val, sobre a saudade que estava da mãe. 

- Seu cabelo, meu amor, é igual da sua mãe! – ela sorriu para tia e depois voltou a brincar com os primos.

-Ela está morrendo de saudades da mãe! – falei contrariado.

- E você está com ciúmes? – Serena perguntou debochada – Ah, qual é? Ela vai amar vocês dois igualmente!

- O meu medo maior, é a Blair voltar e querer levar a minha filha! – falei baixinho.

- Eu não vou deixar, e nem você! – Serena falou num tom ameaçadora – Se ela quiser levar a minha sobrinha vai ter que se ver comigo, eu vou acabar com a raça dela! – era isso o que eu não queria, nós iríamos brigar na justiça e entre nós mesmo, e a Valentina era a que mais iria sofrer, com toda essa situação.

- Sem brigas, Serena, não vai fazer bem para a Sophia! – Dan a advertiu. E Serena bufou impaciente.

O telefone da sala tocou, a empregada – Luisa – atendeu ao telefone e passou para a Serena, dizendo que era uma amiga de infância.

Serena POV

Luisa me entregou o telefone, alegando que era uma amiga de infância. Minha única amiga de infância era a Blair, e ela não tinha o número do meu telefone, ou pelo menos era isso que eu esperava, eu podia sentir a sua falta, mas eu ainda tinha ódio dela, por ter feito o meu irmão definhar durantes meses.

- Alo? – questionei pousando a mão na minha barriga.

- Serena, sou eu Vanessa! Não fala o meu nome se a Val ou o teu irmão estiver por perto!

- Oh, sim Clarisse! – falei disfarçando a minha surpresa, com o primeiro nome que veio na minha frente.

- Como ela está! Eu preciso de informações, antes que a Blair pire você é mãe e entende isso, mas se você quiser ligo mais tarde! – ela falou de uma única vez.

- Ta tudo bem, Cla! Estamos todos bem! – falei disfarçando.

- Eu estou chegando de viajem amanhã, então nós podemos marcar para conversar sobre os dois no domingo?

- Domingo? – pretendia ter essa conversa com a Vanessa, antes do fim de semana e ela quer falar comigo, no domingo?

- Não pode ser na sexta-feira? – questionei curiosa. Nós precisávamos conversar e pensar numa solução para toda essa confusão, antes que a Blair voltasse e armasse o maior circo.

- Não vai dá, falei com Valentina, eu preciso vê-la, para me acalmar e a Blair, que está em pânico. Ela disse que teve um pesadelo, e...

- Eu entendo, deve ser mesmo preocupante! E sábado? – questionei indiretamente, sentido os olhares do meu irmão para cima de mim, esse era o problema de você ter um irmão muito apegado a você, ele sempre vai saber que você está mentindo.

- Pode ser Serena, mas eu te ligo para marcamos a hora e o local! – ela falou – Agora eu tenho que desligar, o meu vôo sai daqui a pouco.

- Boa viajem! – falei e logo após nos despedimos.     

- Quem é Clarisse? – questionou o meu adorável irmão.

- Uma amiga! – falei simplesmente.

- De infância? – questionou o meu adorável irmão, ele conhecia todas as minhas amigas, principalmente as da minha infância.

- Não é da sua conta! – falei encerrando o assunto.

Eu esperava que a Vanessa trouxesse boa noticias, da Califórnia, por que eu não ia agüentar mais alguns dias de boca fechada sobre o que eu havia descoberto.


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Notas finais do capítulo

Olá pessoal, eu fiz um blog para mim, dá para acreditar?
Já estava nós meus planos a algum tempo, mas só agora eu tive coragem de fazer. Se vocês puderem dá uma passadinha lá e deixar um comentário eu agradeço:

Blog: http://comerleramar.blogspot.com/

Espero que tenham gostado do capitulo, e comente para mim saber se devo ou não continuar!!!!

beijomeliga
xoxo

Lay